Resumo
O uso abusivo de drogas é destacado pelo Ministério da Saúde como um dos principais problemas de Saúde Pública. O enfrentamento desta problemática constitui uma necessidade mundial: de acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo consomem abusivamente substâncias psicoativas, independentemente da idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo1 atendimento desta clientela ao serviço de saúde geralmente está relacionada a causas indiretas, tais como acidente automobilístico, agressões e até mesmo a guerra do tráfico2 ação do enfermeiro neste campo inclui atividades de promoção da saúde, de prevenção, de educação, de cuidado, de reabilitação e reinserção social, tanto nas instituições de saúde e educação, quanto na própria comunidade. O SUS garante as pessoas que sofrem por transtornos decorrentes do consumo de drogas, a universalidade de acesso e direito à assistência integral. Contudo, no vácuo de propostas concretas para o atendimento desta clientela e na falta de uma formação adequada dos profissionais de saúde, indagamos sobre os limites e possibilidades de atuação do enfermeiro na atenção primária.
Referências
Ministério da Saúde (Brasil). A política do ministério da saúde para atenção integral a usuário de álcool e outras drogas. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2002.
Ferreira P, Luis MAV. Percebendo as facilidades e dificuldades na implantação de serviços abertos em álcool e drogas. Texto Contexto Enferm. 2004 Abr- Jun; 13 (2):209-16.
Santos I, Figueiredo N, Sobral V, Tavares C. Caring: building na new history of sensibility. Online Braz J. Nurs [online] 2002 Dec;1(3) Available from: www.uff.br/nepae/objn103santosietal.htm
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