Movimento existencial vivenciado por adolescentes com Síndrome da Imunodeficiencia Adquirida: estudo fenomenológico

Resumo

Objetivo: compreender o cotidiano, no processo de transição para adolescência, de infectados por transmissão vertical do HIV. Método: estudo conduzido por meio de entrevista fenomenológica com onze crianças que conheciam seu diagnóstico. Pesquisa aprovada pelos Comitês de Ética dos hospitais onde se realizou o estudo. Resultados: A análise compreensiva heiddeggeriana mostra que a vivência do ser-adolescendo é um movimento existencial, marcado por dois momentos: infância e adolescência. Na infância, há um desejo de brincar como outras crianças. Na adolescência, há um desejo de ser como outros adolescentes no que se refere a aparência, atitudes, estilo de vida e relacionamento. Quer-se revelar o diagnóstico e constituir família. Tomar medicação faz parte de sua condição de saúde. Conclusões: O ser-adolescente que tem AIDS se projeta como um ser de possibilidades, que tem a possibilidade de ser livre da impessoalidade e descobrir a si mesmos em sua unicidade.
https://doi.org/10.5935/1676-4285.20133572
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