Resumo
Objetivo: Identificar o tipo de sepse que acometeu os recém-nascidos com muito baixo peso ao nascer e os procedimentos assistenciais invasivos aos quais estes foram submetidos em um hospital universitário do município de Niterói, entre os anos de 2008 e 2012. Método: Estudo descritivo retrospectivo, realizado por meio de pesquisa de dados secundários nos prontuários dos recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário Antônio Pedro. Resultados: Dos 49 recém-nascidos estudados, 35 receberam diagnóstico de sepse precoce, oito de sepse precoce e tardia e seis de tardia. A média de idade gestacional foi de 30,5 semanas e a de peso, 1.176,1kg. Os procedimentos assistenciais mais frequentemente realizados foram: punção venosa periférica (87,8%), cateter central de punção periférica (81,6%), assistência à ventilação na sala de parto (69,4%) e intubação orotraqueal na sala de parto (28,6%). Conclusão: Infere-se que o menor peso ao nascer está associado à maior frequência de sepse.Referências
Aguiar CR, Costa HPF, Rugolo LMSS, Sadeck LSR, Costa MTZ, Pachi PR, et al. O recém-nascido de muito baixo peso 2.º ed. São Paulo: Atheneu; 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para profissionais de saúde. Volume 1. Brasília: Ministério da Saúde; 2011. 194p.
Basso CG, Neves ET, Silveira A. The association between attending prenatal care and neonatal morbidity. Texto Contexto Enferm [internet]. 2012 [citado em 22 jun 2015]. 21(2): 269-76. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v21n2/en_a03v21n2.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Critérios diagnósticos de infecções relacionadas à assistência à saúde neonatologia. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. 72p.
Silveira RC, Giacomini C, Procianoy RS. Neonatal sepsis and septic shock: concepts update and review. Rev. Bras. Ter. Intensiva [internet]. 2010 [citado em 22 jun 2015]. 22(3): 280-90. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v22n3/en_11.pdf
Migoto MT, Souza SNDH, Rossetto EG. Skin lesions of newborns in a neonatal unit: descriptive study. Online Braz J Nurs (Online) [Internet]. 2013 [citado em 22 jun 2015]. 12(2): 377-92. Disponível em: http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/4042/pdf_1
Hentges CR, Silveira RC, Procianoy RS, Carvalho CG, Filipouski GR, Fuentefria RN, et al. Association of late-onset neonatal sepsis with late neurodevelopment in the first two years of life of preterm infants with very low birth weight. J. Pediatr. (Rio J.) [internet] 2014 [citado em 22 jun 2015]. 90(1): 50-7. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jped/v90n1/0021-7557-jped-90-01-00050.pdf
Polin RA. Management of neonates with suspected or proven early-onset bacterial sepsis. Pedatrics [internet]. 2012 [citado em 22 jun 2015]. 129(5): 1006-17. Disponível em: http://pediatrics.aappublications.org/content/pediatrics/129/5/1006.full.pdf
Brito DVD, Brito CS, Resende DS, Moreira do ÓJ, Abdallah VOS, Gotijo Filho PP. Nosocomial infection in Brazilian neonatal intensive care unit: a 4-years surveillance study. Rev. Soc. Bras. Med. Trop [internet]. 2010 [citado em 22 jun 2015]. 43(6): 633-37. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v43n6/06.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para profissionais de saúde. Volume 2. Brasília: Ministério da Saúde; 2011. 166p.
Rangel R [página na internet]. Comissão Nacional de Controle das Infecções Relacionadas à Assistência de Saúde - ANVISA. Monitoramento de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde; 2014. [acesso em 22 out 2015]. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/5209fb8043ec44cfacd2ee6b7f09096f/Monitoramento+de+IRAS+-+Dra+Rosana+M+Rangel.pdf?MOD=AJPERES
Chann GJ, Baqui AH, Modak JK, Murillo-Chaves A, Mahmud AA, Boyd TK, et al. Early-onset neonatal sepsis in Dhaka, Bangladesh: risk associated with maternal bacterial colonisation and chorioamnionitis. Trop Med Int Health [internet]. 2013 [citado em 22 jun 2015]. 18(9): 1057-64. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23822861
Ferreira J, Bouzada MCF, Jesus LA, Cortes MCW, Armond GA, Clemente WT, et al. Evaluation of national health-care related infection criteria for epidemiological surveillance in neonatology. J. Pediatr. (Rio J.) [internet]. 2014 [citado em 22 jun 2015]. 90(4): 389-95. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jped/v90n4/0021-7557-jped-90-04-00389.pdf
Dal-Bó K, Silva RM, Sakae TM. Nosocomial infections in a neonatal intensive care unit in South Brazil. Rev Bras Ter Intensiva [internet]. 2012 [citado em 22 jun 2015]. 24(4): 381-5. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v24n4/en_a15v24n4.pdf
Wunn JL, Hansen NI, Das A, Cotton M, Goldberg RN, Sánchez PJ, et al. Early sepsis does not increase the risk of late sepsis in very low birth weight neonates. . J. pediatr. (Rio J.) [internet]. 2013 [citado em 22 jun 2015]. 162(5): 942-8. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295144
Figueiró-Filho EA, Oliveira VM, Ferreira CM, Silva VM, Tinos ALS, Kanomata LB. Variáveis perinatais e associação de recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer em hospital público universitário do Brasil. Rev Bras Ginecol Obstet [internet]. 2014 [citado em 22 jun 2015]. 36(1): 10-6. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v36n1/0100-7203-rbgo-36-01-00010.pdf
Sengupta A, Lehmann C, Diener-West M, Perl TM, Milstone AM. Catheter duration and risk of CLA-BSI in neonates with PICCs. Pediatrics [internet]. 2010 [citado em 22 jun 2015]. 125(4): 648-53. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20231192
Milstone AM, Reich NG, Advani S, Yuan G, Bryant K, Coffin SE, et al. Catheter dwell time and CLA-BSIs in neonates with PICCS: a multicenter cohort study. Pediatrics [internet]. 2013 [citado em 22 jun 2015]. 132(6): 1609-15. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24218474
Freitas BAC, Peloso M, Manella LD, Franceschini SCC, Longo GZ, Gomes AP, et al. Late-onset sepsis in preterm children in a neonatal intensive care unit: a three-year analysis. Rev. bras. ter. intensiva [internet]. 2012 [citado em 22 jun 2015]. 24(1): 79-85. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v24n1/en_12.pdf