Perfil diagnóstico de enfermagem em pacientes com esclerose múltipla: estudo transversal

Resumo

Objetivo: identificar os diagnósticos de enfermagem mais frequentes em  pacientes  com  esclerose  múltipla  hospitalizados  em  uma  unidade  neurológica. Método: trata-se de um estudo transversal, quantitativo, realizado no período de janeiro a  agosto  de  2014  com  58  pacientes  em  um  hospital  escola  no Nordeste  do  Brasil, seguindo  as  respectivas  etapas:  coleta  de  dados  por  meio  de  instrumento  validado; análise processual e validação em pares quanto aos diagnósticos de enfermagem; e, por fim,  análise  inferencial.  Resultados:  identificaram-se  30  diagnósticos  de  enfermagem, sendo  os  mais  frequentes:  mobilidade  física  prejudicada;  intolerância  à  atividade, eliminação  urinária  prejudicada;  memória  prejudicada;  padrão  de  sono  prejudicado; déficit no autocuidado para alimentação; enfrentamento ineficaz; constipação; disfunção sexual  e  dor  crônica.  Conclusão:  Os  diagnósticos  mais  frequentes  identificados  estão inseridos nos  domínios  atividade/repouso,  eliminação  e  troca,  enfrentamento/tolerância ao estresse, percepção/ cognição, conforto, sexualidade.

https://doi.org/10.17665/1676-4285.20165383
HTML (English)
HTML (Español (España))
HTML
EPUB
PDF
EPUB (English)
EPUB (Español (España))
PDF (English)
PDF (Español (España))

Referências

Feinstein A. The neuropsychiat ry of multiple sclerosis. Can J Psychiatry 2013;49(3):157-63.

Morrison JD, Stuifbergen AK. Outcome expectations and physical activity in persons with longstanding multiple sclerosis. J Neurosci Nurs. 2014;46(3):171-79.

Askari F, Ghajarzadeh M, Mohammadifar M, Azimi A, Sahraian MA, Owji M. Anxiety in patients with multiple sclerosis: association with disability, depression, disease type and sex. Acta Med Iran. 2014;52(12):889-92.

Heise CO. As voltas com o diagnostico de autoimunidade. Fleury Medicina e Saúde. 2014; 2 (6): 09-11

Cerullo JASB, Cruz DALM. Raciocínio clínico e pensamento crítico. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2010; 18 (1):180-6.

Almasalha F, Xu D, Keenan GM, Khokhar A, Yao Y,Chen J, et al. Data mining nursing care plans of endof- life patients: a study to improve healthcare decision making. Int J Nurs Knowl.2013;24(1):15-24.

Park H. Identifying Core NANDA-I Nursing Diagnoses, NIC Interventions, NOC Outcomes, and NNN Linkages for Heart Failure. Int J Nurs Knowl. 2014;25(1):30-8.

Fontelles MJ, Simões MG, Almeida JC, Fontelles RG. Metodologia da pesquisa: diretrizes para o cálculo do tamanho da amostra. Rev Paran Med. 2010;24:(1):57-64.

Tastan S, Linch GC, Keenan GM, Stifter J, McKinney D, Fahey L, et al. Evidence for the existing American Nursing Association – recognized standardized nursing terminologies: a systematic review. Int J Nurs Stud. 2014; 51(8):1160–70.

Gordon M. Nursing diagnosis: process and application. 3 ed. St Louis: Mosby;1994.

Mattia, AL; Barbosa, MH; Pontes, DC; Alves, DC. Diagnósticos de enfermagem em pacientes com acidente vascular cerebral. Nursing. 2011.14(158):388-94.

Doring A, Pfueller C, Paul F, Dorr J. Exercise in multiple sclerosis– an integral component of disease management. The EPMA Journal. 2012; 3:2.

Silva PLN, Santos S, Freitas EAM. Sistematização da assistência de enfermagem ao portador de esclerose múltipla. Rev Digital. 2012;172(17):5-12.

Denys P, Phe V. Even A, Chartier-Kastler E. Therapeutic strategies of urinary disorders in MS. Practice and algorithms. Ann Phys Rehabil Med. 2014;57(5):297-301.

Faleiros F, Paula EDR. Paralisia cerebral tetraplégica e constipação intestinal: avaliação da reeducação intestinal com uso de massagens e dieta laxante. Rev Esc Enferm USP. 2013; 47(4):836-42.

Ben-Zacharia AB. Therapeutics for multiple sclerosis symptoms. Mt Sinai J Med. 2011;78(2):176-91.

Olascoaga J. Quality of life and multiple sclerosis. Rev Neurol, 2010; 51(5): 279-88.

Rinaldi F, Calabrese M, Grossi P, Puthenparampil M, Perini P, Gallo P. Cortical lesions and cognitive impairment in multiple sclerosis. Neurol Sci. 2010; 31(2):235-37.

Filippi M, Rocca M.A. MRI and cognition in multiple sclerosis. Neurol Sci. 2010; 31(2):231-34.

Giorgio A, De Stefano N. Cognition in multiple sclerosis: relevance of lesions, brain atrophy and proton MR spectroscopy. Neurol Sci. 2010; 31(2):245-48.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2016 Array