Resumo
Descrevemos um cuidado de enfermagem em que interfaces se combinam. Tal compreensão impõe relações interpessoais entre cuidadores e quem é cuidado. É uma história de sensibilidade na qual assumimos ser e viver livre, autônomo e independente. Esse cuidar se utiliza da “terra”- a ecologia humana e ambiental; o “sopro” – a vida e sua origem; as “pistas” – semiologia para o cuidar. A fundamentação desse conhecimento encontra-se em: impulsos, emoção, desejo e prazer do corpo. A práxis revela a alquimia do cuidado - o modelar do cuidado no corpo por um outro corpo.
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