Resumo
Objetivo: Descrever a visão dos enfermeiros acerca da finitude no processo de doação de órgãos em unidade de terapia intensiva de um hospital transplantador. Método: Estudo descritivo, qualitativo, desenvolvido com quinze enfermeiros de terapia intensiva. Utilizou-se o software Alceste no tratamento dos dados, do qual emergiu a categoria dimensão ontológica do cuidado frente à finitude no processo de doação e captação de órgãos. Resultados: Os enfermeiros vivenciam em sua prática uma dialética entre a ação da doação e o lidar com a finitude através do cuidado de enfermagem prestado ao potencial doador e família. Discussão: O processo de finitude confronta-se com limitações no cotidiano, onde os enfermeiros apresentam dificuldades em lidar com o incógnito, o medo diário de lutar contra a realidade da morte. Conclusão: Há necessidade de repensar/rever conceitos, a formação e desmitificar verdades institucionais no lidar com o desconhecido.
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