Assistência ao parto e nascimento: um estudo quantitativo
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Palavras-chave

Parto humanizado
mortalidade materna
mortalidade infantil. Humanizing delivery
maternal mortality
infant mortality

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Resumo

Esta pesquisa de natureza quantitativa teve como objetivos caracterizar a assistência prestada ao binômio mãe-filho no trabalho de parto e nascimento e discutir se essa assistência minimiza os riscos a saúde materna e neonatal. O cenário utilizado foi uma maternidade pública, sendo os instrumentos de coleta de dados a observação e entrevista estruturada aplicada a 50 puérperas. A análise revelou que as entrevistadas estão na faixa etária entre 15 e 38 anos, 48% com ensino fundamental incompleto, 66% sem vínculo empregatício, e 60% com companheiro. Quanto à paridade, 94% das mulheres têm entre 1 – 3 filhos, 88% fizeram acompanhamento pré-natal. Em relação às condutas implementadas pela equipe obstétrica, 68% foram submetidas à episiotomia, 60% dos partos tiveram intervenção medicamentosa. O contato precoce mãe/filho foi incentivado. As falas mostraram que a privacidade foi respeitada em 88% dos atendimentos, além da possibilidade de escolha de acompanhante. Porém, outras condutas como oferta de líquidos por via oral, opção de posição, e técnicas de relaxamento não foram oferecidas ás mulheres. Apesar disso, no alojamento conjunto o exercício da amamentação ocorreu em 96%, com manejo de sucção e pega do bebê corretas em 88%, sem episódios de anormalidades com mães e bebês. Finalizando, embora a assistência prestada ainda não possa ser considerada a ideal, a pesquisa revelou limites que precisam ser discutidos e modificados pela equipe de saúde, mas mostrou as possibilidades de práticas humanas e seguras com vistas a melhoria da qualidade do atendimento ao binômio mãe-filho.
https://doi.org/10.17665/1676-4285.2007879
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