Resumo
Objetivo: analisar a qualidade de vida (QV) e suas representações em momentos distintos de diagnóstico. Método: estudo descritivo, transversal, com amostra estratificada pelo tempo de diagnóstico composta por 100 pessoas soropositivas de serviço especializado em município da baixada litorânea fluminense. Utilizaram-se formulários sociodemográfico e de saúde, seguido pelo WHOQOL-HIV Bref e entrevista semiestruturada. Empregou-se análise estatística descritiva e inferencial. A análise lexical foi operacionalizada pelo software Alceste. Resultados: a percepção da QV foi intermediária em todos os domínios, bem como os conteúdos da representação da QV apontaram para a hipótese de representação não autônoma em relação à representação social da aids. Conclusão: constatou-se um perfil representacional da qualidade de vida tendente para aspectos positivos e de ressignificação, apoiados nas novas simbologias atribuídas ao objeto aids. É necessário considerar a satisfação com a saúde e o maior tempo de diagnóstico no domínio físico como aspectos pertinentes ao cuidado de enfermagem.
Referências
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico: aids e DST, ano IV, n° 01, até semana epidemiológica 26ª. Brasília, DF, 2015.
Costa TL, Oliveira DC. Quality of life of people with human immunodeficiency virus and interiorization: multidimensional assessment. J Nurs UFPE. 2013; 7(10):5866-75.
Samson-akpan PE, Ojong, IN, Ella R, Edet OB. Quality of life of people living with HIV/AIDS in Cross River, Nigeria. Internat. J. Med. Biomed. Res., 2013(2)3:207-212.
Okuno MFP, Gomes AC, Meazzini L, Scherrer JG, Belasco JD, Belasco AG. Quality of life in elderly patients living with HIV/AIDS. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2014;(30)7:1551-1559.
Oliveira DC. Construction and transformation of social representations of Aids and implications for health care. Rev. Latino-am. enfermagem, Ribeirão Preto, v. 21, n. esp., p. 276-286, 2013.