Resumo
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar as condições de nascimento de recém-nascidos, de mães residentes no município de Balneário Piçarras – Santa Catarina. Método: É um estudo exploratório ecológico de análise quantitativa, no qual o banco de dados utilizado foi o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. A população foi composta pelo conjunto de declarações de nascidos vivos no período de 2008 a 2011. Resultados: Os nascimentos se caracterizam por: recém-nascidos de mães com idade de 20 a 34 anos, solteiras, com oito ou mais anos de escolaridade, acompanhamento pré-natal com sete ou mais consultas; predominância de partos vaginais, a termo; recém-nascidos do sexo masculino, com peso adequado. A análise espacial dos indicadores revela que os riscos associam-se à dificuldade de acesso aos serviços de saúde nas localidades rurais e a condições socioeconômicas desfavoráveis na área urbana.
Descritores: Peso ao nascer; Declaração de nascimento; Análise espacial.
Referências
de Kieviet JF, Piek JP, Aarnoudse-Moens CS, Oosterlaan J. Motor Development in Very Preterm and Very Low-Birth-Weight Children From Birth to Adolescence: A Meta-analysis. JAMA. 2009;302(20):2235-42.
Próspero, ENS; Barros, SMO; Goldman, RE. Evolução do peso ao nascer no município de Itajaí, Santa Catarina, Brasil, após a implantação do sistema de informação de nascidos vivos. Saúde Coletiva. 2008;5(21):71-5.
Ramos HAC, Cuman RKN. Fatores de risco para prematuridade: pesquisa documental. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2009;13(2):297-304.
Victora CG, Aquino EM, Leal MC, Monteiro CA, Barros FC, Szwarcwald CL. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. Lancet. 2011;377:1863-77.
Rozario S, Brito AS, Kale PL, Fonseca SC. Série temporal de características maternas e de nascidos vivos em Niterói, RJ. Rev Bras Saude Mater Infant. 2013;13(2):137-46.
Hau LC, Nascimento LFC, Tomazini JE. Geoprocessamento para identificar padrões do perfil de nascimentos na região do Vale do Paraíba. Rev Bras Ginecol Obstet. 2009;31(4):171-76.
Barcellos C, Ramalho WM, Gracie, R. et al. Geocoding health data in sub-municipal scale: some Brazilian experiences. Epidemiol Serv Saúde. 2008;17(1):59-70.
Monteiro CA, Nazario CL. Evolução de condicionantes ambientais da saúde na infância na cidade de São Paulo (1984 – 1996). Rev Saúde Pública. 2000; 34(6 supl):13-8.
Minamisawa R, Barbosa MA, Malagoni L, Andraus LMS. Fatores associados ao baixo peso ao nascer no estado de Goiás. REE. 2006;6(3):336-49.
Rodrigues KSF, Zagonel IPS. Perfil epidemiológico de nascimentos em Foz do Iguaçu/PR: indicador para planejamento do cuidado do enfermeiro. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2010;14(3):534-42.
Guimarães AMDA, Bettiol H, Souza L. et al. Is adolescent pregnancy a risk factor for low birth weight? Rev Saúde Pública. 2013; 47(1):11-9.
Departamento de Informática do SUS [home-page in the Internet]. Estatísticas Vitais: Nascidos Vivos [cited 2014 Mai 04]. Available from: http://www.datasus.gov.br.
Viana KJ, Taddei JAAC, Cocetti M, Warkentin S. Peso ao nascer de crianças brasileiras menores de dois anos. Cad Saúde Pública. 2013;29(2):349-56.
Silva AAM, Silva LM, Barbieri MA. et al. The epidemiologic paradox low birth weight in Brazil. Rev Saúde Pública. 2010;44(5):767-75.
Oliveira RB, Melo ECP, Knupp VMA. Perfil dos óbitos infantis no município do Rio de Janeiro segundo peso ao nascer, no ano de 2002. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2008; 13(2):297-304.
Vieira AS, Mendes PC. Análise espacial da prematuridade, baixo peso ao nascer e óbitos infantis em Uberlândia–MG. Uberlândia. Hygeia. 2012;8(15):146-56.
Silva TRSR. Nonbiological maternal risk factor for low birth weight on Latin America: a systematic review of literature with meta-analysis. Einstein. 2012;10(3):380-85.
Tourinho AB, Reis MLBS. Peso ao nascer: uma abordagem nutricional/Birth weight: a nutricional approach. Com Ciên Saúde. 2012;23(1):19-30.
Costa BMF, Paulinelli RR, Barbosa MA. Association between maternal and fetal weight gain: cohort study. São Paulo Med J. 2012;130(4):242-47.
Barreto MS, Silva RLDT, Marcon SS. Morbidade em crianças menores de um ano consideradas de risco: estudo prospectivo. Online Braz J Nurs. 2013;12(1):5-18.