Caracterização da demanda não pertinente ao SAMU de Porto Alegre: estudo descritivo
HTML (Español (España))
HTML
PDF (Español (España))
PDF
PDF (English)
HTML (English)

Palavras-chave

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Atendimento Pré Hospitalar
Atenção Intersetorial para a Saúde. Enfermería en emergencia. Servicios de salud. Servicios médicos de emergencia. Acceso a los servicios de la salud Emergency Nursing. Health Services. Emergency Medical Services. Health Services Accessibility

PlumX Metrics

Resumo

Em 2009, a demanda não pertinente (DNP) ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Porto Alegre representou 36% (26.233) das chamadas telefônicas dirigidas ao 192. Essa não pertinência fica estabelecida quando o caso não se configura, para o médico regulador, como situação de risco de vida, sendo desnecessário, portanto, o envio de ambulâncias para o atendimento. Objetivou-se apresentar a caracterização a DNP por Gerências (GER) da Secretaria Municipal de Saúde, do ano citado. O estudo foi quantitativo e as variáveis analisadas foram: faixa etária, sexo, faixa horária, dia da semana, mês, tipo de socorro e subtipo de socorro. Em todas as oito GER, as chamadas mais frequentes partiram do sexo feminino, faixa etária dos 20-39 anos e por tipo de socorro clínico. Caracterizar a DNP subsidia a proposta de que enfermeiros atuem em oficinas de primeiros socorros para dialogar com a comunidade sobre problemas de saúde urgentes, um assunto que tem sido tratado como de domínio do profissional de saúde.

Descritores: Enfermagem em emergência; Socorro de urgência; Serviços médicos de emergência; Promoção da Saúde; Ambulâncias.

Recebido: 16/08/2011

Aprovado: 09/04/2012

https://doi.org/10.5935/1676-4285.20120015
HTML (Español (España))
HTML
PDF (Español (España))
PDF
PDF (English)
HTML (English)

Referências

Ciconet RM. Samu 15 anos. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Saúde, Assessoria de Comunicação; 2011.

Eifler LS, Dalcin RR. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em Porto Alegre: passado, presente e futuro. Revista do HPS. 2009;48(1):22-26.

Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção às Urgências. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2006.

Poggeti SR, Novo FCF. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. Rio de Janeiro: Elselvier; 2007.

Veronese AM, Oliveira DLLC. Risco de vida na perspectiva de usuários do SAMU que foram sujeitos da demanda não pertinente, Bairro Cavalhada, POA – Subsídios para a gestão do serviço. Relatório de Pesquisa. Porto Alegre: Programa de pesquisas para o SUS, Edital 2006; 2009.

Motta VT. Bioestatística. Caxias do Sul: Educs; 2006.

Pelegrini A, Santos J, Marques G, Ciconet R, Lima M. Organization of health services attention to emergencies: narrative review. Online braz j nurs [periódico online]. 2010 [cited 2011 Jul 5]; 9(1):[1 tela]. Available from: http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/2888

Veronese AM, Oliveira DLLC, Rosa IM, Nast K. Oficinas de primeiros socorros: relato de experiência. Rev Gaúch Enferm. 2010; 31(1):179-82.

Kawakami C, Kenji O, Kubota K, Tochikubo O. Influence of socioeconomic factors on medically unnecessary ambulance calls. BMC Health Serv Rev. [periodic online]. 2007 [cited 2008 Fev 18]; 7(120):1-9. Available from: http://www.biomedcentral.com/1472-6963/7/120