Equalization
and free access to information: basis for the effective iberian-american
cooperation
Equalização e acesso livre a informação: bases para a
efetiva cooperação ibero-americana
Ecualización y acceso libre a la información:
bases para la efectiva cooperación científica ibero-americana
Dalmo Valério Machado de Lima1
1Universidade Federal Fluminense, RJ,
Brasil
Abstract: This editorial adresses epistemological questions of the production
of the general scientific knowledge and in nursing, including the sponsoring
questions, access and diffusion of research results for international
cooperation.
Keywords: Research Financing; Access to
Information; Evidence-Based Nursing
Resumo: Este
editorial aborda as questões epistemológicas da produção do conhecimento
científico geral e na enfermagem, incluindo as questões de financiamento, acesso
e difusão dos resultados de pesquisa para a cooperação entre países.
Descritores: Financiamento da Pesquisa; Acesso à
Informação; Enfermagem Baseada em Evidências
Resumen: Este editorial refierese a los cuestionamentos
epistemológicos de la producción del conocimiento científico en
general y de enfermería, incluidas
las cuestiones de financiación, acceso y difusión de los resultados de la investigación para la cooperación entre países
Descriptores: Financiación de la Investigación; Acceso a la Información;
Enfermería Basada en la Evidencia
Versão
em português / Versión en portugués / Portuguese version
Equalização e acesso livre a
informação: bases para a efetiva cooperação ibero-americana
C |
harles
Tilly, professor de ciências sociais da Universidade
de Columbia, assinala que entre os principais geradores de desigualdade ao
longo da história está o conhecimento técnico-científico, especialmente o
conhecimento que permite intervir, para o bem ou para o mal, no bem-estar
humano1.
Atrelado ao conhecimento
científico advém a tecnologia,
que, segundo Bantha, é conhecimento aplicado2. Assim, o ciclo vital, que se origina de questões da
prática, fomentando produção de conhecimento científico, somente se encerra
quando os resultados obtidos são aplicados. A questão que emerge é a discussão
de quem são os reais mandatários dos benefícios advindos do conhecimento
produzido: se aqueles que o descrevem dentro de um pensamento cientificamente
aceito, ou seja, os pesquisadores e cientistas; aqueles que financiam a
produção do conhecimento por meio de investimentos em pesquisa básica e
instrumental; ou a população, que apresenta a característica seminal do
desenvolvimento da pesquisa, além de representar uma demanda que certamente
supera a fase II da pesquisa clínica.
Assim, como tecnologia que é, a Enfermagem Baseada em Evidências (EBE) somente
justifica sua existência a partir da efetiva implementação dos resultados de
pesquisa na população que originou a respectiva pesquisa.
Entretanto, do ponto de
vista operacional, verificam-se barreiras para a utilização de pesquisas na
enfermagem: a) pessoais (falta de motivação e de convicção do valor da
pesquisa); b) organizacionais ou estruturais (a pesquisa não é considerada
atividade do enfermeiro e há falta de preparo e de tempo); c) reações dos
médicos frente à pesquisa de enfermagem; d) reações de profissionais da saúde (falta
de confiança de outros profissionais da saúde e descrédito dos próprios
enfermeiros); e) deficiência de impacto da pesquisa na prática de enfermagem3.
Outras pesquisas identificam outras barreiras como o tempo insuficiente para implementar novas idéias no trabalho e para a leitura de
pesquisas e a falta de organização nas estratégias para facilitar a utilização
de pesquisas, além das dificuldades na compreensão da análise estatística
existente nas investigações4. Por outro lado há evidências que os
enfermeiros são receptivos à participação em pesquisa. Contudo não a fazem por falta de suporte dos pares, além de
conhecimento e habilidades insuficientes para o processo de pesquisa5.
No que tange a publicação de
achados de pesquisa identifica-se a influência dos patrocinadores sobre os
resultados alcançados, qual seja, a tendência de as conclusões favorecerem a
intervenção, que, na maioria das vezes, é financiada pelo fomentador da
pesquisa. Como agravante a essa problemática, também não é raro
o fenômeno da pré-pactuação, que assegura ao órgão
financiador, leia-se indústria farmacêutica ou afins, a divulgação ou não dos
resultados. Medidas atenuantes incluem o consenso de editores de periódicos
científicos, quanto ao esclarecimento junto ao leitor sobre o financiamento da
pesquisa. Essa atitude, porém, não implica no descolamento do consumidor de seu
papel passivo no processo de qualificação das publicações, pois a decisão de
divulgar ou não os resultados continua a ser uma prerrogativa da indústria.
Felizmente, na contramão
dessa tendência de publicação de somente daquilo que interessa ao autor e/ou
fomentador, iniciativas louváveis começam a se difundir no meio científico. O Journal of Negative Results in Biomedicine6 constitui-se num
periódico online de livre acesso, com
fator de impacto de 1,47 (abril de 2011), indexado por reconhecidas bases de
dados, que se propõe a publicar os resultados negativos inesperados. A lógica
de utilização da melhor evidência possível em detrimento da melhor evidência
disponível7 pode ter sua origem em qualquer fase da produção do
conhecimento científico. A título de ilustração, o Journal of Negative Results
in Biomedicine cobra uma taxa de publicação de US$
1690 por artigo. Assim, em se tratando de América Latina, e convertendo-se o
salário mínimo local para dólares americanos, verifica-se que essa taxa de
publicação corresponde a 3,74; 4,63; 4,64; 4,89; 5,68 e 5,97 salários mínimos da
Argentina, Chile, Paraguai, Brasil, Colômbia e Guatemala, respectivamente.
Portanto, o acesso desigual
ao conhecimento científico e o controle desigual sobre sua produção ou
distribuição são temas importantes não só em razão do valor intrínseco do
conhecimento, mas também porque sua distribuição desigual gera outros tipos de
desigualdade. O conhecimento confere vantagens políticas, financeiras e
existenciais aos que o detêm. As recompensas propiciadas pelo conhecimento
permitem que seus detentores reproduzam as relações e as instituições que dão
sustentação às vantagens de que desfrutam. Em áreas como saúde pública,
alimentação, meio ambiente e combate letal, a aplicação do conhecimento decide
quem sobrevive e quem pode viver confortavelmente1. O acesso aos
serviços de saúde também obedece a essa lógica perversa. Em 2003, Israel
possuía 375 médicos para cada 100 mil habitantes, 607, na Itália e 438, na
Grécia. Contrastando com cinco médicos ou menos em Angola, Etiópia, Moçambique
ou Uganda8.
Dessa maneira, emergem seis
barreiras para a publicação e divulgação do conhecimento científico que devem
ser superadas a partir do compartilhamento de experiências e do estreitamento
de laços entre os países: (1) idioma; (2) técnicas e metodológicas; (3)
formatação dos artigos; (4) acesso aos resultados de pesquisa como
consumidores; (5) acesso aos resultados de pesquisa como produtores; e (6)
custos de produção e difusão do conhecimento científico. Para transpor essa
última barreira, temos que buscar formas alternativas para a manutenção de
nossos periódicos, disjunções que não impliquem a independência de conteúdo e
que não sacrifiquem os autores; mas que perpassem por verbas institucionais,
doações e outras que sejam asseguradas.
O Secretário Geral da
Organização das Nações Unidas entre 1997 e 2006, Kofi Annan afirmou em
editorial publicado na Science9
em 2003 que a preocupação fundamental da comunidade científica para o bem estar
humano a torna uma parceira indispensável das Nações Unidas. Com sua ajuda, o
mundo pode alcançar a "revolução azul" tão urgente para lidar com
crises atuais e emergentes de água. Sua pesquisa pode permitir que a África se mova em direção a uma "revolução verde", que irá
aumentar a produtividade agrícola. Sua solidariedade pode ajudar os países em
desenvolvimento a fortalecer sua capacidade de participar efetivamente das
negociações de tratados e acordos internacionais que envolvem a ciência. E a
sua defesa pode ajudar a trazer um avanço no acesso ao conhecimento científico,
por exemplo, através da Iniciativa InterRed-Saúde de Acesso à
Pesquisa (HINARI), em que os periódicos científicos são fornecidos para
milhares de instituições de países em desenvolvimento, de forma gratuita ou com
um grande desconto.
Nesse sentido, convoco os
editores de publicações de revistas científicas em enfermagem, a gestar a
“revolução branca”: branco como nosso uniforme de trabalho; branco como nossa
pureza de intenção em caminharmos na mesma direção; branca como a paz que faz
com que as similitudes germinem e a diferenças feneçam; branca como a
tolerância que permita o convívio harmônico com o outro, ainda que seja o
outro. Pois, como nos ensinou um reconhecido jurista brasileiro, Rui Barbosa: "Tratar
com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade
flagrante, e não, igualdade real".
Uma revolução que supere as
nossas diferenças de idioma, instituindo todo o conteúdo disponível de nossas
revistas em espanhol, português e inglês. Que busque a cooperação em rede para
que o conteúdo trilíngue transcorra de maneira menos onerosa possível. Que o
acesso ao conteúdo online de nossas
publicações seja completamente gratuito. Que as taxas de submissão não ultrapassem
os limites da dignidade. Que as assinaturas das versões impressas não sejam pré-requisitos
explícitos ou velados ao aceite da publicação, mas uma opção do leitor. Que as
normas de publicação no que se refere a número de páginas, espaçamento de
linhas, número de figuras e demais formatações
sejam as mesmas, sem comprometimento do perfil editorial.
Corroborando com Karl Marx quando
afirmou que “o critério da verdade é a prática”, o Online Brazilian Journal
of Nursing, em duas das
três edições previstas para o ano de 2011 optou por isentar os autores de
quaisquer taxas de submissão ou publicação. O acesso permanece livre a partir
de qualquer computador em qualquer parte do mundo, sem quaisquer controles tarifados
de senha, acesso ou limites de visualização. Certamente não é
o fim dos problemas de acesso as publicações, entretanto, certamente é um
começo.
REFERÊNCIAS
1. Tilly
C. O acesso desigual ao conhecimento científico. Tempo Soc
2006;18(2):47-63.
2.
Bantha HD, Luce BR. Health care technology and its
assessment: an international perspective. London: Oxford University; 1993.
3.
Hicks C. A study of nurse's attitudes towards research: a factor analytic
approach. J Adv Nurs 1996; 23(2):373-9.
4.
Retsas A. Barriers to using research evidence in nursing
practice. J Adv Nurs 2000; 31(3):599-606.
5.
Roxburgh M. An exploration of factors which constrain nurses
from research participation. J Clin Nurs 2006 May;15(5):535-45.
6.
JNRBM.com [homepage on the internet]. London: Journal of Negative Results
in Biomedicine; [update 2008 Sep 25; cited 2008 Oct 1] Available from: http://www.jnrbm.com/info/about/
7.
Muir-Gray JA. Evidence-based healthcare. 2nd ed. Edinburg: Churchill;
2004.
8.
UNDP (United Nations Development Program). Human Development Report 2004.
Nova York: Oxford University Press; 2004.
9.
Annan K. A challenge to the world's scientists. Science 2003;299(7):1485.
Versão
em espanhol / Versión en español / Spanish version
Ecualización y acceso libre a la información:
bases para la efectiva cooperación científica ibero-americana
C |
harles
Tilly, profesor de ciencias sociales de la
Universidad de Columbia, señala que entre los principales originadores de
desigualdad a lo largo de la historia
está el conocimiento científico-técnico, especialmente el conocimiento que
permite intervenir, para el bien o para
mal, en el bienestar humano1.
Vinculada al conocimiento científico, está la tecnología, que, según, Bantha, es conocimiento
aplicado2. Por ello, el ciclo vital que se origina a partir de
preguntas de la práctica, del fomento de la producción de conocimiento
científico, sólo termina cuando los resultados se aplican. La pregunta que
surge es la discusión de que quiénes son
los verdaderos representantes de los beneficios que vienen del conocimiento
producido: Si los que lo describen en un
pensamiento científicamente aceptados, es decir, los investigadores y
científicos, y los que proporcionan financiación para la producción de
conocimiento por medio de las inversiones en pesquisa básica e industrial; o la
población, que presenta las característica que tiene el desarrollo
característico de investigación seminal, y representa, sin duda,una
demanda superior a la investigación clínica fase ll.
De esta manera, como tecnología que es, la Enfermería
Basada en la Evidencia (EBE), solamente justifica su existencia a partir de la
efectiva implementación de los resultados de la investigación en la población
que originó la respectiva pesquisa.
Sin embargo, desde un punto de vista operativo, se
verifican algunas barreras para la
utilización de la investigación en enfermería: a) Personal (falta de motivación
y de convicción del valor de la investigación);b) Organizacional o estructural
(la pesquisa no es considerada actividad del enfermero y hay falta de preparo y
de tiempo);c) reacciones de los médicos frente a la pesquisa de investigación
en enfermería; d) reacciones de profesionales de la salud (falta de confianza
de otros profesionales de la salud y la desacreditación a los propios
enfermeros); e) deficiencia de impacto
de la pesquisa en la práctica de enfermería3. Otros estudios
identifican otras barreras como el tiempo insuficiente para implementar nuevas
ideas en el trabajo y para la lectura de pesquisa y la falta de organización en
las estrategias para facilitar la utilización de éstas, además de las dificultades en la comprensión del
análisis estadístico existente en las investigaciones4. Por otro
lado, hay evidencias que los enfermeros son receptivos a la participación en
las pesquisas, sin embargo no lo hacen por falta de tiempo y por falta de apoyo de sus compañeros, además de los conocimientos
y habilidades insuficientes para el proceso de investigación5.
A
lo que se refiere a la publicación de pesquisa se identifica el
influjo de los
patrocinadores sobre los resultados alcanzados, sea cual
sea, la tendencia de las conclusiones favorecen a la intervención, que en la
mayoría de las veces, está financiada por el fomentador de la pesquisa. Como
agravante a esa problemática, también no es raro el fenómeno del pre-pacto que asegura al órgano financiador, léase la
industria farmacéutica, la divulgación o no de los resultados, cualesquiera que
sean ellos.
Medidas atenuante incluyen
el consenso editor de periódicos científicos, para informar al lector sobre el financiamiento de la
pesquisa. Esa actitud, por otra parte, no implica cambios en el comportamiento
de su papel pasivo en el proceso de cualificación y publicaciones, pues la
decisión de divulgar o no los resultados, continúa siendo una prerrogativa de
la industria.
Afortunadamente, en oposición
a esta tendencia, de sólo publicar los que son de interés del autor o
desarrollador, iniciativas loables comienzan a
difundirse en el medio científico. La revista Journal of Negative Results
in Biomedicine6 constituye un periódico online de libre acceso, con un factor de impacto de 1,47 (abril de
2011), indexado por reconocidas bases de datos, que se propone publicar los
resultados negativos inesperado. La lógica de uso de la mejor evidencia posible
en lugar de la mejor evidencia disponible7 puede tener su origen en
cualquier fase de producción del conocimiento científico. A modo de ejemplo, el
periódico of Journal of Negative Results in Biomedicine cobra
una tasa de publicación de de US$ 1690 por
artículo. Así, en lo que se refiere a
América Latina, y convirtiéndose el sueldo mínimo en dólares americanos, se
verifica que esa tasa de publicación corresponde a 3,74; 4,63; 4,64; 4,89;
5,68; 5,97 salarios mínimos de Argentina, Chile, Paraguay, Brasil, Colombia, Guatemala,
respectivamente.
Por lo tanto el acceso
desigual al conocimiento científico y el control sobre su producción o
distribución son temas importantes no sólo en razón del valor intrínseco del
conocimiento, sino que también porque su distribución desigual genera otros
tipos de desigualdades. El conocimiento da
ventajas políticas, financieras y existenciales a los que lo tienen. Las
recompensas ofrecidas por el conocimiento permiten que sus titulares
reproduzcan las relaciones y las instituciones que garantizan las ventajas de
que disfrutan. En áreas como salud pública, alimentación, medio ambiente y
combate letales, a la aplicación del conocimiento decide quien sobrevive y
quien puede vivir cómodamente1. El acceso a los servicios de salud
también obedece a esa lógica perversa. En 2003, Israel tenía 375 médicos para
cada 100 habitantes, 607, en Italia y 438, en Grecia. En contraste con cinco
médicos o menos en Angola, Etiopia, Mozambique o Uganda8.
De esa manera, emergen seis
barreras para la publicación y la divulgación del conocimiento científico que
deben ser superadas a partir a
través del intercambio de experiencias y
el fortalecimiento de los lazos entre países: (1) idioma;(2) técnicas y
metodologías; (3) formato de los artículos;(4) acceso a los resultados de la pesquisa como consumidores;(5) acceso a
los resultados de pesquisa con productores; y (6) costes de producción y
difusión del conocimiento científico. Para trasponer esa última barrera,
tenemos que buscar formar alternativas para la manutención de nuestros
periódicos, disyunciones que no impliquen en la independencia de contenido y
que no sacrifiquen los autores; más que impregne las subvenciones
institucionales, donaciones y otras que sean aseguradas.
El Secretario General de la
Organización de las Naciones Unidas entre 1997 y 2006, Kofi Annan, afirmó en
editorial publicado en la revista Science9
en 2003 que la preocupación fundamental de la comunidad científica para el bien
estar humano la convierte en una asociada necesaria de las Naciones Unidas. Con
su ayuda, el mundo puede alcanzar la “revolución azul” tan urgente para
tratar crisis actuales y emergentes de
agua. Su pesquisa puede permitir que África se mueva en dirección a una
“revolución verde”, que irá aumentar la productividad agrícola. Su solidaridad
puede ayudar a los países en desarrollo y a fortalecer su capacidad de
participar efectivamente de las negociaciones de tratados y acuerdos
internacionales que envuelvan la ciencia. Y su defensa puede ayudar a traer un
avance en el acceso al conocimiento científico, por ejemplo, a través de la
Iniciativa InterRed-Salud de Acceso a la Pesquisa
(HINARI), en que los periódicos científicos son siempre para miles de
instituciones de países en desarrollo, de forma libre o con un gran descuento.
En consecuencia, convoco a
los editores de publicaciones de revistas científicas de enfermería a gestar la
“revolución blanca”: blanco como el color de nuestro uniforme de trabajo;
blanca como nuestra pureza de intención en la misma dirección; blanca como la
paz que hace que las similitudes
germinen y las diferencias vayan desapareciendo; blanca como la tolerancia que
permite el convivio armónico, entre
todos, pues como nos enseñó un reconocido jurista brasileño, Rui Barbosa: “Tratar con desigualdad a iguales o a
desiguales con igualdad, sería una desigualdad flagrante, y no la igualdad
real”.
Una revolución que supere
nuestras diferencias de idioma, instituyendo cualquier contenido en línea de nuestras revistas en
español, portugués e inglés. Que busque la cooperación en red para que el
contenido trilingüe transcurra de manera menos costosa posible. Que el acceso
al contenido online de nuestras publicaciones sean completamente libre. Que las
tasas de presentación no ultrapasen los límites de la dignidad. Que la firma de
las versiones impresas no sean requisitos previos para la aceptación velada o
explicita de la publicación, sino una
opción del lector. Que las normas de publicación con respecto al número de
páginas, espacios de líneas, número de figuras y otros tipos de formato sea el mismo, sin compromiso del
perfil editorial.
Estando de acuerdo con Karl
Marx que afirmó que “el criterio de la verdad es la práctica”, el Online Brazilian Journal of Nursing, en dos de
las tres ediciones previstas para el 2011 optó por eximir a los autores de
cualquier tasa de sujeción o publicación. El acceso permanece libre a partir de
cualquier computadora en cualquier parte del mundo, sin cualquier control
tarifado de seña, acceso o límites de visualización. Con seguridad esto no es
el fin de los problemas de acceso a las publicaciones,
pero seguro que se inician los cambios.
REFERENCIAS
1. Tilly C. O acesso desigual ao conhecimento científico.
Tempo Soc 2006;18(2):47-63.
2. Bantha HD, Luce BR. Health care technology
and its assessment: an international perspective. London: Oxford University;
1993.
3. Hicks C. A study of nurse's attitudes towards
research: a factor analytic approach. J Adv Nurs 1996; 23(2):373-9.
4. Retsas A. Barriers
to using research evidence in nursing practice. J Adv
Nurs 2000; 31(3):599-606.
5. Roxburgh M. An exploration of factors which constrain nurses from research
participation. J Clin Nurs
2006 May;15(5):535-45.
6. JNRBM.com [homepage on the internet]. London:
Journal of Negative Results in Biomedicine; [update 2008 Sep 25; cited 2008 Oct
1] Available from: http://www.jnrbm.com/info/about/
7. Muir-Gray JA. Evidence-based
healthcare. 2nd ed. Edinburg: Churchill; 2004.
8. UNDP (United Nations Development Program). Human Development Report 2004. Nova York: Oxford University
Press; 2004.
9. Annan K. A challenge to the
world's scientists. Science 2003;299(7):1485.
Versão
em inglês / Versión en inglés / English version
Equalization
and free access to information: basis for the effective iberian-american
cooperation
C |
harles Tilly, a social science professor at
Columbia University, points out that among the main generators of inequality
along history is the technical-scientific knowledge, specially the knowledge
that allows you to intervene, for the good or the bad, on the human well-being1.
Attached to the
scientific knowledge comes the technology
which, according to Bantha, is the applied knowledge2. Therefore
the vital cycle, that originates itself from practical issues, providing the
production of scientific knowledge, only finishes when the results obtained are
applied. The issue that arises is the discussion about who the actual
representatives of the benefits from the produced knowledge are: Whether they
are the ones who describe it within an accepted scientific thought, in other
words, the scientists and researchers; the ones that finance the production of
the knowledge through investments on basic and instrumental research; or the
population, which presents the seminal characteristics of the development of
the research, beyond representing a demand that certainly overcomes the phase
II of the clinic research.
Therefore, as the
technology it is, the Evidence Based Nursing (EBN) solely justifies its
existence from the effective implementation of the results of a research within
the population that has originated such research.
Nonetheless, from
the operational point of view, barriers may be perceived for the utilization of
researches in nursery: a) personal barriers (lack of motivation and conviction
related to the importance of the research); b) organizational and structural
barriers (the research is not considered a nurse’s duty along with the lack of
preparation and time); c) physicians’ reactions to the nursery research; d)
health professionals’ reactions (lack of trust of other health professionals
and disbelief of the nurses themselves); e) lack of impact of the research on
the routine of nursery3. Other researches identify other barriers
such as the insufficient time to implement new ideas at work and for the
reading of researches along with the lack of organization regarding the
strategies to facilitate the use of researches, not to mention the difficulties
on the comprehension of the analysis of the existing statistics in the
investigations4. On the other hand there are evidences that the
nurses are receptive regarding their participation in the researches. However
they do not do it due to the lack of
support of their colleagues along with insufficient knowledge and skills
for the process of the research5.
Regarding the
publication of the discovery of the researches, one identifies the influence of
the sponsors on the achieved results, regardless of the tendencies of the
conclusions favoring the intervention which, in most of the times, is financed
by the research provider. To make things worse, the phenomenon of pre-agreement
is not a rare issue, which assures to the sponsor organizations, and by that I
mean pharmaceutics industries and similar, the publication of the results or
not. Mitigation measures include scientific periodic editors’ common sense,
regarding the readers’ clarification about the financing of the research. This
attitude, however, does not imply on the detachment of the passive role of the
consumer in the process of qualification of the publications, for the decision
of spreading the results or not remains as a privilege of the industries.
Fortunately, on
the wrong way of this publication trend which deals with whatever is solely
interesting for the author and/or provider, praiseworthy initiatives start to
spread in the scientific circle. The Journal of Negative Results in Biomedicine6
is an online periodic with free
access to its content, with a factor of impact of 1,47
(April 2011), indexed by recognized data basis which offers itself to publish
the negative and unexpected results. The logic of best possible evidence
utilization in detriment of the best available evidence7 may have
its origin in any phase of the production of the scientific knowledge. Just to
illustrate, The Journal of Negative
Results in Biomedicine charges a publication fee of US$ 1,690.00 per
article. Therefore, in relation to Latin America and converting the local
minimum wages to American Dollars, we realize that this publication fee
corresponds to 3,74; 4,63; 4,64; 4,89; 5,68 e 5,97 minimum wages in Argentina, Chile,
Paraguay, Brazil, Colombia and Guatemala, respectively.
Therefore the
unfair access to the scientific knowledge and the unequal control over its
production or distribution are important themes not only due to the intrinsic
value of knowledge, but also because its unequal
distribution generates other types of unfairness. The knowledge provides
political, financial and existential advantages to the ones who have it. The
rewards provided by this knowledge allow its holders to reproduce the relations
and the institutions that give support to the advantages they enjoy. In areas
such as public health, alimentation, environment and lethal combat, the
application of the knowledge decides who survives and who may live comfortably1. The access to health services also follows this
perverse logic. In 2003 there were 375 physicians for each 100,000 inhabitants
in Israel,
This way, six
barriers arise for the publication and widespread of the scientific knowledge
that must be overcome through the sharing of experiences and a closer relation
among the countries: (1) language; (2) techniques and methodologies; (3)
articles format; (4) access to the research results as consumers; (5) access to
the research results as producers; and (6) production costs and diffusion of
the scientific knowledge. To overcome this last barrier we have gotten to
search for ways of maintenance of our publications which will not threaten the
independence of the content and will not sacrifice the authors; but that may
accept institutional budgets, donations and others that may be assured.
Kofi Annan, the
Secretary-General of the United Nations between 1997 and 2006, said in an
editorial published in Science9, in 2003, that the fundamental concern of the scientific
community for human welfare makes it an indispensable partner of the United
Nations. With the scientific community’s help, the world can achieve the
"blue revolution" so urgent to address current and emerging crises of
water. Their research can enable Africa to move toward a "green
revolution" that will increase agricultural productivity. Their
solidarity can help developing countries strengthen their capacity to
effectively participate in negotiations of international treaties and
agreements involving science. Their defense can help bring a breakthrough in
access to scientific knowledge, for example, through the Initiative of Health
InterNetwork Access to Research (HINARI), in which scientific journals are provided to
thousands of institutions in developing countries, free of charge or with a
large discount
In this regard, I
call upon the publishers of scientific journals in nursing to conceive the
"white revolution": as white as our white uniform at work; as white
as the purity of our intention to walk in the same direction; as white as the
peace that makes germinate similarities and fade differences; as white as the
tolerance that allows the harmonious coexistence with each other. For, as it
was taught by the renowned Brazilian jurist Rui
Barbosa: "Treating equals with inequality, or unequals
as equals, would be a striking inequality and not real equality."
Above all, we
want a revolution that overcomes our differences of language, setting up all
the available content of our magazines in Spanish, Portuguese and English as
cheap as possible; one that enables readers to access the content of our online publications without having to
pay for it; one in which rates of submission don’t exceed the limits of dignity
or the signatures of the printed versions are not prerequisites to veiled or
explicit acceptance of a publication, but an option of the author; one in which
the standards of publication regarding the number of pages, line spacing,
number of illustrations and other formats
are the same, without compromising the editorial profile.
Corroborating
Karl Marx when he said that "the criterion of truth is practice", the
Online Brazilian Journal of Nursing
decided that from now on all the content will be exempt from submission fees.
Access is free from any computer anywhere in the world, without any password-protected system, access or view
limits. It’s certainly not the end of the publications’ access issues, but
let’s call it a start.
References
1. Tilly C. O acesso desigual ao conhecimento científico. Tempo Soc 2006;18(2):47-63.
2.
Bantha HD, Luce BR. Health care technology and its assessment:
an international perspective. London: Oxford University; 1993.
3.
Hicks C. A study
of nurse's attitudes towards research: a factor analytic approach. J Adv Nurs 1996; 23(2):373-9.
4.
Retsas A. Barriers to using research evidence in nursing
practice. J Adv Nurs 2000;
31(3):599-606.
5.
Roxburgh M. An exploration of factors which constrain nurses
from research participation. J Clin Nurs 2006 May;15(5):535-45.
6.
JNRBM.com
[homepage on the internet]. London: Journal of Negative Results in Biomedicine;
[update 2008 Sep 25; cited 2008 Oct 1] Available from: http://www.jnrbm.com/info/about/
7.
Muir-Gray JA.
Evidence-based healthcare. 2nd ed. Edinburg: Churchill; 2004.
8.
UNDP (United
Nations Development Program). Human Development Report 2004. Nova York: Oxford
University Press; 2004.
9.
Annan K. A
challenge to the world's scientists. Science 2003;299(7):1485.