Bank of terms of the nursing special language in a Neonatal Intensive Care Unit of a teaching hospital - descriptive study
Banco de termos da linguagem especial de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital de ensino - estudo descritivo
Maria Miriam Lima da Nóbrega1, Telma Ribeiro Garcia1, Renata Valéria Nóbrega2, Rafaela Teotônio de Melo Araújo2
1 Universidade Federal da Paraíba – PB, Brasil, 2 Universidade Federal da Paraíba – PB, Brasil - Bolsista PIBIC/CNPq/UFPB
Abstract. Background: The lack of standardization in the nursing special language has been identified as one of the main problems to overcome so that the profession can be recognized as a science. The emphasis on addressing these concerns led to the development of nursing terminologies that often do not reflect the local nursing practices, and this fact motivated the identification of professional nursing terms in a teaching hospital. Objective: To build, based on the ICNP® Seven Axes Model, a bank of terms of the nursing special language for the Neonatal Intensive Care Unit of a teaching hospital, by using the terms found in the nursing records of this unit. Methodology: Descriptive research developed with the goal of contributing to the systematization of nursing care at the Neonatal Intensive Care Unit of a teaching hospital. The steps followed in this research were: identification and evaluation of specialized documents; cross mapping of the identified terms with the ICNP® Version 1.0 terms; establishment of databases domain trees; development of definitions for terms not included in ICNP®, validation of the terms and definitions included in the database. Results: The results show that the 596 terms and definitions validated will enable the building of a bank of terms of the nursing special language for the Neonatal Intensive Care Unit, containing 226 terms that are included and 374 terms that are not included in ICNP® Version 1.0. Conclusion: It is expected that this database will become a source for the development of ICNP® Catalogues, including sets of diagnostic statements, nursing results and interventions, which can be used to implement the systematization of nursing care in the unit in question.
Keywords: Nursing, Terminology, Language, Neonatology, Intensive care.
Resumo. Problema: A falta de uniformização da linguagem de enfermagem tem sido apontada com um dos grandes problemas enfrentados para que a profissão passe a ser reconhecida como ciência. A ênfase para solucionar essas inquietações levou ao desenvolvimento de terminologias de enfermagem, que muitas vezes não refletem a prática de enfermagem local, fato que motivou a identificação de termos da prática de enfermagem de um hospital de ensino. Objetivo: Construir o Banco de Termos da Linguagem Especial de Enfermagem, fundamentado no Modelo de Sete Eixos da CIPE®, para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital de ensino, a partir dos termos identificados nos registros de enfermagem desta unidade. Metodologia: Pesquisa descritiva desenvolvida com o propósito de contribuir para a sistematização da assistência de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital de ensino. As etapas executadas nesta pesquisa foram: identificação e avaliação de documentação especializada; mapeamento cruzado dos termos identificados com os termos da CIPE® Versão 1.0; estabelecimento de árvores de domínio das bases de dados; elaboração de definições para os termos não constantes na CIPE®; validação dos termos e definições incluídos nas bases de dados. Resultados: Os resultados evidenciam que os 596 termos e definições validadas permitiram a construção do Banco de Termos da Linguagem Especial de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, contendo 226 termos constantes e 374 não constantes na CIPE® Versão 1.0. Conclusão: Espera-se que esse banco seja fonte para desenvolvimento de Catálogos CIPE®, ou seja, conjuntos de afirmativas de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem, que poderão ser utilizados para implementação da sistematização da assistência de enfermagem na referida unidade.
Palavras-chave: Enfermagem, Terminologia, Linguagem, Neonatologia, Cuidados intensivos.
Introdução
A Enfermagem por ser considerada uma disciplina relativamente nova, ainda exige a definição de conceitos próprios e, consequentemente, a construção da linguagem especial de enfermagem, uma vez que um dos pré-requisitos para que a mesma deixe de ser apenas uma disciplina e passe a ser reconhecida como ciência, é a sua conceitualização.1
A preocupação em buscar o conhecimento específico sempre existiu na Enfermagem. A ênfase para solucionar essas inquietações se deu a partir da década de 1950, com o desenvolvimento das teorias de enfermagem, na tentativa de identificar os conceitos inerentes à profissão e sua utilização na prática. Nos anos seguintes foram intensificadas as pesquisas voltadas para o conhecimento e o desenvolvimento de conceitos, sendo fundamental para esse estudo a introdução do processo de enfermagem na prática profissional na década de 1970, nos Estados Unidos. Iniciando, posteriormente, o desenvolvimento dos sistemas de classificação de enfermagem.2
As diferentes fases do processo de enfermagem, de acordo com o modelo conceitual utilizado, favoreceram o desenvolvimento dos sistemas de classificação em enfermagem. Dessa forma, várias classificações relacionadas com as fases do processo passaram a existir na Enfermagem: Taxonomia da NANDA-I; Sistema de Classificação de Omaha; Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC); Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC); Classificação para o Cuidado Clínico (CCC); Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®), entre outros.3
Estas classificações se fazem de extrema importância para o desenvolvimento da Enfermagem, pois são ferramentas chave para comparar o conhecimento globalmente. Além de que, se o vocabulário utilizado na prática se fizer de forma estruturada, padronizada e classificada, facilitará tanto o entendimento por parte dos profissionais, quanto o monitoramento da qualidade do cuidado de enfermagem sob seus pacientes, podendo ainda ajudar na produção de estudos e pesquisas científicas.
Construir um sistema de classificação que seja utilizado pela Enfermagem em todo o mundo tem sido um grande desafio, e esse esforço tem refletido no reconhecimento da profissão como uma ciência.4-6 Na busca desse reconhecimento, em 1991, foi iniciado um trabalho progressivo de criação da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPEâ), a qual vem sendo progressivamente elaborada e divulgada, encontrando-se atualmente na Versão 1.1, que foi desenvolvida numa estrutura multiaxial, tendo como base o Modelo de Sete Eixos - Foco, Julgamento, Meio, Ação, Tempo, Localidade e Cliente -, para além de simplificar o seu manuseio, facilitar o processo de construção de catálogos CIPEâ.7
Participando no projeto de Iniciação Científica, intitulado Identificação de dados essenciais de enfermagem para inserção em sistemas de informação: instrumental tecnológico para a prática profissional, tivemos conhecimento dos trabalhos desenvolvidos nas unidades clínicas do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW/UFPB), nos quais foram identificados os termos utilizados pelos componentes da equipe de enfermagem nos registros dos prontuários de pacientes e, em seguida, comparados com os termos da CIPEâ.
Foram identificados nesses estudos 2.194, os quais foram mapeados com os termos da CIPE® Versão 1.0, observou-se à ocorrência de 1.179 constantes e 1.015 não constantes nessa classificação. A partir desses resultados, comprova-se que os componentes da equipe de enfermagem das sete unidades clínicas do HULW/UFPB utilizam mais termos constantes do que não constantes da CIPEâ, o que assegura a confiabilidade dessa terminologia e sua utilização como instrumento tecnológico para inserção em sistemas de informação e registro da prática profissional.8
A partir dos resultados desses estudos este artigo tem como objetivo construir, fundamentado no Modelo de Sete Eixos da CIPE® Versão 1.0, o Banco de Termos da Linguagem Especial de Enfermagem para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HULW/UFPB.
Metodologia
Pesquisa descritiva desenvolvida com o propósito de contribuir para a sistematização da assistência de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do HULW/UFPB, com a construção do Banco de Termos da Linguagem Especial de Enfermagem, fundamentado no Modelo de Sete Eixos da CIPE® Versão 1.0, para a referida unidade.
As etapas executadas nesta pesquisa foram: identificação e avaliação de documentação especializada; mapeamento cruzado dos termos identificados com os termos da CIPE® Versão 1.0; estabelecimento de árvores de domínio das bases de dados; elaboração de definições para os termos não constantes na CIPE®; validação dos termos e definições incluídos nas bases de dados.
Antecedendo a execução da pesquisa, o projeto foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa do HULW/UFPB, de acordo com o que é preconizado na Resolução Nº. 196/96, do Conselho Nacional de Saúde que regulamenta a pesquisa em seres humanos9, tendo recebido parecer favorável ao seu desenvolvimento, segundo protocolo 126/07.
Para a identificação e avaliação de documentação especializada, primeira etapa do estudo, utilizou-se como fonte de dados os termos extraídos dos registros de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HULW/UFPB10. Os termos dessa fonte foram submetidos a um processo de normalização, com retirada de duplicações, correções ortográficas e uniformização, e inseridos posteriormente em planilhas do Microsoft Office Excel, para construção de uma base de dados.
Em seguida os termos identificados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HULW/UFPB, assim como os termos constantes nos sete eixos da CIPE® Versão 1.0 foram inseridos em planilhas do Microsoft Office Excel e importados posteriormente para o programa Microsoft Office Access para a construção de tabelas específicas. Essas tabelas foram submetidas ao processo de mapeamento cruzado para identificação de termos constantes e não constantes na CIPE® Versão 1.0.
Após o processo de mapeamento cruzado os termos identificados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HULW/UFPB foram incluídos em árvores de domínio, ou seja, em diagramas hierárquicos compostos pelos termos-chave do Modelo de Sete Eixos da CIPE® Versão 1.0. Mas, antes de sua inclusão nessas árvores, os termos classificados como não constantes na CIPE® Versão 1.0 foram submetidos à análise para, além de sinonímia dos termos constantes, identificação e exclusão de: 1) termos incluídos na descrição de características específicas dos constantes na CIPE® Versão 1.0; 2) termos relacionados a processos patológicos; 3) termos relacionados à medicação; 4) termos relacionados a exame; 5) termos relacionados a resultado laboratorial; 6) termos relacionados a procedimentos médicos; 7) termos relacionados a produtos do sangue; 8) termos relacionados à vacina; 9) termos considerados como sendo sinônimos entre eles. Após esse procedimento de análise, os termos foram distribuídos nos sete eixos da CIPE® Versão 1.0 levando-se em consideração a definição de cada eixo e a congruência da inserção do termo no eixo.
Na etapa de elaboração de definições, para os termos classificados como constantes na CIPE® Versão 1.0, foram utilizadas as definições apresentadas nesta classificação, acrescentando-se sugestões, tendo como base a experiência da pesquisadora e a realidade da clínica. Para os termos não constantes na CIPE® Versão 1.0, foram desenvolvidas definições, utilizando-se a revisão da literatura por meio da consulta a livros-texto e dicionários da área da Enfermagem e da Saúde.
Para a validação dos termos e definições foi desenvolvido um instrumento, em que se solicitou a colaboração dos enfermeiros, docentes do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública e Psiquiatria (DESPP) e assistenciais, que atuavam na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HULW/UFPB, no sentido de apontar se os termos eram utilizados e se as definições confirmavam o significado desses termos na prática profissional. Em caso de discordância das definições, requisitou-se, se possível, que fossem apresentadas sugestões para sua adequação à realidade da prática de enfermagem. Foram distribuídos os questionários aos enfermeiros, após os devidos esclarecimentos sobre os objetivos do estudo, o seu preenchimento, o prazo para sua devolução, e após a leitura, os enfermeiros assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Para o tratamento dos dados coletados na pesquisa os instrumentos foram numerados e as variáveis contidas nos mesmos foram codificadas e inseridas em um banco de dados, construído no programa Word for Windows. Os dados foram analisados utilizando-se o índice de concordância entre juízes. Considerou-se um termo como sendo útil para a prática profissional e as definições dos termos como validadas quando alcançarem um Índice de Concordância (IC) ³ 0,80 entre as participantes da pesquisa. O Índice de Concordância é calculado através da fórmula IC = NC / NC + ND, na qual NC= número de concordâncias e ND= número de discordância. Os termos resultantes deste processo foram utilizados para elaboração do Banco de Termos da Linguagem Especial de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HULW/UFPB, o qual será a fonte para desenvolvimento de Catálogos CIPE®, em pesquisas futuras.
Resultados
Esse estudo foi desenvolvido a partir da pesquisa realizada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HULW/UFPB10, onde foi feita a extração de 2.047 termos nos registros da equipe de enfermagem. Esses termos passaram por um processo de normalização, sendo feita a retirada de repetições, descritas as siglas e acrônimos, uniformizados gênero e número, corrigida a ortografia, passado às conjugações verbais para o infinitivo, contabilizado número de ocorrências dos termos, além da exclusão de verbos que não representavam uma ação de enfermagem e da inclusão de sintagmas que haviam sido dissociados, chegando-se a 764 termos, os quais foram classificados em constantes e não constantes na CIPE® Versão 1.0, assim distribuídos: 161 (21%) termos constantes e 603 (79%) não constantes.
Os 603 termos não constantes na CIPE® Versão 1.0 foram submetidos à análise para, além de sinonímias, identificação e exclusão de: característica específica presente na definição de termos constantes na CIPE® Versão 1.0; termo não constante na CIPE® Versão 1.0 considerado exame, medicação, resultado laboratorial, processo patológico, produtos do sangue, vacina e procedimento médico. Por meio dessa análise, identificou-se que dos 603 termos classificados como não constantes nessa classificação, 87 representavam sinônimos de termos constantes na CIPE® Versão 1.0; 53 representavam características específicas presentes na definição de termos constantes nessa classificação; 21 representavam termos considerados medicação; 15 termos eram tipos de exames; 10 se enquadraram como resultado laboratorial; e 11 representavam processo patológico. Ainda na análise dos termos não constantes na CIPE® Versão 1.0, identificou-se 8 termos considerados sinônimos entre si, 5 termos considerados produtos do sangue e 2 termos relacionados a procedimento médico.
Os termos identificados na UTIN do HULW/UFPB e classificados como não constantes na CIPE® Versão 1.0 passaram de 603 para 374, após o processo de análise realizado. Classificando esses termos de acordo com o Modelo de Sete Eixos da CIPE® Versão 1.0, obteve-se a seguinte distribuição: 112 termos pertencem ao eixo Foco, 118 ao eixo Julgamento, 72 ao eixo Meios, 29 ao eixo Ação, 12 ao eixo Tempo, 31 ao eixo Localização e nenhum termo ao eixo Cliente.
A partir da análise dos 603 termos não constantes na CIPE®, 14 foram transferidos para a lista de termos constantes, onde a mesma passou de 161 para 175. Em seguida, 87 termos não constantes foram identificados como sinonímias de termos constantes, dos quais se identificou 30 como tendo a mesma sinonímia de termos constantes, os quais foram agrupados e transferidos como sendo um só termo constante. Assim, dos 30 termos, apenas 12 passaram para a lista dos constantes. Dessa forma, dos 87 termos não constantes, 69 passaram a ser considerados como constantes.
Após a inclusão dos 69 termos na lista dos termos constantes, verificou-se a existência de 18 termos que já eram considerados como termo constante. Desse modo, foram incluídos mais 51 termos, perfazendo um total de 226 termos na lista dos constantes. Analisados os 226 termos constantes na CIPE® Versão 1.0, observou-se que 61 termos pertencem ao eixo Foco, 13 ao eixo Julgamento, 31 ao eixo Meios, 54 ao eixo Ação, 18 ao eixo Tempo, 44 ao eixo Localização e 5 ao eixo Cliente.
Em seguida esses termos, constantes e não constantes, foram distribuídos em árvores de domínio, de acordo com os eixos da CIPE® Versão 1.0, representando os blocos conceituais e subconceitos. Nesse processo a árvore do eixo AÇÃO é representada por cinco blocos de conceitos: Atender, Determinar, Informar, Administrar e Desempenhar11. Dos 54 termos constantes nesse eixo 8 foram classificados no bloco conceitual ATENDER, sendo 3 no subconceito Prevenir; 1 no subconceito Relatar; e 2 no subconceito Assistir e 2 no subconceito Tratar; 6 foram classificados no bloco conceitual DETERMINAR, sendo 4 no subconceito Avaliar e 1 nos subconceitos Monitorar e Observar Comportamento; 4 foram classificados no bloco conceitual INFORMAR, sendo 3 termos no subconceito Informar e 1 termo no subconceito Descrever; 16 foram classificados no bloco conceitual ADMINISTRAR, sendo 2 nos subconceitos Distribuir e Ordenar, 1 nos subconceitos Mandar, Obter e Completar; e 9 no subconceito Organizar; 20 foram classificados no bloco conceitual DESEMPENHAR, sendo 5 no subconceito Desempenhar; 3 no subconceito Trocar, 2 nos subconceitos Limpar, Posicionar; 4 no subconceito Inserir; e 1 nos subconceitos Remover, Suturar, Instalar e Manipular.
Os 29 termos considerados como não constantes foram representados pelos conceitos Atender, Determinar, Informar, Administrar e Desempenhar11. No conceito ATENDER, foram identificados 2 termos no subconceito Assistir. No bloco conceitual DETERMINAR, foram identificados 7 termos, 2 no subconceito Avaliar; 3 no subconceito Entrevistar; e 2 no subconceito Observar Comportamento. No bloco conceitual INFORMAR, foram identificados 3 termos, sendo os 3 no subconceito Orientar. No bloco conceitual ADMINISTRAR, foram identificados 7 termos, sendo 1 nos subconceitos Distribuir, Obter e Ordenar; e 4 no subconceito Organizar. No bloco conceitual DESEMPENHAR, foram identificados 10 termos, sendo 6 no subconceito Desempenhar; e 1 respectivamente nos subconceitos Trocar, Posicionar, Remover e Manipular.
A árvore taxonômica do eixo CLIENTE é representada por três blocos de conceitos: Feto, Grupo e Indivíduo11. Dos 5 termos constantes nesse eixo, identificou-se 1 termo no subconceito Família do conceito GRUPO e 4 termos distribuídos nos subconceitos Bebê, Membro da Família, Paciente e Recém-nascido do conceito INDIVÍDUO. Não houve distribuição de termos não constantes na árvore taxonômica no eixo CLIENTE, pois, ao refazer o processo de análise, todos os termos encontrados nos registros da UTIN do referido eixo, passaram a ser constantes.
A árvore taxonômica do eixo FOCO é representada por três blocos de conceitos: Entidade, Processo e Status11. Dos 61 termos constantes neste eixo, 12 foram classificados no conceito ENTIDADE, sendo 8 no subconceito Substância corporal; 3 no subconceito Sistema Corporal; 1 no subconceito Resultado. No conceito STATUS foram identificados 14 termos, sendo 2 no subconceito Acesso; 2 no subconceito Apetite; 3 no subconceito Estado Fisiológico; e 1 termo no subconceito Ritmo; e 4 no subconceito Taxa; e 2 no subconceito Integridade. Quanto ao conceito PROCESSO, foram identificados 35 termos, sendo 29 no subconceito Processo Corporal; e 6 no subconceito Comportamento
Os 112 termos considerados como não constantes na CIPE® Versão 1.0 pertencentes ao eixo FOCO, estão representados nos conceitos Entidade, Processo e Status11. No conceito ENTIDADE estão classificados 9 termos, 8 no subconceito Substância Corporal; e 1 no subconceito Entidade Ambiental. No conceito PROCESSO, 61 termos foram classificados, sendo 56 no subconceito Processo Corporal; 2 no subconceito Processo Psicológico; e 3 no subconceito Comportamento. No conceito STATUS, foram classificados 26 termos, sendo 1 no subconceito Apetite; 4 no subconceito Saúde; 17 no subconceito Estado Fisiológico; 3 no subconceito Taxa; e 1 no subconceito Integridade. Dos termos não constantes do eixo FOCO, 16 não foram classificados.
A árvore taxonômica do eixo JULGAMENTO apresenta dois blocos conceituais, Julgamento Positivo ou Negativo e Estado11. Dos 13 termos constantes no eixo JULGAMENTO, identificou-se 5 termos no conceito JULGAMENTO POSITIVO OU NEGATIVO, sendo 1 no subconceito Melhorado; e 4 no subconceito Comprometido. No conceito ESTADO, encontramos 8 termos constantes, 2 classificados nos subconceitos Tamanho e Dimensão; e 1 termo classificado nos subconceito Estado de normalidade; e 3 termos no subconceito Nível relativo.
Dos 118 termos identificados como não constantes no eixo JULGAMENTO, 32 estão distribuídos no bloco conceitual JULGAMENTO POSITIVO OU NEGATIVO, com 2 termos no subconceito Melhorado; e 30 termos no subconceito Comprometido (Prejudicado). No bloco conceitual ESTADO, estão distribuídos 86 termos, sendo 5 termos no subconceito Nível absoluto; 26 termos no subconceito Estado de Normalidade; 5 termos no subconceito Tamanho; 8 termos no subconceito Nível relativo; 8 termos no subconceito Potencialidade; 34 termos no subconceito Estado de dependência.
A árvore taxonômica do eixo MEIOS é representada por seis blocos de conceitos: Artefato, Prestador de Cuidado, Material, Técnica, Terapia, Serviço de Saúde11. Esses blocos, diferentemente do que ocorre nos outros eixos, não apresentam subconceitos. Dos 31 termos considerados como constantes neste eixo, 15 foram classificados no conceito ARTEFATO, 3 termos foram classificados no conceito PRESTADOR DE CUIDADO, 5 termos foram classificados no conceito MATERIAL, 3 termos foram classificados no conceito TÉCNICA, 3 termos foram classificados no conceito TERAPIA e 2 termos foram classificados no conceito SERVIÇO DE SAÚDE. Os 72 termos não constantes foram distribuídos nos seguintes conceitos: 23 no conceito ARTEFATO; 2 no conceito PRESTADOR DE CUIDADOS; 5 no conceito SERVIÇO DE SAÚDE; 11 no conceito MATERIAL; 17 no conceito TÉCNICA; e 14 no conceito TERAPIA.
A árvore taxonômica do eixo LOCALIZAÇÃO é constituída por três blocos conceituais denominados de: Construção, Posição e Estrutura11. Dos 44 termos considerados como constantes neste eixo, 9 estão no conceito POSIÇÃO, sendo os 9 distribuídos nos subconceitos: Anterior, Central, Direito, Esquerda, Lateralidade, Inferior, Periférico, Posterior, Superior. Os outros 35 termos estão distribuídos no conceito ESTRUTURA, com 28 termos no subconceito Estrutura do Corporal; e 7 termos no subconceito Estrutura Social. Dos 31 termos não constantes identificados nesse eixo, 6 foram classificados no conceito POSIÇÃO, com 3 termos no subconceito Anterior; 1 no subconceito Distal; e 2 no subconceito Lateralidade. No conceito ESTRUTURA, 25 termos foram classificados, sendo 20 no subconceito Estrutura Corporal; e 5 termos no subconceito Estrutura Social.
A árvore taxonômica do eixo TEMPO é representada por seis blocos conceituais na CIPE® Versão 1.0, sendo eles: Duração, Freqüência, Início, Situação, Intervalo de Tempo e Seqüência de Tempo11. Dos 18 termos constantes identificados neste eixo, encontramos 1 termo no subconceito Agudo do conceito INÍCIO; 7 termos no subconceito Evento do conceito SITUAÇÃO; 8 termos no conceito INTERVALO DE TEMPO, sendo 1 em cada um dos subconceitos: Amanhã, Dia, Hoje, Manhã, Noite, Tarde; 2 no subconceito Presente e 1 termo no subconceito Contínua do conceito SEQÜÊNCIA DE TEMPO; e 1 termo que é a denominação do próprio eixo da CIPE® Versão 1.0: Tempo. Dos 12 termos não constantes desse eixo, 2 foram classificados no subconceito Freqüente do conceito FREQÜÊNCIA; 1 termo foi classificado no subconceito Agudo do conceito INÍCIO; 7 termos no conceito SITUAÇÃO, sendo 5 classificados no subconceito Evento e 2 no subconceito Período de Desenvolvimento; e no conceito INTERVALO DE TEMPO 2 termos foram classificados no subconceito Hoje.
Para os 226 termos constantes na CIPE® Versão 1.0, foram utilizadas as definições apresentadas nessa classificação, sendo feitas sugestões para melhor atender as necessidades da UTIN do HULW/UFPB, além da utilização das definições constantes nos trabalhos desenvolvidos no projeto mãe.12-15 Essas definições passaram inicialmente por um processo de análise, durante a realização da pré-banca e da defesa do Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em enfermagem de Araújo5, quando foram identificados 27 termos que não alcançaram IC ≥ 0,80 entre os avaliadores, sendo 15 termos constantes e 12 não constantes na CIPE® Versão 1.0. Esses 27 termos foram submetidos a um novo processo de validação por enfermeiros, docentes e assistenciais, que atuam na área e na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Analisando-se os 15 termos constantes na CIPE® Versão 1.0, observou-se que 2 termos não alcançaram o IC ≥ 0,80 (Eliminação urinária e Serviço de Enfermagem), e 13 obtiveram IC ≥ 0,80, dos quais 2 atingiram IC ≥ 0,80 (Aspiração, Desmamar); e 11 termos atingiram IC = 1,00 (Estabilizar, Monitorar, Suturar, Recém-nascido, Bradicardia, Comprimento, Constipação, Padrão respiratório, Pálpebra, Posição lateral e Atadura). Apesar de a maioria ter obtido IC ≥ 0,80, foram apresentadas pelos enfermeiros sugestões na busca de uma melhor definição dos termos, as quais foram acatadas no estudo e descritas abaixo.
Para o termo Desmamar foi sugerido que a definição estaria mais adequada se a expressão “Fazer a mãe” fosse excluída. Ficando o termo com a seguinte definição: Ato de ordenhar o leite materno para o neonato. Segundo os enfermeiros consultados, a definição do termo Monitorar estaria mais apropriada se, ao invés da palavra constantemente fosse usada a palavra sistematicamente, passando a ser definido como Observar e avaliar a condição do paciente sistematicamente.
De acordo com os enfermeiros consultados o termo Recém-nascido teria uma definição mais clara se as palavras “crescimento” e “desenvolvimento” fossem eliminadas da definição, alterando a definição para criança entre zero e vinte e oito dias após o nascimento. Com relação ao termo Comprimento os enfermeiros que discordaram do conceito, afirmaram que para uma melhor definição teria que substituir a expressão “dimensão física” por medida de avaliação e a palavra “número” por centímetros, tornando a definição deste termo como sendo a medida de avaliação de crescimento do neonato, no sentido cefalo-caudal, em posição horizontal, expressa em centímetro (cm).
Em relação às sugestões dos termos constantes na CIPE® Versão 1.0 que obtiveram IC ≥ 0,80, os enfermeiros não concordaram com a definição do termo Eliminação urinária por conter em seu conceito a palavra inadequada. Para os peritos a melhor definição de eliminação urinaria seria processo do sistema urinário caracterizado por passagem e excreção de urina através do esvaziamento da bexiga, com quantidade média excretada sob condições normais no neonato de 1 a 3 ml/kg/hr. Para o termo serviço de enfermagem (equipe de enfermagem), os enfermeiros consideraram que o mesmo não estava bem definido e que precisaria melhorar, mas não apontaram sugestões.
Na análise dos termos não constantes na CIPE® Versão 1.0, verificou-se que dos 12 termos analisados 08 apresentaram IC ≥ 0,80 (Diurese, Parada cardiorrespiratória, Secreção fluída, Eutérmico, Circuito, Exame físico, Lavagem gástrica e Óculos de proteção); e 4 termos alcançaram IC ≥ 0,80 (Condição vital, Oxigênio circulante, Prematuro e Rede Venosa). Também para os termos não constantes na CIPE® Versão 1.0 os enfermeiros apresentaram sugestões nas definições, as quais foram acatadas no estudo e descritas abaixo.
Analisando-se o termo Diurese, os enfermeiros destacaram que ao invés de utilizar a palavra secreção na definição fosse utilizada a palavra eliminação, ficando a definição da seguinte definição: formação e eliminação natural ou provocada de urina. Em relação ao termo Secreção Fluída a sugestão apresentada pelos enfermeiros para melhorar a definição foi descarga glandular de hormônio, em uma cavidade com um objetivo específico, em forma líquida.
Para o termo Eutérmico, foi sugerido que os valores referentes à temperatura normal no recém-nascido fossem especificados os autores, pois os valores normais podem ser diferentes de um autor para outro. Dessa forma, os valores normais de temperatura nos recém-nascidos, de acordo com a literatura, variam entre 36,4 a 37,2 ºC 16 e 36,5º a 37 ºC 17.
As sugestões dos enfermeiros para o termo Prematuro não foram bem esclarecidas, pois existem divergências na literatura nos valores referentes ao início das semanas de gestação para ser considerado prematuro. Encontra-se o termo prematuro definido como toda criança nascida com período de gestação maior que 22 semanas e menor que 37 semanas18, e como criança nascida com período de gestação inferior a 37 semanas completas (259 dias completos).19
Banco de termos da linguagem especial de enfermagem da unidade de terapia intensiva neonatal
O Banco de Termos da Linguagem Especial de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Quadro 01) foi construído por 500 termos, sendo 226 constantes e 374 não constantes na CIPE® Versão 1.0 (grafados em itálico). Os termos colocados entre parênteses correspondem às variações do termo encontradas nos registros de enfermagem. Vale ressaltar que neste banco não constam as definições dos termos que foram validadas no estudo, em virtude do espaço disponível para sua publicação, mas ressalta-se que dentre os 226 termos constantes, 2 termos (Eliminação urinária e Serviço de enfermagem) não obtiveram validação das definições, e dentre os 374 termos não constantes, 4 termos (Condição vital, Oxigênio circulante, Prematuro, e Rede Venosa) não obtiveram validação das definições, ou seja, não alcançaram o IC ≥ 0,80.
Quadro 01 – Banco de Termos da Linguagem Especial de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HULW/UFPB. João Pessoa, 2008.
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TERMOS |
Foco |
Acesso; Acesso intravenoso (Acesso, Punção, Punção Periférica, Punção venosa); Altura (Estatura); Amamentação exclusiva (Alimentação exclusiva ao seio); Amniorrexe prematura; Amostra (Espécime); Apnéia; Apresentação fetal; Aquecimento; Aspiração; Bradicardia; Bulha cardíaca; Calmo; Cardiopatia; Cerúmen (Ceroma); Choroso; Cicatriz umbilical; Coágulo; Coágulo de sangue; Comprimento (Estatura); Condição vital*; Conduta; Constipação; Cuidado; Débito; Defecação (Evacuação, Excreção Intestinal); Desconforto respiratório; Desidratação; Desmame; Diagnóstico; Diagnóstico médico; Dieta de prova; Dispnéia; Diurese; Edema; Eliminação; Eliminação urinária (Excreção Vesical)*; Equimose; Estéril; Estímulo; Estímulo retal; Estímulo tátil; Estridor; Eupnéia; Expansibilidade torácica; Fácie de dor; Ferida; Ferida Cirúrgica (Ferida Operatória); Fezes; Fluxo de oxigênio; Fração de oxigênio; Freqüência cardíaca; Freqüência Respiratória; Gemido; Gravidez; Grumo; Hematoma; Hemorragia; Hidratação; Hiperemia; Hipertonia muscular; Hipotermia; Hipótese diagnóstica; Hipóxia; História; Impressão plantar; Índice (Valor numérico); Índice de Apgar (Apgar); Ingestão de Alimentos (Alimentação); Inserção; Intercorrência; Jejum; Lesão; Mamada; Mecônio (Rolha Meconial); Movimento; Movimento respiratório; Murmúrio vesicular; Nutrição; Oxigênio circulante*; Padrão de Higiene (Asseio, Asseio Corporal, Banho, Higiene, Higiene Corporal); Padrão de oxigênio; Padrão respiratório; Palidez; Parada cardíaca; Parada cardiorespiratória; Parada respiratória; Parâmetro; Pele descamativa; Pele descorada (Hipocorado); Pele íntegra; Pele seca; Perfusão periférica; Perímetro; Perímetro cefálico; Perímetro torácico; Peso; Prescrição; Pressão de oxigênio; Pressão Expiratória Final Positiva [PEEP] (Pressão Positiva no Final da Expiração); Pressão inspiratória máxima; Pressão positiva contínua das vias aéreas;Pressão Sanguínea (Pressão arterial); Processo de compressão; Processo de desidratação; Processo de mumificação; Processo do Sistema Respiratório (Respiração); Quadro clínico; Quadro de cianose; Quadro de icterícia; Quadro geral; Quadro gravíssimo; Quadro respiratório; Queda de saturação; Reflexo; Reflexo de sucção; Regurgitação; Resíduo gástrico; Resíduo lácteo; Respiração espontânea; Resposta (Reatividade); Resultado; Retração diafragmática; Retração esternal; Ritmo cardíaco; Rolha de secreção; Rotina; Rotina assistencial; Ruído adventício; Ruído hidroaéreo; Sangramento; Sangue; Saturação de oxigênio; Secreção; Secreção abundante; Secreção espessa; Secreção espumante; Secreção fluída; Secreção gástrica; Secreção transparente; Sedação; Sexo; Sinais de Infecção (Sinal flogístico); Sinal (Sinais); Sinal de Babinsk (Reflexo de Babinsk); Sinal de prega; Sistema cardiovascular; Sistema gastrointestinal (Sistema digestivo); Sistema respiratório; Sono; Sopro; Status Nutricional (Estado nutricional); Sugar (Sucção); Taquipnéia; Tato (Toque); Temperatura; Tentativa; Tiragem intercostal; Tiragem subcostal; Tosse; Traço sanguinolento (Raio de sangue); Trânsito intestinal; Tratamento; Tratamento clínico; Vazão de infusão; Tremor; Ventilação; Ventilação com pressão positiva; Vida; Vigilância; Volume; Volume desprezível; Vômito. |
Julgamento |
Acianótico; Acidental; Adequado; Afebril; Anictérico; Anormal (Anormalidade, Irregular); Aquecido; Ativo; Baixo; Baixo Peso; Bastante; Bilioso; Boa; Bom; Borra de café; Bradicárdico; Bradipnéico; Cianótico; Complemento; Comprometido (Prejudicado); Convencional; Corado; Débil; Descartável; Desidratado; Difícil; Discreta; Dispnéico; Disponível; Dupla; Edemaciado; Escasso; Escuro; Especial; Estável; Eupnéico; Eutérmico; Excesso (Muito); Exclusivo; Êxito; Extravasado; Fechado; Feminino; Flácido; Forte; Franca; Gelatinoso; Gemente; Gradativo; Grande; Granulomatoso; Grave; Hemática; Hidratado; Hiperativo; Hiperemiado; Hipoativo; Hipoperfundido; Hiporeativo; Hipotérmico; Ictérico; Inalatório; Instável; Intensivo; Intermediário; Julgamento Negativo (Ausente, Não); Julgamento Positivo (Positivo); Leitoso; Leve; Livre; Maior; Masculino; Mecânica; Média; Melhora; Mínimo; Morno; Mumificado; Nível Aumentado (Elevado, Aumento); Nível Diminuído (Pouco); Normal; Normocárdico; Normocorado; Normofonética; Normohidratado; Normotenso; Normotérmico; Novo; Obstruído; Oclusivo; Paralelo; Parcial; Pastosa; Pequeno; Perfundido; Péssimo; Piora; Pletórico; Prematuro*; Preservada; Produtiva; Profundo; Progressivo; Proveniente; Purulento; Reativo; Residual; Rígido; Rigoroso; Ruim; Sanguinolento; Satisfatório; Sedada; Semi-elevado; Semi-flácido; Semi-globoso; Semiplano; Sialorréico; Simétrica; Sonolento; Subfebril; Superficial; Suspenso; Taquipnéico; Total; Tranqüilo; Umidificada; Úmido; Único; Vários; Violenta. |
Ação |
Acompanhar; Administrar; Admitir; Aguardar; Ajustar (Adaptar); Alimentar; Aspirar; Assistir (Acomodar, Aquecer, Enfaixar, Enrolar); Atrasar; Aumentar; Avaliar (Evoluir); Avisar; Cobrir; Coletar (Colher material); Completar (Complementar); Conectar; Contactar (Contatar); Controlar (Conter); Corrigir; Demonstrar; Desempenhar (Executar, Fazer, Realizar); Desmamar; Dever; Diminuir; Drenar; Encaminhar (Referir); Encontrar; Esclarecer; Esperar; Estabilizar; Evitar; Extubar; Fechar; Fixar; Guiar (Orientar); Imobilizar; Informar (Comunicar); Infundir; Iniciar; Inserir (Introduzir, Passar); Instalar (Colocar); Internar; Intubar; Localizar; Manipular; Manter; Manusear; Medicar; Medir (Aferir); Monitorar (Monitorizar); Observar Comportamento (Observar); Obter (Conseguir); Oferecer; Permitir (Deixar); Pesar; Posicionar; Prescrever; Prevenir; Programar; Promover; Proteger; Puncionar; Reavaliar; Receber; Recomendar; Registrar; Regular; Requisitar (Solicitar, Pedir); Repetir; Ressuscitar (Reanimar); Restaurar (Renovar); Retirar; Retornar; Revisar; Submeter; Suspender; Suturar; Tentar; Transferir; Transportar; Trocar; Umedecer; Verificar (Constatar). |
Localização |
Abdome (Região Abdominal); Abdome globoso; Abdome tenso; Abdome timpânico; Abertura Corporal (Orifício); Alça intestinal; Alojamento; Alojamento conjunto; Ambiente; Ambulatório; Anterior; Bilateral; Bregmática; Cabeça (Cefálico, Região Cefálica); Cavidade nasal (Fossa nasal); Cavidade oral; Central; Clínica; Clínica obstétrica; Coto umbilical; Couro cabeludo; Creche (Berçário); Decúbito; Departamento de terapia intensiva (Unidade de terapia intensiva); Direito; Esquerdo (Esquerda); Externo; Extremidade; Fronte (Região Frontal); Genitália; Hemi-tórax; Hospital; Hospitalar; Inferior; Lábio (Região labial); Lateralizada; Mama (Seio); Membro; Nariz (Narina, Região Nasal); Olhos (Região Ocular); Pálpebra (Região palpebral); Pele; Pelve (Região pélvica); Periférico; Posição (Lateral); Posição de Opistótomo; Posição de Sims; Posterior; Procedência; Quadrante; Rede Venosa*; Região; Região axilar; Região Corporal (Nuca); Região umbilical; Sala de Cirurgia (Bloco Cirúrgico); Septo; Superior; Tórax (Região torácica); Transfontanela; Transumbilical; Traqueal; Vagina; Veia; Via aérea; Via endotraqueal; Via Gastrointestinal (Via intestinal); Via intramuscular; Via Intravenosa (Via endovenosa); Via Intravesical (Via urinária); Via nasal; Via oral; Via parenteral; Via Retal (Via anal); Víscera. |
Meios |
Álcool; Antibiótico; Antibioticoterapia; Atadura (Bandagem); Atadura de crepom; Banco de leite; Banco de sangue; Berço; Berço aquecido; Bolsa protetora; Bomba de infusão; Cama (Leito); Capacete de oxigênio; Cateter; Cateter Urinário (Sonda Vesical de Alívio); Cateterismo; Cesariana; Circuito; Cirurgia (Procedimento Cirúrgico; Cirurgião); Cirurgião; Compressa (Curativo de Gaze); Compressa de gaze; Copinho; Curativo; Curativo compressivo; Declaração de nascido vivo; Dreno; Droga; Eletrólito; Enfermagem; Enfermeiro; Equipe; Exame físico; Expansão de oxigênio; Expansão torácica; Expansão venosa; Fototerapia; Fototerapia halogênica; Fralda; Gavagem; Gaze; Gelco; Hemoterapia; Hidratação venosa; Incisão; Incubadora; Incubadora aquecida; Incubadora de transporte; Infusão; Laboratório; Lavagem gástrica; Livro de ocorrência; Manta térmica; Máscara; Massagem cardíaca; Material; Material de sutura (Sutura); Material plástico; Maternidade; Medicação; Médico; Método canguru; Nebulização; Nutrição parenteral; Óculos de proteção; Oxigenoterapia; Oximetria; Oximetria de pulso; Oxímetro de pulso; Palpação; Parto cesáreo (Parto Cirúrgico); Parto eutócico; Pediatria; Plano; Plantonista; Ponta de cateter; Pronga; Protetor ocular; Reanimação cardiorespiratória; Respirador; Reticulócito; Sedativo; Serviço de atendimento móvel de urgência; Serviço de Enfermagem (Equipe de enfermagem)*; Serviço de Fisioterapia (Fisioterapia); Sinfonagem; Solução; Sonda Gastrointestinal (Sonda Nasogástrica, Sonda Orogástrica); Suporte de oxigênio; Suporte respiratório; Swab nasal; Técnica (Procedimento); Técnicas de enfermagem; Terapia Intravenosa (Venóclise); Torpedo de oxigênio; Tubo (Sonda); Tubo de ensaio; Tubo de ensaio com gel; Tubo endotraqueal; Unidade de terapia intensiva neonatal; Ventilação mecânica; Ventilação mecânica invasiva; Ventilação mecânica não invasiva. |
Tempo |
Admissão; Agora; Alta hospitalar; Amanhã; Atual; Contínuo; Dia; Episódio; Exame (Exame Laboratorial); Hoje; Hospitalização (Internação); Idade gestacional; Imediato; Inicial; Início; Manhã; Morte (Óbito); Nascimento; Noite; Parto; Plantão; Pós-operatório; Pré-natal; Presente; Pré-termo; Rápido; Raro; Tarde; Tempo; Transferência. |
Cliente |
Bebê (Lactente); Membro da Família (Genitora); Família; Paciente; Recém-nascido; |
* Definição não validada pelos enfermeiros. ( ) Termos entre parênteses representam sinônimos.
Discussão
Comprova-se na literatura da área que os registros ou anotações de enfermagem são partes indispensáveis no processo de cuidado do ser humano, e desta forma um aspecto imperativo na prática de enfermagem, representando uma forma de comunicação escrita que deve fazer parte do prontuário do cliente, servindo para documentar os problemas identificados no cliente; as ações assistenciais executadas; bem como as ocorrências clínicas do cliente, possuindo assim, base administrativa para a instituição e respaldo legal para o cliente, profissional e instituição, além da contribuição no ensino e na pesquisa.20
Para que essa documentação possa operar no universo da linguagem especial, entendida como uma modalidade de expressão do grupo, que incorpora os conceitos, abstratos ou concretos, utilizados em sua atividade profissional21, deve-se apropria das contribuições teóricas e concretas da terminologia, já que a linguagem documentária tem como referência a linguagem do domínio ou área de atividade focalizada e a linguagem do usuário, e, para funcionar como sistema de comunicação é preciso que se estabeleça uma ponte entre elas.22
Como ocorre em qualquer outra área, a elaboração de sistemas de classificação parte do pressuposto de que os membros da equipe de enfermagem constituem um grupo sócio-profissional que, em seu ambiente de trabalho, utiliza um vocabulário técnico particular, a que se pode denominar linguagem especial de enfermagem21. Atualmente a Enfermagem conta com certo número de sistemas de classificação dos termos da linguagem profissional, cujo desenvolvimento está relacionado com alguma das fases do processo de enfermagem.23
O esforço despendido na elaboração de sistemas de classificação dos termos da linguagem profissional tem contribuído para promover a autonomia do enfermeiro no julgamento sobre as necessidades de cuidado do cliente, para facilitar o uso de conhecimentos específicos e para a realização de estudos sobre a qualidade do cuidado de enfermagem. A despeito dos avanços alcançados, observa-se, ainda, a necessidade de uma terminologia partilhada no âmbito mundial para expressar os elementos da prática de enfermagem – o que as enfermeiras fazem, face a determinadas necessidades humanas, para produzir determinados resultados –, cuja utilização permitisse descrever a prática de enfermagem e compará-la entre cenários clínicos, populações de clientes, áreas geográficas ou tempo distintos.11
Nesse sentido, esta pesquisa, ao buscar construir um Banco de Termos da Linguagem Especial de Enfermagem para a UTIN do HULW/UFPB, entendido como um conjunto de termos inter-relacionadas de forma lógica e organizadas de modo a serem consultadas por vários usuários24, esteve apoiada na terminologia e nos termos que foram produto do projeto “Identificação de dados essenciais de enfermagem para inserção em sistemas de informação: instrumental tecnológico para a prática profissional”, para assegurar a normalização terminológica e uma comunicação entre a equipe de enfermagem da referida Unidade.
Construir um banco de termos da linguagem especial de enfermagem que atenda as necessidades da UTIN do HULW/UFPB exige uma contínua dedicação em registrar corretamente o cuidado prestado aos pacientes. Analisando os termos identificados na pesquisa realizada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HULW/UFPB10, e após o mapeamento dos mesmos com os termos da CIPE®, chegou-se a 764 termos, dos quais 161 (21%) foram classificados como termos constantes e 603 (79%) como termos não constantes neste sistema de classificação. A partir desse resultado pode-se inferir que na UTIN do HULW/UFPB, a equipe de enfermagem utiliza uma linguagem especializada, mesmo sem a oficialização da utilização de um sistema de classificação na prática clínica. No entanto, parece não existir entre os membros da equipe a preocupação com a uniformização da linguagem utilizada, uma vez que 79% dos termos identificados foram considerados termos não constantes na CIPE® Versão 1.0, configurando-se como uma linguagem específica da UTIN. Este fato tem como maior implicação para a Enfermagem, a necessidade de estudos que possam colaborar com o Conselho Internacional de Enfermagem para a inclusão de termos novos na CIPE®, que retratem no âmbito mundial, a prática de enfermagem da referida unidade.
No estabelecimento das árvores de domínio ou árvores de conceitos, entendidas como representações gráficas, das relações entre os conceitos pertencentes a uma área de atividade24, utilizou-se o Modelo de Sete Eixos da CIPE®. Nessa etapa os termos considerados constantes na CIPE® foram compilados para as devidas árvores de domínio, mesmo as autoras, em alguns casos, não concordarem com a posição de alguns conceitos. Para os termos considerados não constantes foi levado em consideração no estabelecimento das árvores de domínio o significado do termo e o significado do eixo, mas mesmo assim foi uma tarefa muito difícil, e por este motivo considera-se que alguns termos não tenham ficado no seu devido lugar.
Com o estabelecimento das árvores de domínio, ou seja, da colocação de todos os termos identificados no estudo dentro do Modelo de Sete Eixos da CIPE®, foi desenvolvida a fase de definição dos termos, que, nesta pesquisa, foi organizada de acordo com algumas das orientações dos estudos terminológicos, que recomendam: a seleção de características distintas que permitam identificar o conceito; o tipo de definição que melhor se adapte ao perfil dos usuários aos quais se destina o produto terminológico; validação das definições, nas áreas científicas, mediante as citações apresentadas em obras de fontes fidedignas.24
Como na CIPE® Versão 1.0 não consta os critérios para definição dos termos, considerou-se que ela continuava a utilizar o método de definição por classe e diferença, estabelecido pelo Conselho Internacional de Enfermagem, desde a sua primeira versão em 1996. Este método define um conceito especificando a classe principal de objetos à qual ele pertence e as características que o distinguem de todos os outros membros da classe, situando os termos em ordem crescente, ou seja, a classe como termo superior e a espécie como termo inferior, subordinado. Essa forma de organização demonstra que existe relação genérica entre os conceitos, pois o subordinado tem todas as características do conceito de ordem superior e, pelo menos, uma característica diferenciadora.2, 11
Para a construção das definições, também foram considerados alguns princípios de definição terminológica, como: a) previsibilidade – a definição insere o conceito em uma árvore conceitual; b) simplicidade – a definição é concisa e clara, e é constituída por apenas uma frase; c) enunciado afirmativo – a frase diz o que é o conceito, não o que não é; d) não circularidade – a definição não remete à outra definição que, por sua vez, remete de novo à primeira; e) ausência de tautologia – a definição não é uma paráfrase do termo, mas uma descrição dos traços semânticos do conceito.24 A maioria desses princípios são comuns às regras de classificação para a construção de definições da CIPE®, que determinam que a definição deve ter sentido, não deve ser circular, não deve ser tão ampla que permita que a palavra a ser definida se aplique a mais objetos do que os devidos e nem tão restrita que exclua aplicações legítimas da palavra, deve expor os atributos essenciais dos conceitos subjacentes à palavra, deve evitar linguagem ambígua ou obscura, deve ser literal, deve expressar-se em uma frase positiva e ser neutra, não valorativa.2,4 Também foi considerado, nesse processo de construção das definições, a experiência clínica na área de cuidados intensivos neonatal dos enfermeiros, assistenciais e docentes, que participaram do processo de validação dos termos e de suas definições, tendo por objetivo uma melhor adequação do sistema de classificação CIPE® a realidade local.
Acredita-se que construir um banco de termos da linguagem especial de enfermagem que atenda às necessidades da UTIN e que seja utilizado eficazmente pela Enfermagem ainda é um grande desafio. Mas, espera-se que essa construção tendo como base a CIPE®, possa favorecer o crescimento da Enfermagem, possibilitando a sistematizar dos termos de sua linguagem especial e, consequentemente, a utilização desses termos na tomada de decisões quanto às necessidades do cliente, quando serão denominados os elementos da prática de enfermagem – diagnósticos/ resultados e intervenções de enfermagem –, utilizados na sistematização da assistência de enfermagem a essa clientela.
Considerações Finais
É reconhecido que uma das razões para a invisibilidade da profissão de Enfermagem no cuidado da saúde é a ausência de documentação, feita pelos componentes da equipe de enfermagem, dos problemas que identificam, tratam e avaliam, usando linguagem padronizada nos prontuários dos pacientes. Por isso, torna-se urgente o desenvolvimento de uma terminologia própria, a fim de enriquecer a área de atuação da Enfermagem, para que seus princípios, métodos e técnicas sejam aplicados, de maneira eficaz.
De acordo com o Conselho Internacional de Enfermagem a CIPEâ, considerada uma terminologia de enfermagem, pode ser usada para tornar a prática profissional visível nos sistemas de informação da saúde, para que, dessa forma, pesquisadores, educadores e gerentes possam, a partir desses dados, identificar a contribuição da Enfermagem no cuidado da saúde e, ao mesmo tempo, assegurar a qualidade ou promover mudanças na prática de enfermagem por meio da educação, administração e pesquisa.
Os resultados obtidos neste estudo permitem afirmar que os seus objetivos foram alcançados, pois os termos da linguagem especial de enfermagem, extraídos de registros de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do HULW/UFPB, foram avaliados, estabelecidas às árvores de termos por eixo da CIPE® Versão 1.0, identificadas e desenvolvidas as definições para os termos da linguagem especial de enfermagem classificados como constantes e não constantes, nos eixos da referida classificação e por último os mesmos foram submetidos ao processo de validação, por enfermeiros que atuam na referida área, permitindo a construção do Banco de Termos da Linguagem Especial de Enfermagem para a UTIN do HULW/UFPB.
Referências
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02 Nóbrega MML, Gutiérrez MGR. Equivalência semântica da Classificação de Fenômenos de Enfermagem da CIPE. João Pessoa (PB): Idéia, 2000. 136f.
03 Nóbrega MML. Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem é Projeto do CIE. Nursing Edição Brasileira 2002, 51(1): 12-14.
04 Lima M, Araújo R, Trigueiro E, Nóbrega MML, Garcia T. Theoretical definitions of terms attributed to nursing phenomena identified in a school hospital. Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2007 January 20; [Cited 2009 March 25]; 6(0). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/630
05 Araújo RTM. Banco de Termos da Linguagem Especial da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HULW/UFPB. 2008. 96p. Monografia (Graduação) – Centro de Ciências da Saúde/Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.
06 Trigueiro EV. Banco de Termos da Linguagem Especial da Clínica Cirúrgica do HULW/UFPB. 2008. 35p. 42 f. Iniciação científica (Graduando em Enfermagem Geral) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.
07 Nóbrega MML, Garcia TR. Perspectivas de incorporação da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE) no Brasil. Rev Brasil Enferm 2005, 58(4): 227-230.
08 Nóbrega MML, Garcia TR. Identificação de dados essenciais de enfermagem para inserção em sistemas de informação: instrumental tecnológico para a prática profissional. [Relatório Técnico]. João Pessoa: DESPP/UFPB, 2008.
09 Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP. Resolução Nº. 196/96: dispõe sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília (DF), 1996.
10 Albuquerque CS. Termos da linguagem especial de enfermagem identificados em registros de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. 2007. 120f. dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Enfermagem/ Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.
11 Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação Internacional para a Prática de enfermagem - CIPE® Versão 1. Tradução Heimar F. Marin. São Paulo (SP): Editora Algol, 2007. 203p. /Título original: ICNP® - International Classification for Nursing Practice – Version 1/.
12 Furtado LG, Nóbrega MML. Construção de banco de termos identificados em registros de enfermagem utilizando a CIPE®. Rev Eletr Enf [Internet]. 2007; 9(3):630-55. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n3/v9n3a06.htm
13 Lima CLH, Nóbrega MML. Banco de termos da linguagem especial de enfermagem da clínica médica. Rev Eletr Enf [Internet]. 2009; 11(1):12-22. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n1/v11n1a02.htm.
14 Lima MC. Identificação de dados essenciais de enfermagem para inserção em sistemas de informação: instrumental tecnológico para a prática profissional. 2007. 55 f. Iniciação científica (Graduando em Enfermagem Geral) - Universidade Federal da Paraíba.
15 Araújo RTM. Confirmação do significado e da utilização dos termos atribuídos a fenômenos de enfermagem na prática de enfermagem. 2007. 25 f. Iniciação científica (Graduando em Enfermagem Geral) - Universidade Federal da Paraíba.
16 Kenner C. Enfermagem neonatal. 2ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Reichemann e Affonso Editores, 2001.
17 Wong DL. Enfermagem Pediátrica: Elementos essenciais à Intervenção efetiva. 5ª Ed. Rio de Janeiro (RJ): Editora Guanabara Koogan, 1999.
18 Figueiredo SR. Parto Prematuro. Disponível em: http://www.portaldeginecologia.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=86. Acesso em: 08 Ago 2008
19 Rezende J. Obstetrícia. 10ª Ed. Rio de Janeiro (RJ): Editora Guanabara Koogan S. A. 2005.
20 Matsuda LM, Silva DMPP, Évora YDM, Coimbra JAH. Anotações/Registro de Enfermagem: instrumento de comunicação para a qualidade do cuidado? Revista Eletrônica de Enfermagem 2006, 8(3):415-421. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_3/v8n3a12.htm.
21 Nóbrega MML, Garcia TR. Identificação de dados essenciais de enfermagem para inserção em sistemas de informação: instrumental tecnológico para a prática profissional. [Relatório Técnico]. João Pessoa (PB): DESPP/UFPB, 2007.
22 Lara MLG. Diferenças conceituais sobre termos e definições e implicações na organização da linguagem documentária. Ci. Inf. 2004 maio/ago.; 33(2):91-96.
23 Garcia TR, Nóbrega MML. Sistemas de classificação em enfermagem: um trabalho coletivo. João Pessoa (PB), Idéias, 2000. (Série Didática: Enfermagem no SUS).
24 Pavel S, Nolet D. Manual de terminología. Public Works and Government Services: Canadá, 2003.
Contribuição dos autores: todos os autores contribuíram para este estudo, tendo Renata Valéria Nóbrega e Rafaela Teotônio de Melo Araújo participado como orientandas (concepção e desenho, coleta de dados, análise e interpretação e escrita do artigo); Maria Miriam Lima da Nóbrega como orientadora (concepção e desenho, análise e interpretação, revisão crítica do artigo); e Telma Ribeiro Garcia como co-orientadora (análise e interpretação dos dados, revisão crítica e aprovação final do artigo).
Endereço para correspondência: Maria Miriam Lima da Nóbrega. Rua Eutiquiano Barreto, 935. Manaíra. João Pessoa, Paraíba. CEP: 58038-311. E-mail: miriam@ccs.ufpb.br
Financiado por: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Concessão de bolsa de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq/UFPB.
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