The Permanent Education in Intensive Care Units: a review article
A Educação Permanente em Unidades de Terapia Intensiva: um artigo de revisão
Jannaina Sther Leite Godinho*, Claudia Mara de Mello Tavares*
* Mestrado profissional Enfermagem Assistencial, UFF, RJ, Brasil
Abstract. This review article which aims at presenting permanent or continuous education in the Intensive Care Units, reflecting on its use as a strategy to improve the care provided to that customer. A literature search was conducted from January to March 2008, in the database of Bireme. The period examined was the year of 1997 to 2008. It was based on the articles analyzed that the continuing education / permanent is discussed so widely and is considered a key strategy in the daily lives of Intensive Care Units
keywords: education, ICU, nursing
Resumo: Este artigo de revisão tem por objetivo apresentar a educação permanente ou contínua nas Unidades de Terapia Intensiva, refletindo sobre a sua utilização como uma estratégia na melhoria dos cuidados prestados a essa clientela. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica no período de janeiro a março de 2008, na base de dados da Bireme. O período analisado foi do ano de 1997 a 2008. Constatou-se com base nos artigos analisados que a educação continuada/permanente é abordada de maneira ampla e é considerada como estratégia fundamental no cotidiano das Unidades de Cuidados Intensivos.
Palavras-chave: educação, UTI e enfermagem.
Introdução
Nesta revisão de literatura enfocaremos processos de educação continuada/permanente da equipe de enfermagem nas unidades de terapia intensiva, bem como as necessidade de se construir estratégias/programas de apoio as equipes que trabalham neste setor.
O objetivo é analisar com base na literatura disponível elementos essenciais para o processo de educação permanente das equipes que atuam em Unidades de Terapia Intensiva.
A relevância deste estudo está nas grandes preocupações sobre os caminhos traçados pelo conhecimento na atualidade é sobre este corresponde ao desenvolvimento técnico e científico que vivemos nos últimos anos na área da saúde promovendo uma análise intensa sobre o que se deve saber e como construir este saber, além das repercussões geradas pelos mesmos, nos conhecimentos e na qualidade do cuidado prestado.
A política de Educação Permanente em saúde tem como objetivo levar para o setor de trabalho a atuação crítica e reflexiva desta prática, tornando-a tecnicamente competente e compromissada com a qualidade da assistência.1
Na área da educação em enfermagem é possível observar uma preocupação com o desenvolvimento de metodologias que privilegiem a formação de um profissional crítico e reflexivo, compromissado com a transformação na área da saúde.2
Os programas de treinamento representam um investimento em pessoal, por parte das organizações hospitalares, uma vez que o processo de planejamento, execução e avaliação consomem inúmeros recursos e exige um tempo longo para sua realização.3
A priorização da educação dos profissionais da saúde fez-se para o desenvolvimento de uma melhor qualidade no trabalho, quebrando a separação criada entre prática e teoria, trazendo a discussão para dentro do ambiente de trabalho resguardando em cada profissional do sistema de saúde o poder de discutir as suas formulações críticas sobre a prática, abrindo campo para a ampliação do conhecimento gerado, sendo o mesmo reformulado e novamente aplicado. Independente da posição que ocupa no sistema de saúde, todos tem lugar para falar, desde gestores os trabalhadores, todos estão integrados e habilitados, disseminados na prática pedagógica.4
Para sustentar a discussão sobre a necessidade da formação de profissionais aptos a intervir em realidades complexas e em constante transformação como o setor de terapia intensiva, nos apoiaremos na perspectiva da educação permanente posta por Ceccim& Feuerwerker 4.
Metodologia
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada no período de janeiro a março de 2008, cuja fonte principal foi a Base de Dados Bibliográficos Bireme, acessível diretamente em http://www.bireme.br/php/index.php. A pesquisa foi complementada junto a três bibliotecas de Escola de Enfermagem situadas no Estado do Rio de Janeiro.
Os descritores da pesquisa foram: “educação”, “UTI” e “enfermagem”. O período analisado compreende as publicações de 1997 a 2008.
Para inclusão dos materiais foi feita a leitura dos títulos de cada trabalho, seguida da leitura do resumo daqueles que eram pertinentes a cada descritor de pesquisa, sendo a inclusão feita por conveniência, ou seja, foram selecionados artigos que descreveram a “educação continuada/permanente na Unidade de Terapia Intensiva”.
Na base de dados Bireme foram encontrados 247 (duzentos e quarenta e sete) artigos, sendo selecionados como pertinentes ao tema “Educação continuada/permanente na Unidade de Terapia Intensiva” 21 (vinte) artigos. Descartou-se 226 artigos por focalizarem a educação em saúde nas unidades de terapia intensiva.
Resultados
Após a leitura dos artigos chegou-se aos núcleos temáticos: educação, UTI e enfermagem. Através dos núcleos apreendidos chegou-se às categorias a seguir: o ambiente de terapia intensiva, a atuação de enfermagem e os processos educativos.
No quadro 1 apresentamos a ocorrência dos artigos encontrados por categorias temáticas de análise.
Quadro1 – Ocorrência de artigos encontrados por categorias temáticas de análise: ambiente de terapia intensiva, atuação de enfermagem e processos educativos.
AMBIENTE DE TERAPIA INTENSIVA |
ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA |
PROCESSOS EDUCATIVOS |
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Cestari, 2006 |
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Follador, 2007 |
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Ceccim, 2004 |
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Kamada, 2006 |
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Andrade, 2002 |
Andrade, 2002 |
Andrade, 2002 |
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Demo, 2000 |
Vargas, 2005 |
Vargas, 2005 |
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Menna,1990 |
Menna, 1990 |
Nascimento, 2004 |
Nascimento, 2004 |
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Souza, 1997 |
Souza, 1997 |
Souza, 1997 |
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Kitson, 2003 |
Kitson, 2003 |
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Koizumi, 1998 |
Koizumi, 1998 |
● |
McGowan, 2003 |
McGowan, 2003 |
● |
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Merhy, 2005 |
● |
Craig, 2002 |
Craig, 2002 |
Kiekkas, 2006 |
● |
Kiekkas, 2006 |
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Siddell, 2003 |
Siddell, 2003 |
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Harvey, 2002 |
Harvey, 2002 |
O ambiente de terapia intensiva
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor hospitalar caracterizado principalmente pela presença da tecnologia.
Em relação ao cenário de atuação profissional, Andrade5 descreve que durante a sua vivência de dezesseis anos de atuação profissional em UTI, integrando a equipe de enfermagem, a presença da tecnologia em suas diversas apresentações, incitava invariavelmente, os enfermeiros na busca de uma formação permanente e específica. Andrade5 fala também da necessidade da enfermeira estar constantemente se capacitando e sendo responsável pela formação contínua (educação continuada) dos membros da equipe sob sua responsabilidade. 5
Semelhante a esta afirmação em relação à presença da tecnologia nos Centros de Terapia Intensiva, Vargas6 descreve o trabalho do enfermeiro nestas unidades frente ao avanço tecnológico empregado na assistência e promoção do cuidado, dizendo estar caracterizado em um processo de “ciborguinização” onde o ser enfermeira estaria em conexão com a máquina, realizando em conjunto as intervenções técnicas necessárias ao paciente, numa mesma relação de cuidado. Desta forma, a relação humano - máquina é pensada por esta autora como um evento que qualifica a enfermeira intensivista em contraposição às afirmativas contemporâneas que expressam a inserção tecnológica no campo prático como sendo uma limitação ao nosso fazer profissional.6
Quanto à descrição da presença da tecnologia na unidade de terapia intensiva, percebem-se visões distintas sobre a influência tecnológica sobre o profissional que atua neste setor. Para Andrade5 a tecnologia em centros de terapia intensiva estimula os profissionais na busca de atualização contínua para o seu manejo. Já Vargas6 diz que a tecnologia qualifica o trabalho da enfermagem já que existe uma interface “cirborguinização” entre a máquina (equipamentos) nesta unidade e o humano (enfermagem), pois que o humano e máquina operam numa mesma relação de cuidado na abordagem ao paciente crítico.
Em relação à utilização da tecnologia em face da abordagem humana em terapia intensiva, Vargas6 descreve outro aspecto da “tecnologização”: é que os equipamentos, ou seja, a tecnologia em si, não pode ser responsabilizada por imprevistos causados aos pacientes em dependência destes aparelhos. Antagônica a esta colocação são os humanos (profissionais) que são responsáveis pelo seu uso indevido ou em excesso, sendo os únicos, responsáveis pelo prejuízo oriundos da má utilização destes equipamentos.
A necessidade de profissionais bem preparados neste setor se faz necessária, além da compreensão dos aspectos legais da prática desempenhada por eles.
Mena7 e Vargas6 diz que em hipótese alguma a tecnologia poderá substituir o profissional na assistência ao paciente enfermo e com exceção dos respiradores mecânicos, desfibriladores e dos monitores eletrocardiográficos, a tecnologia presente em UTI´s é apenas um meio complementar para orientação do tratamento e diagnóstico.
Percebe-se que o cuidado em terapia intensiva transpassa o conhecimento da utilização da máquina, pois que é necessária uma visão do profissional que ultrapasse o cuidado máquina e paciente, sendo o profissional sabedor do momento necessário da sua intervenção no afastamento do equipamento do cuidado, quando este estiver colocando em risco a vida do cliente assistido, por eventuais problemas de funcionamento do equipamento ou por quadros clínicos específicos do cliente em que a máquina não poderá mais substituir as funções vitais do paciente.
Já em relação à divisão do trabalho na UTI, Souza8 relata que de acordo com a sua vivência em UTI Pediátrico observou que na prática não há uma hierarquização de tarefas entre os membros da equipe de enfermagem, visto que o enfermeiro, em grande maioria, executa tarefas mais simples, de pequena complexidade, enquanto os profissionais de nível médio desenvolvem uma outra, de alta complexidade, sem a supervisão do enfermeiro, o que poderá acarretar prejuízo ao paciente assistido.
Souza8 mostra a Unidade de Terapia Intensiva como uma unidade diferenciada tanto em relação à abordagem quando em decorrência do uso de todo o aparato tecnológico, o que exerce influência sobre a atuação da equipe de saúde, já que os equipamentos usados no cuidado têm sido a cada dia, mais aperfeiçoados, o que dificulta a assistência dada a equipe de nível médio. Descreve ainda, que a equipe tem dificuldade no trato com a modernização e sofisticação tecnológica, tendo a necessidade de aprimoramento das técnicas desenvolvidas.
A atuação de enfermagem em unidades de terapia intensiva
A introdução da tecnologia em ambiente de terapia intensiva demanda a necessidade de capacitação da equipe para atuar junto à tecnologia.
Segundo Kamanda9 existe a necessidade de especialização das enfermeiras para atuar em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, posto que as orientações oferecidas em treinamentos e as informações fornecidas em cursos com técnicos de aparelhos são insuficientes.
É fundamental que o profissional inserido em Centros de Terapia Intensiva seja capaz de atuar sobre as necessidades específicas deste setor. Kamanda9 verificou que as enfermeiras consideram a tecnologia importante para o cuidado do recém-nascido, sendo uma questão indispensável à sobrevida e posterior qualidade de vida desta criança, entretanto elas contrapõem a tecnologia à humanização, fato que a autora não concorda, pois afirma que a tecnologia e a humanização podem ser conciliadas.
A Unidade de Terapia Intensiva é vista tanto sobre o aspecto humano e tecnológico por Nascimento10. Ela descreve características próprias para estes locais de atendimento, tal como a convivência diária dos profissionais com os pacientes em situações de risco e a importância dada ao conhecimento técnico-científico bem como a tecnologia para a manutenção da vida. Fala também da constante presença da morte, da ansiedade do paciente e da equipe de trabalho, das rotinas rígidas e inflexíveis e da necessidade da ação rápida no atendimento.
Nascimento10 ainda expõe que o cuidado de enfermagem se dá neste ambiente conturbado de aparelhagens múltiplas, de desconforto, impessoalidade, falta de privacidade e dependência tecnológica, isolamento social, entre outros.
Compreendemos o cuidado em UTI como complexo, por isso também são complexos os conhecimentos necessários para o seu manejo. Neste campo é necessária uma abordagem múltipla, voltados para conhecimentos distintos e integrados que atuam na realidade sobre o mesmo contexto. Podemos destacar como realidades integrantes deste cuidado ao paciente crítico os aspectos biológicos, sociais, tecnológicos e humanistas do cuidado.
Percebe-se na fala de Nascimeto10 a necessidade da relação do profissional com o meio em que ele está atuando, seja em relação ao conhecimento necessário para interagir neste meio como descrito acima, seja também no aspecto da criação de rotinas rígidas, ou ainda a necessidade de um atendimento rápido a um paciente. Marcando a presença do fator imprevisibilidade nestes centros, sendo fator importante a preparação de profissionais para agirem com os aspectos imprevisíveis do cuidado. Além disso, destaca a importância de atribuições pessoais específicas para permitir a atuação de profissionais neste setor como, por exemplo, a necessidade e a tomada de decisão em um ambiente hostil muitas vezes com o profissional sob estresse.10 Percebe-se que os atributos desta unidade e a maneira específica de atuação neste ambiente, exigem comportamentos específicos dos profissionais que ali atuam.
Ainda descrevendo a Unidade de Terapia Intensiva, Nascimento10, menciona que, em relação ao cuidado realizado nestas unidades e ao tipo de clientela atendida, as internações nestes centros são antecedidas de complicações orgânicas, que levaria a um potencial de risco de vida para os pacientes internados nestas unidades. Fato que tem contribuído para uma assistência de enfermagem baseada no modelo biomédico, ou seja, na abordagem tecnicista do cuidado centrado na esfera física da doença, situado no controle e manutenção das funções vitais.
Ao descrever o cuidado, Nascimento10 explana que ele não se restringe apenas a uma ação técnica no sentido de fazer, mas que também se expressa no sentido de ser de forma atitudinal e relacional, mas ele afirma que estes aspectos humanistas são desconsiderados ou pouco valorizados quando se tratam de terapia intensiva onde a tecnologia e o tecnicismo predominam.
No Reino Unido, segundo Kitson11, o treinamento de enfermeiras em UTI, cresceu nos últimos 30 anos, mas o principal foco continua sendo o desenvolvimento da equipe de enfermagem.11 No Brasil, de acordo com Koizumi12, tanto o enfermeiro como o técnico e o auxiliar de enfermagem prestam cuidados aos pacientes, necessitando para tanto que todos estejam treinados e atualizados.
Na literatura estrangeira existe grande preocupação a respeito da educação continuada do enfermeiro, já no cenário brasileiro quando se fala de educação continuada ou educação contínua, não é enfatizada somente a instrução do enfermeiro, mas também a educação da equipe técnica e auxiliar de enfermagem.12
Segundo McGowan13 o conselho internacional das enfermeiras constatou que a qualidade do cuidado de saúde administrada ao paciente é diretamente dependente de uma equipe de cuidados qualificada.
Os processos educativos
Demo14 descreve que o conhecimento não é apenas importante mais decisivo e avassalador quando delineia a sociedade intensiva do conhecimento, fazendo uma alusão aos dias atuais da nossa sociedade em relação ao seu desenvolvimento e a necessidade de conhecimento para o seu manejo.
Para Merhy15 o termo educação em saúde e trabalho em saúde são fundamentais para produzir as competências do trabalhador e enfatiza que não pode haver separação entre estes dois termos, pois um produz o outro, firmando o profissional como sujeito ético-político produtor do cuidado.
Apoiando este discurso Koizumi12 apud Wichowiski e Kubsch expõem a necessidade atual de qualificação das equipes de saúde devido a grande inserção tecnológica na prática, tornando mister principalmente nas UTIs, dada a presença da tecnologia, a necessidade do enfermeiro aprender o mais precocemente possível a sua utilização.
É o que demonstra o trabalho realizado por Craig et al16, no qual a educação em uma unidade de emergência pediátrica reduziu drasticamente a infecção primária da corrente sanguínea, gerando uma grande economia nos custos.
Em relação à presença da tecnologia na UTI, Kiekkas17 cita a educação continuada como possível suporte, eficientemente compatível com as necessidades das unidades intensivas contemporâneas.
Outra evidência importante sobre a eficiência da educação continuada é relatada por Siddell18, que descreve a melhoria dos conhecimentos de enfermeiras após uma sessão de educação sobre Aleitamento Materno.
Mais uma constatação sobre a educação contínua em unidade pediátrica de cuidado intensivo renal é citado por Harvey19, que durante o seu treinamento utilizou da multidisciplinaridade durante as sessões de educação e enfatizou também a importância da equipe médica treinada.
A educação continuada ou permanente em terapia de cuidados intensivos é uma estratégia fundamental para alcançar de forma eficaz os resultados esperados, garantindo a qualidade da assistência, assim como a otimização dos avanços tecnológicos inseridos no setor.
Conclusão
Na maioria dos estudos, a educação continuada é amplamente abordada como foco de discussão, constituindo em uma estratégia bastamente utilizada no cotidiano das Unidades de Cuidados Intensivos.
A educação emerge no campo da prática, fundamentando a teoria e criando condições de uma reflexão crítica, gerando novos conceitos teóricos. Daí a necessidade do constante movimento entre teoria e prática para estimular a educação continuada da equipe de saúde, tornando-os sujeitos do seu processo educacional, trabalhando novos dispositivos e métodos para melhor desenvolverem a sua prática.
A utilização de grupos multidisciplinares proporciona o enriquecimento e a troca de conhecimento nas Unidades de Terapia Intensiva, agilizando o processo de atualização.
Percebe-se a necessidade de profissionais mais preparados para lidar com situações adversas, capacitados e com uma visão crítica da assistência executada, ou seja, com perfil mais adequado possível para ocupar os cargos oferecidos neste setor.
A discussão e a construção de saberes oriundos da prática colaboram para a manutenção de uma equipe de enfermagem sempre atualizada com foco na excelência do atendimento..
A descoberta e o avanço científico na área da saúde e a criação de ambientes altamente tecnológicos, produzem espaços para a concepção de novos conhecimentos, gerando a necessidade do aprendizado ao longo da carreira deste profissional, fato que transformará este ambiente de trabalho em um local de aprendizado contínuo.
Emerge daí então, a necessidade de educação em caráter permanente, a fim de auxiliar os profissionais a tomarem decisões mais acertadas, melhorar o cuidado de enfermagem e aperfeiçoar o tratamento dado aos pacientes em estado crítico no setor de terapia intensiva.
Referências Bibliográficas
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