Families and healthy lifestyle: a case study

Famílias e estilo de vida saudável: um estudo de caso

 Camila Viana Lima1, Ronner Lucena Fernandes1, Ana Rita Pimentel Castelo1, Denise Raquel Souza Cruz1, Líllian Queiroz Costa1, Maria Beatriz de Paula Tavares Cavalcante1, Maria Leonor Costa Moraes1, Maria Dalva Santos Alves1.

 1 - Universidade Federal do Ceará, CE, Brasil.

 Abstract: A Federal University in Northeast of Brazil has been enlarging its activities on the five Campi. On its structure, one group stands out, the families who live around the academic unities of Porangabussu Campus. It aims to apprehend the social representations about the lifestyle of families with approach on their life activities. The case study, which was made with 30 families, happened from September 2006 to March 2007, and were used: semi-strutured interview; participative observation; photography of place's Campus, and the working out of a testimony about the choice. It was used the Bardin Contents Analysis (1977) and the Robert Ott approach (1997) for photographs. The representations were organized in five categories, being the main representation, the lack of infra-structure and security on the Campus. Based on the Ropper, Logan and Tierney Nursing Model (1990), it was found that all life activities were changed and the most affected were: safe environment, 23.9%; breath, work and distraction, with 13, 3% each, and sleep, 9.6%. About the photography's technique, the Structure of the Campus (33.7%) and the aesthetics (37.6%) were the most represented. The study allowed the knowledge of the reality experienced by families and the need for changes in this place.

Keywords: health promotion; environmental health; quality of life.

 Resumo: Uma Universidade Federal do Nordeste do Brasil vem ampliando suas atividades nos cinco Campi. Na sua estrutura, um grupo destaca-se, o das famílias que residem nas circunvizinhanças das unidades acadêmicas do Campus Porangabussu. Objetivou-se apreender as representações sociais sobre o estilo de vida destas, com enfoque nas atividades de vida. O estudo de caso, realizado com 30 famílias aconteceu de setembro de 2006 a março de 2007, sendo utilizadas: entrevista semiestruturada; observação participante; fotografia de um local do Campus e elaboração de depoimento sobre a escolha. Utilizou-se análise de conteúdo, de Bardin (1977) e abordagem de Robert Ott (1997) para as fotografias. As representações foram organizadas em cinco categorias, sendo a principal, a falta de infra-estrutura e segurança no Campus. Com base no Modelo de Ropper, Logan e Tierney (1990), constatou-se que todas as atividades de vida estavam alteradas e as mais afetadas foram: Ambiente Seguro, 23,9%; Respirar, Trabalhar e Distrair-se, com 13,3% cada qual; e Sono, 9,6%. Quanto à técnica da fotografia, Estrutura do Campus (33,7%) e Estética (37,6%) foram as mais representadas. O estudo permitiu o conhecimento da realidade vivenciada pelas famílias e a necessidade de mudanças no local.

Palavras chave: promoção da saúde; saúde ambiental; qualidade de vida.

INTRODUÇÃO 

A Universidade em estudo, ao longo de cinqüenta anos amplia as atividades nos cinco Campi: Cariri, Sobral, Pici, Benfica e Porangabussu. Este último apresenta característica peculiar, qual seja, a de não ter delimitação de uma área restrita ao Campus, assim como o crescimento desordenado no âmbito da estrutura física.

Atualmente, há uma diversidade de setores em atividades que não são próprias das unidades acadêmicas, tais como: livrarias, microempresas de xerox, pequenas lanchonetes, restaurantes self service, churrascaria, ambulantes em frente aos prédios de propriedade da Universidade, que sobrevivem vendendo, tapioca, café, ervas para chás, e etc..

Durante esse período, acompanhou-se a banalização do Campus Porangabussu (CP) com sua decadência estética e deterioração. Alunos, professores e funcionários manifestaram-se objetiva e subjetivamente sobre o Campus no âmbito da saúde, ambiente e desenvolvimento humano(1), tendo como princípios as recomendações das Cartas de Promoção da Saúde, referenciadas, inicialmente, pela Carta de Ottawa(2) .

Na complexa estrutura do Campus, a população humana que ali circula envolve alunos, professores, técnicos, funcionários, clientes e pacientes. Outro grupo presente na área é o das famílias que residem nas circunvizinhanças das unidades acadêmicas, as quais constituem o objeto desta pesquisa cuja proposta tem como referência a Reunião da Rede de Megapaíses para a Promoção da Saúde, que assinala o estilo de vida saudável (EVS) como uma das oito dimensões da qualidade de vida (QV)(2), uma vez que o EVS “está vinculado aos padrões individuais de comportamento, à escala de valores e crenças de cada um, à percepção que o individuo tem do mundo e de si próprio, de suas motivações e de sua capacidade de reação perante situações vivenciadas”(3:11). A situação das famílias e a complexidade de seus problemas exigem uma intervenção centrada em soluções também complexas. Para tanto, as soluções devem ser pensadas de maneira multiprofissional e intersetorial com participação da sociedade(4).

 Optou-se pelo Modelo de Ropper, Logan e Tierney, em execução na estrutura curricular do novo projeto pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem da universidade, dada a abrangência do que significa “viver” para Ropper, Logan e Tierney e como as atividades de vida (AV) “contribuem coletivamente para o processo complexo da vida (...). Os componentes desta complexidade são a confirmação de que elas estão intimamente relacionadas”(5:25). São elas: ambiente seguro, comunicar-se, comer e beber, trabalhar e distrair-se, exprimir sexualidade, respirar, mobilizar-se, sono, eliminar, higiene pessoal e vestir-se, temperatura, e morrer(5).

Este modelo de vida permite o exame, planejamento, implementação e avaliação das etapas da vida no que concerne aos fatores que influenciam as doze atividades de vida e grau de dependência/independência de cada indivíduo ou unidade familiar. Além disso, o modelo permite a interação do profissional com a família, possibilitando ao enfermeiro espaços de atuação nas etapas da vida, de maneira individualizada(6) .

            Como suporte à investigação, utilizou-se a Teoria das Representações Sociais, de Serge Moscovici(7), por entender-se que a complexidade do viver pode ser representada pelas famílias residentes no Campus  do Porangabussu e porque esta teoria “faz uso de métodos sistemáticos para observar, analisar e compreender o fenômeno do conhecimento do senso comum”(8:19).

Quanto ao uso da Teoria na área da Enfermagem, percebe-se que nos últimos anos o número de pesquisadores que se interessam e utilizam essa teoria aumentou consideravelmente, visto que ela permite explorar a criatividade do pesquisador, revelar percepções do cotidiano que muitas vezes passam desapercebidas, além de possibilitar a exploração da sensibilidade e da emoção dos sujeitos(9). Assim, a Teoria das Representações Sociais se mostra como um referencial teórico-metodológico inovador para a análise e a compreensão, de maneira mais abrangente, do fenômeno estudado. Então, qual seria a influência do Campus no estilo de vida das famílias residentes?

Objetivou-se apreender as representações sociais sobre o estilo de vida das famílias residentes do Campus Porangabussu com enfoque nas atividades de vida. 

METODOLOGIA 

Trata-se de um estudo de caso, que se mostra como uma tradição nas pesquisas da Medicina e Psicologia, quando analisado um caso individualmente, mas que, no âmbito das ciências sociais, poderá indicar estudo de uma comunidade ou organização(10). Nesta pesquisa, a unidade familiar pode ser considerada uma organização social. A pesquisa foi realizada no Campus Universitário de Porangabussu, tendo como população todas as famílias ali residentes. A amostra contou com trinta famílias moradoras na circunvizinhança dos prédios da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Curso de Odontologia, Departamentos de Farmacologia, Cirurgia e Enfermagem.

O instrumento utilizado foi entrevista semiestruturada, registrada em gravador, que foi respondida pelo responsável pela família. As técnicas utilizadas foram duas: a observação participante com diário de campo e a fotografia com máquina digital, de um local do Campus escolhido pelo chefe da família, que ,depois de revelada, permitiu sua interpretação. A coleta foi realizada de setembro de 2006 a março de 2007.

A observação participante, no entendimento de Bruyn, “representa um processo de interação entre a teoria e métodos dirigidos pelo pesquisador na sua busca do conhecimento não só da ‘perspectiva humana’ como da própria sociedade” (11:69) com vistas às mudanças sociais.

Sobre o uso da fotografia nas pesquisas qualitativas, observou-se que elas valorizaram a percepção, com origem na elaboração das ideias e com base nas experiências de vida(12).

Para as entrevistas utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin(13) , na modalidade análise temática, organizada em três pólos cronológicos: a pré-análise; a exploração do material; o tratamento dos resultados, a inferência e a interpetação. Esse referencial metodológico é definido como um conjunto de técnicas de análise das comunicações escritas que propõe o uso de procedimentos sistemáticos e objetivos para descrever o conteúdo de mensagens, obtendo indicadores quantitativos e qualitativos que permitam a inferência de conhecimentos relativos às percepções dos sujeitos.

A análise da fotografia está baseada na adaptação da abordagem de Robert Ott(14), que consiste em cinco etapas, das quais serão usadas três, conforme tradução de Rizzi(15): Descrevendo é o momento em que a percepção é priorizada e a enumeração do que está sendo visto é efetuada; Analisando enfoca e desenvolve os aspectos conceituais (...) da leitura da obra de arte, utilizando para a análise formal da obra (fotografia) percebida (...); e Interpretando é o momento das respostas pessoais à obra de arte (fotografia), objeto da apreciação, quando as pessoas expressam suas sensações, emoções e idéias, no contato com a materialidade da obra, seu vocabulário, gramática e sintaxe. Para analisar os depoimentos elaborados sobre as fotografias, recorrem-se a Bardin(13).

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da universidade, protocolo nº 221/06, e atendeu às diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos, do Conselho Nacional de Saúde do Brasil(16). 

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Por se tratar de uma investigação que utilizou a triangulação metodológica, apresentar-se-ão os resultados de acordo com os momentos de sua aplicação. 

 Entrevista semiestruturada 

As 30 famílias entrevistadas correspondem a 141 moradores do CP, com a média de tempo morando no Campus igual a 28,9 anos. O perfil dos moradores inclui crianças (12,0%), adolescentes (14,1%), adultos (57,4%) e idosos (16,3%). O perfil dos moradores compreende 12,0% de crianças, 14,1% de adolescentes, 57,4% de adultos e 16,3% de idosos, sendo 58,9% mulheres e 41,1% homens.

A primeira representação sobre o CP para 24 famílias é a falta de Infra-Estrutura e Segurança

É... tem  tempo, que como eu falei, de chuva, aí tem essa esquina aí que o esgoto escorre sangue assim. Aí fica contaminado né, contaminação (E1). 

E também, daqui até ali (...) a gente tem que ir pelo meio da pista. Não tem calçada para a gente andar. É tudo cheio de cadeira, carro de um lado e de outro né (E2). 

Apesar das dificuldades estruturais, 22 famílias representaram a Satisfação pela moradia no CP: 

Porque eu me acostumei aqui desde criança e acho, agora, toda vida eu gostei daqui, porque, por ser um bairro calmo né (E3).  

Os serviços de saúde disponíveis no CP foram destacados por 20 famílias, embora seis dessas tenham representado Tensão por morar no CP:  

É muito bom, tem suas vantagens, mas também tem suas desvantagens. Assim, porque morar perto do hospital, no meu caso, que eu sou transplantada renal, é bom, qualquer coisa você está no hospital. Mas, por outro lado, você fica assim condicionada.(...) E fica assim, uma situação meio, você fica assim nervosa, né! Fica tensa (E4). 

A representação da Cidadania, como a falta de respeito, poluição sonora e reivindicações por melhoria do CP, apareceu no discurso de 16 famílias:  

Eu boto o cavalete ali para não estacionarem o carro na porta aqui de casa. Eles tiram o cavalete e botam o carro. (...) Minha filha isso daqui não é propriedade da universidade não. Isso aqui é terreno próprio (E5). 

Recordações também foram representadas por sete famílias entrevistadas. 

Só tinha um prediozinho, bem pequenininho, esse prediozinho que fica no meio aí. Aqui tinha uns pés de mangueira que a gente brincava. Era muito bom (E6). 

Atividades de Vida 

Com arrimo no Modelo de Enfermagem de Ropper, Logan e Tierney(5), foram analisadas as atividades de vida (AV) das 30 famílias entrevistadas. Em todas as AVs foram registradas alterações, entretanto destacam-se as cinco mais citadas, quais sejam: ambiente seguro, 23,9%; respiração, trabalho e lazer com 13,3% cada uma; sono, 9,6% e eliminação, 7,8%. Estas correspondem a 67,9% das respostas. Os 32,1% restantes estão distribuídos nas outras sete atividades de vida: comer e beber, comunicar-se, mobilizar-se, exprimir sexualidade, higiene pessoal e vestir-se, temperatura e morrer. 

Fotografias 

Das 77 (100%) fotos, foram encontradas 29 (37,66%) pertencentes à categoria Estética, a qual foi subdividida em Saneamento Básico, com 21 (27,27%), e Lagoa, com oito (10,39%). 

Foto 1.  Categoria Estética - Saneamento Básico.

 

Os esgotos, é questão da área hospitalar, deveria se mais limpo, porque tem o pessoal vendendo alimentação. E os esgotos, quando é no inverno, ‘botam’ até sangue, que eu já vi na Maternidade ali (E6). 

Referente à categoria Estrutura, registram-se 26 (33,77%) fotografias. 

Foto 2. Categoria Estrutura – Trânsito Desordenado.

Por que aqui o trânsito é muito desordenado, entendeu? As pessoas não respeitam nada, botam os carros em cima das calçadas, botam os carros nas esquinas, não tem lugar pro pedestre passar de jeito nenhum e é muito carro, eu acho que era pra universidade já ter comprado um espaço e ter feito um estacionamento só pros dela lá e deixar os outros espaços pros pedestres aqui (E1).

Quanto à categoria Segurança, apareceram seis (7,8%) fotografias. 

Foto 3. Categoria Segurança – Falta de Iluminação.

Pela questão dos assaltos, (...) e na questão também da  pouca iluminação, apesar deles já terem podado (as árvores) um pouco, ter colocado mais a luz do poste, mas acho que ali merecia realmente um refletor (E7). 

Foram encontradas seis (7,8%) fotos relacionadas à categoria Recordações; cinco (6,49%) à Interação do Campus com a Universidade; três (3,89%) à Natureza. Apenas duas (2,6%) das fotos referiram-se à categoria Cidadania.

Foto 4. Categoria Cidadania – Falta de Respeito com os Cidadãos.

 

Por que os comerciantes não deixam espaços pras pessoas passarem nas calçadas, botam um monte de cadeiras e mesas, não respeitam os pedestres de jeito nenhum, as pessoas que vão pro hospital fazer um exame, como eu já vi muitas pessoas caindo no meio da rua porque é melhor passar no meio da rua do que passar pela calçada porque não tem espaço (E8). 

CONCLUSÃO    

As famílias residentes no CP representaram socialmente a realidade vivenciada por elas e a necessidade de mudanças estruturais no CP. O modelo de desenvolvimento sob o qual estamos vivendo condiciona as relações sociais e econômicas e acentua os riscos para a saúde e o ambiente.

Entende-se que os padrões de produção e consumo atuais formam a base sobre a qual se instalam os processos de insustentabilidade. A maior implicação desses fatos é o processo de intensa degradação ambiental que se vivencia, degradação esta que tem conseqüências diretas sobre a qualidade de vida e as condições de saúde das populações, como também aspectos relacionados à insegurança.

Inferiu-se que as atividades de vida afetadas das famílias refletem a situação atual do País constatada pela insegurança de vida, a dificuldade de trabalho e lazer, que, em consequencia, podem afetar o sono. As outras duas atividades, respirar e eliminar destacam aspectos da poluição ambiental. De acordo com Tambellini e Câmara(17), o campo de conhecimento referente a “Saúde Ambiental” ou “Saúde e Ambiente” diz respeito à relação entre o padrão de saúde de uma população e o ambiente. Esta relação refere-se a todos os fatores que afetam a saúde, e variam desde a exposição a fatores específicos, como substâncias químicas, elementos biológicos ou situações que interferem no estado psíquico do indivíduo, até aqueles relacionados com aspectos negativos do desenvolvimento social e econômico dos países(17).

As categorias mais representadas foram: Estrutura, com 33,7%, e Estética, com 37,6%, confirmando pesquisa anterior realizada com alunos do CP, que representaram o Campus como inadequado, confuso e fragmentado espacialmente(1).

Esta investigação integra um conjunto de estudos baseados na Teoria das Representações Sociais para entender o pensamento coletivo de estudantes e habitantes sobre a vivência no Campus. Os resultados revelaram que para ambos os grupos o convívio no Campus é difícil e, para as famílias residentes têm provocado alterações nas atividades de vida.

Embora os resultados da primeira investigação tenham sido socializados com a instituição de ensino, via departamentos, cursos da área a saúde e Plano Diretor da Secretaria Municipal de Saúde, não houve mudanças significativas, apesar da sinalização pelos sujeitos das possíveis soluções para uma melhor convivência no Campus. 

REFERÊNCIAS  

1.       Cruz DRS, Lima CV, Cavalcante MBPT, Moras MLC, Fernandes RL, Alves MDS. Promoção da saúde e ambiente saudável no Campus universitário do Porangabussu [Relatório Final de Iniciação Científica]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; 2006. 

2.       Brasil. Ministério da Saúde. Projeto Promoção da saúde.  Promoção da Saúde: Declaração de Alma-Ata, Carta de Ottawa, Declaração de Adelaide, Declaração de Sundsvall, Declaração de Santafé de Bogotá, Declaração de Jacarta, Rede de Megapaíses e Declaração do México. Brasília: Ministério da Saúde; 2001.

3.       Costa MS. Estilos de Vida Saudável: novas referências nas práticas de saúde [dissertação]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; 2004.

4.       Varela ZMV. Apresentação. In: Barroso MGT, Vieira, NFC, Varela, ZMV (Orgs). Saúde da família II: espaço de incertezas e possibilidade. Fortaleza: Sociedade Brasileira de Enfermeiros Escritores; 2005. p.7-9.

5.       Roper N, Logan WW, Tierney AJ. Modelo de Enfermagem. Alfragide: Editora McGraw-Hill de Portugal Ltda; 1990.

6.       Saraiva MRB, COSTA LB. Família adolescente grávida: alterações identificadas nas atividades de vida. In: Barroso MGT, Vieira, NFC, Varela, ZMV (Orgs). Saúde da família II: espaço de incertezas e possibilidade. Fortaleza: Sociedade Brasileira de Enfermeiros Escritores; 2005. p. 125-136.

7.       Moscovici S. A representação social da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar Editores; 1978.

8.       Camargo BV. Introdução In: Moreira ASP, Camargo BV, Jesuíno JC, Nóbrega SM (Orgs.). Perspectivas teórico-metodológicas em representações sociais. João Pessoa: UFPB/Editora Universitária; 2005. p.19.

9.       Padilha MICS, Silva DMGV, Coelho MS. Theoretical-methodological aspects of social representations and their use in nursing. Online Braz. J. Nurs. 2007; 6(2). Avaliable: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/j.1676-4285.2007.601/199

10.   Becker HS. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Hucitec; 1993.

11.   Haguette TMF. Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Editora Vozes Ltda; 1987.

12.   Tollares-Pereira MM, Sandeberg T, Mendes HWB, Oliveira RA. Comunicação em saúde: algumas reflexões a partir da percepção de pacientes acamados em uma enfermaria. Ciênc. saúde coletiva. 2004; 9(4):1013-1022.

13.   Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1977.

14.   Ott RW. Ensinando crítica nos museus. In: Barbosa AM. (org.). Arte-Educação: leituras no subsolo. 4ºed. São Paulo: Cortez; 2002. p.113-141.

15.   Rizzi C. Contemporaneidade (mas não onipotência) do Sistema de Leitura de Obra de Arte Image Watching. Disponível em: http://www.artenaescola.org.br. [Accessed on 28 January 09].

16.   Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução Nº196/96. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos; 1996.

17.   Tambellini AT, Câmara VM. A temática saúde e ambiente no processo de desenvolvimento do campo da saúde coletiva: aspectos históricos, conceituais e metodológicos. Rev C S Col. 1998; 3(2):47-59.

Contribuição dos autores: Concepção e desenho: Maria Dalva Santos Alves. Análise e interpretação: Camila Viana Lima, Ronner Lucena Fernandes, Ana Rita Pimentel Castelo, Denise Raquel Souza Cruz, Líllian Queiroz Costa, Maria Beatriz de Paula Tavares Cavalcante, Maria Leonor Costa de Moraes, e Maria Dalva Santos Alves. Escrita do artigo: Camila Viana Lima, Maria Beatriz de Paula Tavares Cavalcante, e Maria Dalva Santos Alves. Revisão crítica do artigo: Maria Dalva Santos Alves. Aprovação final do artigo: Maria Dalva Santos Alves. Colheita dos dados: Camila Viana Lima, Ronner Lucena Fernandes, Ana Rita Pimentel Castelo, Denise Raquel Souza Cruz, Líllian Queiroz Costa, Maria Beatriz de Paula Tavares Cavalcante, Maria Leonor Costa de Moraes. Pesquisa bibliográfica: Maria Dalva Santos Alves. Suporte administrativo, logístico e técnico: PIBIC/UFC e CNPq.

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