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Isabel Cruz, RN, PhD. OBJN Editor |
picture by Paulinho Ganaê |
Peer Review : the case of Online Brazilian Journal of Nursing Revisão por pares: o caso do Online Brazilian Journal of Nursing Isabel CF da Cruz* * Editora do Online Brazilian Journal of Nursing; coordenadora do Mestrado Profissional Enfermagem Assistencial, UFF, RJ, Brazil. Abstract: the article discusses some issues relating to peer review in the evaluation of papers submitted to OBJN. It points out the need to promote discussions about scientific divulgation at Nursing Schools. Keywords: scientific divulgation; peer review; nursing Resumo: o artigo discute algumas questões relativas ao procedimento de revisão por pares na avaliação de manuscritos submetidos ao periódico e a dificuldade na formação de revisores. Recomenda-se o ensino de divulgação científica. Palavras-chave: divulgação científica; revisão por pares; enfermagem Breve descrição do contexto A divulgação científica se dá em congressos ou por meio da publicação de artigos em periódicos, com a finalidade de alcançar um público bem definido que deverá utilizar estas informações ou conhecimento na sua prática profissional. Todavia, antes de ter seu manuscrito publicado, o autor deverá submetê-lo a um processo sistemático de avaliação, denominado revisão por pares (peer-review). Descrição do problema Muito tem sido investido no desenvolvimento da habilidade de redação científica para os pesquisadores. Todavia, enquanto editora de um periódico científico, noto que o mesmo não é feito no sentido de habilitar a enfermeira para a análise crítica, instrumento básico para uma revisão por pares de qualquer tipo de manuscrito. Assim, neste estudo, tangenciarei a revisão por pares para a publicação dos diversos tipos de manuscritos no Online Brazilian Journal of Nursing (OBJN), visando num primeiro momento reconhecer o valioso trabalho daqueles que atuam nesta área, tanto no OBJN quanto em outros periódicos. Além disso, pretendo também apontar para as escolas de Enfermagem sobre a necessidade de se preparar de forma sistemática e sistematizada as enfermeiras para esta atividade. Processo de obtenção dos dados Os que fundamentam este editorial foram obtidos em parte ao longo de quase 25 anos de ensino sobre metodologia da pesquisa em enfermagem (de forma direta ou indireta) e de 08 anos como editora do Online Brazilian Journal of Nursing. Alguns dados também foram obtidos por meio da experiência obtida com a criadora da Revista Enfermagem UERJ, Prof. Dra Iraci dos Santos, e na atuação como revisora em alguns periódicos científicos de enfermagem no Brasil (Revista da Escola de Enfermagem da USP, Acta Paulista, etc) e no exterior (Journal of Nursing Diagnoses Association). Análise e interpretação A discussão sobre se a avaliação por pares é necessária ou não para um periódico científico sempre ocupa a maior parte de qualquer congresso de editores[1]. Para fins deste estudo, parto do princípio que a avaliação por pares é imprescindível para o periódico científico, em geral, e para apoiar o trabalho do editor, em especial[2]. A minha experiência como docente e editora do OBJN me leva à compreensão de que a divulgação científica ainda não é vista como uma etapa inerente do processo de pesquisa em enfermagem. Ignora-se (e não é também ensinado) a trajetória a ser percorrida a partir da elaboração de um manuscrito, assim como as atividades e obrigações que fazem parte deste caminho até a publicação[3]. O(a) autor(a) deveria primeiro pensar exatamente sobre o que se quer comunicar[4] (uma nota prévia sobre um projeto de pesquisa? Um relato de uma visita técnica? Um relatório final de uma pesquisa?) e para quem exatamente quer enviar sua comunicação ( para a enfermeira líder? Para a enfermeira chefe de unidade? Para os gestores do sistema de saúde? Para os docentes de enfermagem?). A partir de sua mensagem (o manuscrito) e do provável receptor ( o/a leitor/a, o espectador), então o autor deveria escolher o veículo para sua mensagem. Pode ser um jornal de grande circulação, por exemplo. Pode ser um jornal local. Quem sabe a televisão ou o rádio. Sem esquecer um website na internet. Infelizmente, os sistemas de avaliação de cursos de graduação e pós-graduação ainda não consideram as mídias de massa como instrumentos de difusão do conhecimento e, consequentemente, não valorizam aqueles(as) que publicam nestes meios de massa. Então restam os periódicos científicos. Nem todos são iguais, ainda que todos sigam normas editoriais consagradas nos meios acadêmicos. Portanto, o(a) autor(a) deve escolher exatamente para qual periódico enviar o seu manuscrito, seja pela linha editorial do periódico, seja pelo público que ele alcança. Lamentavelmente, no Brasil, na área de enfermagem, os periódicos são muito gerais e, infelizmente, o OBJN também tem essa característica. Na medida do possível, eu, enquanto editora, tento fazer com que os trabalhos publicados sejam dirigidos para a enfermeira que presta cuidado direto para o cliente, a família e a comunidade (cliente centered care). Busco e peço preferencialmente manuscritos que tratem da razão da nossa existência: o paciente (cliente)! No quadro a seguir, apresento uma síntese dos temas desejados para publicação no OBJN Temas de interesse para o Online Brazilian Journal of Nursing
Mas, o foco da imensa maioria dos manuscritos que o OBJN recebe ainda não é o paciente/cliente. Quase todos também não são prescritivos para a enfermeira-líder de equipe ou gestora de unidade. E então eu pergunto, ainda que retoricamente: - Assim, como a enfermeira poderá basear sua prática em evidência? Todavia, uma vez que o autor escolhe o OBJN para publicar seu manuscrito, ele deve estar ciente tanto das normas quanto do processo editorial. Não vou aqui repetir as informações que constam para os autores no site do OBJN. Quero apenas dar destaque a algumas sutis etapas que foram introduzidas visando aperfeiçoar o sistema. Estratégias para mudanças A saber: apenas 36% dos manuscritos submetidos chegam, em aproximadamente 40 dias, à etapa final. Um valor tão baixo de aceitação pode até parecer que o OBJN é muito exigente. Mas não é. É que a imensa maioria dos manuscritos é rejeitada logo de início pela editora por não se adequarem às normas editoriais (qualidade dos metadados, formatação e indicação de observação da ética). São estes números que me fazem afirmar que a divulgação científica não é absolutamente ensinada no âmbito das Escolas de Enfermagem, nas inúmeras disciplinas que tratam formalmente de pesquisa. Como editora fico triste quando sou obrigada a rejeitar um manuscrito interessante por ele estar em desacordo com as normas editoriais ou por não valorizar as informações contidas nos metadados que alimentarão os indexadores[5]. O que me ajuda a prosseguir é a convicção de que este é um trabalho didático, que mostra ao autor o que ainda falta para ele prosseguir de forma bem sucedida na atividade de difusão do conhecimento científico. Dos manuscritos que passam pela análise inicial da editora, apenas uma pequena parcela ou é rejeitada pelo Comitê de Revisores por não atender a um mínimo de qualidade científica ou é retirada de publicação pelo autor por razões diversas (não pagamento da taxa de publicação, não pagamento da multa de desarquivamento ou mesmo decisão por outro periódico). Fora o nosso sistema online[6], o maior avanço do OBJN para o trabalho de editoria foi, neste ano, a implantação da avaliação inicial após o pagamento de uma taxa de submissão. Tempo é dinheiro, mas o tempo da editora não tem preço! Com esta estratégia, ficou agora mais nítido que o problema é a falta de conhecimento do autor sobre as normas. Só que o autor agora paga por seu erro. Sem problema. Quanto aos revisores, o OBJN sempre procurou resguardá-los de trabalho desnecessário ou de sobrecarga. Além disso, o OBJN sempre buscou orientar os revisores[7] no processo de análise oferecendo um roteiro de avaliação. Com a implantação da taxa de submissão e a rejeição do manuscrito inadequado, evita-se agora o trabalho futuro do editor em corrigir manuscritos que eventualmente eram aprovados com problemas ainda nos metadados, nas referências, enfim, no seu formato. Tal como todos os periódicos científicos nacionais e internacionais de qualidade inquestionável, o OBJN adota a revisão por pares e a revisão cega (blind review), isto é, os pareceristas analisam, com base em um instrumento próprio do OBJN (ver Quadro 1) e julgam sem conhecimento da autoria dos originais e, por sua vez, o autor desconhece quem exarou os pareceres. Quadro – Instrumento de Avaliação do OBJN
Com base no instrumento de análise crítica apresentado, a editora designa os pareceristas para que procedam à análise no prazo máximo de 2 semanas. Se nos parágrafos anteriores, eu apontei para a necessidade de ensinar o autor a submeter um manuscrito para um periódico de enfermagem, agora o problema que eu aponto é a falta de preparação das enfermeiras para a função de parecerista. O OBJN sempre contou com um Comitê Revisor formado por profissionais voluntários, dedicados e de grande expertise. Mas, estas pessoas são poucas, pouquíssimas para a demanda de um (ou mais) periódico científico. Hoje, o maior problema à expansão do OBJN é a falta, em quantidade e qualidade, de revisores preparados para a análise de manuscritos. Cabe observar também que falta familiaridade com email, website, processo online, internet, inglês, etc. Das habilidades mais antigas (mas que nunca saem de moda), falta pontualidade com o compromisso assumido A preparação de um(a) revisor(a) inicia com a oferta da própria expertise. O sistema do OBJN permite que o leitor/autor se habilite para a função de revisor. Muitos o fazem, só que de maneira incompleta, sem fornecer dados cruciais de sua biografia (titulação, área de expertise, etc). Daí, sobrecarregam o sistema e não podem ser acionados pela editora! Outro aspecto importante da preparação do revisor é a sua atenção às comunicações online/eletrônicas feitas pela editora. Acusar o recebimento da solicitação de revisão e comunicar imediatamente se aceita ou não realizar a análise é um padrão-ouro de revisor para o OBJN! Partindo do pressuposto que o parecerista aceite analisar o manuscrito e que observe o prazo para emissão do julgamento, no caso de necessidade de revisão, o OBJN comunica prontamente ao autor e lhe concede 10 dias para reformulação sugerida. Até a presente data, este tempo se mostrou adequado. Nunca é demais repetir que o propósito da revisão pelos pares é indicar para o autor e, principalmente, para o editor o que falta para o manuscrito alcançar a qualidade de publicação. Assim, podemos garantir ao leitor que aquele texto passou por um processo de refinamento, sem esquecer contudo que a validação definitiva é dele(a), do(a) leitor(a). Em que pese o propósito nobre do processo editorial, infelizmente, há ainda um grupo pequeno de autores que não vislumbra o valor incomensurável do trabalho (em média 03 horas/trabalho) do revisor e se ressente da análise crítica recebida. Há também um grupo não tão pequeno de revisores que desconhece a responsabilidade de sua função de sugerir de forma concreta melhorias no manuscrito (reflexões, leituras complementares, etc). É por esta razão que o OBJN e vários periódicos possuem mecanismos de avaliação de seus revisores. Quadro – Avaliação (técnica e editorial) sobre a análise crítica do Revisor pelo Editor
Após cada parecer, o revisor ganha uma nota que varia de 1 a 5. Os periódicos mais estruturados e avançados, solicitam aos autores que avaliem igualmente a qualidade da análise crítica recebida. Espero em breve ver o OBJN neste patamar, ainda que nada impeça os autores de comentarem sobre o quanto o processo editorial ajudou no aprimoramento de seus manuscritos. Com certeza, muitos editores concordarão comigo que a maioria das poucas mensagens que os autores nos enviam, quando enviam, nem sempre pode ser considerada uma “avaliação”. Geralmente é um queixume. Esta atitude me entristece. Cito então um ditado indígena americano: Se você não vê razão para dar graças, o erro está dentro de você mesmo. Então, o que importa mesmo é que a gratidão é um valor do OBJN[8] [9] [10]. Portanto, no quadro a seguir, estão relacionados os revisores que emitiram 1 ou mais pareceres de novembro de 2007 a novembro de 2008 e receberam da editora a nota máxima 5. Revisores do OBJN – novembro 2007/novembro de 2008: nota 5.
Assim como interessa ao editor um parecerista comprometido com os prazos limite, interessa muito mais o parecerista que ajuda a enriquecer o manuscrito com suas contribuições. Foram poucas as vezes que assisti a este fenômeno da ciência de publicação, mas vi e vivi. É absolutamente fantástico e gratificante! O meu sonho, mas em breve será uma meta, como editora do OBJN, é um dia poder fazer igual ao Nephrology Nursing Journal (NNJ): publicar ao final do manuscrito o parecer dos revisores. São resenhas e mereciam ser publicadas. O leitor ganharia muito com isso. No caso do NNJ, muitos leitores se envolvem tanto neste processo de réplica e tréplica que interagem posteriormente enviando cartas ao editor. As quais, por sua vez, são também publicadas! Para mim isto é um real fator de impacto de um manuscrito! No processo de revisão por pares, nem sempre é possível ao parecerista detectar fraudes e condutas impróprias. O OBJN exige que todos os artigos que tratam de clientes ou instituições tenham em destaque que houve aprovação prévia do projeto original de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa. É uma das estratégias possíveis para garantir ao periódico que o autor possui uma conduta ética. Todavia, em breve, o OBJN, assim como os demais periódicos, terá que criar um mecanismo para prevenção de fraude ou plágio ou publicação múltipla. À guisa de conclusão, reitero que a submissão online de manuscritos tornou evidente a responsabilidade dos autores quanto à qualidade das informações para as bases de dados e indexadores (os metadados) e à formatação do manuscrito (adesão às normas de Vancouver, redação correta das referências, etc,). Ressalto mais uma vez o trabalho valioso do revisor de periódico científico, mas aponto para a necessidade de uma preparação mais formal para a atividade. A revisão crítica de um manuscrito é uma função óbvia do revisor, mas também deve ser do leitor do periódico científico. Afinal, a(o) enfermeira(o) enquanto consumidora de pesquisa e leitora do OBJN[11] deve ser capaz avaliar a qualidade do artigo e decidir como (e quanto) o conhecimento que ele apresenta pode ser incorporado à sua prática clínica. Próximos passos Diante do exposto sobre divulgação científica para o crescimento da profissão e a formação de revisores, o OBJN se propõe a premiar os revisores que alcançam a nota 05. - Bônus para o revisor nota 05: para cada 03(três) pareceres efetuados com qualidade e pontualidade (a partir de 2008), o revisor ganhará isenção nas taxas de submissão e publicação em relação a um manuscrito. Bastará para isso apresentar a relação dos manuscritos analisados ao momento da submissão do seu próprio (conforme consta nos arquivos da sua página de revisor). - Estimular a avaliação da revisão crítica pelo(s) autor(es). Para o âmbito externo ao OBJN, apresento, mais uma vez[12] [13], algumas recomendações para as Escolas de Enfermagem e Instituições de Saúde:
Referências: [1] Cruz I. Fifth International Congress on Peer Review in Biomedical Publication - travel scholarship report Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2005 December 1; [Cited 2008 November 15]; 4(3). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/33 [2] Cruz I. Peer review: what are the OBJN responsabilities? Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2006 December 16; [Cited 2008 November 15]; 5(3). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/745 [3] Cruz I. Publishing Your Paper Online: what they don't teach you in nursing school you will learn with the OBJN Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2005 December 1; [Cited 2008 November 15]; 4(3). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/2 [4] Cruz I. Online Brazilian Journal of Nursing is a resource for authors Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2007 August 12; [Cited 2008 November 15]; 6(2). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/1081 [5] Cruz I. OBJN Databases and Scholar Links Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2005 December 1; [Cited 2008 November 15]; 4(3). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/1 [6] Cruz I. To be SEER 1.0 or not to be SEER 2.0? That is one of a few questions Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2007 April 21; [Cited 2008 November 15]; 6(1). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/927 [7] Cruz I. How to review online an OBJN article Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2005 December 1; [Cited 2008 November 15]; 4(3). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/30 [8] Cruz I. Online Braz J of Nursing 2006 Thanks to Peer Reviewers and Authors Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2006 December 16; [Cited 2008 November 15]; 5(3). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/744 [9] Cruz I. OBJN 2005 Thanks to Peer Reviewers and Authors Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2005 December 1; [Cited 2008 November 15]; 4(3). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/72 [10] Cruz I. Online Brazilian Journal of Nursing 2007 Thanks to Peer Reviewers and Authors Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2007 November 18; [Cited 2008 November 15]; 6(3). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/1323 [11] Cruz I. The Readers wrote to Editor Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2005 December 1; [Cited 2008 November 15]; 4(3). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/76 [12] Cruz I. Nursing Science Training for Undergraduates Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2007 April 21; [Cited 2008 November 15]; 6(1). Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/901 [13] Cruz I. Scientific publication must be part of the undergraduated research planning Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2007 January 20; [Cited 2008 November 15]; 6(0):[about ## p.]. Available from: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/787 Bibliografia Cassiani, SH de B Uma nova estrutura para a redação de artigos científicos e teses de doutoramento. Informativo Latino-Americano de Enfermagem http://www.eerp.usp.br/ilaenf/42/p/index.html, julho2002. Acesso em 26/04/2003 (útil até hoje!) The Buddist Society. 1001 Pérolas da Sabedoria Budista - idéias que iluminam e trazem paz interior. SP, Publifolha, 2007.
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