Sociopolitical knowing and nurse: reflection
O conhecimento sócio-político e o enfermeiro: reflexão
Tatiana Braga de Camargo1; Marineli Joaquim Meier1; Maria Ribeiro Lacerda1; Leila Maria Mansano Sarquis1
1. Universidade Federal do Paraná, PR, Brasil.
Abstract: Healthcare workers have been subjected to poor working situations without coming together and facing that. Thus, this article objectifies to reflect on the implications of the apprehension of the sociopolitical knowing by nurse like healthcare workers. Sociopolitical knowing - presented by White (1995) as one of the nursing patterns of knowing - enables to understand the political, social and economical world. It can be used as a liberation instrument once it provides healthcare workers with autonomy, emancipation, governability and empowerment and enables them to carry out beneficial changes in their working conditions which entail the improvement in personal, professional and staff quality of life, personal and professional satisfaction, and consequently improvement in the quality of healthcare delivered to clients and their families.
Key words: knowledge, work, healthcare professional.
Resumo: O trabalhador de saúde tem se sujeitado a situações precárias de trabalho sem mobilizar-se frente a isto. Objetiva-se, então, neste artigo, refletir sobre as implicações da apreensão do conhecimento sócio-político pelo enfermeiro como trabalhador de saúde. O conhecimento sócio-político, apresentado por White (1995) como um dos padrões de conhecimento da Enfermagem, permite compreensão acerca do mundo político, social e econômico. Este pode ser utilizado como um instrumento libertador, pois confere autonomia, emancipação, governabilidade e empoderamento ao trabalhador e lhe permite ao mesmo realizar mudanças benéficas às condições de trabalho, o que resulta em melhoria da qualidade de vida pessoal, profissional, da equipe de trabalho, satisfação profissional e pessoal, bem como uma conseqüente melhoria da qualidade da assistência prestada ao cliente e sua família.
Palavras-chave: conhecimento, trabalho, profissional da saúde.
Introdução
A partir da Revolução Industrial ocorreram sérias transformações no mundo do trabalho, sendo as mais relevantes: a superexploração das forças produtivas, o aumento da produtividade e da jornada de trabalho. Essas características foram alteradas conforme o passar dos anos, todavia sabe-se que ainda há resquícios da época que afetam a vida dos atuais trabalhadores, sejam eles rurais, da área da educação, da pesquisa, ou da saúde.
Aliado a isso depara-se, atualmente, com uma organização determinada pelo toyotismo, a qual abarca uma produção heterogênea, diversificada e vinculada aos fluxos de demanda. O trabalho na saúde, especificamente, segue a organização do binômio taylorista-fordista, caracterizada por ser um “sistema produtivo baseado na produção em massa, redução do tempo e aumento do ritmo de trabalho, visando à intensificação das formas de produção, estruturada no trabalho parcelar e fragmentado”1:118.
Com o intuito de apropriar-se do papel de cidadão trabalhador, este necessita compreender social e politicamente o contexto em que está inserido. Desta forma, será capaz de assumir a postura sócio-política, crítica-reflexiva, a fim de obter sucesso no desempenho do trabalho, aliadas a um conseqüente reconhecimento profissional.
Os profissionais da saúde, especialmente enfermeiros, igualmente, devem atentar-se a tais posturas, visto que como trabalhadores que são, obviamente, também estão inseridos neste mundo do trabalho. Neste cenário, atuam como protagonistas e assumem papéis de autonomia de ação, governabilidade de seu exercício profissional, assim como desenvolvem um ambiente de trabalho saudável, por meio de alteração de situações desgastantes, exigem seus direitos, cumprem seus deveres, com tomada de decisão, alcançam, enfim uma emancipação.
No que se refere à autonomia e emancipação do profissional de saúde, especificamente do enfermeiro, esta depara-se com um dos padrões de conhecimento da Enfermagem, apresentado por White (1995), o sócio-político, que permite ao enfermeiro aguçar seus olhares de forma mais crítica e reflexiva, compreender o seu contexto laboral relacionado às esferas social, política e econômica2. Com a incorporação deste conhecimento, não apenas o enfermeiro, mas todo trabalhador de saúde pode assumir sua governabilidade e promove mudanças significativas em sua prática laboral, aprimora suas condições de trabalho, e conseqüentemente, sua qualidade de vida. Frente o exposto, objetiva-se, neste artigo, refletir sobre as implicações da apreensão do conhecimento sócio-político pelo enfermeiro como um trabalhador de saúde.
Refletindo sobre o tema...
Faz-se relevante a esta reflexão uma abordagem sobre o trabalhador de saúde no mundo do trabalho; sobre o que vem a ser, detalhadamente, este conhecimento sócio-político; e, por fim, refletir sobre as implicações da apreensão do conhecimento sócio-político pelo enfermeiro.
O enfermeiro como trabalhador de saúde e o mundo do trabalho
Esta reflexão aborda questões gerais acerca do trabalhador, do mundo de trabalho e direciona a reflexão ao trabalhador de saúde. E para discutir sobre o mundo do trabalho é preciso, primeiramente, compreender as transformações no campo da economia, sua influência sobre o mercado de trabalho e as relações trabalhistas.
As transformações no campo da economia e os desafios que estas impõem tornam factível a construção de cenários que oportunizem a tomada de decisão e planejamento das políticas públicas na área trabalhista3. Assim, o conhecimento do enfermeiro acerca de tais informações, faz-se como um instrumento para promover mudanças benéficas aos grupos trabalhistas da Enfermagem.
Identifica-se claramente sua influência no mercado de trabalho por meio das transformações políticas e econômicas ocorridas na última década no Brasil, pois resultaram em aumento do desemprego, de serviços terceirizados, da redução salarial, na informalização trabalhista, na piora na distribuição de renda e na precarização das relações e condições de trabalho3.
Esta situação influencia diretamente o setor da saúde no país. Como enfermeiros poderão realizar o cuidado de si, ou então, serem cuidados pela instituição em que atuam, quando as situações de trabalho são até indignas e podem afetar a saúde do ser humano? Como visualizar o trabalho como fonte de realização pessoal, se as condições de atuação são precárias e indignas a este trabalhador?
No que se refere às relações trabalhistas, é fato que a normatização, a fiscalização e o controle dos serviços de saúde do trabalhador sejam realizados pela Federação4. Entretanto, pondera-se que tal responsabilidade não se restringe unicamente ao Estado, mas deve ser partilhada com o trabalhador, pois necessita ser um sujeito com autonomia, para então responsabilizar-se pelas condições de trabalho às quais se sujeita. O enfermeiro então, como ser autônomo que necessita ser, atua, por intermédio de atitudes, posturas e ações, em benefício de suas condições trabalhistas, bem como do grupo com o qual convive.
Para tanto, o conhecimento e a reflexão crítica acerca das situações sociais, políticas e econômicas do enfermeiro como trabalhador são significativos, visto a influência que estas exercem sobre o ambiente laboral, bem como a possibilidade de articulação de recursos necessários e disponíveis ao alcance de um up-ground ao mundo do trabalhador enfermeiro.
O conhecimento sócio-político
Na Enfermagem, há seis padrões de conhecimento, sendo quatro deles apresentados por Carper5, em 1978: o padrão empírico (conhecimento científico da Enfermagem), o estético (arte da profissão), o de conhecimento pessoal (uso terapêutico do “self”- eu2) e o ético (o componente moral da Enfermagem)4. Em 1993, Munhall4, acrescenta o padrão do desconhecimento (representa um estado de prontidão, de descobertas)7, e por fim, em 1995, White6, descreve o conhecimento sócio-político, como o sexto padrão da Enfermagem. Para a profissão, o sexto padrão de conhecimento amplia o olhar da enfermeira acerca do relacionamento interpessoal enfermeira-paciente e o situa em um contexto mais amplo no qual a Enfermagem e o cuidado à saúde estão inseridos6.
O conhecimento sócio-político é um padrão dos conhecimentos da Enfermagem, que pode e deve ser utilizado por profissões em geral, visto sua importância no que se refere à autonomia, visibilidade, governabilidade e melhoria da representação social que oportuniza à profissão.
Para ampliar seus horizontes o enfermeiro precisa compreender que o poder, exercido pelas lideranças políticas, econômicas, bem como as chefias de instituições de saúde, não é estanque e intransitivo. O poder não é algo passível de distribuição, pois é exercido em rede, passa pelos indivíduos. Não é possível, assim, centrar o poder nas mãos de um único ser, pois ele é circular, dinâmico. O enfermeiro deve utilizar esse poder a fim de agir benéfica e favoravelmente ao seu ambiente e condições laborais, fazendo uso do conhecimento relativo às circunstâncias políticas e econômicas que envolvem seu trabalho. Isto porque o poder não é exercido de forma genuína, mas política e economicamente, com interesses muito mais complexos do que meramente se apresentam8
O próprio conhecimento político é um forte instrumento para a busca de equidade de poderes com o intuito de tornar o sujeito mais autônomo, para reconhecer sua governabilidade. O conhecimento sócio-político é um padrão de conhecimento libertador, pois fortalece bases grupais por meio de ações pautadas em argumentos sólidos, capazes de promover, por um processo crítico reflexivo, condições, verdadeiramente dignas ao ser humano. Isto porque permite ao trabalhador tornar-se conhecedor da realidade política, social e econômica na qual atua, conquistar mais autonomia frente a seu ambiente de trabalho, bem como governabilidade para, finalmente, atingir a emancipação pessoal e trabalhista.
Isto posto, tem-se no conhecimento sócio-político uma possibilidade de uma visão mais aguçada do contexto em que a profissão e o cuidado de saúde estão inseridos, o que leva o enfermeiro a questionar acerca da prática, da profissão, e das políticas da saúde5.
A adoção de uma postura crítica acerca do contexto prático que se vivencia é adquirida pelo conhecimento sócio-político, findando-se em aspectos salutares à profissão e à saúde como um todo9, pois, “essa politicidade no homem se complexifica, assumindo peculiaridades próprias do ser dialético que sabe intervir pela reconstrução permanente”10:730. É o que permite ao ser humano alcançar conquistas necessárias ao seu bem viver com o aprimoramento das condições que vivencia. Tal conhecimento apresenta-se, então, como uma forma de libertação ao ser humano, mas que, desafortunadamente não é utilizada por todos, e assim ocasiona a persistência da precariedade em determinadas realidades observadas.
Este tipo de conhecimento é sustentáculo à identidade de uma profissão, visto que tal identidade é edificada por meio do cotidiano laboral, cujas características são constantemente ressignificadas segundo as transformações sociais, políticas e econômicas2. O posicionamento do enfermeiro perante a equipe multiprofissional, instrumentalizado por este conhecimento, proporciona autonomia, visibilidade, governabilidade e emancipação como membro pró-ativo em seu ambiente de trabalho. Frente o exposto, tem-se neste padrão de conhecimento um riquíssimo manancial de oportunidades para melhorias, benefícios e conquistas ao enfermeiro como trabalhador de saúde.
O conhecimento sócio-político e o enfermeiro
Este padrão de conhecimento, ao ser utilizado pelo enfermeiro, possibilita-o a participar junto às políticas de saúde e à educação do país. Tal participação confere a este trabalhador uma função ativa, não a de um mero expectador de sua realidade, mas agente de transformações capazes de resultar em salto à profissão frente o mundo. Visto que, sócio-politicamente, a profissão não se resume aos procedimentos e alheia ao contexto social, mas é tida como prática política e, conseqüentemente, dotada profundamente de valores12.
Dotado deste know-how, o enfermeiro depara-se com o desafio de tornar-se sujeito pró-ativo da equipe multiprofissional em que se insere e trabalhar as questões supracitadas junto à mesma. O posicionamento instigante deste trabalhador desenvolve a possibilidade de os demais profissionais atuarem sócio-politicamente. Isto oportuniza ao enfermeiro uma conquista de maior visibilidade, autonomia, governabilidade e emancipação perante a equipe multiprofissional.
A participação ativa supra referida, advinda do empoderamento conquistado por meio do conhecimento sócio-político, entre outros, oportuniza, ao enfermeiro, discussões com contraposições e críticas, sendo estas, meios para um salto às mudanças, a partir da troca de idéias e pensamentos12. Idéias e pensamentos estes que, obviamente, são embasados para que as condições precárias de trabalho, exploração do trabalhador, falta de autonomia, governabilidade, e sujeição deste às condições que lhes são impostas, sejam modificadas. Tem-se no conhecimento sócio-político, o alcance de tal conquista, visto que possibilita melhor argumentação por meio da interação do enfermeiro com o contexto social, político e econômico que vivencia, bem como o pensamento crítico e reflexivo acerca de tais condições.
De forma interessante, Sarquis12 aponta recomendações pragmáticas ao trabalhador de saúde referente ao conhecimento sócio-político por intermédio da relação entre “a organização dos trabalhadores em defesa dos seus direitos junto às instituições e associações que os congregam”12:145 e aponta recomendações a esses trabalhadores. Tal relação dá-se por meio de: atualização e socialização do conhecimento referente à organização de instituições de biossegurança e à situação sócio-política e econômica que influenciam a vida dos trabalhadores; incentivo à reflexão crítica acerca das condições micro e macroestruturais de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador, bem como soluções para riscos à saúde; e, a influência da identidade cultural do trabalhador em sua conduta e comportamento.
Tais recomendações são instrumentos que devem ser utilizados por enfermeiros para que este possa atuar pautado em conhecimento sócio-político. Contudo, não são apenas tais pontos que subsidiarão o profissional para o alcance de demais conquistas. A instrumentalização com o padrão referido promove melhorias em realidades laborais, cujas características, social, política e econômicas lhe são peculiaridades, e, portanto, merecedoras de atenção diferenciada. Da mesma forma devem atuar todos os trabalhadores de saúde, a fim de que, conhecedores de sua realidade, cujas características são específicas, sejam capazes de argumentar com fundamentação em prol de avanços ao seu cotidiano de trabalho.
Considerações finais
O artigo apresentou o enfermeiro como trabalhador de saúde, suas condições de trabalho, o sistema em que se insere, suas dificuldades, enfim, sua relação com o mundo do trabalho, e as implicações da apreensão do conhecimento sócio-político pelos enfermeiros.
Mesmo sendo voltado à Enfermagem, compreende-se que este conhecimento não pode ficar restrito a essa profissão. Logo, o tema pode ser estendido às profissões da saúde, como forma de busca da autonomia e emancipação profissional ao trabalhador de saúde. A atuação do enfermeiro, junto à equipe multiprofissional, como motivador de uma pratica reflexiva, crítica, social e política é uma oportunidade ímpar. O enfermeiro como disseminador do conhecimento sócio-político entre os trabalhadores da saúde proporciona ao mesmo uma ampliação de sua visibilidade como categoria profissional, bem como maior autonomia, governabilidade e emancipação frente à equipe e à sociedade.
As implicações da apreensão deste padrão de conhecimento pelo trabalhador de saúde o influenciam profissionalmente no que se refere à melhoria das condições de trabalho junto à sua equipe, por meio de um pensamento crítico reflexivo, transformador, necessário às práticas em saúde.
O desenvolvimento do conhecimento sócio-político resulta também em benefícios ao paciente e sua família, visto que dotado deste conhecimento, o enfermeiro torna-se um ser autônomo, satisfeito profissional e pessoalmente, oferecendo assim uma assistência mais qualificada ao cliente e sua família.
Na esfera das profissões, este padrão confere valores, visibilidade, autonomia, emancipação e governabilidade aos membros ativos envolvidos neste processo. A autonomia é adquirida no sentido de que a profissão é reconhecida pelas decisões efetivas e autoritárias, autoridade esta conquistada por meio de conhecimento, não como um poder coercitivo, mas como um poder libertador.
A emancipação acontece a partir da pró-atividade do enfermeiro, na concreticidade da ação. Assim, para emancipar-se, o enfermeiro, necessita fazer uso do conhecimento sócio-político para realizar mudanças na realidade. Por fim, a governabilidade dá-se a partir do momento em que o trabalhador, respaldado no conhecimento sócio-político, possui autoridade para decidir em seu ambiente de trabalho, em relação às situações laborais que vivencia, bem como sensibilizar o próprio contexto organizacional, a fim de operar modificações mais amplas relativas a questões cuja governabilidade remete-se a nível institucional.
Assim sendo, ao fazer uso deste conhecimento sócio-político, o enfermeiro está fortemente instrumentalizado para obter a conquista desta autonomia, emancipação e governabilidade, que são capazes de conferir maior visibilidade profissional, bem como a melhoria das condições do atual mundo de trabalho.
REFERÊNCIAS
1 Valadares GV., Viana LO. A globalização, as formas de organização do trabalho e a enfermagem. Esc. Anna Nery R Enfermagem, 2005;9(1):116-23.
2 Lacerda MR, Zagonel IPS, Martins SK. Standards of the nursing knowledge and its interface to the attendance to the domiciliary - a literature review. Online Braz J Nurs [online] 2006; 5(2): 00-00. Available at: http://www.uff.br/objnursing/index.php/nursing/article/view/293/59. Acesso em: 15 may. 2008
3 Wagner J. Os cenários do trabalho no Brasil. Texto e Contexto Enferm, 2003 out-dez; 12(4):451-60.
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7 Munhall PL. Unknowing: toward another pattern of knowing in nursing. Adv Nurs Sci 1995; 17(4): 73-86.
8 Foucault M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal; 2006.
9 Pai DD, Schrank G, Pedro ENR. O Enfermeiro como ser sócio-político: refletindo a visibilidade da profissão do cuidado. Acta Paulista Enferm. 2006; 19(1):82-7.
10 Pires MRGM. Politicidade do cuidado como referência emancipatória para a enfermagem: conhecer para cuidar melhor, cuidar para confrontar, cuidar para emancipar. Rev Latino-am Enfermagem. 2005 setembro-outubro;13(5):729-36.
11 Lima WCB, Sampaio SF. Competência política do enfermeiro: achados bibliográficos. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2007 dez; 28(4):564-9.
12 Sarquis LMM. O monitoramente do trabalhador de saúde, após exposição a fluídos biológicos [tese]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 2007.
Endereço para correspondência: Tatiana Braga de Camargo. Avenida Silva Jardim, 1364, apto 408 – Bairro Rebouças – Curitiba-PR. CEP: 80.250-200. Telefone: (41) 9651-6786/3232-5861. tatikabraga@yahoo.com.br
Contribuição dos autores:- Concepção e desenho: Tatiana Braga de Camargo, Marineli Joaquim Méier, Maria Ribeiro Lacerda, Leila Maria Mansano Sarquis - Análise e interpretação: Tatiana Braga de Camargo; - Escrita do artigo: Tatiana Braga de Camargo - Revisão crítica do artigo: Marineli Joaquim Méier, Maria Ribeiro Lacerda, Leila Maria Mansano Sarquis - Aprovação final do artigo: Joaquim Méier, Maria Ribeiro Lacerda, Leila Maria Mansano Sarquis - Pesquisa bibliográfica: Tatiana Braga de Camargo