The everyday of users in psychosocial attention center from the perspective of the phenomenological sociology - preview note
O Cotidiano de Usuários de um Centro de Atenção Psicossocial na Perspectiva da Sociologia Fenomenológica – nota prévia
Situação problema e sua
significância:
Esta
investigação tem como objeto de estudo o cotidiano de usuários de um Centro de
Atenção Psicossocial (CAPS). Os CAPS são um dos dispositivos substitutivos ao
modelo manicomial e seus pressupostos destacam o atendimento aos sujeitos em
sofrimento psíquico, assim como a Reabilitação Psicossocial. A Reabilitação
Psicossocial é uma estratégia que implica numa mudança da política dos
serviços de saúde mental, envolvendo os profissionais, os usuários, os
familiares dos usuários e a comunidade em geral, sendo um processo de
reconstrução, um exercício de cidadania e de contratualidade.1
È importante que o CAPS ofereça meios para os
sujeitos interagirem socialmente, e que possibilite ao usuário o
fortalecimento de suas relações e vínculos com seu meio social. É preciso
estarmos atentos se os CAPS realmente estão proporcionando essa Reabilitação
Psicossocial, se seus usuários estão re
Questão norteadora e objetivo: A questão norteadora desta investigação foi: “Fale para mim o que o(a) senhor(a) faz nos seus dias”. O objetivo é Compreender o Cotidiano de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial na perspectiva da Sociologia Fenomenológica de Alfred Schutz.
Metodologia: Trata-se de uma abordagem qualitativa, tendo como referencial metodológico a sociologia fenomenológica de Alfred Schutz, mais especificamente os aspectos relacionados a cotidianidade, ao mundo social e às relações sociais. As entrevistas foram realizadas com os usuários que são assistidos em um serviço substitutivo em saúde mental, denominado CAPS CAIS Mental Centro (Centro de Atenção Integral em Saúde Mental), localizado no município de Porto Alegre. Desenvolveremos uma análise compreensiva dos depoimentos com a intenção de compreender o cotidiano de usuários de um CAPS, tendo como suporte a sociologia fenomenoló gica de Alfred Schutz.3
Bibliografias de referência:
1. Saraceno B. Reabilitação Psicossocial: uma estratégia para a passagem do milênio. In: PITTA, A. Reabilitação Psicossocial no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2001p. 13-18.
2. Rauter C. Oficinas Para Quê? Uma proposta ético-estético-política para oficins terapêuticas. In: Amarante P, organizador. Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2006. p. 267-277.
3. Schütz A. El problema de la realidad social. 2ª ed. Buenos Aires: Amorrortu; 2003.
Dados do projeto: Projeto de dissertação do Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Aprovado em 26/11/2007, pela banca composta pelos Profs. Drs.: Jacó Fernando Schneider, Agnes Olschowsky e Christine Wetzel.
Aprovação no CEP: O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre em 04 de abril de 2008, sob número de parecer 001.006314.08.2
Apoio financeiro à pesquisa: Bolsa de mestrado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Endereço para correspondência: Rua José do Patrocínio, 373/214, Bairro Cidade Baixa, Porto Alegre, Rio Grande do Sul (RS) CEP: 90050001; e-mail: cintianasi@yahoo.com.br