Doenças cardiovasculares e seus fatores de riscos – uma análise sobre o tema
Cardiovascular diseases and their risk factors – an analysis on the
theme
Marluci Andrade Conceição Stipp1 Alessandra Andrada de Souza2 Renata Silva dos Santos2
1 Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
2 Bolsita da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Aluna de Graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract. This study is part of the first stage of an extension
project entitled “The Nursing Care in Cardiovascular Diseases - Indicatives of
a Healthy Life Style” from the Escola de Enfermagem Anna Nery of the Federal
University of Rio de Janeiro. Its objective is to identify scientific
production concerning the cardiovascular diseases and its risk factors. It is a
bibliographical study whose data investigation was carried out through a
research in the Virtual Library of Health. The database was taken from the
Keywords: Nursing; risk factors; cardiovascular diseases
Resumo. Este trabalho faz parte da primeira etapa de realização
do projeto de extensão intitulado "O Cuidado de Enfermagem nas Doenças
Cardiovasculares - Indicativos para um Estilo de Vida Saudável" da Escola
de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Teve com
objetivo identificar as publicações existentes em periódicos de enfermagem
acerca das doenças cardiovasculares e seus fatores de risco. Trata-se de um estudo
bibliográfico cuja investigação dos dados foi realizada através da pesquisa na
Biblioteca Virtual
Palavras Chaves: Enfermagem; fatores de risco; doenças cardiovasculares.
Introdução
Trata-se de um estudo bibliográfico de caráter quantitativo, parte integrante da primeira etapa de realização do projeto de extensão financiado pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) intitulado "O Cuidado de Enfermagem nas Doenças Cardiovasculares - Indicativos para um Estilo de Vida Saudável".
Este estudo é integrante de um projeto “guarda chuva” desenvolvido pelo grupo de pesquisa intitulado “Enfermagem Cardiovascular: Aspectos gerenciais e de educação em saúde”, registrado no diretório de grupo de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Nesta primeira etapa da pesquisa objetivou-se identificar as publicações existentes em periódicos de enfermagem acerca das doenças cardiovasculares e seus fatores de risco.
As doenças cardiovasculares (DCV) contribuem consideravelmente para a alta morbidade e mortalidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento, e o aumento de sua incidência tal como a necessidade de intervenções eficazes, têm sido alvo de vários estudos e despertado interesse especial por atingirem grandes contingentes populacionais, além de representar elevados custos sociais e econômicos1.
Estas patologias são caracterizadas pela alteração no funcionamento do sistema circulatório constituído pelo coração, veias, artérias, capilares e vasos sanguíneos. Dentre alguns dos principais distúrbios cardiovasculares está a Angina, Aterosclerose, Infarto do Miocárdio, entre outros.
O diagnóstico e tratamento das DCV têm apresentado enormes avanços tecnológicos, principalmente nos últimos anos. Foram incluídas nas rotinas de atendimento hospitalar, novas técnicas de exames diagnósticos, tais como: angiotomografia de tórax, avaliação do escore de cálcio, ressonância cardíaca para avaliação de viabilidade de perfusão, dentre outros exames. Entretanto, apesar deste avanço tecnológico, ainda é alto o índice de óbitos precoces por doenças cardiovasculares.
Quando não causam óbito, tais doenças, frequentemente, invalidam parcialmente ou totalmente o indivíduo e isto reflete diretamente em sua vida social e familiar. Portanto, pesquisar mais sobre a temática das DCV e seus fatores de risco, auxiliaria o profissional a direcionar um trabalho específico visando à prevenção destas patologias. Entendemos que esta prática seria fundamental, visto que proporcionaria não só uma melhoria qualidade da assistência, como também pouparia gastos com a hospitalização que cada vez são mais dispendiosos devido ao grau de sofisticação do atendimento hospitalar moderno.
A mortalidade cardiovascular diferenciada em função de padrões sociais observada atualmente, com altos ou baixos coeficientes em diferentes regiões, revela ainda que o controle dessas enfermidades esteja longe de ser alcançado, em especial nos países menos desenvolvidos2.
As DCV representam à primeira causa de óbito, correspondendo a cerca de um terço de todas as mortes no Brasil. A participação das doenças cardiovasculares na mortalidade do país vem crescendo desde meados do século XX. Em 1950, apenas 14,2% das mortes ocorridas nas capitais dos estados brasileiros eram atribuídas a moléstias circulatórias. Foram aumentando no decorrer das décadas até chegar a 30,8% em 1980. Em 1990, as doenças cardiovasculares contribuíram com aproximadamente 32% de todos os óbitos nas capitais dos estados brasileiros. Além de contribuírem de modo destacado para a mortalidade, as moléstias do aparelho circulatório são causas freqüentes de morbidade, implicando 10,74 milhões de dias de internação pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e representando a principal causa de gastos em assistência a saúde - 16,2% do total3.
A problemática das DCV não afeta grupos populacionais específicos, não é uma doença de determinadas classes sociais, nem exclusivas de grupos étnicos e gênero. Porém sabe-se que à medida que ocorrem mudanças nos hábitos de vida das pessoas, tais como adotar consumo de produtos pouco saudáveis, ricos em colesterol, hábitos não moderados de ingesta de bebida alcoólica, exposição ao tabaco e freqüentes situações de estresse, geram-se fatores que contribuem para o surgimento das DCV, os chamados fatores de risco.
O termo fator de risco tem sua origem a partir do estudo de Framingham, pequena cidade de Boston nos Estados Unidos, onde se iniciou, na década de 40, o “Framingham study” primeiro estudo epidemiológico de grande relevância, com o intuito de se identificar fatores associados com o maior risco de doença arterial coronariana.
Este foi um estudo de coorte clássico que transcorreu por 30 anos e demonstrou que o risco de desenvolver doença coronariana associa-se a pressão arterial, colesterol sérico, hábito de fumar, intolerância à glicose e hipertrofia ventricular esquerda4.
A influência destes fatores de risco na importância das doenças cardiovasculares no Brasil se estabeleceu por volta da década de 60, quando essas doenças se sobrepuseram às doenças infecto-parasitária em relação à sua incidência e prevalência.
Metodologia
Para a investigação dos dados utilizaram-se fontes secundárias em forma de periódicos, com a finalidade de alcançar o objetivo proposto inicialmente o que também permitiu nos colocar diretamente com as publicações de enfermeiros sobre os fatores de risco cardiovasculares. A pesquisa foi realizada através da Biblioteca Virtual em Saúde sendo a base de dados utilizada a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).
Utilizou-se para esta pesquisa a Biblioteca Setorial
da Escola de Enfermagem Anna Nery da UFRJ para o acesso do banco de dados
eletrônicos. Com o intuito de examinar as publicações mais recentes foram
analisados artigos referentes aos anos de
O recorte temporal justificou-se pelo projeto estar na fase de construção do estado da arte sobre a temática e também pelo surgimento das primeiras produções da área de enfermagem, que ocorreram com mais intensidade após a década de 80, com o surgimento das primeiras teses de doutorado em enfermagem após a criação dos cursos de doutorado em 1982 na Universidade de São Paulo e 1989 na Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro5.
A EEAN/ UFRJ participou desta pesquisa através do Núcleo de Pesquisa em Gestão em Saúde e Exercício Profissional em Enfermagem do Departamento de Metodologia da Enfermagem, oferecendo além da Biblioteca Setorial, área física com salas, laboratório de informática, materiais como uso de telefone, impressora, acesso à internet, entre outros.
Resultados
Os descritores utilizados foram doenças cardiovasculares, estilo de vida, fatores de risco e enfermagem sendo encontrados um total de 1576 artigos. Utilizando-se como descritores apenas fatores de risco e doenças cardiovasculares foram encontrados 58 artigos. Já com o descritor estilo de vida o número de artigos encontrados foi de apenas seis.
Verificou-se que o descritor “fatores de risco” foi o mais encontrado, pois das 58 publicações descritas na tabela a seguir, 55 eram sobre fatores de risco, e apenas três sobre doenças cardiovasculares. Ou seja, na área de enfermagem pesquisa-se pouco acerca de fatores de risco em geral, e menos ainda sobre esses fatores para doenças cardiovasculares. Mostrando assim, a necessidade de se concentrar pesquisas nesta área de grande importância para a saúde pública do país.
Distribuição
dos 58 periódicos de enfermagem pesquisados no LILACS no período de
Segundo os dados analisados, a temática estudada não tem um relevante quantitativo de material publicado em revistas científicas de enfermagem. Podemos observar que na Revista Texto e Contexto, Revista Gaúcha de Enfermagem e Revista Enfermagem Atual, apenas um artigo foi encontrado em cada uma.
Observou-se também, que a Revista Latino-americana de Enfermagem e a de Enfermagem da UERJ detêm mais de 50% do total de publicações sobre a temática. Na Revista de Enfermagem da UERJ, Revista Enfermagem Atual, Revista Brasileira de Enfermagem e Acta Paulista de Enfermagem, foram encontrados apenas um artigo em cada uma. Utilizando o descritor “estilo de vida”, foram encontrados apenas seis artigos, dois deles na Revista Latino-Americana de Enfermagem.
Discussão
O fato das Revistas Latino-americano de Enfermagem e a de Enfermagem da UERJ concentrarem mais de 50% do total de publicações pode estar relacionado a algumas variáveis, tais como: a Região Sudeste, especialmente Rio de Janeiro e São Paulo concentram elevados índices de doenças isquêmicas do coração6; nas últimas décadas, estudos epidemiológicos sobre fatores de risco e doenças cardiovasculares foram conduzidos em regiões metropolitanas do Brasil7; nas grandes metrópoles o fenômeno da urbanização traz adoção de estilos de vida que propiciam hábitos não saudáveis, como por exemplo, grandes cadeias de “fast foods”, maiores exposições ao tabagismo, etilismo, estresse, sedentarismo, entre outros fatores.
Entende-se que em grandes centros urbanos também se encontram grandes centros de assistência e pesquisa e desenvolvimento tecnológico, no entanto, contrário a esse cenário de desenvolvimento, estratégias assistências de prevenção primária ainda permanecem deficientes. Grande parte da redução de fatores de risco como obesidade, hipertensão arterial, dislipdemias, estão relacionados ao processo educativo, acesso ao sistema básico de saúde, pois, dessa forma, ocorre a promoção à saúde e controle das situações crônicas já existentes.
Pesquisar sobre o estilo de vida é um fator de extrema relevância para a promoção da saúde. A identificação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares deve ser realizada e clientes suscetíveis devem ser orientados a mudanças em seus estilos de vida. Pode-se dizer que a consciência de se adotar um estilo de vida saudável, inicia-se no ambiente familiar, no contato educacional ainda na infância.
Fatores biológicos que conferem risco para desenvolvimento de doenças crônicas, estão diretamente relacionados com as opções de comportamento feitas na infância e adolescência. Estes comportamentos propiciam o aparecimento ou agravam diferentes condições associadas à saúde como o estresse, hipertensão arterial, obesidade, dentre outros fatores de risco passíveis de reversão8.
A partir dos dados analisados, percebeu-se que a enfermagem publica periodicamente em suas revistas um número expressivo de artigos científicos, pois quando incluímos o descritor “enfermagem” na nossa busca, encontramos 1497 resultados.
Outro ponto por nós identificado, muito embora não sendo objeto de nossa investigação, foi o crescente número de estudos utilizando a abordagem qualitativa, muito presentes principalmente a partir da década de 90. Percebeu-se também, que independente da abordagem metodológica utilizada, o número de estudos ainda é insuficiente acerca dessa temática.
Pesquisar sobre os fatores de risco é de extrema importância para enfermagem, pois, os mesmos em grande parte, são responsáveis pela gênese das doenças cardiovasculares. Eles podem ser divididos em não modificáveis e controláveis ou modificáveis, sendo este último possível através de uma alteração no estilo de vida. De acordo com as últimas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia9, os fatores de risco mais evidentes no panorama da saúde cardiovascular no Brasil são: tabagismo, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus, obesidade e dislipidemias. Ainda que o sedentarismo não tenha sido estratificado no panorama nacional, há algum tempo ele vem sendo mencionado por diversos autores como um importante fator de risco para as DCV.
Dentre outros fatores não modificáveis estão história familiar positiva, idade elevada, sexo (mais freqüente nos homens que nas mulheres) e raça (mais freqüente em negros que em brancos).
O Brasil, desde a década de 40, passa por um processo de inversão das curvas de mortalidade onde se observa um declínio na mortalidade por doenças infecciosas e um concomitante crescimento na mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis e causas externas. Esse processo chamado fenômeno de transição epidemiológica ocorreu em todos os países hoje desenvolvidos onde a população de idosos é cada vez mais expressiva2.
Dentre as DCV, as doenças cerebrovasculares são as primeiras causas de morte no Brasil. A insuficiência cardíaca, por sua vez, é responsável pela maior taxa de hospitalização, enquanto a prevalência do fator de risco para hipertensão arterial, medida a partir da década de 1990 em alguns locais, variou entre 24 e 42%. Também é elevada a prevalência de múltiplos fatores de risco cardiovasculares em localidades das regiões Sul e Sudeste do Brasil, que correspondem às áreas mais desenvolvidas do país. É importante ampliar o conhecimento sobre o impacto de tais fatores em áreas menos desenvolvidas e com características sócio-culturais diversas3.
Considerando tal quadro, percebe-se que a educação em saúde de forma contínua aos clientes com doenças cardiovasculares, ou aqueles que não desenvolveram a doença, porém convivem com fatores de risco, ainda é a melhor forma de prevenção de futuras complicações cardiovasculares. Logo a atividade de assistência, pesquisa e extensão nesta área relacionada à mudança no estilo de vida devem ser enfatizadas não só entre os enfermeiros, como também entre os demais membros da equipe de saúde.
Visto a relevância dos fatores de risco cardiovasculares e o papel do enfermeiro na prevenção de fatores modificáveis, torna-se necessário uma busca literária mais aprofundada a respeito deste assunto, pois através de tal exploração é possível identificar as lacunas a serem preenchidas sobre a temática.
Conclusão
Como membro fundamental da equipe interdisciplinar, o enfermeiro deve cumprir seu papel de educador, intervindo nos fatores de riscos modificáveis do cliente pertencente a este grupo.
É essencial que sabermos quais são os fatores de risco modificáveis, para tal, é preciso conhecimento teórico e prático sobre a temática, a fim de garantir segurança para o cliente e para o enfermeiro no momento de uma tomada de decisão. Pouco se pesquisa ainda sobre este assunto, sendo identificado assim, uma lacuna preocupante por parte dos profissionais de enfermagem.
Ao considerarmos as doenças cardiovasculares como um importante problema de saúde pública, é fundamental que o enfermeiro pratique as atividades de educação em saúde, coordene e controle a assistência visando à modificação do estilo de vida, tratamento e autocuidado, indicando caminhos e perspectivas futuras para a continuidade e avanço da pesquisa na área da enfermagem.
Finalizando, entendemos que compete aos enfermeiros buscarem estratégias que possibilite sua capacitação, melhor preparo frente às ferramentas que envolvem a pesquisa científica, possibilitando, assim, uma maior utilização das pesquisas no campo prático assistencial, indispensável no campo das doenças cardiovasculares e seus fatores de risco.
Referências
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6. Lessa I, Araújo MJ, Magalhães L, Almeida Filho N, Aquino E, Costa MC. Simultaneidade de fatores de risco cardiovascular em adultos de Salvador (BA), Brasil. Revista Panam Salud Pública. 2004; 16(2): 131-7
7. Viebig RF, Valero MP, Araújo F, Yamada AT, Mansur AJ. Perfil de saúde cardiovascular de uma população adulta da região metropolitana de São Paulo. Arq Bras Cardiol 2006; 85(5):353-60.
8. Gus I, Fishman A, Medina C. Prevalência dos fatores de risco da doença arterial coronariana no estado do Rio Grande do Sul. Arq Bras Cardiol 2002; 78:478-83
9. Santos RD, Maranhão RC, Luz PL, Lima JC, Salgado Filho W, Avezum A, et al. III Diretrizes brasileiras sobre dislipidemias e diretrizes de prevenção da aterosclerose do departamento de aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol 2001; 77(Supl 3):1-191.
Contribuição dos autores: Concepção e desenho: Marluci Andrade Conceição Stipp - Análise e interpretação: Marluci Andrade Conceição Stipp, Alessandra Andrada de Souza e Renata Silva dos Santos - Escrita do artigo: Alessandra Andrada da Souza e Renata Silva dos Santos - Revisão crítica do artigo: Marluci Andrade Conceição Stipp - Aprovação final do artigo: Marluci Andrade Conceição Stipp, Alessandra Andrada de Souza e Renata Silva dos Santos - Colheita de dados: Alessandra Andrada da Souza e Renata Silva dos Santos - Provisão de materiais ou recursos: EEAN/UFRJ; Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ. - Expertise em Estatística: Marluci Andrade Conceição Stipp - Obtenção de suporte financeiro: Bolsista da Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ. - Pesquisa bibliográfica: Marluci Andrade Conceição Stipp, Alessandra Andrada de Souza e Renata Silva dos Santos - Suporte administrativo, logístico e técnico: Núcleo de Pesquisa Gestão em Saúde e Exercício Profissional da Enfermagem da EEAN/UFRJ.
Endereço para correspondência: Av. Canal de Marapendi, nº 1315, Aptº 1004, Bloco 03 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil, 22631-050.
Financiado por: Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ.
Received: Sep 30, 2007
Revised: Oct 3, 2007
Accepted: Oct 15, 2007