The Companion of the Adult Hospitalized Patient: nurses’ perception: a qualitative boarding

El acompañante del paciente adulto hospitalizado; percepción de los enfermeros: una abordaje cualitativa 

O Acompanhante do Paciente Adulto Hospitalizado: percepção dos enfermeiros: uma abordagem qualitativa 

Aline Maria da Silva1 , Maria do Carmo Querido Avelar2

1 Hospital Dr José Soares Hungria, São Paulo/SP. 2 Universidade Guarulhos/SP

 

 Abstract: This study, was aimed at analyzing the knowledge of nurse about institutional policies and its perceptions in relation to the stay of the companion of the hospitalized adult patient. 29 (100%) nurses that worked in the adult inpatient units, at a university-based philanthropic hospital institution from the city of São Paulo, of extra size and high complexity, associated to “SUS”. Most of the subjects were of the female sex with up to 10 years of post-graduation experience, did not know institucional policies established, however they had related to know the “Instruction Manual for Patients and Companions”, of the Institution. The content analysis was used to study the perceptions of the nurses in relation to the stay of companions. This analysis permitted the identification of thematic units, from which analysis units emerged that led to the establishment of the categories. The categories analyzed with a basis on the theoretical principles of Peplau’s Interpersonal Relations in Nursing in the following phases: Orientation, Identification, Exploration and Resolution. The participation of the nurse as an element capable of establishing a process of interaction in the relationship between the professional and the companion seeking integration between both parties, was understood as as result of the awareness of the nurse in relation to a competent practice in its intervention, in situations of assistance to the companion.                                                                          

 Key words: Nursing, Hospitalization, Interpersonal Relations. 

Resumen: Este estudio tuvo como objetivo analizar el conocimiento del enfermero sobre las políticas institucionales y su percepción cuánto la permanencia del acompañante del paciente adulto hospitalizado. Incluyó 29 (100%) de los enfermeros que actuaban en las Unidades de Internación de Adultos, en una institución de hospital filantrópico, universitario, de la ciudad de San Pablo, Brasil, de porte extra, de alta complejidad, en convenio con el Sistema Único de Salud del Gobierno. Los sujetos era del sexo femenino con hasta 10 años de graduados,  sobre el conocimiento de las políticas institucionales establecidas, la mayoría no las conocía. Con respecto a la percepción de los enfermeros sobre la permanencia de los acompañantes, se utilizó el análisis de contenido que posibilitó la identificación de unidades temáticas, de las cuales surgieron unidades de análisis que condujeron al establecimiento de las categorías analizadas con base en los principios teóricos de la Relación Interpersonal en Enfermería de Peplau en las fases de: Orientación, Identificación, Exploración y Resolución. La participación del enfermero, como elemento capaz de establecer un proceso de interacción en la relación entre el profesional y el acompañante, buscando la integración entre ambos, se entendió como resultante de la concientización del enfermero con relación a una práctica competente en su intervención en situaciones de asistencia al acompañante.  

Palabras-claves: Enfermería, Hospitalizacion, Relaciónes Interpersonales.

Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar o conhecimento do enfermeiro sobre as políticas adotadas pela Instituição e a sua percepção quanto a permanência dos acompanhantes junto ao paciente adulto hospitalizado. Participaram  29 (100%) enfermeiros que atuavam nas unidades de internação  de adultos, de uma Instituição  hospitalar filantrópica, universitária, da cidade São Paulo, de porte extra, de alta complexidade, conveniada com o Sistema Único de Saúde. Os sujeitos eram em maior número do sexo feminino, com até 10 anos de formados, não conheciam as políticas institucionais estabelecidas, porém referiram conhecer o “Manual de Orientação ao Paciente e Acompanhante”, da Instituição. Para analisar a percepção dos enfermeiros sobre a permanência dos acompanhantes utilizou-se a análise de conteúdo que possibilitou a identificação de unidades temáticas, das quais emergiram unidades de análise que conduziram ao estabelecimento das categorias. As categorias foram analisadas com base nos princípios teóricos do Relacionamento Interpessoal em Enfermagem de Peplau, nas fases de: Orientação, Identificação, Exploração e Resolução. A participação do enfermeiro como elemento capaz de estabelecer um processo de interação no relacionamento entre o profissional e o acompanhante buscando a integração entre ambos, entendeu-se como decorrente da conscientização desse profissional em relação a uma prática competente na sua intervenção, em situações de assistência ao acompanhante.                                                                             

Palavras-chaves: Enfermagem. Hospitalização, Relações Interpessoais

 Introdução

Quando se pensa em cuidados, principalmente de doentes hospitalizados, deve-se incluir o famíliar como aliado nesse processo. Há fortes evidências de que sua presença pode propiciar o bem-estar do paciente, bem como influenciar a evolução do processo saúde-doença, contribuindo como integrante da prática de enfermagem. No tocante à saúde coletiva, tem-se voltado ao preparo do profissional de saúde para atuar nos cuidados à família mas na prática hospitalar esse investimento, encontra-se ainda em estágio elementar, pois a atenção está direcionada quase que exclusivamente ao doente1,2. A família desempenha importante papel na reabilitação dos pacientes exercendo influência decisiva por assegurar aos seus familiares mais perspectivas de vida, incentivando-os a prosseguir sua trajetória na busca de recursos específicos para sua recuperação3.

A assistência da família ao paciente cronicamente doente deve ser entendida como parte do seu processo de reabilitação4. Estudos têm demonstrado que a participação da família no cuidado ao paciente hospitalizado pode trazer benefícios para ambos no que se refere aos diversos campos de atenção. Em algumas situações, a família tem uma exígua participação nos cuidados aos pacientes, determinada por diferentes fatores como a dificuldade de acesso e permanência no hospital, a falta de orientação sobre o diagnóstico médico e tratamento do seu familiar e as formas de como envolver-se neste processo5,6. O Ministério da Saúde explicita em seus documentos sobre Política Nacional de Humanização e Humanização da Saúde a garantia da realização da visita aberta,  isto é, a presença do acompanhante e de sua rede social, respeitando a dinâmica de cada unidade hospitalar e as peculiaridades das necessidades do acompanhante, em todo o Sistema Único de Saúde (SUS)7,8.

Na maioria das vezes é reservado ao paciente adulto ou idoso o direito de receber visitas em horários limitados e pré-determinados,exceto quando o enfermeiro autoriza a permanência  do acompanhante, principalmente para aqueles pacientes totalmente dependentes. Quando concedida a autorização para a sua permanência existe um reduzido aproveitamento dessa situação no tocante à sua participação restringindo-se à prestação de cuidados tidos como muito simples pela enfermagem9.

A Lei 10.689, de 30/11/2000 que dispõe sobre a Permanência de Acompanhantes dos Pacientes Internados nas Unidades de Saúde do Estado, em seu art. 1° assegura o direito de entrada e a permanência de um acompanhante junto à pessoa que se encontra internada em unidades de saúde sob responsabilidade do Estado, inclusive nas dependências de tratamento intensivo ou outras equivalentes10.

Oliveira, Santos e Silva11 realizaram um estudo sobre a percepção do paciente  em relação à permanência do acompanhante na Unidade de Cuidado Intensivo. Os pacientes expressaram a importância da família no processo de assistência e seus sentimentos de pesar pela sua ausência devido à rotina que restringe a presença no ambiente, afirmando que a família constitui uma fonte de apoio para a sua recuperação.

A Secretaria de Saúde do Município de São Paulo, através da Lei n° 13.998, de 10/06/05 que dispõe sobre a Permanência de Acompanhantes dos Pacientes Internados e Não-Internados nas Unidades de Saúde do Município de São Paulo, assegurou o direito de entrada e a permanência do acompanhante junto à pessoa que se encontra internada ou em vias de internação, em unidades de saúde sob responsabilidade do Município de São Paulo, exceto nas dependências de tratamento intensivo e outras equivalentes12.

Muitos autores têm ressaltado a importância da permanência do acompanhante do paciente hospitalizado, não só quando crianças, adolescentes, mulheres no trabalho de parto e idosos mas também quando pacientes adultos  entre 18 e 60 anos13,14,15,16,17,18.

A hospitalização é considerada, como um acontecimento estressante e até agressivo, levando em conta as situações que, na maioria das vezes, são motivadas por doenças ou acidentes5. O estresse inerente à natureza da doença, ao tratamento e seus efeitos colaterais, à morbidade do paciente e à sua resposta psicológica,somados aos problemas relacionados à comunicação, podem desencadear situações de crise na relação equipe de saúde/paciente, da mesma forma que uma boa comunicação pode ser grandemente eficaz na diluição de tensões19. A família não é um recipiente passivo do cuidado profissional mas sim um agente, sujeito do seu próprio processo de viver. A enfermagem deve mobilizar-se no sentido de participar, ajudar, negociar e interagir neste processo. Essa interação é uma troca de conhecimentos e saberes, gerando situações nas quais a família e a enfermagem podem ser beneficiadas2. Assistir à família em suas necessidades, ouví-la, conhecer seus pontos de vista e prover-lhe atenção especializada deve ser tomado como atividade permanente dos profissionais de saúde4.

Como enfermeira, há seis anos, venho trabalhando com o paciente adulto hospitalizado em um hospital geral. Nele a assistência de enfermagem é realizada de forma sistematizada, tendo já implantadas todas as fases do Sistema de Assistência de Enfermagem (SAE). Embora implementado há alguns anos, têm-nos preocupado situações relativas à qualidade da assistência, quando observadas as dificuldades manifestadas por enfermeiros, familiares e pelos próprios pacientes em relação à permanência do acompanhante nas unidades de internação. A elaboração de um programa sobre a permanência do acompanhante nas Unidades de Internação do hospital resultou em um Manual de Normas e Rotinas, trazendo como benefício a melhor organização deste processo. Entretanto, os aspectos concernentes ao relacionamento interpessoal, continuaram sendo ainda inadequados.

Essa situação induziu-me a um processo de reflexão sobre as seguintes questões: são os enfermeiros conhecedores dos direitos dos pacientes e de seus familiares declarados nos documentos legais existentes? Estão os enfermeiros capacitados para atender o acompanhante como elemento do processo de recuperação do doente?

Assim buscou-se identificar o conhecimento e a percepção do enfermeiro em relação à permanência do acompanhante do paciente adulto hospitalizado, utilizando como referencial a Teoria das Relações Interpessoais em Enfermagem, de Hildegard E. Peplau20

A Teoria das Relações Interpessoais

Elegeu-se como referencial de análise a Teoria das Relações Interpessoais em Enfermagem de Hildegard Elizabeth Peplau (1952-1988)20. Peplau fundamentou-se no conhecimento e desenvolvimento  dos estudos de Erick Fromm; de Sigmund Freud; de Abraham Maslow ; de Neal Elgar Miller  e sobretudo na Teoria Interpessoal de Harry Stack Sullivam21,22,23,24,25. Peplau identifica quatro fases seqüenciais no desenvolvimento do relacionamento interpessoal: orientação, identificação, exploração e resolução, seguindo um determinado padrão cujo centro está a relação enfermeiro/cliente. Essas fases, superpostas, são consideradas flexíveis e baseadas nos princípios de aquisição de papéis20, 23,26,27.

A fase de Orientação é o início da relação interpessoal. O enfermeiro e a família encontram-se como estranhos. A família apresenta a necessidade de ajuda profissional. O enfermeiro pode trabalhar em colaboração com a família na análise da situação, de forma que juntos, possam reconhecer, esclarecer, definir, compreender e solucionar um problema/dificuldade existente. Isto diminui a tensão e a ansiedade associadas à necessidade sentida e ao medo do desconhecido20,21,22,23,24,27.

Na fase de Identificação, à medida que a relação avança fica estabelecida a primeira impressão da família quando conhece o que a situação pode oferecer, respondendo seletivamente às pessoas que lhes oferecem ajuda. Nesta fase, o enfermeiro, pode levar a família a desenvolver ações de caráter participativo e interdependente, assumir uma atitude de independência em relação ao enfermeiro ou adotar uma postura de desamparo e dependência em relação a esse profissional. As famílias podem ou não identificar-se e aliar-se dependendo das relações interpessoais anteriores vivenciadas. Algumas famílias  identificam-se facilmente com o enfermeiro; outras esperam que ele atenda a todos os seus desejos, desconsiderando o fato de que o relacionamento interpessoal pressupõe que haja uma interação entre ambos20,21,22,23,24,27.

A fase de Exploração é a terceira fase do processo. Refere-se à relação voltada para a obtenção de benefícios possíveis. A família com a ajuda do enfermeiro faz pleno uso dos serviços que lhe são oferecidos, entretanto, pode experimentar conflitos entre o seu estado de dependência e independência a um só tempo. A atuação do enfermeiro é continuar a promover a satisfação das necessidades da família em relação às suas demandas, à medida que elas surgem20,21,22,23,24,27.

A fase de Resolução, a última do processo interpessoal, é caracterizada mais como um fenômeno psicológico em que a família abandona os laços adquiridos, prepara-se para o retorno, aceitando objetivos novos e tornando-se independente no relacionamento interpessoal. Para que a resolução aconteça de forma bem sucedida há necessidade de fortalecimento da capacidade de atuar por si mesma20,21,22,23,24,26. A família consegue lograr êxito nesta fase quando as anteriores foram amplamente satisfeitas e ocorreu um encadeamento adequado entre elas. A resolução ocorre apenas com o término bem-sucedido das outras fases20,21,22,23,24,27.

 

Objetivos

Estabeleceu-se como objetivo deste estudo identificar o conhecimento do enfermeiro sobre as políticas da instituição relativas à permanência do acompanhante do paciente adulto hospitalizado e a percepção do enfermeiro em relação à permanência desse acompanhante na unidade de internação.

 

Trajetória Metodológica

Este estudo caracterizou-se por ser descritivo, de campo, com abordagem quali-quantitativa, realizado num hospital filantrópico, conveniado com o Sistema Único de Saúde (SUS), situado na cidade São Paulo. Evidencia-se por ser um hospital de porte extra, de alta complexidade, destinado ao ensino, à pesquisa e à assistência, com atendimento à atenção primária, secundária e terciária aos diversos clientes incluindo crianças, adultos e idosos, em diferentes especialidades. Compõe-se de diversos serviços de assistência e de apoio, entre eles as Unidades de Internação dos pacientes, cenário deste estudo, incluindo:  Unidades de Clínica Médica (03), Unidades de Clínica Cirurgica (04) e  Unidades de Ortopedia e Traumatologia (02). Essas 09 (nove) Unidades foram escolhidas considerando a orientação dos enfermeiros da Educação Continuada da Instituição como sendo os locais onde se concentravam os pacientes adultos internados e seus acompanhantes.

Fizeram parte do estudo 29 enfermeiros que atuavam nas referidas Unidades, nos períodos  diurno e noturno e que atenderam aos seguintes critérios: ter seis meses ou mais de trabalho na Unidade de Internação de pacientes adultos nesta Instituição; estar fora do período de férias, licenças saúde/maternidade e  afastamentos e aceitar participar do estudo fornecendo as informações e preenchendo os questionários.

Para a coleta de dados, foi elaborado um questionário, com questões semi-estruturadas baseadas em literatura específica, na experiência do pesquisador sobre o assunto que constou de:

Parte I - A - Dados sócio-demográficos e caracterização da população de enfermeiros (sexo, idade, tempo de conclusão da graduação em Enfermagem, curso de pós – graduação, tempo de atuação na Unidade de Internação e turno de trabalho na Instituição); B- Políticas da Instituição estabelecidas sobre a permanência do acompanhante no hospital, incluindo: documentos que garantiam permanência do acompanhante do paciente adulto hospitalizado ( entre 18 e 60 anos); normas e rotinas para a orientação do acompanhante do paciente adulto hospitalizado na Instituição; condições para a permanência do acompanhante do paciente adulto hospitalizado; atividades para o acompanhante realizar junto ao paciente adulto hospitalizado e condições oferecidas pela Instituição ao acompanhante durante sua permanência em relação aos aspectos administrativos/organizacionais, ambientais e pessoais.  

A Parte II constou de questões relativas à percepção do enfermeiro sobre a permanência do acompanhante do paciente adulto hospitalizado na unidade de internação, incluindo o relacionamento com o acompanhante; o comportamento do paciente na presença do acompanhante e vice-versa; a orientação do acompanhante sobre como cuidar do paciente e o que esperar do acompanhante.

Antecedendo a coleta de informações, foram estabelecidos os seguintes procedimento éticos, observando as etapas:

- autorização da Diretoria de Enfermagem e Chefias das Unidades de Internação da Instituição Hospitalar para a realização do estudo;

- parecer com aprovação do Projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição Hospitalar, com base na Resolução 196/9628, Parecer n° 398/06 de 25/10/06;

- aceite do enfermeiro para participar do estudo, confirmado pela assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

            Após obtenção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi entregue a cada enfermeiro um questionário. Todos os participantes foram esclarecidos sobre a natureza, os objetivos e a metodologia do estudo e o pesquisador colocou-se sempre à disposição para dirimir suas dúvidas. Foram informados sobre a participação voluntária, tendo a liberdade de recusar ou retirar seu consentimento a qualquer momento, sem penalizações, garantindo o sigilo e a privacidade como participantes do estudo, podendo solicitar informações sobre o andamento do estudo, quando assim o desejar. Os dados foram colhidos nos meses de setembro/outubro de 2006, incluindo 29 enfermeiros conforme critérios estabelecidos. O preenchimento do questionário teve a duração média de 30 minutos.

As informações relativas à caracterização dos enfermeiros, foram analisadas descritivamente, calculando-se a freqüência absoluta e porcentagens. As referências sobre as políticas da Instituição estabelecidas quanto à permanência do acompanhante no hospital, foram analisadas e explicitadas descritivamente. Para a análise da percepção do enfermeiro sobre a permanência do acompanhante do paciente adulto hospitalizado relativas às questões da Parte ll, utilizou-se a Análise de Conteúdo29,30.

Nesta parte do estudo, desencadeou-se  um processo de análise considerando os núcleos de compreensão que, geraram as unidades de análise das quais emergiram os 6 (seis)  temas que caracterizaram as 12 (doze) categorias.

 

Análise dos dados e Discussão

Participaram do estudo, 29 (100,00%) enfermeiros, sendo 26 (89,66%) do sexo feminino, e 03 (10,34%) do sexo masculino, confirmando a característica da profissão estudada que tem como perfil ser uma profissão com prevalência feminina. A idade dos sujeitos variou entre 23 e 60 anos, sendo que a faixa etária de maior concentração foi entre 30 e 39 anos. A maioria dos profissionais (21-72,41%) tinha até 10 anos de formados. Entre 2001 e 2005, 16 (55,17%) enfermeiros concluíram cursos de especialização em área da Enfermagem.

Quanto ao conhecimento dos enfermeiros sobre as políticas da Instituição,  23 (79,31%) responderam que não conheciam qualquer documento sobre a permanência do acompanhante do paciente adulto hospitalizado.

Em relação à existência de normas e rotinas para a orientação do acompanhante do paciente adulto hospitalizado na Instituição, vinte e dois enfermeiros (75,86%) referiram conhecer, sendo apontado por 14 (48,27%) o “Manual de Orientação do Paciente Internado e Acompanhante”31.

Quanto ao profissional que teria a responsabilidade de orientar o acompanhante do paciente adulto hospitalizado sobre as normas e rotinas inerentes à Instituição, 15 (51,72%) responderam ser o próprio enfermeiro; 13 (44,83%), referiram ser um grupo de profissionais incluindo o auxiliar de enfermagem, assistente social, médico, secretário de clínica e funcionário da recepção; 01 (3,45%) referiu ser da responsabilidade do funcionário que realiza o processo formal e burocrático da internação do paciente. Quanto à existência de normas relativas à permanência do acompanhante do paciente adulto hospitalizado, 10 (34,48%) enfermeiros informaram não conhecerem; 19 (65,52%) responderam que elas existiam, porém, eram utilizados critérios pessoais pelos profissionais. Os que referiram conhecer as normas descritas pela Instituição, afirmaram não serem elas freqüentemente utilizadas.

As informações obtidas explicitam falhas dos enfermeiros referentes à orientação ao acompanhante, demonstrando ser esta uma ação realizada de forma aleatória, sem a observância devida das informações explicitadas no Manual, resultando numa possível incompreensão e não cumprimento do estabelecido pela Instituição, podendo causar desconforto e estresse entre profissionais e acompanhantes. 

Sobre as atividades que o acompanhante poderia realizar junto ao paciente adulto hospitalizado, 28 (96,55%) mencionaram aquelas relativas aos cuidados que foram organizadas e agrupadas em itens correspondentes às Necessidades Humanas Básicas, proposta por Wanda de A. Horta32. Algumas atividades estabelecidas pelos enfermeiros e após avaliação das condições dos pacientes foram liberadas para sua implementação, desde que consideradas compatíveis com o grau de complexidade para sua execução pelo acompanhante. A maioria dos enfermeiros relataram apoiar os acompanhantes  na realização de atividades com os pacientes, demonstrando interesse na sua permanência, contribuindo para a criação de um clima de bem estar. Referiram como forma de contribuição permitir ao acompanhante prestar alguns cuidados previamente orientados. Segundo Guareschi e Martins33 esta postura vem representar a conquista à partir do estabelecimento do relacionamento interpessoal, entre enfermeiro e acompanhante.

Quanto aos recursos administrativos/organizacionais, ambientais e pessoais disponibilizados pela Instituição os enfermeiros referiram o Manual de Orientação do Paciente Internado e Acompanhante31, entregue ao acompanhante no momento da internação e a sua identificação, permitindo seu trânsito em locais específicos, como por exemplo, o refeitório. Sobre a acomodação do acompanhante referiram permanecer somente ao lado do leito do paciente, tendo apenas cadeiras ou poltronas para o descanso, sem local apropriado para a sua higienização, utilizando o conjunto sanitário dos pacientes, sem a permissão para uso das roupas do hospital. A limpeza do local incluia o serviço rotineiro e sobre a luminosidade do ambiente referiram depender das características da unidade. O corredor foi mencionado como espaço para o relacionamento com os demais circulantes (pacientes, acompanhantes e integrantes da equipe de trabalho).

A precariedade do atendimento às necessidades dos acompanhantes,  referidas como condições ambientais, instalações, disposição dos recursos devido à estrutura da Instituição pareceu motivar a restrição da permanência do acompanhante do paciente adulto, predominando como critério a sua evolução clínica  e consequente relação ao grau de maior dependência da assistência de enfermagem.

Frente ao referencial teórico proposto, tendo como base o relacionamento interpessoal de Peplau,  estabeleceu-se uma seqüência de abordagens para a análise de cada categoria nas quatro fases de relacionamento: orientação, identificação, exploração e resolução, explicitadas na sequência dos temas.

No tema “ a presença do acompanhante do paciente adulto hospitalizado na unidade de internação” surgiram duas categorias: “o colaborador“ e ” o fiscalizador”. Na categoria  “acompanhante colaborador”, o mesmo foi percebido pelo enfermeiro como um elemento positivo, capaz de influenciar a recuperação do paciente, sendo visto integrado na sua assistência. A presença do acompanhante foi mencionada como um dos fatores que ajudavam amenizar a problemática da hospitalização34.

A categoria “acompanhante fiscalizador”  traduziu o acompanhante, cuja permanência provocava  desconforto ao ambiente, atrapalhando o andamento do serviço por ser solicitante e estar continuamente analisando e questionando tudo à sua volta. Este tipo de acompanhante, segundo Soares e Fraga34 exige mais dos profissionais, devido à sua necessidade de informação e por estar em um ambiente estranho, com normas de funcionamento alheias ao seu conhecimento e pela falta de confiança.

O tema “ relacionamento da equipe de enfermagem com o acompanhante”  possibilitou evidenciar duas categorias em pólos antagônicos: “relacionamento de aceitação”  e” relacionamento de rejeição”. A categoria “relacionamento de aceitação”, expressou a existência de uma boa convivência e receptividade da equipe de enfermagem para com o acompanhante. O relacionamento da equipe com o acompanhante foi o primeiro passo para a interação. Quando a equipe possibilita a oportunidade de relacionar-se com o outro, inicia-se um relacionamento. Entretanto, a categoria “relacionamento de rejeição”  emergiu das referências dos enfermeiros, com uma atitude de descuido e negligência, explicitando a condição de recusa em estabelecer a interação com o acompanhante.

Do tema “desempenho do acompanhante”  emergiram duas categorias, capazes de caracterizar o desempenho do acompanhante, como percepção do enfermeiro: “desempenho de mediador”  e “desempenho de impedimento/obstáculo”. Na categoria “desempenho de mediador”, o acompanhante foi identificado, como sendo aquele que fornecia ao paciente suporte necessário às suas necessidades fundamentais. Na categoria “desempenho de impedimento/obstáculo”, o acompanhante foi percebido como um elemento que não participa do desenvolvimento das atividades de assistência, transforma-se em empecilho para a equipe. No geral essa situação expressa a dificuldade do enfermeiro em estabelecer  contato com o acompanhante, tendo como consequência o desconhecimento da sua necessidade de ajuda. Isolado, na tentativa de resolver seu próprio problema, o acompanhante pode demonstrar ansiedade e estresse pelo desconhecido, causando transtorno durante o período de acompanhamento.

O tema “ comportamento do paciente/acompanhante” nos permitiu identificar duas categorias: “comportamento de segurança/confiança”  e” comportamento de dependência”. A categoria “comportamento de segurança/confiança”  emergiu das percepções do enfermeiro como o comportamento adotado pelo acompanhante e pelo paciente, que denota um ambiente terapêutico, trazendo bem-estar para ambos. A categoria” comportamento de dependência” emergiu caracterizando o comportamento no qual o acompanhante e o paciente rogam com instância a ajuda da equipe, demonstrando dependência em relação às necessidades surgidas no período de internação, sendo considerados pelo enfermeiro incapazes de tomar decisões e/ou ter atitudes positivas.

No tema “o profissional que orienta o acompanhante”  foram geradas duas categorias que expressaram a orientação voltada ao acompanhante durante sua permanência no hospital: “atuação predominante do enfermeiro” e ” atuação do enfermeiro com a equipe”. A categoria “atuação predominante do enfermeiro”, foi interpretada considerando ser o enfermeiro o elemento centralizador na orientação ao acompanhante, monopolizando todas as informações. A categoria “atuação do enfermeiro com a equipe”, foi evidenciada quando referida ser a orientação ao acompanhante resultado da participação conjunta do enfermeiro com os membros que integram a equipe de enfermagem.

Ainda, no tema “expectativa do enfermeiro em relação ao acompanhante de paciente adulto hospitalizado, na unidade de internação”, emergiram duas categorias: “trabalho em conjunto”  e “exclusão na participação”. A categoria “trabalho em conjunto”  possibilitou verificar a perspectiva do enfermeiro em relação ao trabalho desenvolvido com o acompanhante, no desempenho do seu papel como elemento terapêutico. Nesta fase o enfermeiro manifestou sua percepção frente à sua intenção de promover a participação do acompanhante tendo como foco a assistência, num processo contínuo de ensino-aprendizagem. Na categoria “exclusão na participação”,  o acompanhante foi visualizado como elemento que devia ser excluído do processo de assistência. O enfermeiro aqui denota sua resistência frente ao processo integrativo no relacionamento interpessoal, demonstrando seu nível de imaturidade como elemento terapêutico na sua equipe de trabalho.

Neste estudo a relação enfermeiro-acompanhante foi focalizada na percepção do enfermeiro considerando as fases de orientação, identificação, exploração e resolução. Ao examiná-las afloraram situações que foram analisadas. A postura democrática do enfermeiro como profissional expressando a participação de ambos, enfermeiro e acompanhante, volta-se a um processo de ensino, considerando experiências anteriores, envolvimento e oportunidades que facilitam sua aprendizagem. Peplau20 enfoca o potencial terapêutico do relacionamento de pessoa a pessoa, entendendo-se que o principal modo do enfermeiro intervir no atendimento ao acompanhante seria através do uso que faz de si mesmo, em interações individuais.

Assim, na fase de Orientação o enfermeiro inicialmente identificou as necessidades do acompanhante, durante a interação, fornecendo muitas pistas a respeito de como visualizar o problema/dificuldade que estariam experimentando. Ao enfermeiro é possibilitado reconhecer suas carências de informação, compreender acerca dos seus problemas/dificuldades e atuar participativamente com todos os membros da equipe profissional para realizar as orientações necessárias. O ambiente hospitalar é propício para a etapa de orientação, considerando que suas limitações impulsionam o acompanhante para a oportunidade de ajuda, possibilitando esclarecer e explicar o que acontece à sua volta. Quando um enfermeiro dedica algum tempo ajudando o acompanhante a orientar-se no hospital e a estabelecer suas relações com pessoas e serviços, a experiência pode converter-se em uma aprendizagem. O acompanhante participa do processo de orientação formulando perguntas, tentando averiguar o que sabe para sentir-se seguro, observando a forma que respondem os profissionais. O que ocorre algumas vezes, é que traduz-se o contato com o acompanhante como algo simples demais e os acontecimentos interpessoais importantes passam despercebidos20,26,27.

Na fase de Identificação, o enfermeiro direciona seus esforços para auxiliar o acompanhante na consecução de uma aprendizagem construtiva. Ela  ocorre quando é possível ao acompanhante centrar-se nos elementos essenciais de cada situação, mediante o desenvolvimento de respostas próprias interdependentemente ou independentemente do enfermeiro. À medida que o enfermeiro e o acompanhante chegam a conhecerem-se e a respeitarem-se mutuamente, como pessoas com semelhanças e diferenças, crescem na forma de compreenderem uma situação e de responderem perante os acontecimentos. O enfermeiro possui formação profissional e habilidade para ajudar o acompanhante a chegar a um ponto no qual seria capaz de fazer uso pleno da relação voltada à solução de problema20,21,22,23,24,26,27.

O enfermeiro na fase de Exploração necessita utilizar estratégias para abordar, explorar, compreender e lidar adequadamente com os problemas do acompanhante. Para que o vínculo estabelecido não seja prejudicado, deve ser mantido um relacionamento interpessoal, entre ambos, devendo o enfermeiro demonstrar uma atitude de aceitação, interesse e confiança, encorajando-o a reconhecer e a explorar os seus próprios sentimentos, pensamentos, emoções e comportamentos, proporcionando uma atmosfera sem críticas20,21,26,27.

Na fase de Resolução ocorre a cisão entre as necessidades do acompanhante preenchidas pelos esforços conjuntos dele e do enfermeiro, necessitando terminar seu relacionamento interpessoal e dissolver os laços existentes. Algumas vezes o enfermeiro e o acompanhante têm dificuldade em dissolver esses laços. Assim como nas outras fases, a ansiedade e a tensão aumentam entre ambos se não houver um término bem-sucedido. Em uma resolução bem-sucedida, o acompanhante afasta-se de quem o ajudou, tornando-se independente, assim como o enfermeiro se torna independente dele. Atendidas as necessidades entre ambos podem ser feitos movimentos em direção às novas metas.

Ao enfermeiro é proposto o trabalho na busca de oportunidades que contribuam para a determinação do que pode fazer para atender a necessidade do indivíduo.Um enfermeiro flexível em suas relações com os acompanhantes, aceita todos como são. As imagens de si mesmos que possuem, tanto o acompanhante como o enfermeiro, devem ser compatíveis. O acompanhante ao contar com a ajuda do enfermeiro, espera no mínimo sua aceitação, com um alerta sobre o risco do entrave no crescimento e no desejo de ser independente da ajuda do mesmo20.

Um enfermeiro incapaz de observar o que está acontecendo numa relação pode manter o acompanhante em um nível de dependência ou projetá-lo rápido demais para a independência. Espera-se que o enfermeiro e o acompanhante ao se conhecerem e se respeitarem mutuamente, elaborem formas de atender as dificuldades num esforço comum, desenvolvendo uma relação de interdependência recíproca. Cada indivíduo se converte em pessoa à medida que um conceito global de si mesmo possibilita relações interdependentes com os demais20.

Considerações Finais

O presente estudo possibilitou identificar o conhecimento de 29 (100%) enfermeiros que atuavam nas unidades de internação adulto, de Clínica Médica, de Cirurgia e de Ortopedia e Traumatologia, em uma Instituição hospitalar filantrópica, universitária, da cidade São Paulo, de porte extra, de alta complexidade, conveniada com o SUS. Os enfermeiros do sexo feminino eram mais numerosos e referiram até 10 anos de formados; 24 (82,76%) deles possuíam o curso de especialização em diferentes áreas de atuação. A maioria conhecia o “Manual de Orientação do Paciente Internado e Acompanhante”31, fornecido pela Instituição, mas desconheciam as políticas institucionais internas estabelecidas sobre a permanência do acompanhante. Quanto ao profissional que deveria orientar o acompanhante do paciente adulto hospitalizado, não houve predomínio das respostas, pois 15-51,72% deles referiram ser incumbência do próprio enfermeiro e 13-44,83% deles atribuíram a tarefa a um grupo de profissionais da área. Quanto à liberação da permanência do acompanhante do paciente adulto hospitalizado, os sujeitos referiram ser da competência do enfermeiro, cabendo ao acompanhante realizar atividades previamente determinadas, em relação ao atendimento das necessidades do paciente.

Em função da presença do acompanhante na unidade de internação foram apontadas: a inadequação da área física destinada ao repouso e higienização; falta de preparo do profissional da equipe de saúde para assistir aos acompanhantes gerando ansiedade e estresse, tornando-se obstáculo para uma melhor qualidade de assistência durante a sua permanência na unidade. Sobre a permanência dos acompanhantes utilizou-se a análise de conteúdo que possibilitou a identificação de unidades temáticas, das quais emergiram unidades de análise que conduziram ao estabelecimento das categorias. As categorias foram analisadas com base nos princípios teóricos do Relacionamento Interpessoal em Enfermagem de Peplau, nas fases de: Orientação, Identificação, Exploração e Resolução20. A participação do enfermeiro como elemento capaz de estabelecer um processo de interação no relacionamento entre o profissional e o acompanhante buscando a integração entre ambos, entendeu-se como decorrente da conscientização desse profissional em relação a uma prática competente na sua intervenção, em situações de assistência ao acompanhante.

A Enfermagem encarada como um processo interpessoal envolve a interação entre dois ou mais indivíduos com uma meta em comum. Essa meta comum proporciona o incentivo para um relacionamento no qual ambos enfermeiro-acompanhante respeitem um ao outro, aprendendo, crescendo e se desenvolvendo pela interação. Atender às necessidades do outro é uma forma de utilizar a enfermagem como uma força social que ajuda as pessoas a identificarem o que desejam e a sentirem-se capazes de lutar junto aos demais, na consecução de metas que produzem satisfação e possibilidade de progresso20.

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Endereço para correspondência: UnG- CEPPE – Mestrado em Enfermagem – Prédio U – 6º andar R. Dr. Nilo Peçanha, n° 81 ant 67, Centro – Guarulhos-SP, CEP: 07011-040.

Nota: Este estudo resulta da dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Enfermagem da Universidade Guarulhos em 2007. Programa aprovado pela CAPES em março de 2004.

Received Sep 20th, 2007
Accepted: Sep 23rd , 2007