Researches about suicide in Brazilian graduate program

Pesquisas sobre suicídio na pós-graduação brasileira

Maria Dalva Santos Alves1, Ângela Maria Alves e Souza1, Cynthia Dias Vieira1, Talita Maciel Bezerra2, Ana Caroline Cabral Cristino3

 1 Enfermagem/ Universidade  Federal do Ceará -UFC; 2 Medicina/UFC; 3 Psicologia/UFC

 

ABSTRACT. The suicide is considered a public health problem and worries governments and health professionals in many countries. We aim to verify the Strict Sense Scientific Production in Brazil, describing the researches achieved in the health area. The descriptive and bibliographical study started in 27th December 2005 in CAPES data bank, via internet, that from the term suicide found 128 dissertations and 50 thesis. The abstracts were read, looking for the studied variables, year and local of defense, knowledge area, instruments and/or strategies of collecting and analysis prepared.  The abstracts correspond to 0, 14% of the total registered in CAPES from 1989 to 2003 in the following areas: Literature, History, Sociology, Law, Psychology, Public Health, Nursing, Education, Communication, Medical Sciences and Biological Sciences. The difficulties to become viable this research made us perceive that the programs of Post-Graduation must be attentive to formation of the data sent to CAPES.  

Key words: suicide, mental health, research.

 RESUMO. O suicídio é considerado problema de saúde pública e preocupam-se os governantes e profissionais da saúde em muitos países. Objetiva-se verificar a produção científica Stricto sensu do Brasil, descrevendo as pesquisas realizadas na área da saúde. O estudo descritivo bibliográfico iniciou no dia 27.12.2005 no banco de dados da CAPES via internet, que, desde o descritor suicídio, localizou 128 dissertações e 50 teses. Foram lidos os resumos na busca das variáveis estudadas: ano e local de apresentação, área do conhecimento, técnicas de coleta de dados e os tipos de análise.Os resumos correspondem a 0,14% do total cadastrado na CAPES, no período de 1989 a 2003, nas seguintes áreas: Literatura, História, Sociologia, Direito, Psicologia, Saúde Pública, Enfermagem, Educação, Comunicação, Ciências Médicas e Ciências Biológicas. As dificuldades para viabilizar esta pesquisa fizeram perceber-se, que os programas de pós-graduação devem estar atentos à formatação dos dados enviados à CAPES.

Palavras chaves: Suicídio, saúde mental, pesquisa.

 INTRODUÇÃO 

O estudo do sociólogo Émile Durkheim sobre o suicídio, realizado em 1897, teve grande repercussão e o livro O Suicídio, é obra considerada referência para qualquer área de estudos e pioneiro em sistematizar os pensamentos e pesquisas da época a respeito do tema, caracterizando o evento suicídio como um fato social. Além dessa constatação, o autor apresentou  quatro tipos de suicidas: o egoístico, o  altruísta, o anômico e o fatalista.

Apesar do brilhantismo da obra, foi caracterizado o aspecto social ao extremo, sem levar em consideração outros fatores, como os orgânicos e psicológicos1. A afirmação de que o suicídio é um comportamento complexo, enfocando apenas uma razão, significa negar o seu caráter multidimensional, caindo no reducionismo. Portanto, escolher uma visão multifacetada amplia a compreensão de suas particularidades.

Ao se procurar, nos dicionários da língua portuguesa, vê-se que os poucos sinônimos encontrados para o suicídio têm um tom pejorativo, revelando a rigidez moral ainda presente na atualidade.

Quanto ao conceito de suicídio, são enfocadas três abordagens: a primeira, que, na visão antropológica, o fato pode ser visto como o evento ocorrente dentro de um contexto social, ligadas a este relacionando a causa e sua significação2.

Na segunda, o aspecto psicológico, na vertente psicanalítica, que, tanto no suicídio quanto na tentativa de seu cometimento deve ser visto como ato multidimensionado e multideterminado dentro de uma situação de crise3. Quanto à terceira, há o enfoque religioso, no qual o suicídio e a tentativa de suicídio são considerados crimes gravíssimos, cujas palavras podem ser as mais terríveis dos dicionários humanos4.

No decorrer dos tempos, as opiniões sobre o suicídio vêm se modificando. Enquanto na Idade Média era visto como pecado, na Contemporaneidade, embora a vertente religiosa não tenha sido abandonada, a quarta abordagem foi acrescida, qual seja, o de doença mental. Então, o suicídio pode ser considerado um caso de saúde mental, cujo acontecimento é permeado por preconceitos, também na tentativa de suicídio. Constata-se que, atualmente existe mais abertura para as discussões5, mas a quantidade de estudos no Brasil ainda é incipiente.

Esta investigação faz parte de uma das atividades desenvolvidas no PLUS6 - Projeto Integrado de Pesquisa e Extensão em Perdas, Luto e Separação, formado por acadêmicos de Enfermagem, Psicologia e Medicina da Universidade Federal do Ceará - UFC. É coordenado por docentes dos Cursos de Graduação e Pós-graduação em Enfermagem. O PLUS desenvolve grupos de estudos e um deles é o “subgrupo suicídio” que teve como objetivo, nesta pesquisa, verificar a produção científica brasileira (dissertações e teses) na pós-graduação acerca do tema descrevendo as realizadas na área da saúde.  

METODOLOGIA 

O estudo  édo tipo descritivo, bibliográfico e documental e foi realizado com origem na busca no Banco de Dados da CAPES7 (145 mil teses e dissertações) com o descritor suicídio (no dia 27.12.2005). Foram identificadas 128 dissertações e 50 teses, sendo considerado o universo da pesquisa.

 De Janeiro de 2006 a Maio de 2007, três acadêmicas dos cursos (Enfermagem, Medicina, Psicologia) e duas professoras do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará leram exaustivamente os resumos destacando em um formulário as seguintes variáveis: o ano e local de apresentação, a região do País, a área de conhecimento, as técnicas de coleta de dados e os tipos de análise. Foram encontradas 55 dissertações, 21 teses na área da saúde e excluídas três (uma dissertação e duas teses) por não contemplarem o objeto do estudo. Após a identificação das 54 dissertações e 19 teses, consideramos ser esta a amostra efetivamente estudada. Tal delimitação foi necessária para darmos conta dos achados, em consonância com o objetivo traçado inicialmente.

Ao longo de dois anos, foi possível voltar ao banco de dados para nova leitura dos resumos, objetivando a busca de complementação pelos autores, para minimizar as dificuldades na identificação das variáveis estudadas, aspectos estes assinalados em pesquisas deste tipo por outros autores 8,9.

Na análise dos dados, foram respeitados os aspectos éticos de acordo com a Resolução 196/96, no que se refere às normas para as instituições. 

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

            A apresentação dos dados em quatro quadros permitiu o exame comparativo das duas modalidades de pós-graduação Stricto sensu - mestrado e doutorado -, assim como o destaque para as pesquisas específicas da área da saúde. 

Quadro1 - Descrição do período de defesa das dissertações e teses - CAPES com o tema suicídio.  Fortaleza, 2007. N=178

Período da defesa

Dissertações

Teses

Total

1987-1990

6

1

7

1991-1994

15

7

22

1995-1999

35

18

53

2000-2003

69

24

93

Não informaram

3

-

3

Total

128

50

178

Fonte: CAPES

Observamos no Quadro1 que, ao longo de dezesseis anos os estudos com o tema suicídio vêm aumentando no mestrado e doutorado. Desde o ano de 1991, o interesse sobre o assunto cresceu a cada quatro anos dos períodos estudados, podendo ser uma das justificativas o crescente número dos cursos de pós-graduação no Brasil e a maior facilidade de propagação por meio desde banco de dados.

Os pesquisadores que mais produziram estão na região Sul, com 76 dissertações e 35 teses; a região Sudeste, com 24 defesas de mestrado e 10 de doutorado; a região Nordeste, com 19 dissertações e uma tese; a região Centro-oeste com cinco defesas de mestrado e uma tese. A região Norte produziu apenas duas teses e nenhuma dissertação. Em duas dissertações e uma tese, não foram indicados os locais da apresentação.

O primeiro período (1987-1990) das defesas das dissertações e teses sobre o suicídio foi marcado pelo Plano de Demissão Voluntária - PDV que à época, fez com que muitos dos empregados de empresas estatais ficassem sem atividades, influenciando na auto–estima e desencadeando a depressão, visto que ficaram sem condições de trabalho e, em conseqüência, praticaram o suicídio.

Inferimos que os estudiosos tiveram mais interesse para investigar sobre o tema, após o aumento do número de suicídios ocorridos neste período de recessão na sociedade brasileira.

 Quadro 2 - Área do conhecimento - dissertações e teses - CAPES sobre o tema suicídio.  Fortaleza, 2007. N=178

Áreas do conhecimento

Dissertações

Teses

Ciências Humanas

65

26

Ciências da Saúde

55

21

Ciências Tecnológicas

3

1

Ciências da Administração

1

-

Ciências Biológicas

-

1

Multidisciplinar

2

1

Não informa

2

-

Total

128

50

Fonte: CAPES

Como vemos no Quadro 2, as áreas do conhecimento mais contempladas foram as ciências humanas e as ciências da saúde em qualquer das modalidades. Pelo aspecto histórico, é compreensível que a primeira detenha o maior número de investigações, por ter como referência na Sociologia a pesquisa de Durkheim (2002), realizada no final do século XIX.

Quadro 3 – Descrição da área Ciências Humanas nas dissertações e teses - CAPES. Fortaleza, 2007. N=89.

Período da defesa

Dissertações

Teses

Total

Psicologia

18

8

26

Literatura

15

4

19

Teologia

7

-

7

História

5

6

11

Educação

5

1

6

Filosofia

4

-

4

Antropologia

3

-

3

Direito

3

1

4

Comunicação

1

-

1

Psicanálise

1

-

1

Serviço Social

1

-

1

Sociologia

2

2

4

Letras

-

2

2

Total

65

24

89

Fonte: CAPES 

No Quadro 3, observamos nos 65 estudos realizados nas ciências humanas que doze áreas do conhecimento foram contempladas nas dissertações de mestrado. A Psicologia teve o maior número de estudos, seguidos da Literatura, Teologia, História, Educação, Filosofia, Antropologia, Direito, Sociologia, Comunicação, Serviço Social e Psicanálise.

Nas 24 teses, a Psicologia aparece com oito investigações, História com seis, Literatura com quatro, Sociologia e Letras com duas; Educação e Direito com apenas um estudo em cada uma delas.

Ficou evidente que a área da Psicologia desenvolveu neste período um maior número de pesquisas, por ser uma ciência que estuda o comportamento humano.  

Quadro 4 - Área das Ciências da Saúde - dissertações e teses - CAPES. Fortaleza, 2007. N=73

Período da defesa

Dissertações

Teses

Total

Saúde Coletiva

19

3

22

Psiquiatria

9

11

20

Medicina

11

2

13

Enfermagem

6

1

7

Toxicologia

4

2

6

Epidemiologia

4

-

4

Saúde Mental

1

-

1

Total

54

19

73

Fonte: CAPES

Nas duas modalidades indicadas no Quadro 4, das 73 pesquisas nas Ciências da Saúde, a Saúde Coletiva lidera o número de estudos; em segundo lugar a Psiquiatria; seguidos da Medicina, da  Enfermagem, da Toxicologia, da Epidemiologia e da Saúde Mental. Descreveremos na análise dos resultados as 19 teses e suas particularidades.

Quanto aos instrumentos e/ou técnicas de coleta de dados utilizados pelos pesquisadores, estes foram bastante diversificados, tanto no mestrado (31 itens) quanto no doutorado (21). Nas dissertações de mestrado, 38 pesquisadores não registraram a maneira como coletaram os dados. Dos 90 restantes, a entrevista apareceu como técnica mais utilizada por 16; o banco de dados (15); o texto (10); o prontuário (9) e o questionário (8).

Nos resumos das 50 teses, quase a metade (22) não informou como os dados foram coletados. Dos 21 itens listados, vale ressaltar quatro deles: a entrevista com 4, estudos comparativos com 3, texto e conceitos com 2 cada um.

Na variável tipo de análise, em mais de 50% dos resumos das dissertações (72) e das teses (37), não há registro de como os dados das pesquisas foram analisados. Nas 54 dissertações, foram realizadas análises quantitativas em 31 e, em 23, as qualitativas. Das 19 teses, somente 13 têm registros: 9 foram analisadas quantitativamente, 3 de maneira qualitativa e uma no modo psicanalítico.

Nos três estudos em saúde coletiva, um deles foi do tipo descritivo, retrospectivo da mortalidade por causas violentas no Município de Feira de Santana – BA, tendo o autor encontrado nos resultados um pequeno crescimento na parcela dos óbitos por suicídio, cuja forma mais freqüente foi o enforcamento10.

A segunda pesquisa11 analisou a situação, comparando a mortalidade de imigrantes japoneses em seu país de origem e no Estado do Paraná; a terceira, do tipo etnográfica, estudou os indígenas, com suporte no conceito de anomia12.

Nas onze teses da área da Psiquiatria, quatro 13-16 abordaram sobre as tentativas de suicídio, partindo da pergunta: por que uma família, num dado , tem um jovem tentando suicídio? Os dois caminhos apresentados para responder ao questionamento destacam a literatura sobre o tema e os conflitos familiares13.

Um pesquisador14 objetivou analisar a atitude de tentar o suicídio e a relação com uma patologia ou não, enquanto outro15 enfocou as tentativas de suicídio em grupos de pacientes usuários de drogas com HIV positivos e negativos.

Em três grupos investigados,16 ficou evidente que em apenas um deles houve relação “do grau de intencionalidade suicida com o grau de letalidade médica”.

Outros três autores17-19 relacionaram as tentativas de suicídio com o uso de drogas. No primeiro17, com 115 homens e 115 mulheres, foi detectado o fato de que as mulheres alcoolistas tentaram suicidar-se mais do que os homens. O segundo18, ao realizar o seguimento de 179 dependentes de drogas pelo período de seis meses, relacionou a aderência das variáveis do estudo com a capacidade preditiva do prognóstico e, o terceiro19, ao comparar homens e mulheres, estudou as características clínicas da dependência de drogas, encontrando nas mulheres especificidades que assinalaram “para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes”.

Os que se detiveram no estudo das tentativas de suicídio na infância destacaram como diagnóstico mais comum o distúrbio reativo20 e as depressões em crianças com idade média de nove anos21. Em duas da Psiquiatria, constavam como suicídio, mas, nos resumos, os objetos investigados foram: a fobia social e as psicoses, os quais foram excluídos.

Nas teses da Medicina, uma delas22 utilizou a metodologia de caso-controle, com amostra de 644 pessoas (68% mulheres e 32% homens), com idades entre 10 e 70 anos, os quais deram entrada para atendimento médico no hospital do Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, com dois grupos: o primeiro, dos que tentaram suicídio, e o grupo – controle, das pessoas que deram entrada no hospital por qualquer motivo, menos tentativa de suicídio.

A hipótese levantada na tese é a de que tentativas de suicídio em qualquer idade podem estar relacionadas com as violências sexuais, psicológicas e físicas. A correlação no que se refere aos abusos sexuais e psicológicos foi confirmada, porém não houve correlação entre tentativa de suicídio em qualquer idade e violência física na infância e na adolescência.

Outra tese da Medicina avaliou de maneira retrospectiva a aplicabilidade de uma entrevista para autópsia psicológica23, com 42 pessoas que estavam envolvidas com os 21 casos de suicídio. Os resultados demonstraram que este tipo de entrevista forneceu informações aos quatro avaliadores, cuja concordância foi marcante na identificação quanto ao modo de morte por suicídio.

Na única tese da Enfermagem,24 a autora observou um fato comum presente em muitas localidades do Brasil: a falta de preparo dos profissionais da saúde no atendimento aos possíveis suicidas, visto que os profissionais não reconhecem os avisos que a pessoa sinaliza quando atentará contra a própria vida. Os colonos de Santo Cristo ilustram essa situação. As taxas de suicídio aumentaram significativamente desde a década de 1980, e, o mais grave, é que houve a procura pelos profissionais da saúde anteriormente ao ato, sem que estes identificassem o aviso.

            Na área da Toxicologia, um dos estudos25 objetivou avaliar a gravidade da intoxicação por dapsona sob o ponto de vista toxicológico. A amostra constituiu-se de 274 pacientes que deram entrada no Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo, durante o período compreendido entre janeiro de 1985 e dezembro de 1995, e foram divididos em quatro grupos etários. A sintomatologia e a causa da intoxicação foram avaliadas por parâmetros clínicos.

Foram analisados dois fatores: a concentração plasmática de DDS total e a concentração de metemoglobinemia. Houve discordância em relação à gravidade da intoxicação, mas foi revelado que a ingestão de mais de 20 comprimidos causou intoxicação grave. Foi constatada ainda a tentativa de suicídio em 53,6% dos adultos e em 40,6% dos adolescentes com predominância do sexo feminino (60,7%).

            Na segunda pesquisa, o autor26 afirmou que a toxicologia ambiental e a ocupacional estudaram os contaminantes do meio ambiente e do ambiente de trabalho, suas conseqüências para o meio e para a saúde humana. Da amostra com 334 pacientes intoxicadas com aldicale, o “chumbinho”, os resultados comprovaram que a maioria das intoxicações resultou da tentativa de suicídio, na faixa etária entre 10 e 39 anos.

            Ao concluirmos a análise destas investigações, nos remetemos a Durkheim,1 cuja consideração sobre o suicídio, embora ancorada no âmbito de uma crise coletiva, denota no aspecto individual uma trágica denúncia humana. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A decisão para escrever um artigo de revisão possibilitou às autoras o conhecimento do estado da arte da temática em foco, oportunidade em que alunas de cursos de graduação diferentes experimentaram a convivência interdisciplinar de saberes da Medicina, da Enfermagem e da Psicologia, assim como a integração da pesquisa na extensão.

            Um Editor27 esclareceu recentemente sobre revisão, revisão sistemática e o ensaio em saúde pública, enfocando as críticas e os conflitos com este tipo de pesquisa, mas otimista quanto à possibilidade de uma convivência pacífica entre os pesquisadores.

Ao escolhermos o banco de teses da CAPES via Internet para conhecermos a produção do conhecimento nos programas de pós-graduação sobre o suicídio, sabíamos da importância dos recursos disponibilizados, considerando o objetivo desta investigação.

Ressaltamos os estudos nas sete áreas do conhecimento onde os autores, quer abordando sobre a tentativa de suicídio ou o suicídio propriamente dito, têm nos relatos metodológicos e resultados o alcance dos objetivos programados, apesar da insuficiência de dados.

Por outro lado, ao ler outras autoras, 8,9 compreendemos que estudos deste tipo têm limitações, mas devem ser estimulados e seus resultados encaminhados à base que forneceu os dados, para que conheçam as dificuldades dos pesquisadores quando não encontram as informações necessárias.

Aos que têm suas pesquisas cadastradas no banco de dados citado, ratificamos a recomendação de outras autoras8 de que corrijam e/ou complementem os seus materiais para que os interessados possam construir um conhecimento por meio de revisão e análise criteriosa.

Outras pesquisadoras28 que fizeram a busca no Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem encontraram dificuldades semelhantes, ao constatarem que deve ser otimizado o acesso aos materiais deste banco de dados.

REFERÊNCIAS

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Contribuição dos autores: -Concepção e desenho: Maria Dalva Santos Alves e Ângela Maria Alves e Souza -Análise e interpretação: Maria Dalva Santos Alves, Ângela Maria Alves e Souza, Cynthia Dias Vieira, Talita Maciel Bezerra e Ana Caroline Cabral Cristino  -Escrita do artigo: Maria Dalva Santos Alves, Ângela Maria Alves e Souza, Cynthia Dias Vieira, Talita Maciel Bezerra, e Ana Caroline Cabral Cristino -Revisão crítica do artigo: Maria Dalva Santos Alves e Ângela Maria Alves e Souza -Aprovação final do artigo: Maria Dalva Santos Alves e Ângela Maria Alves e Souza -
-Colheita de dados: Maria Dalva Santos Alves, Ângela Maria Alves e  Souza, Cynthia Dias Vieira,Talita Maciel Bezerra e Ana Caroline Cabral Cristino -Provisão de pacientes, materiais ou recursos: não se aplica --Expertise em Estatística: não se aplica - -Obtenção de suporte financeiro: auto-financiado - -Pesquisa bibliográfica: Maria Dalva Santos Alves, Ângela Maria Alves e  Souza, Cynthia Dias Vieira,Talita Maciel Bezerra e Ana Caroline Cabral Cristino 

Endereço para correspondência: Endereço : Rua Des. Waldemar Alves Pereira, 455  CEP: 60810.700 Bairro Água Fria -  Fortaleza - Ceará   E-mail :  dalva@ufc.br

Received Sep 11, 2007
Revised Oct 2, 2007
Accepted Oct 23, 2007