The process of rest in diabetic patients type 2 with high blood pressure. A descriptive study

O processo de restauração em pacientes diabéticos tipo 2 portadores de hipertensão arterial

 Mayenne Myrcea Quintino Pereira*, Marcos Venícios de Oliveira Lopes*

 *UFC, CE, Brasil

 

Abstract. The Diabetes mellitus (DM) it is characterized by chronic hyperglycemia with disturbances in carbohydrates, lipids and proteins metabolism. The goal of this study was to analyze the process of restoration patients bearers of Diabetes mellitus type 2 with high blood pressure associated. They were evaluated 80 individuals registered and accompanied in specialized clinic. The data were obtained by the application of a form contend socioeconomic and clinical data regarding the phenomenon Restoration of the International Classification for Nursing Practice version Alpha. The results were analyzed with the software SPSS version 13.0. It was presented the descriptive statistics and confidence intervals of 95%. It was identified larger proportions of female, age mean of 59,85 years of age, marital status married, retired, low education level, low family income, advanced time diagnosis, decompensate glycemia, blood pressure values and body mass index elevated. The phenomena of restoration process with larger prevalence were: Discontinuous sleep (71,3%), increased irritability (57,5%), sensibility decreased to the external stimulus (56,3%) and to difficulty initiating the decrease of the body activity (52,5%). It was concluded that the restoration process in diabetics is strongly pledged and that presents multiple phenomena with occurrence high proportion.

 Keywords:  Nursing Diagnosis, Diabetes mellitus; hypertension

 Resumo. O Diabetes mellitus (DM) caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. O objetivo deste estudo foi analisar o processo de restauração em pacientes portadores de Diabetes mellitus tipo 2 com hipertensão arterial associada. Foram avaliados 80 indivíduos cadastrados e acompanhados em ambulatório especializado. Os dados foram obtidos pela aplicação de um formulário contendo dados socioeconômicos e clínicos referentes ao fenômeno Restauração da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem versão Alfa. Os resultados foram analisados com o auxílio do software SPSS versão 13.0. São apresentadas as estatísticas descritivas e intervalos de confiança de 95%. Foram identificadas maiores proporções para o sexo feminino, média de idade de 59,85 anos, estado civil casado, aposentados, baixo nível de escolaridade, baixa renda familiar, tempo de diagnóstico avançado, glicemia descompensada, valores de pressão arterial e de índice de massa corporal elevados. Os fenômenos do processo de restauração com maior prevalência foram: sono descontínuo (71,3%), irritabilidade aumentada (57,5%), sensibilidade diminuída aos estímulos externos (56,3%) e dificuldade para iniciar a diminuição da atividade corporal (52,5%). Concluiu-se que o processo de restauração em diabéticos é fortemente comprometido e que apresenta múltiplos fenômenos com alta proporção de ocorrência.

Palavras chaves: Conselho Internacional de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Diabetes mellitus

 

Introdução

Atualmente, o Diabetes Mellitus (DM) é definido como uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da mesma em exercer de forma adequada seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas (1).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Internacional Diabetes Federation (IDF) o número de diabéticos no mundo dobrará para 366 milhões pelo ano 2030, dos 171 milhões na atualidade. Nos países mais pobres é onde o diabetes está crescendo mais rápido, com casos aumentando em 150% nos próximos 25 anos. Além disso, enquanto que em países ricos o diabetes afeta principalmente pessoas idosas, nos países pobres a incidência ocorre entre aqueles que continuam economicamente ativos. O número está aumentando dramaticamente e domina potencialmente os países e sistemas de saúde. A prevalência do diabetes para todos os grupos de idade no mundo inteiro foi estimada em 2,8% em 2000 e 4,4% em 2030, nos homens ela é maior do que nas mulheres, no entanto, existem mais mulheres com diabetes do que homens. A mais importante mudança demográfica para a prevalência de diabetes através do mundo parece ser o aumento na proporção de pessoa com idade maior que 65 anos (2).

De acordo com o levantamento bibliográfico realizado sobre os trabalhos feitos com diabéticos, observa-se que são poucos os estudos que trazem resultados de como o enfermeiro poderia atuar trazendo uma melhoria para o estado de saúde do diabético, a maioria possui uma visão medicalizada, abordando a fisiopatologia do distúrbio endócrino, a terapêutica medicamentosa utilizada e inovações tecnológicas sobre a doença.

Através de um estudo exploratório realizado anteriormente com 65 diabéticos, observou-se que um dos fenômenos de enfermagem alterados com maior prevalência foi o fenômeno restauração, apresentando-se em cerca de 43 diabéticos (70% da amostra). Devido à sua grande prevalência, deseja-se estudar e aprofundar o conhecimento sobre esse fenômeno de enfermagem tão significativo na vida do diabético (3).

Fenômenos de enfermagem são fatores que influenciam o estado de saúde de um indivíduo. Cada fenômeno de enfermagem é composto de características específicas. De acordo com a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE) este fenômeno pertence às funções fisiológicas com as seguintes características específicas: diminuição recorrente da atividade corporal. Porém, o fenômeno Restauração é composto por fenômenos menores (sono, dificuldades para dormir, sono intermitente, insônia, repouso, fadiga e exaustão), cujas características específicas serão abordadas neste estudo.

Desse modo, utilizando um instrumento baseado nos fenômenos da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE), pretendeu-se analisar o processo de restauração em pacientes diabéticos portadores de hipertensão arterial.

Material e métodos

Estudo transversal desenvolvido em um Centro especializado em Diabetes e Hipertensão da cidade de Fortaleza - Ceará que é referência estadual no atendimento de diabéticos tipo 1, tipo 2 com complicações e com hipertensão moderada a grave.

A população foi constituída por 6.684 diabéticos tipo 2 com hipertensão associada, que eram cadastrados e acompanhados no referido centro. A amostragem foi aleatória e sistemática. Para a  determinação  do  tamanho  da  amostra considerou-se um coeficiente de confiança de 95%, erro aleatório de 10% e uma prevalência do fenômeno restauração de 70% conforme estudo anterior  (3) tendo-se como resultado uma amostra de 80 diabéticos.

Para aferição da pressão arterial foram utilizados esfigmomanômetros calibrados com manguitos adequados à circunferência do braço de cada paciente, sendo efetuada a aferição da pressão, conforme preconiza o Consenso Brasileiro de Hipertensão (4). Para a glicemia foi utilizado o glicosímetro Optium calibrado e fitas testes reagentes para a glicose no sangue, conforme preconiza o Consenso Brasileiro de Diabetes (5). Para coleta dos dados socioeconômicos e dados clínicos, foi aplicado um formulário estruturado elaborado a partir das características especificas que constituem o Fenômeno de Enfermagem Restauração baseado na CIPE (Classificação Internacional para Prática de Enfermagem) composto por 26 variáveis.

Os dados obtidos foram organizados e tabulados no programa Excel versão 2003. Para análise foi utilizado o software SPSS versão 13.0. Para as variáveis contínuas são apresentados: Média, Desvio Padrão, Valor Mínimo, Valor Máximo, Percentis (25, 50 e 75) e o Teste Kolmogorov – Smirnov. Para as variáveis nominais foram apresentados: Freqüência Absoluta (FA), Freqüência Percentual (%) e Intervalos de Confiança (IC).

Foram respeitados os preceitos da Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa. Os participantes foram informados quanto aos objetivos da pesquisa, ausência de risco à sua saúde, liberdade de pedirem qualquer informação durante a pesquisa e ao livre arbítrio de desistirem do estudo sem que isto provocasse qualquer prejuízo para seu atendimento. Levou-se em consideração o consentimento declarado destes em fornecer os dados requeridos do estudo mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará. 

Resultados

A amostra estudada foi composta em sua maioria por mulheres (70%) e predominância do estado civil casado (60%). A maioria dos diabéticos era aposentada (50%). A média de idade dos participantes do estudo foi de 59,85 anos (±12,33). A média de formação dos participantes da pesquisa de 3,95 anos (p = 0,000). Observou-se que a média da renda familiar dos diabéticos era de R$ 1050,50. No entanto, este alto valor está associado à força exercida pelo valor extremo da renda familiar de R$ 4.000,00 de um dos avaliados, pois observa-se que 50% da amostra, possuía uma renda familiar de até R$ 675,00 (p = 0,000). Além disso, a média do número de membros da família é de 3,86 pessoas, levando a uma renda per capita muito baixa.

 

O tempo médio de diagnóstico foi de 11,92 anos. Obteve-se que a média de glicemia foi de 250,86 mg/dl (±119,66), influenciado por um evento de hipoglicemia no valor de 73 mg/dl e uma glicemia descompensada no valor de 591 mg/dl. Todavia apesar do alto desvio-padrao, observa-se que 50% dos diabéticos apresentam um nível glicêmico de 229 mg/dl, considerado elevado, podendo-se afirmar que o controle do diabetes não está sendo deveras eficaz (Tabela 1).

 

             Com relação aos fenômenos de enfermagem, sobressaíram-se quatro pertencentes ao termo restauração: sono descontínuo (71,3%), irritabilidade aumentada (57,5%), sensibilidade diminuída aos estímulos externos (56,3%) e dificuldade para iniciar a diminuição da atividade corporal (52,5%). Outros fenômenos importantes também foram identificados em grande proporção (Vide Tabela 2).

 Discussão

Apesar de vários estudos realizados com diabéticos, pouco se tem descoberto sobre a relação entre diabetes e o fator sexo, não existindo consonância entre os achados. Em um estudo realizado no Canadá, envolvendo 39.021 indivíduos diabéticos com idade acima de 40 anos, revelou que a relação de homens diabéticos (6,6%) é superior a de mulheres (5,1%), comparando-se à população total, assim como as chances para o mesmo desenvolver o agravo (OR = 1,6) (6).

Já em um estudo circunscrito ao Diabetes Mellitus Auto-Referido – DMAR, este respondeu por 50,5% da prevalência na cidade de São Paulo apontando para maior prevalência entre as mulheres - 5,7% - enquanto entre os homens esta prevalência foi de 3,5% (7).

Analogamente, em um levantamento realizado em uma clínica particular, o que descarta a possibilidade de manipulação dos resultados, Arduíno observou que o número de clientes diabéticos atendidos distribuía-se igualmente entre os sexos, desconsiderando a possibilidade de relação entre o desenvolvimento de diabetes e o sexo feminino (8).

Referindo-se a idade, observou-se que a média de idade encontrada neste estudo, 59,85 anos, encontra-se concordante com os últimos dados sobre a prevalência de diabetes no Brasil. De acordo com o estudo multicêntrico sobre diabetes, realizado em 1987, a prevalência de diabetes entre 30 e 69 anos de idade, era de 7,6% e 7,8%, respectivamente (9) e em Fortaleza foi de 6,48%, na mesma faixa etária (10). Entretanto, vale ressaltar que o crescimento populacional e o aumento na esperança de vida, são fatores que contribuem diretamente para a alta prevalência de diabetes na faixa etária de 54 a 73 anos, contudo, no futuro, o aumento de diabéticos, será observado em todas as faixas etárias, principalmente no grupo de 45-64 anos onde sua prevalência deverá triplicar, duplicando nas faixas etárias de 20-44 e 65 ou mais (11).

Referindo-se ao fenômeno de enfermagem mais predominante da amostra, sono descontínuo, as características específicas do fenômeno podem em parte ser creditados a efeitos colaterais de medicamentos anti-hipertensivos ou a outras patologias associadas, como o diabetes (12). Outros problemas relacionados a este diagnóstico são o sedentarismo, o hábito alimentar inadequado, identificado em grande parte dos pacientes, pois favorecem a insônia.

Sobre o fenômeno irritabilidade aumentada, num estudo realizado com pacientes hipertensos que freqüentavam o ambulatório de Hipertensão da Unidade Clínica de Hipertensão da Divisão de Cardiologia e Nefrologia do Departamento de Clínica Médica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto – HCFMRP-USP, foi aplicado um Instrumento de Avaliação de Estresse em Hipertensos (IAEH) adaptado. Este instrumento era composto por manifestações emocionais de estresse, dentre estas, podemos citar: dificuldade para dormir, sono interrompido, cansaço, depressão, ansiedade, dificuldade de memória e irritabilidade (13). Entende-se, portanto, que a irritabilidade é um sintoma que pode está associado a diversos outros fatores que estejam promovendo um desequilíbrio emocional em uma pessoa, onde a redução do tempo de restauração é um fator importante a ser considerado.

Sensibilidade aos estímulos externos diminuída, corresponde à neuropatia diabética, a complicação mais comum do diabetes mellitus, afetando 60% dos portadores, compreendendo um conjunto de síndromes clínicas que afetam o sistema nervoso periférico, motor e autonômico (14). A prevalência da neuropatia diabética aumenta com a idade do paciente e duração da doença podendo ser tão elevada quanto 50% nos pacientes portadores de diabetes há mais de 25 anos. Os níveis sanguíneos elevados de glicose durante um período de 10 anos foram implicados na etiologia da neuropatia, sendo esta considerada a causa principal das ulcerações, feridas e infecções que ocorrem nos pés, assim como da perda de dedos e, em casos avançados, da amputação do pé. Os dois tipos mais comuns de neuropatia diabética são a polineuropatia sensório motora e a neuropatia autonômica (15,16).

Sobre Dificuldade para iniciar a diminuição da atividade corporal e Diminuição recorrente da atividade corporal enquanto acordado associam-se a um estilo de vida considerado sedentário identificado nos avaliados. Estudos epidemiológicos e de intervenção demonstram claramente que a prática regular de atividade física é eficaz para a prevenção e controle do diabetes do tipo 2 (17,18,19). A prática regular de atividade física tem demonstrado diminuir o risco de desenvolver diabetes do tipo 2, tanto em homens como em mulheres, independente da história familiar, do peso e de outros fatores de risco cardiovascular como o fumo e a hipertensão (46,47%). Estudos de intervenção têm demonstrado que mudanças no estilo de vida, adotando-se novos hábitos alimentares e prática regular de atividade física, diminuem a incidência de diabetes do tipo 2 em indivíduos com intolerância à glicose (19,20) ; a realização de pelo menos quatro horas semanais de atividade física de intensidade moderada a alta diminui em média 70% a incidência de diabetes do tipo 2, em relação ao estilo de vida sedentária, após quatro anos de seguimento (19).

Daí, a importância de nós enfermeiros, realizar a educação em saúde, estimulando a realização de atividade física, para a prevenção dos fatores de risco do diabetes tipo 2, bem como um controle mais adequado dos níveis glicêmicos.

Com relação aos fenômenos cansaço, ausência de sono, sensação de não está bem descansado, desatenção devido ao cansaço e bocejamento freqüente, acredita-se que independente de distúrbios na manutenção do sono, os mesmos ocorrem associados à perda da proteína corporal e pela reduzida disponibilidade de carboidratos, provocada pela redução ou ausência de produção de insulina (21).

Com relação ao fenômeno Freqüente despertar durante o sono, observado em 42,5% dos diabéticos, este pode está relacionado à poliúria (micção aumentada), que é uma manifestação clínica do diabetes, que ocorre em conseqüência da perda excessiva de líquidos associada à diurese osmótica. Ademais, há a influência dos diuréticos tiazídicos frequentemente utilizados pelos hipertensos.

Sobre a mudança na postura presente em 37,5% dos diabéticos, esta pode está relacionada às mudanças na força muscular, como também, a perda do equilíbrio nos pés em decorrência da fraqueza, presente na neuropatia diabética (16).

 Considerações finais

Atualmente o mundo enfrenta uma epidemia de diabetes devastadora, em que o número de casos está aumentando dramaticamente e domina potencialmente os países e os sistemas de saúde. Tal proporção de casos está relacionada ao aumento na proporção de pessoas com idade maior que 65 anos, ao estilo de vida moderno, sedentarismo, e a uma dieta inadequada. Além disso, contribui a baixa cobertura do sistema de saúde a nível primário, que é responsável pela prevenção primária da doença.

Os resultados deste estudo demonstraram uma predominância do diabetes no sexo feminino, no estado civil casado e em pessoas economicamente inativas (aposentados). A respeito dos fenômenos do processo de restauração, aqueles que tiveram uma maior prevalência entre os diabéticos, foram: sono descontínuo, irritabilidade aumentada, sensibilidade diminuída aos estímulos externos e dificuldade para iniciar a diminuição da atividade corporal. Daí observa-se que o processo de restauração em diabéticos é fortemente comprometido e que apresenta múltiplos fenômenos com alta proporção de ocorrência.

Referências Bibliográficas

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Received Nov 13th, 2006

Revised Dec 3rd, 2006

Accept Dec 3rd, 2006