image1.pngOnline Brazilian Journal of Nursing | ISSN: 1676-4285

Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – UFF

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ARTIGO ORIGINAL

 

Website para prevenção da sífilis congênita na Atenção Primária: estudo metodológico*

 

Raylton Aparecido Nascimento Silva1, Raquel Einloft Kleinubing2, Mateus Selle Denardin3, Maclaine de Oliveira Roos4, Tassiane Ferreira Langendorf2, Cristiane Cardoso de Paula2, Stela Maris de Mello Padoin2

 

1 Faculdade Cesup-Uniceuma, Palmas, Tocantins, Brasil.

2 Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

3 Prefeitura Municipal de Santa Maria, Secretaria de Município de Saúde, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

4 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

 

RESUMO

Objetivo: Desenvolver um website com informações sobre diagnóstico, tratamento e monitoramento da sífilis em gestantes, avaliando sua usabilidade por profissionais de saúde. Método: Este é um projeto de tradução do conhecimento com etapa metodológica para criação de um produto tecnológico. Estudo transversal com aplicação da System Usability Scale a 21 profissionais que atendem gestantes na atenção primária de um município do sul do Brasil. Foi utilizado o teste de correlação de Spearman. Resultados: O escore de usabilidade foi 90 (intervalo interquartil: 85-97,5), classificado como "melhor imaginável". Não houve associação estatisticamente significativa entre o escore e as características dos participantes. Os profissionais relataram facilidade de uso, expectativas atendidas e motivação, além de afirmarem que recomendariam o website a colegas e acadêmicos, tanto para educação permanente quanto para a prática assistencial. Os principais facilitadores foram o acesso via internet e o tempo necessário para utilização. Houve sugestões para aplicação do website em atendimentos individuais, planejamento reprodutivo e no período perinatal. Conclusão: O website, baseado em evidências, foi validado e adaptado ao contexto local, demonstrando-se adequado para uso na atenção primária à saúde. Sua implementação tem o potencial de qualificar a assistência à saúde de gestantes.

 

Descritores: Controle de Doenças Transmissíveis; Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas; Sífilis Congênita; Atenção Primária à Saúde; Ciência Translacional Biomédica.

 

Como citar: Silva RAN, Kleinubing RE, Denardin MS, Roos MO, Langendorf TF, Paula CC, et al. Website for congenital syphilis prevention in Primary Health Care: a methodological study. Online Braz J Nurs. 2024;23:e20246789. https://doi.org/10.17665/1676-4285.20246789

 

 

INTRODUÇÃO

A Assembleia Mundial de Saúde destaca a necessidade de ampliar ações e serviços baseados em evidências para alcançar a meta de eliminação de várias infecções transmissíveis até 2030. Entre essas, as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) afetam milhões de pessoas e representam um grave problema de saúde pública, devido às implicações para a saúde e a vida dos indivíduos(1).

Entre as metas para a eliminação das IST, estão a erradicação da sífilis congênita e a redução da sífilis adquirida. No Brasil, em resposta a essa demanda, foi criada a Semana Nacional de Enfrentamento à Sífilis e à Sífilis Congênita, em 2021, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS-Brasil)(2). Essa iniciativa ganhou destaque a partir da análise dos indicadores e tendências da sífilis no país, que mostram um aumento significativo dos casos de sífilis em gestantes diagnosticadas no primeiro trimestre. Em 2018, foram notificados 25,7% mais casos do que no ano anterior (totalizando 62.599). Desses, 44,9% ocorreram no Sudeste, 23,5% no Nordeste, 14,6% no Sul, 9,1% no Norte e 7,9% no Centro-Oeste(3).

Os dados da vigilância epidemiológica da transmissão vertical (TV) da sífilis em pelo menos seis estados brasileiros indicam a necessidade de aprimorar o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o acompanhamento na Atenção Primária à Saúde (APS), especialmente no pré-natal, devido às lacunas assistenciais existentes(4). Por meio do acompanhamento continuado das gestantes e seus parceiros na APS, torna-se possível diagnosticar os casos de forma oportuna(5).

É importante mencionar que políticas públicas desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde, como a Rede Cegonha, têm contribuído para o aumento no diagnóstico e na taxa de detecção da Sífilis Gestacional, especialmente após a implantação de testes rápidos na APS(6). No entanto, ainda persistem desafios que precisam ser superados para ampliar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado(7) .

A produção de tecnologias voltadas para o manejo da sífilis demonstra o empenho de pesquisadores no desenvolvimento de materiais educativos em diversos formatos, como álbuns seriados(8), cartilhas(9), vídeos(10), aplicativos(11-12) e guia técnicos para gestão de casos(13) direcionado para profissionais. Contudo, um estudo que avaliou dez aplicativos disponíveis em ambientes virtuais recomendou melhorias na qualidade dessas ferramentas(14).

Além das estratégias de educação em saúde, é crucial a prática clínica baseada em evidências para apoiar a tomada de decisões no manejo da sífilis. O Ministério da Saúde (MS) recomenda o uso de ferramentas como protocolos e fluxogramas de mesa, que devem ser facilmente acessíveis aos profissionais de saúde, facilitando o diagnóstico e o tratamento(15-18). Entretanto, há uma lacuna entre o que se sabe (recomendações) e o que se faz (decisões). Dessa forma, a equipe de pesquisa, em conjunto com os profissionais de prática e gestão de saúde, articulou uma solução para o problema, envolvendo as partes interessadas na implementação de uma intervenção baseada em evidências. Optou-se por adaptar para a modalidade online, em formato de website, informações previamente disponíveis em material impresso sobre diagnóstico, tratamento e acompanhamento da sífilis no ciclo gravídico-puerperal (fluxograma de mesa)(15-18). O website foi desenvolvido para apoiar médicos e enfermeiros atuantes na APS no manejo desse agravo.

O objetivo deste estudo foi desenvolver um website com informações sobre diagnóstico, tratamento e monitoramento da sífilis e avaliar sua usabilidade por profissionais de saúde.

 

MÉTODO

O presente estudo está inserido em um projeto maior de tradução do conhecimento, fundamentado no modelo teórico canadense Knowledge Translation. Esse modelo organiza um ciclo que conecta conhecimento à ação, contemplando tanto a criação quanto a aplicação do saber(19). Ele abrange a síntese, o intercâmbio e a utilização do conhecimento, visando o fortalecimento do sistema de saúde e dos serviços(19-20), além de permitir a disseminação do conhecimento.

Neste estudo, foram desenvolvidas cinco etapas do ciclo proposto: 1) identificação do problema e da lacuna; 2) elaboração da síntese do conhecimento; 3) desenvolvimento do produto; 4) adaptação ao contexto local; 5) avaliação de barreiras e facilitadores para o uso (Figura 1). As três primeiras etapas foram realizadas por meio de um estudo metodológico, enquanto as duas últimas foram abordadas em um estudo transversal.

 

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Figura 1 - Aplicação das fases do ciclo do conhecimento à ação no projeto de tradução do conhecimento. Santa Maria, RS, Brasil, 2023.

 

O estudo metodológico foi conduzido entre março de 2021 e julho de 2022. O ponto 1 iniciou-se com a identificação do problema: a necessidade de ampliar o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o acompanhamento de gestantes na APS. A proposta foi baseada na ideia de que a inclusão de informações científicas e de consenso em formato online poderia minimizar a lacuna entre o saber e o fazer.

No ponto 2, buscou-se garantir que o conteúdo do produto fosse fundamentado em evidências. Foram selecionados quatro documentos de consenso nacional sobre diagnóstico, tratamento e monitoramento da sífilis(15-18), além de uma instrução de trabalho de âmbito local. As recomendações desses documentos foram sintetizadas em três eixos principais: diagnóstico, tratamento e monitoramento. Diagnóstico inclui a apresentação de quatro casos clínicos do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas(18), com orientações sobre tipos de testes diagnósticos e interpretação de resultados. Também foram inseridas orientações baseadas em eixos teóricos de vulnerabilidade, com foco em práticas sexuais e na pessoa. Tratamento inclui informações acerca das terapias indicadas. Monitoramento inclui diretrizes para o monitoramento de casos na APS.

O ponto 3 envolveu a definição do produto. Reuniões com uma equipe da área de informática avaliaram as possibilidades institucionais para viabilizar o projeto e garantir a manutenção contínua do conteúdo. Decidiu-se pela criação de um website informativo, acessível por smartphones, tablets, notebooks e computadores. Essa solução apresenta a vantagem de não gerar custos adicionais aos serviços de saúde e gestão, pois foi hospedada em um sítio institucional.

O protótipo do website foi desenvolvido pela equipe técnica do Programa de Educação Tutorial do Curso de Computação (PET-CC), vinculada à instituição. Em colaboração com os pesquisadores e profissionais especializados no tema da sífilis, foram definidos o tipo de ferramenta (website), suas interfaces e as opções de acesso rápido à informação, utilizando filtros que facilitam a navegação.

Com o protótipo desenvolvido pela equipe PET-CC, foi formado um painel de especialistas para realizar a primeira revisão do website. Esse grupo incluiu profissionais atuantes no pré-natal na APS, como médicos, enfermeiros e dirigentes das políticas municipais de saúde, além de membros do Comitê de Prevenção da Transmissão Vertical de Agravos, da Política de Saúde da Mulher e da Criança. Também integrou o painel um representante da política estadual, responsável pela coordenação do Grupo Condutor da Rede Cegonha da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde e pelos Comitês Regionais de Prevenção da Transmissão Vertical da Sífilis e HIV. Os especialistas receberam o link do website e encaminharam à equipe de pesquisa sugestões de ajustes, seja no texto ou nas funcionalidades. Com base nesse retorno, a equipe técnica realizou ajustes na interface gráfica, incluindo imagens e ícones, enquanto a equipe de redação e linguagem visual fez a revisão final do conteúdo.

Os pontos 4 e 5 foram desenvolvidos por meio de um estudo transversal, realizado entre setembro e dezembro de 2022, em um município de médio porte no sul do Brasil, com uma população de 285.159 habitantes e uma cobertura de 49,39% na APS(21). Para recrutar os profissionais de saúde, a Coordenação da Atenção Básica forneceu uma lista de 72 potenciais participantes com seus contatos.

Foram definidos os critérios de inclusão: atuar na saúde da mulher e de gestantes na APS. O critério de exclusão foi estar afastado do trabalho durante o período de coleta de dados. Após análise, 23 profissionais não atendiam aos critérios de inclusão. Dos 49 profissionais elegíveis restantes, 21 participaram do estudo (43% da amostra alvo), enquanto os demais não responderam às tentativas de contato.

Entre os participantes, havia médicos e enfermeiros, destacando-se que, no município, uma instrução normativa local permite que enfermeiros realizem o manejo clínico de gestantes. Apesar do tamanho reduzido da amostra, o número de participantes foi suficiente para estimar qualquer desfecho que ocorresse em 50% dos casos, com uma margem de erro de aproximadamente 20 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.

Para a coleta de dados, foi utilizada a System Usability Scale (SUS)(22), indicada para que os usuários finais avaliem a usabilidade de um produto e suas interfaces. A escala é composta por dez questões no formato Likert, com cinco opções de resposta: 1 (“discordo fortemente”), 2 (“discordo”), 3 (“não concordo nem discordo”), 4 (“concordo”) e 5 (“concordo fortemente”).

Adicionalmente, foram incluídas questões específicas sobre o tema avaliado no estudo. Cinco questões foram elaboradas para explorar aspectos relacionados ao uso do website, incluindo: identificação de barreiras e facilitadores, com base em estudo prévio sobre barreiras(23); uma questão de múltipla escolha sobre a experiência; três questões dicotômicas (sim ou não) para avaliar expectativa, motivação e capacidade de uso; e uma última pergunta para verificar se o profissional indicaria o website e para quem.

Antes da coleta de dados, uma equipe formada por três enfermeiras pós-graduandas e uma estudante de iniciação científica foi capacitada pela pesquisadora-coordenadora do projeto. Essa pesquisadora, especialista em doenças emergentes, reemergentes e negligenciadas, também contou com o apoio de uma estatística experiente no método e análise. Para iniciar a coleta, a dupla responsável por essa etapa visitava as Unidades de Saúde (US) levando um cartaz com link e QR code, permitindo que os profissionais acessassem o website e conhecessem suas funcionalidades. Os profissionais também receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e um formulário eletrônico autoaplicável (via Google Forms), enviado por e-mail ou por redes sociais (WhatsApp).

Na análise da escala SUS, as respostas dos itens ímpares foram ajustadas subtraindo-se 1 do valor marcado pelo participante. Já nos itens pares, o valor foi subtraído de 5. Após a conversão, os valores de cada participante foram somados e multiplicados por 2,5, resultando em um escore final em uma escala de 0 a 100. Considera-se que a usabilidade é boa a partir de um escore de 53(23).

As variáveis categóricas foram descritas em frequências e percentuais, enquanto a normalidade das variáveis foi testada pelo método de Kolmogorov-Smirnov. Para variáveis com distribuição assimétrica, foram apresentados mediana e intervalo interquartil; já para variáveis normais, foram calculados média e desvio padrão. Utilizaram-se os testes de Mann-Whitney e correlação de Spearman (nível de significância de 5%). O α de Cronbach foi de 0,85, indicando alta consistência interna da escala. As variáveis qualitativas foram categorizadas com base na similaridade das respostas fornecidas pelos participantes.

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob CAEE nº 52479921.9.0000.5346 em novembro de 2021, bem como seguiu todas as diretrizes éticas da Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde e normas subsequentes.

 

RESULTADOS

O website foi desenvolvido para ser acessado em dispositivos como smartphones, tablets, notebooks e computadores, com acesso online e gratuito: https://www.ufsm.br/pet/ciencia-da-computacao/projeto-prevencao-da-sifilis-na-gestacao

A estrutura do website está organizada em três eixos principais: diagnóstico, tratamento e monitoramento da sífilis na gestação (Figura 2). Além disso, há uma página inicial que apresenta as funcionalidades do site, informações sobre sua integração em um projeto maior, detalhes sobre o financiamento e os integrantes da equipe responsável. O conteúdo foi modelado seguindo uma lógica de árvore de decisão, permitindo que o profissional da saúde escolha a situação que melhor descreve o caso em análise, de acordo com os protocolos vigentes(15-18).

 

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Figura 2 - Ilustração do website com os eixos informativos sobre diagnóstico, tratamento e monitoramento da sífilis na gestação. Santa Maria, RS, Brasil, 2023.

 

O website foi avaliado por 21 profissionais de saúde, dos quais 52,4% (n = 11) estavam vinculados à Estratégia Saúde da Família (ESF) e 47,6% (n = 10) às Unidades Básicas de Saúde (UBS). A maioria (95,2%, n = 20) desempenhava atividades assistenciais, enquanto 28,6% (n = 6) atuavam também em funções administrativas, 19,0% (n = 4) como preceptores e 19,0% (n = 4) como gestores.

Do total, 71,4% (n = 15) eram do sexo feminino, com idade média de 36,3 anos. Quanto à formação, 61,9% (n = 13) eram enfermeiros e 38,1% (n = 8) médicos, com média de 10,9 anos de formação. Em relação à qualificação acadêmica, 33,3% (n = 7) possuíam Mestrado, 33,3% (n = 7) Especialização e 9,5% (n = 2) Residência.

Sobre cursos de atualização e treinamento, 4,8% (n = 1) estavam relacionados ao diagnóstico clínico, 14,3% (n = 3) ao diagnóstico laboratorial, 38,1% (n = 8) ao protocolo clínico, 28,6% (n = 6) a outras temáticas, e 14,3% (n = 3) não responderam à questão. O tempo médio de atuação com gestantes foi de 6,3 anos.

Entre as atividades exercidas, destacaram-se: diagnóstico (85,7%, n = 18), tratamento (71,4%, n = 15), monitoramento (71,4%, n = 15) e consultas (38,1%, n = 8).

Quanto às ações de aprimoramento profissional, 61,9% (n = 13) realizaram atualizações sobre a prevenção da TV da sífilis, enquanto 38,1% (n = 8) utilizaram protocolos clínicos como base para capacitações.

Na avaliação de usabilidade do website, as respostas dos profissionais aos itens da escala indicaram que o produto apresenta consistência, funcionalidades integradas e é de fácil aprendizado e uso. Além disso, os avaliadores demonstraram interesse e confiança na utilização do website (Tabela 1).

 

Tabela 1 - Frequência absoluta dos itens da avaliação de usabilidade do website (n=21). Santa Maria, RS, Brasil, 2022

Questões/Respostas

1

2

3

4

5

n(%)

n(%)

n(%)

n(%)

n(%)

Acho que gostaria de utilizar este produto com frequência

1(4,8)

-(-)

-(-)

7(33,3)

13(61,9)

Considerei o produto mais complexo do que necessário*

10(47,6)

7(33,3)

2(9,5)

1(4,8)

1(4,8)

Achei o produto fácil de utilizar

1(4,8)

-(-)

-(-)

5(23,8)

15(71,4)

Acho que necessitaria de ajuda de um técnico para conseguir utilizar este produto*

18(85,7)

1(4,8)

2(9,5)

-(-)

-(-)

Considerei que as várias funcionalidades deste produto estavam bem integradas

-(-)

1(4,8)

-(-)

5(23,8)

15(71,4)

Achei que este produto tinha muitas inconsistências*

15(71,4)

5(23,8)

-(-)

-(-)

1(4,8)

Suponho que a maioria das pessoas aprenderiam a utilizar rapidamente este produto

1(4,8)

-(-)

2(9,5)

7(33,3)

11(52,4)

Considerei o produto muito complicado de utilizar*

18(85,7)

1(4,8)

-(-)

1(4,8)

1(4,8)

Senti-me muito confiante a utilizar este produto

1(4,8)

-(-)

-(-)

8(38,1)

12(57,1)

Tive que aprender muito antes de conseguir lidar com este produto*

19(90,5)

2(9,5)

-(-)

-(-)

-(-)

Legenda: *questões que na análise precisam ter o valor invertido

 

O cálculo para classificação da usabilidade do website informativo foi realizado, resultando em um escore de 90, classificado como “melhor imaginável” (Tabela 2).

 

Tabela 2 - Escala de usabilidade na amostra (n=21). Santa Maria, RS, Brasil, 2022

Variáveis

Medidas

N(%)

Categorias da escala

 

Pior possível

-(-)

Pobre

1(4,8)

Mediano

-(-)

Bom

-(-)

Excelente

4(19,0)

Melhor imaginável

16(76,2)

   Pontuação da escala (mediana [mínimo-máximo])

90(85-97,5)

 

Na identificação de barreiras e facilitadores para o uso do website, 61,9% dos profissionais relataram possuir experiência com Telessaúde, 42,9% com aplicativos e 38,1% com ferramentas digitais do tipo website.

Em relação à expectativa e motivação, 95,2% dos participantes responderam positivamente, indicando também confiança em sua capacidade de utilizar o website. Os profissionais afirmaram que recomendariam a ferramenta tanto para colegas quanto para acadêmicos, seja na prática assistencial ou na educação permanente.

Os principais facilitadores destacados foram o acesso via internet e a potencial melhoria na gestão do tempo laboral. Além disso, sugeriu-se ampliar o uso do website para consultas individuais, planejamento reprodutivo e o período perinatal.

Ao analisar a correlação entre o perfil dos profissionais (idade, tempo de formação e tempo de trabalho) e a classificação de usabilidade do website, não foi encontrada significância estatística. O mesmo ocorreu ao correlacionar sexo, área de formação e participação em cursos (de atualização e/ou pós-graduação) com os escores da escala de usabilidade (Tabela 3).

 

Tabela 3 - Fatores associados com a escala de usabilidade (n=21). Santa Maria, RS, Brasil, 2022

Variáveis

rs

p

Idade

-0,12

0,618*

Anos de formação

-0,23

0,312*

Tempo de atuação às gestantes

-0,23

0,335*

 

Mediana (mínimo-máximo) da escala

 

Sexo

 

0,267**

Masculino

87,5 (82,5-97,5)

Feminino

95,0 (32,5-100,0)

Área de formação

 

0,645**

Enfermagem

90,0 (32,5-100,0)

Medicina

92,5 (82,5-100,0)

Cursos de atualização

 

0,750**

Não

87,5 (80,0-100,0)

Sim

92,5 (32,5-100,0)

Pós-graduação

 

0,999**

Sim

90,0 (32,5-100,0)

Não

95,0 (80,0-100,0)

Legenda: *obtido através do coeficiente de correlação de Spearman rs. **p obtido através do teste de Mann Whitney.

 

DISCUSSÃO

O desenvolvimento do website informativo como produto tecnológico representa uma estratégia para qualificar a assistência às gestantes nos serviços de APS(24). O perfil dos profissionais que avaliaram o website mostra predominância de atuação assistencial(25), o que reforça a necessidade de investimentos na formação e qualificação desses profissionais. O aumento da participação de enfermeiras no atendimento e no acolhimento de gestantes, especialmente após a autorização para prescrição de tratamentos no primeiro contato com a APS, contribuiu para a redução da transmissão da sífilis(26). Isso demonstra que intervenções baseadas em evidências têm impacto direto na prática clínica e nas ações de Educação Permanente em Saúde (EPS)(27).

Como exemplo, a avaliação de um software voltado à prevenção de lesões de pele em recém-nascidos hospitalizados constatou que a ferramenta digital auxiliou na prática clínica, facilitando a tomada de decisão dos enfermeiros(28).

O website criado está inserido no campo das inovações tecnológicas, oferecendo acesso contínuo às informações, otimizando o tempo e promovendo rapidez na disseminação de conteúdos(29). Além disso, serve como um suporte na tomada de decisões clínicas. Os participantes deste estudo demonstraram familiaridade com ferramentas digitais e expressaram acesso frequente a essas tecnologias. Esse comportamento foi observado, por exemplo, na aplicação de uma tecnologia móvel durante os registros de saúde em consultas de pré-natal, justificando o interesse em recomendar o website para outros serviços(30).

Estudos anteriores corroboram a utilidade de tecnologias móveis no suporte à decisão clínica. Um exemplo é o uso de um aplicativo para profilaxia pós-exposição ao HIV, cujo conteúdo foi amplamente acessado pelos profissionais via internet(31). Outro aplicativo avaliou a usabilidade para facilitar o acesso à maternidade, obtendo resultados positivos, como atendimento mais rápido e melhoria na comunicação(32).

A motivação para o uso de aplicativos está associada a uma interface intuitiva e funcional. Uma investigação com enfermeiros e docentes experientes no cuidado a pacientes com diabetes mostrou que a interface e as funcionalidades do aplicativo contribuíram para a compreensão das mensagens e foram avaliadas positivamente, incluindo o design(33). Esses achados reforçam a importância de investimentos no aprimoramento de interfaces e funcionalidades de tecnologias digitais para aumentar sua eficácia e aceitação.

No presente estudo, uma medida considerada satisfatória foi a percepção dos participantes de que são capazes de utilizar o website em suas atividades laborais diárias na APS. Revisões sobre a usabilidade de aplicativos móveis mostram que a probabilidade de uso aumenta conforme a experiência positiva dos usuários finais, no caso, os profissionais de saúde que avaliaram e manusearam a ferramenta(34).

O website foi amplamente considerado de fácil uso, sem a necessidade de auxílio externo, e recebeu avaliações positivas quanto à expectativa e receptividade. Esses fatores indicam o potencial de implementação de soluções digitais na prática diária. Além disso, a ausência de associação estatisticamente significativa entre o perfil dos participantes e a usabilidade sugere que o website atende às demandas do usuário final, independentemente de suas características pessoais. Isso indica que diferentes profissionais podem utilizá-lo de forma eficiente.

Como limitação do estudo, o tamanho reduzido da amostra impediu o estabelecimento de correlações robustas entre as variáveis. Entretanto, não foram observadas diferenças relevantes que comprometam os resultados.

O potencial do website como ferramenta agregadora nos serviços de APS está ancorado na possibilidade de qualificar a tomada de decisão clínica para o diagnóstico, tratamento e monitoramento da sífilis. O produto tecnológico foi desenvolvido para oferecer informações baseadas em evidências, com conteúdo adaptado à linguagem dos profissionais de saúde, sendo acessível online, gratuito e compatível com computadores e dispositivos móveis.

Assim, o website tem o potencial de melhorar condições inadequadas relacionadas ao diagnóstico e tratamento da sífilis em gestantes, além de fortalecer a atuação da equipe de saúde na APS.

 

CONCLUSÃO

O website desenvolvido é fundamentado em evidências, adaptado ao contexto local, validado e direcionado para uso na APS. Sua classificação como "melhor imaginável" reforça sua viabilidade como ferramenta para profissionais de saúde, com potencial para qualificar ações de prevenção da TV da sífilis, especialmente no cuidado às gestantes, impactando diretamente a saúde neonatal. Os recursos interativos e o conteúdo baseado em evidências científicas oferecem suporte à tomada de decisão clínica, contribuindo para a prática assistencial.

Os participantes relataram sentir-se capacitados para o uso do website, o que pode ser atribuído à sua experiência prévia com plataformas digitais. Isso reflete expectativas positivas e motivação para incorporar a ferramenta ao cotidiano laboral, destacando a relevância da EPS não apenas no tema específico, mas também no aprimoramento do uso de tecnologias digitais.

Por fim, o website se apresenta como uma ferramenta versátil, com acesso irrestrito, independente de localização geográfica ou horário, ampliando sua aplicabilidade nos serviços de saúde.

 

* Artigo extraído da Dissertação de Mestrado “Avaliação da usabilidade de um website informativo para prevenção da transmissão vertical da sífilis por profissionais da saúde na atenção primária”, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, em 2023.

 

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à Gabriela Coden Polletti (Bolsista de Iniciação Científica vinculada ao projeto matricial da Plataforma Educativa Acadêmica de Enfermagem do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq); à Gabriela Colombi de Lima (Bolsista na modalidade de Apoio Técnico e Pesquisa de nível superior - AT/NS CNPq); à Liane Bahú Machado (Mestranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM); ao Programa de Educação Tutorial do Curso de Ciências da Computação (PET/CC) da UFSM, coordenado pelo professor Giovani Librelotto e pelos bolsistas Augusto Pagnossim Frigo e Henrique Liesenfeld, os quais desenvolveram a programação computacional do website informativo; bem como à Daniela Benzano (Profissional estatística).

 

CONFLITO DE INTERESSES

Os autores declaram não haver conflito de interesses.

 

FINANCIAMENTO

O presente trabalho foi realizado com apoio do CNPq/EBSERH, por meio da resposta a Chamada CNPq/MCTI/FNDCT No 18/2021 – Faixa B – Grupos Consolidados, com o número de processo: 404047/2021-1.

 

REFERÊNCIAS

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3. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Boletim Epidemiológico de Sífilis [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2019 [citado 2024 Mar 15]. Ano V, n. 01. Disponível em: https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/2019/boletim-epidemiologico-sifilis-2019/view

 

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Submissão: 12-Abr-2024

Aprovado: 03-Nov-2024

 

Editores:

Ana Carla Dantas Cavalcanti (ORCID: 0000-0003-3531-4694)

Paula Vanessa Peclat Flores (ORCID: 0000-0002-9726-5229)

Eny Dorea (ORCID: 0000-0002-4338-5516)

 

Autor correspondente: Stela Maris de Mello Padoin (E-mail: stela.padoin@ufsm.br)

 

CONTRIBUIÇÃO DE AUTORIA

Concepção do projeto: Silva RAN, Denardin MS, Roos MO, Langendorf TF, Paula CC, Padoin SM.

Obtenção de dados: Silva RAN, Kleinubing RE, Langendorf TF, Padoin SM.

Análise e interpretação dos dados: Silva RAN, Langendorf TF, Padoin SM.

Redação textual e/ou revisão crítica do conteúdo intelectual: Silva RAN, Kleinubing RE, Denardin MS, Roos MO, Langendorf TF, Paula CC, Padoin SM.

Aprovação final do texto a ser publicada: Silva RAN, Kleinubing RE, Denardin MS, Roos MO, Langendorf TF, Paula CC, Padoin SM.

Responsabilidade pelo texto na garantia da exatidão e integridade de qualquer parte da obra: Silva RAN, Kleinubing RE, Denardin MS, Roos MO, Langendorf TF, Paula CC, Padoin SM.

 

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