REVISÃO DE ESCOPO
Efetividade da auriculoterapia para incontinência urinária em pessoas adultas e idosas: protocolo de revisão sistemática
Oclaris Lopes Munhoz1, Silomar Ilha2, Rosiane Filipin Rangel3, Alessandro Scholze4, Bruna Xavier Morais5
1Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, RS, Brasil
2Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil
3Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil
4Universidade Estadual do Norte do Paraná, Jacarezinho, PR, Brasil
5Hospital da Brigada Militar de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil
RESUMO
Objetivo: analisar a efetividade da auriculoterapia para incontinência urinária em pessoas adultas e idosas, comparada a grupos placebo, controle ou de tratamento habitual. Método: protocolo de revisão sistemática com metanálise, seguindo as recomendações do Joanna Briggs Institute (JBI). As buscas ocorrerão em sete fontes de informação. Serão incluídos estudos experimentais e/ou observacionais que utilizaram auriculoterapia como intervenção para incontinência urinária em pessoas adultas ou idosas. As etapas de seleção, extração de dados e avaliação crítica serão desenvolvidas por dois revisores independentes. A qualidade metodológica dos estudos será avaliada conforme orienta o JBI. Propõe-se desenvolver uma síntese estatística com metanálise, se apropriado; caso contrário, uma síntese narrativa será aplicada. Protocolo com registro no International prospective register of systematic reviews (PROSPERO), código CRD42023445508.
Descritores: Auriculoterapia; Incontinência Urinária; Adulto; Idoso; Revisão Sistemática.
INTRODUÇÃO
De acordo com a Sociedade Internacional de Continência (International Continence Society – ICS), os Sintomas do Trato Urinário Inferior (STUI) estão entre os mais relatados pela população em geral, sendo a Incontinência Urinária (IU) um dos mais prevalentes em pessoas adultas e idosas(1). Estima-se que a prevalência deste agravo na população em questão varie de 9,9% a 36,1%(2).
A IU é definida como qualquer perda/saída involuntária de urina, autorrelatada ou constatada(1). Esta condição pode ser classificada em incontinência por esforço (aumentos abruptos da pressão intra-abdominal, exemplo, por tosse), por urgência (perda involuntária de urina após necessidade urgente e não controlável de urinar), por transbordamento (quando a bexiga se encontra excessivamente cheia), funcional (perda de urina resultante de déficits cognitivos/físicos) ou mista (há combinação de mais de um tipo de IU)(1).
A presença de IU aumenta a complexidade do manejo clínico do paciente e compromete sua autonomia e independência para as Atividades de Vida Diária (AVD)(3-4). Assim, para promover melhor qualidade de vida ao indivíduo é necessário ocorrer identificação precoce e manejo adequado, fatores que contribuem, de forma positiva, com o prognóstico desta condição, assim como auxiliam no atendimento integral aos pacientes acometidos(5). Logo, intervenções com vistas a controlar, reduzir e/ou tratar IU são relevantes(5-6).
Assim, a auriculoterapia tem se evidenciado eficaz para o tratamento e/ou redução de sintomas de IU(5-8). Trata-se de uma prática aplicada, principalmente, com uso de agulhas, cristais esféricos e sementes. Quando utilizada, a auriculoterapia estimula pontos reflexos da orelha que estão associados ao sistema nervoso central e favorecem a homeostase corporal(9-10). Estudos apontam como uma técnica segura, não/pouco invasiva, com ínfimos efeitos colaterais (como dor local e prurido), e sua aplicação é rápida, características que proporcionam melhor adesão terapêutica(9-11).
Ainda, essa técnica pode ser aplicada de forma isolada ou combinada com outros procedimentos terapêuticos convencionais no controle da IU, o que a favorece como terapêutica para essa condição(5,7). No entanto, via de regra, o tratamento para a IU inclui treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP), uso de medicações e mudanças comportamentais(5,7), ou seja, abordagens que requerem adesão, mudanças de atitudes, disponibilidade de tempo e aptidão física, o que, por vezes, as torna desafiadoras para as pessoas que convivem com este agravo.
Visando apropriação na temática foi realizada uma pesquisa preliminar na Plataforma Internacional de Registro de Revisões Sistemáticas (PROSPERO), no Open Science Framework (OSF) e na Cochrane Database of Systematic Reviews, sendo que não foram identificadas análises sistemáticas, até o presente momento, direcionadas estritamente para avaliar a efetividade da auriculoterapia para IU em pessoas adultas e idosas. Foram identificadas investigações acerca da eficácia das terapias complementares para o manejo dos sintomas do trato urinário inferior masculino(12); da eficácia e segurança da acupuntura e moxabustão para retenção urinária em pacientes após Acidente Vascular Cerebral(13), e sobre a efetividade da eletroacupuntura para pacientes do sexo feminino com IU(14); diferentes da presente proposta.
Adicionalmente, a Prática Baseada em Evidências (PBE) está em constante crescimento, em particular, por auxiliar a tomada de decisão clínico-assistencial(15). Diante do exposto, e consoante a lacuna de conhecimento técnico-científico na área, torna-se pertinente investigar a temática em questão. Logo, objetiva-se analisar a efetividade da auriculoterapia para incontinência urinária em pessoas adultas e idosas, comparada a grupos placebo, controle ou de tratamento habitual.
MÉTODO
Revisão sistemática de efetividade (RSE)(16). Seguir-se-ão as recomendações do Joanna Briggs Institute (JBI)(16), do Preferred Reporting of Items to Include When Reporting a Systematic Review Involving a Network Meta-Analysis (PRISMA NMA)(17) e da extensão Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) para estudos com acupuntura(18). A RSE seguirá etapas de: formulação da pergunta de revisão; definição dos critérios de seleção; localização dos estudos; seleção dos estudos para inclusão; avaliação da qualidade dos estudos; extração dos dados; análise e síntese dos estudos relevantes; e, apresentação e interpretação dos resultados(16).
Para a formulação da questão da RSE foi utilizado o mnemonic PICO (População; intervenção; Comparação; Outcomes), no qual se definiu: P = pessoas adultas e idosas; I = auriculoterapia; C = grupo controle, placebo ou tratamento habitual; e O = controle e/ou redução de sintomas de IU. Assim sendo, realizar-se-ão as buscas visando responder ao seguinte questionamento: qual a efetividade da auriculoterapia para o controle e/ou redução de sintomas de incontinência urinária em pessoas adultas e idosas, comparando a intervenção com grupo controle, placebo e/ou tratamento usual?
Primar-se-á por estudos primários provenientes de Ensaios Clínicos Randomizados (ECR), que respondam à questão de revisão. Em não havendo produções com o referido delineamento, serão considerados desenhos quase-experimentais ou observacionais. Não será delimitado recorte temporal, tampouco idiomático. A Figura 1 elucida outros detalhamentos dos critérios de seleção, de acordo com a estratégia PICO(16).
Elemento do mnemônico |
Detalhamento do critério de inclusão |
População |
Estudos que incluam pessoas adultas e idosas com diagnóstico e/ou sintomas de incontinência urinária (por esforço, por urgência, por transbordamento, funcional ou mista), em tratamento/acompanhamento domiciliar, ambulatorial ou hospitalar. |
Intervenção |
Estudos que incluam a utilização da auriculoterapia por pressão, acupuntura, ou estimulação elétrica, com uso de sementes, dispositivos esféricos ou micro agulhas. |
Comparação |
Estudos que comparem o uso da auriculoterapia com outras terapias podendo ser: ausência de intervenção (controle), placebo (pontos sham) ou tratamento habitual (uso de terapia muscular do assoalho pélvico; reeducação de hábitos de vida e saúde; medicações sintomatológicas). |
Outcomes |
Primário: efeitos (positivos ou negativos) da auriculoterapia sobre sintomas e prevalência de incontinência urinária. Secundário: melhora da qualidade de vida. |
Figura 1 – Detalhamento dos critérios de seleção de acordo com o mnemônico PICO. Santa Maria, RS, Brasil, 2023
Serão avaliadas as listas de referências dos artigos incluídos, assim como será realizado contato com autores, ou com o periódico, se necessário; sendo aguardado período de 30 dias para retornos. Artigos duplicados serão considerados uma vez. Não será definido recorte idiomático ou temporal.
Realizar-se-á a busca das referências nas bases de dados: Medical Literature and Retrivial System Online (MEDLINE), via PubMed; SCOPUS (Elsevier); EMBASE (Elsevier); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), por meio da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS); Web of Science Core Collection (Clarivate analytics); Cochrane Library; e, no Google Acadêmico (literatura cinzenta). O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) será utilizado para acesso remoto as bases.
Será definida uma estratégia específica para cada base de dados, utilizando Descritores em Ciência da Saúde (DeCS), Medical Subject Headings (MeSH Terms), palavras-chave e entry terms, combinados com os operadores booleanos “AND” e “OR” para a localização dos estudos. Assim, são apresentados os detalhes da estratégia avançada da base de dados MEDLINE (Figura 2). A partir dessa serão realizadas as adequações para as demais bases.
Busca |
Estratégia de busca |
Referências recuperadas |
#1 |
(((("auriculotherapy"[MeSH Terms]) OR ("acupuncture, ear"[MeSH Terms])) OR ("auriculotherapy"[All Fields])) OR ("acupuncture ear"[All Fields])) OR ("nada protocol"[All Fields]) |
738 |
#2 |
((((((((incontinence, urinary[MeSH Terms]) OR (“urination disorders”[MeSH Terms])) OR (“urinary retention”[MeSH Terms]))) OR (lower urinary tract symptoms[MeSH Terms]) OR (“incontinence, urinary”[All Fields]) OR (“urination disorders”[All Fields])) OR (“urinary retention”[All Fields]))) OR (“lower urinary tract symptoms” [All Fields])))) |
155.041 |
#3 |
(((adult[MeSH Terms]) OR (aged[MeSH Terms])) OR (Adults[All Fields])) OR (Elderly[All Fields])) |
8,998,451 |
#4 |
#1 AND #2 AND #3 |
7 |
Data da busca: 05 de julho de 2023 |
Figura 2 – Estratégia de busca para revisão sistemática de efetividade de acordo com a base de dados MEDLINE. Santa Maria, RS, Brasil, 2023
Os estudos serão eleitos por dois revisores, sendo um revisor principal (com experiência na temática da auriculoterapia) e um secundário, com experiência na temática da auriculoterapia. Primeiramente, ocorrerá a leitura de títulos e resumos, para posterior leitura na íntegra dos incluídos. Os revisores elencarão as produções de maneira independente; após, será realizada uma comparação dos bancos para verificar possíveis divergências, com realização de consenso entre as partes. Em caso de divergências, um terceiro revisor será consultado. Quanto ao gerenciamento das referências, utilizar-se-á o software o Rayyan. Os resultados serão relatados seguindo as diretrizes PRISMA(17-18), utilizando-se de um fluxograma (Figura 3).
Fonte: Adaptado de Hutton et al., 2015.
Figura 3 – Fluxograma PRISMA de seleção dos estudos. Santa Maria, RS, Brasil, 2023
Uma avaliação crítica será feita para verificar a qualidade metodológica e para identificar até que ponto um estudo excluiu (ou minimizou) viés de desenho, conduta e análise(16). A avalição ocorrerá de maneira duplo independente, com posterior consenso e consulta ao terceiro revisor para as divergências. Ainda, os revisores irão relatar de maneira narrativa e por meio de tabelas os resultados da avaliação para o risco de viés e de qualidade metodológica dos estudos incluídos. Os instrumentos utilizados serão os recomendados pelo JBI(16).
Será elaborado um quadro no software Excel, para extração das seguintes informações: identificação do manuscrito (ano, autoria, revista/periódico, idioma, país de origem do estudo e grupos de pesquisas), objetivo, e características metodológicas (delineamento, amostra e instrumentos de coleta); variáveis sociodemográficas e clínicas (sexo, idade, diagnóstico); auriculoterapia utilizada (características da intervenção, forma de localização e pontos aplicados, sessões e intervalos, orelha de aplicação, local – estrutura física – de aplicação da intervenção); principais resultados (tamanho dos grupos de intervenção, perdas de seguimento, efeitos sobre as condições de saúde, tamanho dos efeitos, diferenças estatísticas, efeitos colaterais); conclusões. Esses dados foram definidos para serem extraídos em consonância com o recomendado pelo Revised Standards for Reporting Interventions in Clinical Trials of Acupuncture (STRICTA)(19).
Também, esta etapa será realizada por dois revisores e com consulta a um terceiro nos casos de discordâncias. Os autores dos estudos incluídos serão contatados para os casos de necessidade de esclarecimento de resultados ou para solicitação de informações adicionais.
Propõe-se que será desenvolvida uma síntese estatística com metanálise, se apropriado, e, caso contrário, uma síntese narrativa(16).
Quanto ao modelo estatístico para metanálise será utilizado o modelo de efeitos aleatórios, no qual se assume que o tamanho do efeito é aproximado da média de distribuição de efeitos reais(16).
Os tamanhos de efeitos serão verificados considerando resultados de razão de risco (RR), diferença de risco (RD), razão de chances (OR), diferença média ponderada e padronizada. Para metanálise para dados dicotômicos será utilizado cálculo de logaritmo de odds ratio. Ainda, os resultados do tamanho de efeitos também serão expressos com RR e RD; para metanálise para dados contínuos o tamanho do efeito será calculado utilizando dados referentes à média, desvio padrão e número de participantes, primando por diferenças entre médias de grupo intervenção e controle. O índice d de Cohen será aplicado para este cálculo.
A condução da metanálise será por meio do software Review Mananger 5.3. A heterogeneidade estatística será testada por meio do quadrado de I (I²), sendo que: valores I² de 25% = heterogeneidade baixa; I² de 50% = moderada e 75% = alta. Para resultados de heterogeneidade maiores ou iguais a 50% será utilizado um modelo de efeitos aleatórios para a combinação dos resultados. Em caso de valores inferiores, o modelo de efeitos fixo será aplicado.
A análise de sensibilidade será realizada, visando explorar o impacto de excluir ou incluir estudos na metanálise com base no tamanho da amostra, qualidade metodológica ou variação de efeitos.
Presume-se que serão realizadas análises de subgrupos. Os subgrupos incluirão o seguinte: auriculoterapia com sementes versus auriculoterapia com micro agulhas; auriculoterapia com sementes versus auriculoterapia com cristas ou esferas; auriculoterapia versus drogas convencionais; tipo de controle. Se viável, estudos contendo participantes com as mesmas características clínicas formarão outro subgrupo.
Cabe mencionar que uma metanálise em rede(17,20-21) poderá ser considerada, tendo em vista que a auriculoterapia é uma intervenção que pode ser aplicada com diferentes técnicas e materiais. Objetiva-se desenvolver comparações diretas (entre intervenções similares) e/ou indiretas (entre intervenções diferentes comparadas a um grupo controle em comum e testadas em diferentes ensaios clínicos), com combinação de diferentes intervenções em uma única análise. A transitividade de intervenções também será considerada, na qual serão consideradas intervenções comparadas simultaneamente em um único ensaio randomizado de múltiplos braços.
O protocolo de RSE passou por avaliação de uma bibliotecária com expertise em estratégias de busca, com posterior encaminhamento para o PROSPERO, obtendo código CRD42023445508.
Resultados esperados
Constatar a efetividade da auriculoterapia para IU em pessoas adultas ou idosas; compreender os fatores associados a esta condição; identificar as características biossociais, do trabalho e perfil de saúde das pessoas adultas ou idosas acometidas por IU; obter subsídios para propor um protocolo interventivo com pontos auriculares específicos para a redução de IU em pessoas adultas ou idosas.
Os autores declaram não haver conflito de interesses.
REFERÊNCIAS
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Submissão: 08-Set-2023
Aprovado: 26-Abr-2024
Concepção do projeto: Munhoz OL, Ilha S, Rangel RF, Scholze A, Morais BX Obtenção de dados: Munhoz OL Análise e interpretação dos dados: Redação textual e/ou revisão crítica do conteúdo intelectual: Munhoz OL, Ilha S, Rangel RF, Scholze A, Morais BX Aprovação final do texto a ser publicada: Munhoz OL, Ilha S, Rangel RF, Scholze A, Morais BX Responsabilidade pelo texto na garantia da exatidão e integridade de qualquer parte da obra: Munhoz OL, Ilha S, Rangel RF, Scholze A, Morais BX |