PROTOCOLO DE REVISÃO

 

Autocuidado para higiene oral em adultos e idosos no campo da enfermagem: protocolo de revisão de escopo

 

Elaine de Oliveira Souza¹, Larissa Chaves Pedreira¹, Rudval Souza Silva², Polyana Leal Silva³, Flávia Catarino Conceição Ferreira1, Simone da Silva Oliveira¹

 

¹Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil

²Universidade do Estado da Bahia, Senhor do Bonfim, BA, Brasil

³Secretaria Municipal de Saúde, Coordenação da Atenção Básica, Baixa Grande, BA, Brasil

 

RESUMO

ObjetivoMapear evidências disponíveis sobre os antecedentes, atributos e consequentes do autocuidado para higiene oral de adultos e idosos, no campo da enfermagem. Método: Conduzido conforme a metodologia do Joanna Briggs Institute. Como critério de elegibilidade, serão utilizados a população de adultos e idosos, o conceito de autocuidado para a higiene oral e o contexto dos ambientes de cuidado de enfermagem. Na estratégia de busca, serão pesquisadas palavras relevantes em título e resumo, inicialmente em duas bases, que auxiliará na estratégia final de busca para todas as bases e, por fim, serão consultadas as referências dos estudos incluídos. As bases consultadas serão: Medline/Pubmed, CINAHL, Scopus, LILACS, Web of Science (WOS) e IBECS. Para busca de literatura cinzenta, serão utilizados os Catálogos de Teses e Dissertações da CAPES e a base OpenGrey. Os resultados serão redigidos de acordo com o Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews Checklist.

 

Descritores: Autocuidado; Higiene Bucal; Enfermagem.

 

INTRODUÇÃO

Um determinante do bem-estar psicossocial de uma população é a saúde bucal, que influencia diretamente na qualidade de vida dos indivíduos(1). Entretanto, existem variados fatores externos e internos, como questões físicas, psíquicas, sociais, econômicas e culturais, que influenciam o alcance de uma boa saúde bucal.

Os profissionais de saúde, em diversos contextos, estão enfrentando maiores demandas no cuidado à higiene oral, combinada com maior complexidade nesta assistência(2). O desafio é realizar controle diário na manutenção da higiene oral dos indivíduos, estimulando, sempre que possível, o autocuidado.

O autocuidado é um conceito de função reguladora do ser humano, em que ações realizadas asseguram o suprimento de materiais necessários à continuidade da vida, ao crescimento e desenvolvimento, e, ainda, à manutenção da integridade humana(3).

A higiene oral diária pode se tornar mais difícil com o comprometimento da saúde geral e a redução da capacidade de autocuidado que, muitas vezes, ocorre ao longo da velhice(4). O autocuidado e a saúde bucal estão correlacionados e, quando prejudicados, podem apresentar dor e sofrimento aos indivíduos. Em idosos, alguns aspectos são mais influenciadores, como limitações na função cognitiva e disfunções executivas, que restringem tarefas genéricas, comprometendo a capacidade de realização do autocuidado oral(5).

Existem, também, fatores condicionantes para o autocuidado, como o nível de maturidade do indivíduo, a cultura, o conhecimento de saúde, a colocação na constelação familiar e a participação em grupos sociais, os distúrbios de saúde, a falta de habilidades de autocuidado e os hábitos inadequados(3).

A enfermagem atua com ciência, serviço e assistência, ao observar o déficit do autocuidado para higiene oral em um indivíduo. Ancorada na Teoria do Déficit do Autocuidado, da enfermeira Dorothea Orem, o cuidado de enfermagem pode ocorrer embasado no relacionamento interpessoal com ações, conhecimento e ajuda, a partir da necessidade terapêutica, regulando o desenvolvimento e o exercício do autocuidado(6).

A ideia central deste estudo é identificar o conceito de autocuidado para a higiene oral, considerando que a pessoa é agente do próprio cuidado. Essa concepção se alinha com a Teoria evidenciada, quando afirma que o autocuidado apresenta dupla conotação de cuidado – de si e por si mesmo - sendo a prática que o indivíduo inicia e atua em seu próprio nome na manutenção da vida, da saúde e do bem-estar(3). Destarte, esta é uma resposta humana que pode ser identificada a partir de um diagnóstico de enfermagem.

As ações de enfermagem, ao se depararem com um déficit de autocuidado na higiene oral, vão desde o estímulo para uma autogestão nas tarefas, ações educativas à realização prática do cuidado de higiene enquanto o indivíduo estiver incapacitado. É possível, ainda, atuar com identificação precoce de um indivíduo em risco para o déficit, no sentido de preveni-lo, identificando características e fatores relacionados acerca da higiene oral.

Ao considerar a perspectiva do autocuidado, realçada na teoria de Orem, possibilita-se que atitudes da enfermagem fomentem a autonomia do indivíduo, colocando este à frente das próprias decisões em saúde; destacando que situações de déficits do autocuidado podem resultar em doenças com manifestações brandas ou graves(7).

Ao realizar reflexão acerca da atualidade pandêmica da COVID-19, por exemplo, compreende-se a importância de uma atuação efetiva da enfermagem frente ao déficit do autocuidado para higiene oral, por meio da atuação parcial ou totalmente compensatória ao indivíduo. Isso porque, diante de uma infecção pela COVID-19, a higiene oral pode reduzir a carga bacteriana na boca e o risco de uma superinfecção bacteriana(8).

Na atividade profissional, a enfermeira desenvolve habilidades de raciocínio clínico e tomada de decisão, representada pelo Processo de Enfermagem (PE), potencial instrumento composto por diagnósticos, intervenções e resultados. O PE configura-se como tecnologia de assistência prioritariamente voltada para compreensão da integralidade do ser humano, apoiada na reflexão sobre a prática, construindo, por meio de um corpo de conhecimentos próprio da enfermagem, a expertise(9).

No que tange à expertise sobre a manutenção da saúde bucal, a enfermagem pode refletir sobre os cuidados com a higiene oral dos indivíduos e o estímulo ao autocuidado.  Uma forma de discutir sobre esse fenômeno e o PE é analisando a NANDA-International (NANDA-I), que oferece terminologia padronizada de diagnósticos de enfermagem e apresenta esquema classificatório (taxonomia).

A NANDA-I é uma referência nos sistemas de linguagem padronizada. Atualmente, apresenta quatro diagnósticos voltados para o déficit do autocuidado: déficit no autocuidado para banho, higiene íntima, vestir-se e alimentação(8). Logo, demonstra lacuna acerca do diagnóstico “Déficit do autocuidado para higiene oral”.

Propor este diagnóstico é relevante, uma vez que encoraja reflexões no PE para oferta de uma atividade planejada, reavaliada com frequência, documentada e ancorada em uma prática profissional baseada em evidências.

Essa revisão de escopo é parte de uma agenda de pesquisa, sendo a fase inicial para construção de uma proposta de diagnóstico de enfermagem. Este método de revisão foi escolhido por permitir mapear conceitos de forma mais ampla, com variados estudos, independente da qualidade. Assim, oferece representação das evidências existentes, permitindo clarificar o conceito de autocuidado para a higiene oral, demonstrar os campos que estudam esta temática e as respectivas lacunas, apontar os países e o ano que elaboraram esses escritos, dentre outras reflexões. Como ponto de partida, essa revisão questiona: qual o conceito de autocuidado para higiene oral em indivíduos adultos e idosos em ambientes de cuidado de enfermagem? Para formulação da questão, utilizou-se da estratégia População, Conceito e Contexto (PCC), que norteou a busca, leitura, avaliação e discussão do material.

Destarte, o objetivo deste trabalho é mapear as evidências disponíveis sobre os antecedentes, atributos e consequentes a respeito do autocuidado para higiene oral de adultos e idosos, no campo da enfermagem.

 

MÉTODO

Trata-se do protocolo de revisão de escopo, registrada na plataforma INPLASY (202220034), disponível na íntegra em inplasy.com (https://doi.org/10.37766/inplasy2022.2.0034).

O desenvolvimento do protocolo foi de acordo com a metodologia do JBI, disposto no Capítulo 11(11). Para tanto, aplicou-se a estratégia PCC, conforme Figura 1.

Para alcançar os objetivos da pesquisa, elaboraram-se também as questões subsequentes: o que é o autocuidado para a higiene oral? O que requer a demanda do autocuidado para a higiene oral? O que resulta do déficit do autocuidado para a higiene oral?

 

População

 

Os participantes serão indivíduos adultos e idosos, considerados a partir de 18 anos.

 

 

 

Conceito

 

Esta revisão considerará estudos que relatem sobre o autocuidado, especificadamente quando se apresenta a falta deste.  Apresenta a intenção de extrair, das bibliografias encontradas, as consequências do déficit do autocuidado nos indivíduos (resultados), o que requer esta demanda do autocuidado (fatores relacionados) e como ocorre este fenômeno (características).

 

Contexto

Aspectos que envolvam o autocuidado para a higiene oral em variados cenários da enfermagem, como hospitais, instituições de longa permanência para idosos, domicílios, centros de atenção à saúde primária.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

Figura 1 - Estratégia PCC a ser utilizada na revisão de escopo. Salvador, BA, Brasil, 2022

 

Tipo de fontes

A revisão de escopo permite visão geral, com a inclusão das mais variadas evidências, permitindo a construção de conceitos a partir de fontes heterogêneas. Desta forma, serão utilizados desenhos de estudos experimentais e quase experimentais, incluindo estudos controlados randomizados e não randomizados, estudos antes e depois e trabalhos de séries temporais interrompidos. Serão, ainda, considerados estudos observacionais analíticos, de coorte prospectivos e retrospectivos, de caso-controle e transversaisTambém, considerar-se-ão desenhos de estudos observacionais descritivos, incluindo séries de casos, relatos de casos individuais, pesquisas qualitativas e diretrizes de prática clínica. Revisões sistemáticas e metanálises serão incluídas. Informações de organizações relevantes, incluindo relatórios do governo, como manuais e diretrizes de prática clínica relacionados ao conceito desta revisão de escopo, serão consideradas, assim como teses, dissertações e artigos de opinião. 

Como a intenção da realização deste estudo é permitir a primeira etapa de construção de um conceito de diagnóstico de enfermagem, essas estratégias de busca permitirão a recolha de materiais variados, além das bases de dados, que corroboram passos de construção diagnóstica.

 

Fontes de informação

Serão utilizadas as seguintes bases de dados para a revisão: MEDLINE/Pubmed, CINAHL, Scopus, Web of Science (WOS), LILACS e IBECS. A fim de alcançar literatura cinzenta, serão avaliadas a Biblioteca Digital em Rede de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a plataforma OpenGrey.

 

Estratégias de busca

A busca e a seleção dos trabalhos serão realizadas em três fases. O acesso do conteúdo será por meio da Universidade Federal da Bahia, via Comunidade Acadêmica Federada, por meio do portal da CAPES, em que serão utilizados os documentos que estiverem disponíveis na íntegra, por intermédio desta plataforma. Serão utilizadas, inicialmente, as bases Medline/Pubmed e CINAHL para realizar os testes de uso das palavras-chave e as estratégias de busca (Figura 2).  

A primeira fase de busca aponta palavras do texto contidas no título e resumo, e dos termos de índice que descrevem os artigos. Na segunda fase, será realizada pesquisa completa nas outras bases, usando-se das palavras-chave e dos termos de índice identificados na pesquisa inicial. Será ponderada a necessidade de adaptação das estratégias de busca para cada base, e esta etapa será construída com o auxílio de uma bibliotecária.

 

Medline/Pubmed

("Aged"[MeSH Terms] OR "Aged"[All Fields] OR ("aged 80"[Title/Abstract] AND "over"[Title/Abstract]) OR "frail elderly"[Title/Abstract] OR "Elderly"[Title/Abstract] OR ("Adult"[MeSH Terms] OR "Adult"[All Fields] OR "adults"[All Fields] OR "adult s"[All Fields]) OR "young adult"[Title/Abstract] OR "middle aged"[Title/Abstract]) AND ("Self-Care"[MeSH Terms] OR ("Self"[All Fields] AND "care"[All Fields]) OR "Self-Care"[All Fields] OR (("Self-Care"[MeSH Terms] OR ("Self"[All Fields] AND "care"[All Fields]) OR "Self-Care"[All Fields]) AND ("deficit"[All Fields] OR "deficits"[All Fields])) OR "self management"[Title/Abstract] OR "Habits"[Title/Abstract] OR "health behaviour"[Title/Abstract] OR (("model"[All Fields] OR "model s"[All Fields] OR "modeled"[All Fields] OR "modeler"[All Fields] OR "modeler s"[All Fields] OR "modelers"[All Fields] OR "modeling"[All Fields] OR "modelings"[All Fields] OR "modelization"[All Fields] OR "modelizations"[All Fields] OR "modelize"[All Fields] OR "modelized"[All Fields] OR "modelled"[All Fields] OR "modeller"[All Fields] OR "modellers"[All Fields] OR "modelling"[All Fields] OR "modellings"[All Fields] OR "models"[All Fields]) AND "orem self care"[Title/Abstract])) AND ("oral hygiene"[MeSH Terms] OR ("Oral"[All Fields] AND "hygiene"[All Fields]) OR "oral hygiene"[All Fields] OR "oral health"[Title/Abstract] OR "Toothbrushing"[Title/Abstract] OR "Tooth"[Title/Abstract] OR "dental prosthesis"[Title/Abstract] OR "Dentures"[Title/Abstract]) AND ("nursing"[MeSH Terms] OR "nursing"[All Fields] OR "nursings"[All Fields] OR "nursing"[MeSH Subheading] OR "breast feeding"[MeSH Terms] OR ("breast"[All Fields] AND "feeding"[All Fields]) OR "breast feeding"[All Fields] OR "nursing s"[All Fields] OR ("nursing"[MeSH Subheading] OR "nursing"[All Fields] OR ("nursing"[All Fields] AND "care"[All Fields]) OR "nursing care"[All Fields] OR "nursing care"[MeSH Terms] OR ("nursing"[All Fields] AND "care"[All Fields])) OR "Nurses"[Title/Abstract])

CINAHL

S1

(aged or elderly or senior or older people or geriatric) OR (aged, 80 and over) OR aged: 65+ years OR (frail elderly or aged or older or elder) OR (adults or adult or middle aged or young adult or older adult) 

S2

(self care or self-care or self-management or self management) OR self care deficit theory orem OR self care deficit OR habits OR oral health behaviour 

S3

 (oral hygiene or oral care or mouth care or oral health) OR (toothbrushing or tooth brushing or brushing teeth) OR dental prosthesis OR (dentures or denture care) 

S4

(nurse or nurses or nursing) OR nursing care 

S1 AND S2 AND S3 AND S4

(aged or elderly or senior or older people or geriatric ) OR (aged, 80 and over) OR aged: 65+ years OR ( frail elderly or aged or older or elder ) OR (adults or adult or middle aged or young adult or older adult ) AND (self care or self-care or self-management or self management) OR self care deficit theory orem OR self care deficit OR habits OR oral health behaviour AND  (oral hygiene or oral care or mouth care or oral health) OR (toothbrushing or tooth brushing or brushing teeth) OR dental prosthesis OR (dentures or denture care)  AND  (nurse or nurses or nursing) OR nursing care 

Fonte: Elaboração dos autores, 2022.

Figura 2 - Estratégias utilizadas na Medline/Pubmed e CINAHL. Salvador, BA, Brasil, 2022

 

Na terceira fase de busca, serão examinadas as listas de referência de toda a literatura que satisfaça os critérios de elegibilidade desta revisão. Em caso de necessidade, será realizado contato com os autores dos estudos para obter mais informações.

 

Seleção de estudos

A recolha dos dados nas bases será realizada por dois revisores que irão selecionar individualmente, em máquinas distintas, no mesmo horário. Ao final de cada parte da busca, os trabalhos encontrados com títulos e resumos serão organizados em planilhas no Excel.

Para seleção, serão incluídos os materiais publicados após 1985, tendo como justificativa um marco na enfermagem, com a publicação da Teoria Geral da Enfermagem, construída pela enfermeira americana Dorothea Orem. A elaboração de estudos para o desenvolvimento da teoria se iniciou na década de 1950. Em 1971, foram publicadas as concepções de enfermagem e, ao longo do tempo, vieram outras versões com aperfeiçoamento(6). A teoria foi se desenvolvendo quando, em 1985, foi apresentada a Teoria do Déficit do Autocuidado, que se baseia no próprio modelo de enfermagem, sendo uma das primeiras Teorias de Enfermagem criadas(12).

Ademais, para esta revisão de escopo, no que tange ao idioma de seleção, serão incluídos estudos publicados em inglês, espanhol e português. Os textos que não atenderem aos critérios de elegibilidade serão excluídos, registrados e relatados no relatório final.

Após a seleção, como critério de elegibilidade para leitura do material, serão utilizados escritos que versam sobre indivíduos adultos acima de 18 anos, e que relate sobre o autocuidado para higiene oral na assistência de enfermagem.  

Para isso, inicialmente, haverá leitura independente e dinâmica dos títulos e resumos pela dupla de revisores, buscando o material que apresente elementos, conforme os critérios de inclusão. Posteriormente, haverá nova leitura do texto completo, aplicando-se os critérios de inclusão.

Ao se identificar os artigos repetidos, estes serão excluídos manualmente e contabilizados apenas uma vez. As discordâncias que surgirem nesse processo serão levadas a um terceiro revisor, com expertise na temática, que dará o parecer final.

 

Busca de revisões em andamento

A fim de propor esta revisão e confirmar o caráter inédito, foi conduzida pesquisa preliminar de revisões sistemáticas nos bancos de dados da Cochrane Register of Control Trials e do JBI de revisões sistemáticas, não sendo observada revisão sistemática ou de escopo atual ou pendente relacionada a esse objeto.

Nas bases de registros de protocolo de revisão, como o IOS e Figshare, foi possível encontrar uma revisão de número 10.17605/OSF.IO/K6P8R(13), norueguesa, que está sendo desenvolvida no campo da Odontologia e não apresenta as mesmas indagações do protocolo em tela. Compreende-se que se trata de campo de abordagem e critérios de inclusão diferentes, bem como busca que utiliza diferentes idiomas desta proposta. O estudo em tela propõe buscas em português, espanhol e inglês, enquanto a revisão em andamento utiliza inglês, norueguês, dinamarquês e sueco, o que impacta nos resultados. Este impacto se apoia nos determinantes sociais, culturais e econômicos para o objeto de estudo em questão.

 

Extração dos dados

Os artigos elegíveis serão recuperados na íntegra e passarão por revisão de texto integral pela dupla de revisores independentes. Será utilizada planilha para extração dos dados que conterá informações detalhadas do material selecionado, como ano, desenho do estudo, participantes, resultados; descobertas sobre os antecedentes e atributos do autocuidado para a higiene oral e as consequências da ausência deste fenômeno em indivíduos adultos e idosos apresentados.   

Este plano de recolha de dados (Figura 3) será avaliado previamente pelos revisores, por meio de teste-piloto. Destaca-se que este instrumento será reformulado a todo momento na pesquisa, sempre que durante as leituras de inclusão de estudo, forem identificados novos elementos das características definidoras e fatores relacionados.

 

Título

Ano

Delineamento/

Participantes

Antecedentes

Atributos

Consequentes

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Elaboração dos autores, 2022.

Figura 3 - Dados que serão extraídos da literatura incluída na revisão. Salvador, BA, Brasil, 2022

 

Apresentação de dados

Poderão ser utilizados para representar os dados figuras, tabelas, gráficos, de forma que se direcione com os objetivos desta revisão. Em conformidade, haverá escrita descritiva e reflexiva correlacionada com a questão elaborada. Ao atingir os resultados, para garantir a transparência e qualidade da redação, será utilizado o Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews Checklist (PRISMA-ScR)(14).

 

Considerações éticas

Por se tratar de revisão, dispensa-se análise de comitê de ética, uma vez que apresentam resultados de estudos de pesquisas publicados. Destaca-se que haverá preocupação de citar os créditos de todo material encontrado.

 

CONFLITO DE INTERESSES

Os autores declaram não haver conflito de interesses.

 

REFERÊNCIAS

1. World Health Organization (WHO). Oral Health Programme [Internet]. Geneva: WHO; 2022 [citado 2021 Dez 12]. Disponível em https://www.euro.who.int/en/health-topics/disease-prevention/oral-health

 

2. Aagaard K, Meléndez-Torres GJ, Overgaard C. Improving oral health in nursing home residents: A process evaluation of a shared oral care intervention. Journal of Clinical Nursing. 2020;29:3392–402. http://doi.org/10.1111/jocn.1573

 

3. Orem, DE. Nursing: Concepts of practice. 6th ed. St. Louis (MO): Mosby; 2001.

 

4. Koistinen S, Ståhlnacke K, Olai L, Ehrenberg A, Carlsson5 E. Older people’s experiences of oral health and assisted daily oral care in short-term facilities. BMC Geriatr. 2021;21:388. http://doi.org/10.1186/s12877-021-02281-z

 

5. Chen X, D’Souza V, Yu L. The oral health status of residents with different cognitive and dental-related functions in three North Carolina assisted living facilities. Gerodontology.  2019; 36:142– 148. https://doi.org/10.1111/ger.12391

 

6. Alligood MR, Tomey AM. Modelos y teorías en enfermería. 9th ed. Barcelona: Elsevier; 2018.

 

7.  Almeida IJS, Lúcio PS, Nascimento MF, Coura AS. Coronavirus pandemic in light of nursing theories. Rev Bras Enferm. 2020;73:e20200538. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0538  

 

8. Sampson V. Oral hygiene risk factor. British Dental Journal. 2020;228:569. https://doi.org/10.1038/s41415-020-1545-3

 

9.Benedet SA, Padilha MI, Peres MAA, Bellaguarda MLR. Essential characteristics of a profession: A historical analysis focusing on the nursing process. Rev Esc Enferm USP. 2020;54:e03561. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018047303561

 

10. Herdman H, Kamitsuru S, Lopes CT. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I. Definições e Classificação 2021-2023. 12ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2021.

 

11. Peters MDJ, Godfrey C, McInerney P, Munn Z, Tricco AC, Khalil H. Chapter 11: scoping reviews (2020 version). In: Aromataris E, Munn Z, editors. JBI Manual for Evidence Synthesis [Internet]. Adelaide: JBI; 2020 [citado 2022 Jan 22]. Disponível em: https://synthesismanual.jbi.global/. https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-12

 

12. Silva KPS, Silva AC, Soares DAM, Santos FF, Silva MA. Autocuidado a luz da teoria de Dorothea Orem: panorama da produção cientifica brasileira. Braz J Dev. 2021; 34043–60. https://doi.org/10.34117/bjdv7n3-047

 

13. Roger A, Willumsen T, Johnsen JAK. A scoping review of cognitive control, self-monitoring, emotional regulation and oral hygiene behaviours. OSF Registries [Internet]. 2020. https://doi.org/10.17605/OSF.IO/K6P8R

 

14. Tricco AC, Lillie E, Zarin W, O’Brien KK, Colquhoun H, Levac D et al. PRISMA extension for scoping reviews (PRISMA-ScR): checklist and explanation. Ann Intern Med. 2018;169(7):467-473. https://doi.org/10.7326/m18-0850

 

Submissão: 04/03/2022

Aprovado: 17/01/2023

 

CONTRIBUIÇÃO DE AUTORIA

Concepção do projeto:  Souza EO, Pedreira LC, Silva RS, Silva PL, Ferreira FCC

Obtenção de dados:  Souza EO, Pedreira LC, Silva RS, Silva PL, Ferreira FCC

Análise e interpretação dos dados: Souza EO, Pedreira LC, Silva RS, Silva PL

Redação textual e/ou revisão crítica do conteúdo intelectual: Souza EO, Pedreira LC, Silva RS, Silva PL, Oliveira SS

Aprovação final do texto a ser publicada: Souza EO, Pedreira LC, Silva RS, Silva PL, Ferreira FCC, Oliveira SS

Responsabilidade pelo texto na garantia da exatidão e integridade de qualquer parte da obra:  Souza EO, Pedreira LC, Silva RS, Silva PL, Ferreira FCC, Oliveira SS

 

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