REVISÃO DE ESCOPO

 

Morte materna em decorrência da COVID-19: revisão de escopo

 

Thainá Ferreira de Toledo Piza1, Laís Fumincelli2, Adriana Carici-Becker1, Victor Hugo Alves Mascarenhas1, Nayara Giraldi Baraldi1

 

1 Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

2 Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil

 

RESUMO

Objetivo: mapear o cenário da morte materna em decorrência da infecção pelo vírus SARS-CoV-2 em gestantes e puérperas. Método: revisão de escopo conforme o Instituto Joanna Briggs realizada por meio de uma estratégia de pesquisa na literatura disponível nos bancos de dados SciELO, LILACS, PubMed, CINAHL, Web of Science e PUBCOVID19. A análise do material identificado deu-se por dois revisores independentes. Os dados foram extraídos por meio de um instrumento construído pelos autores, analisados, sumarizados e classificados como categorias conceituais. Resultados: dos 231 estudos encontrados, 66 foram elegíveis e tiveram os resultados sumarizados em quatro categorias conceituais: Desfecho morte materna em decorrência da COVID-19; Desfecho morte materna nas pandemias por Coronavírus; Morte materna por grupo obstétrico; Infecção por SARS-CoV-2, morte materna, recursos de saúde e determinantes sociais. Conclusão: a atenção vigilante, o diagnóstico precoce e o acesso em tempo oportuno foram eventos necessários para evitar a morte materna em 2020.

 

Descritores: Gestantes; Infecções por Coronavírus; Morte Materna.

 

INTRODUÇÃO

Contextos de crise sanitária e humanitária como pandemias, endemias e epidemias causam impacto sobremaneira na saúde populacional, não obstante, observam-se também repercussões na saúde materno-infantil, conforme visualizado nas epidemias da gripe espanhola, influenza A, infecção pelo vírus H1N1, Zika vírus e, atualmente, como se reflete na pandemia de COVID-19(1-3). A morte materna está entre os desfechos mais temidos e, na pandemia de H1N1, 10% do total de mortes foram em gestantes(3), assim como visualizado também nas infecções pelos vírus SARS-CoV e MERS-CoV(4).

Em 2019, a disseminação do vírus SARS-Cov-2 fez com que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretasse emergência de saúde pública(1,5-8). Inicialmente, tanto a OMS quanto o Ministério da Saúde (MS) do Brasil referiram situações de agravamento da doença e óbito em pessoas com 60 anos ou mais. No entanto, com o progredir da pandemia, novos grupos começaram a apresentar vulnerabilidades, dentre eles, mulheres gestantes e puérperas. Diante do contexto, o MS reconheceu que tanto as mulheres gestantes como aquelas com até 20 dias de pós-parto ou pós-abortamento tendem a ser mais vulneráveis ao SARS-CoV-2(1,5-10).

A morte materna por COVID-19 torna-se evidente para gestantes e puérperas a partir do momento em que as consequências para o feto e a transmissão transplacentária passam a ser estudadas(1,4,9,11), fato até então não identificado nos primeiros estudos internacionais com grupo reduzido de gestantes e puérperas(12-14).

A compreensão de que a morte materna é um evento que causa desde a desestruturação familiar até impactos sociais, como privar a criança do contato materno, assim como a interrupção da amamentação(15), torna premente e necessário explorar a magnitude das repercussões que essas mortes podem provocar ainda neste momento de pandemia. Até junho de 2020, um estudo realizado por pesquisadoras brasileiras identificou 124 óbitos maternos em decorrência da COVID-19 no Brasil, em comparação a 36 mortes maternas em outros países do mundo, fato que fez o Brasil ser um dos recordistas em óbito materno pelo SARS-CoV-2(16-17).

Diante da relevância e originalidade em explorar o panorama e o contexto em que a morte materna em decorrência da COVID-19 ganha repercussão, tanto no Brasil como no mundo, este estudo traz como objetivo: mapear o cenário da morte materna em decorrência da infecção pelo vírus SARS-CoV-2 em gestantes e puérperas. A fim de atingir o objetivo almejado, optou-se por realizar uma revisão de escopo, uma vez que este método de revisão permite explorar a literatura científica disponível de forma ampla e sistematizada e atingir alcance e aplicabilidade da pesquisa, em especial, de temas emergentes(18).

 

MÉTODO

Neste estudo, optou-se por utilizar a abordagem do Joanna Briggs Institute (JBI) para revisões de escopo. Logo, esta revisão foi estruturada por meio das etapas: (1) estabelecimento da questão de pesquisa; (2) identificação de estudos relevantes; (3) seleção e inclusão de estudos; (4) organização dos dados; (5) coleta, relato e síntese dos resultados(18). O protocolo do estudo está registrado na base Open Science Framework (OSF) no link https://osf.io/ca39j(19).

Para o estabelecimento da questão norteadora deste estudo, utilizou-se o mnemônico PCC. Nesta revisão, a População (P) foi definida por gestantes e período pós-parto com a finalidade de englobar, na pesquisa, as mulheres que se encontram no período puerperal, conforme a descrição a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS); o Conceito (C) escolhido foi morte materna, definido a partir do descritor Medical Subject Headings (MeSH) e caracterizado por “The death of the female parent” e o Contexto (C) refere-se à infecção por Coronavírus na pandemia da COVID-19. Dessa forma, definiu-se como questão norteadora desta revisão: “Qual a produção de conhecimento disponível na literatura científica sobre morte materna em decorrência da infecção pelo vírus SARS-CoV-2 em gestantes e puérperas?”.

Foi realizada uma busca inicial, no final de novembro de 2020, a partir dos descritores maternal death e maternal mortality, na plataforma PUBCOVID19, a qual indexa artigos publicados nas plataformas EMBASE e National Library of Medicine (PubMed), e com as palavras-chaves COVID-19, morte materna, mortalidade materna na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) com a finalidade de conhecer o que retornava sobre a literatura pesquisada. Nesse sentido, após a busca inicial, os descritores conforme DeCS e MeSH e as palavras-chaves definidos para compor as estratégias de busca foram combinados por meio dos operadores booleanos AND e OR, dentre eles: período pós-parto/postpartumperiod; gestantes/pregnant women; morte materna/maternal death; mortalidade materna/maternal mortality; infecções por coronavírus/coronavirus infections; COVID-19 e severe acute respiratory syndrome coronavirus 2. Ressalta-se que, para a busca nas demais bases de dados, os descritores e as palavras-chaves foram combinados de acordo com as especificidades de cada local de busca.

O processo de busca da literatura disponível foi realizado no período de 7 a 12 de dezembro de 2020 nas bases de dados, bibliotecas e plataformas: PUBCOVID19; Web of Science (WoS); Cochrane Library; MEDLINE (acessado via PubMed); The Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) acessadas pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).

Os critérios de inclusão estabelecidos foram ser estudos primários, secundários ou guidelines, com diferentes abordagens metodológicas, nos idiomas inglês, espanhol e português, sem limitação de ano de publicação, conforme preconizado pelo JBI(18), disponibilizados até dezembro de 2020. Foram excluídos: livros, resumos de eventos, artigos não disponibilizados na íntegra e aqueles que não respondiam à pergunta de revisão.

Os estudos advindos das buscas foram exportados para a plataforma bibliográfica Rayyan com a finalidade de atingir as etapas da seleção, inclusão, extração e organização dos dados. Nesta plataforma, foi possível identificar estudos duplicados e a seleção e inclusão deles foram realizadas de maneira independente, por dois revisores, a partir do acesso aos mesmos resultados de busca. Os casos de dúvidas foram solucionados por meio da avaliação de um terceiro revisor independente(18). De modo geral, o processo de busca e seleção dos estudos está representado na Figura 1 de acordo com a ferramenta Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses - Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR)(20).

A busca resultou em 231 estudos identificados. Desses, 81 encontravam-se repetidos e não foram contabilizados. Após a leitura do título e resumo dos 150 restantes, conforme o JBI, foi selecionado, para a leitura na íntegra, um total de 77 estudos. Após a seleção e leitura completa desses estudos, sete foram excluídos por não responderem à questão de revisão. A amostra final teve totalizados 66 estudos analisados e inclusos nesta revisão.

A extração dos dados foi realizada por meio de um instrumento elaborado pelos autores, segundo orientação do JBI, o qual contemplou: título do estudo; mês e ano da publicação; país de origem; idioma; base de dados; delineamento metodológico; tipo de publicação e resultados/reflexões sobre morte materna. Para melhor visualização dos principais resultados e reflexões sobre a morte materna no contexto da infecção pelo SARS-CoV-2, optou-se por agrupá-los em categorias conceituais, que foram dispostas no formato de um quadro conceitual.

 

RESULTADOS

Dos 66 estudos incluídos, houve o predomínio do idioma inglês (62;93,9%), sendo que a maioria teve, como país de origem, Estados Unidos da América (17;25,8%) seguido do Brasil (9;13,6%). Foram ainda originados em mais 15 nações, sendo predominantes os países localizados no continente americano (29;43,9%) seguidos pelos localizados na Europa (18;27,4%), Ásia (15;22,7%), África (2;3%) e Oceania (2;3%).

 

image1.png

Figura 1 - Fluxograma da busca e seleção de artigos, adaptado do PRISMA-ScR. São Paulo, SP, Brasil, 2021.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2021.

 

A maioria dos estudos concentrou-se no segundo semestre de 2020 (53;80,3%) e 29 (43,9%) corresponderam a estudos primários quantitativos, 24 (36,4%) às revisões de literatura, 12 (18,2%) estiveram correlacionados a artigos de opinião, reflexão, comunicação breve e editorial e um (1,5%) à guideline.

Apenas 17 (25,7%) estudos tiveram, como principal objetivo, o tema morte materna. Os demais trouxeram a temática morte materna como resultado dos desfechos maternos. Com relação aos principais resultados e reflexões, optou-se por apresentá-los a partir de categorias conceituais no formato de quadro síntese, conforme a Figura 2. Tais categorias trabalharam a sumarização dos principais resultados e reflexões sobre morte materna em gestantes e puérperas pela infecção pelo SARS-CoV-2.

 

Categorias conceituais

Estudos

Desfecho morte materna em decorrência da COVID-19

 

Nenhuma morte materna.

12,21-22,24,30,33-34,40,42,47-48,50,52-53,58-59,62,65,74,76

Ao menos, uma morte materna.

9,16,17,23,25-28,32,35-39,41,44-46,49,51,54,55,60,63,64,66-68,71-73,75,77-82

Reflexões que evidenciam/citam mortes maternas.  

29,31,43,56-57,61,69,70

Evidência entre morte materna e comorbidades. Mostram relação com doenças cardiovasculares, Diabetes Mellitus, obesidade, asma e hipotiroidismo.

16-17,23,35,37,44-45,51,63,67,77,82

Parada cardiorrespiratória, falência de múltiplos órgãos, falência renal, insuficiência respiratória, morte encefálica, choque séptico e Síndrome Respiratória Aguda Grave foram causas de morte em decorrência da infecção pelo SARS-CoV-2 nesta população.

25,36-37,39,44,45,67,75,82

Desfecho morte materna nas pandemias por Coronavírus

 

As pandemias por SARS-CoV e MERS-CoV foram mais letais para as gestantes se comparadas com os dados disponíveis da atual pandemia pelo vírus SARS-CoV-2.

21-22,24,26,28,36,41,49,54,73

Morte materna por grupo obstétrico

 

Estudos realizados apenas com gestantes.

9,12,21,23-24,29,30,32-36,40,42-47,49-50,52,58-60,62,64,66-68,70-74,76-77,81

Estudos realizados com gestantes e puérperas.

16-17,48,51,53,56,69,75,80

Estudos realizados apenas com puérperas.

79

Infecção por SARS-CoV-2, morte materna, recursos de saúde e determinantes sociais

 

Observa-se aumento de morte materna em gestantes e puérperas que necessitaram de internação em UTI.

9,12,16-17,22-24,29,33-35,38-40,42,45,50-51,53,58-60,62,65-68,71,73,75,77,79,81-82

Evidencia-se aumento na necessidade de intubação e ventilação mecânica em gestantes e puérperas.

17,22-23,25,27,32-33,35-36,38-39,42-45,50-52,60,65-67,71,73,75,77,82

Necessidade e uso de membrana extracorpórea foram evidenciados em estudos internacionais.

9,22,24,42,51,67

Necessidade de diálise peritoneal.

23,60

Necessidade de hemodiálise.

45

Os determinantes sociais raça e cor estão relacionados à intensificação de morte materna por COVID-19.

17,31,57,61,69,77-78,80

Observaram-se aumento de mortes maternas relacionadas à falta de diagnóstico precoce da infecção por SARS-CoV-2 e baixa acessibilidade a recursos de saúde tais como: leito de UTI e suporte ventilatório.

16-17,63,80

*UTI - Unidade de Terapia Intensiva

Figura 2 - Categorias conceituais sobre o evento morte materna em gestantes e puérperas pela COVID-19. São Paulo, SP, Brasil, 2021

Fonte: Elaborado pelos autores, 2021.

 

DISCUSSÃO

Os estudos selecionados nesta revisão de escopo possibilitaram mapear a morte materna em decorrência da COVID-19 no contexto mundial, ainda no primeiro ano do decreto da pandemia. Ao se identificar a morte materna como um desfecho da pandemia da COVID-19, observou-se, na literatura científica disponível, que, ainda no início da pandemia, ela foi menos visualizada. No entanto, a partir do momento em que países internacionais e nacionais(29,31,43,56-57,61,69,70), em sua maioria, emergentes ou de baixa renda, começaram a emitir alerta sobre o agravamento do estado de saúde materno de gestantes e puérperas vítimas do vírus SARS-CoV-2, um novo olhar foi dado ao assunto e protocolos começaram a destacar a vulnerabilidade e classificar gestantes e puérperas como grupo de risco(1,5,10-11).

Há um destaque especial para o fato de que se observou aumento da ocorrência de morte materna em mulheres que foram admitidas em UTI(9,12,16-17,22-24,25-29,33-35,38-40,42,45,50-51,53,58-60,62,65-68,71,73,75,77,79,81,82), que tinham necessidade de ventilação mecânica invasiva(17,22-23,25,27,32-33,35-36,38-39,42-45,50-52,60,65-67,71,73,75,77,82), uso de ECMO(9,22,24,42,51,67), de diálise peritoneal(23,60) e de hemodiálise(45).

Nesse sentido, mesmo com uma categoria conceitual que representa a falta de um consenso se o SARS-CoV-2 gera mais mortes maternas que as demais pandemias causadas por outros Coronavírus SARS-CoV e MERS-CoV(72), destaca-se a relevância de um olhar criterioso e cuidadoso para a população que presencia o cliclo gravídico-puerperal em endemias/pandemias com vírus respiratórios, tendo em vista desfechos negativos para a saúde materna e perinatal, como também presenciados nas pandemias da Influenza A e do vírus H1N1(1-3).

Embora a maior parte dos estudos tenha investigado gestantes, conforme disposto na categoria central sobre COVID-19 e grupo obstétrico, ressalta-se que os piores desfechos, como a necessidade de admissão em UTI e ventilação mecânica invasiva, deram-se após a resolução da gestação(17,37,51,55,62,77), assim como quase 80% do total de mortes em decorrência da COVID-19 ocorreram com puérperas(37,51).

Por fim, pode-se constatar, ao agrupar as categorias conceituais que trabalharam a morte materna como desfecho da COVID-19 junto da temática recursos de saúde e determinantes sociais, abordada em outra categoria, que as mortes maternas foram relacionadas e intensificaram-se quando associadas a fatores como: disparidades raciais(17,31,57,61,69,77-78,80); fatores de risco(17); dificuldade de acesso a serviços de saúde com UTI e suporte ventilatório(16,63) e falta de políticas de saúde que englobem gestantes e puérperas como grupo de risco(78).

Ainda nesta vertente, no Brasil, a falta de uma política universal para testagem das gestantes e puérperas pode ter gerado subnotificação, consequentemente, um apagamento de gênero se comparado com as iniquidades sociais vistas neste território(9,80). Tanto que as mulheres negras residentes no Brasil e que cursam o ciclo gravídico-puerperal tiveram duas vezes mais chances de morrer em decorrência da infecção pelo SARS-CoV-2 do que as mulheres brancas(78). Uma das explicações para este fato é a falta de admissão oportuna em UTI e a disponibilidade de suporte ventilatório(16). Dilemas semelhantes foram visualizados nos Estados Unidos da América(10) e no Reino Unido(9), que tiveram números reduzidos de mortes maternas em mulheres brancas. Porém, as mulheres negras e de minorias étnicas, que residiam nestes países, foram desproporcionalmente mais afetadas por complicações graves da COVID-19 durante a gestação(61).

Logo, implica-se, para a prática, a necessidade de um alerta no qual, além de reconhecer gestantes e puérperas como grupo de risco, faz-se notória a importância de entender que o risco para agravamento pela COVID-19 e o desfecho morte materna aumentam a depender do determinante social raça e acessibilidade a serviços e cuidados especializados. Considera-se ainda que as limitações deste estudo estão atreladas ao número limitado de estudos primários, com amostras reduzidas, que priorizaram gestantes a puérperas e que não pesquisaram, diretamente, a morte materna, mas que não interferiram diretamente na qualidade e relevância do trabalho.

 

CONCLUSÃO

A partir do mapeamento das mortes maternas em decorrência da infecção pelo SARS-CoV-2 na população obstétrica, dando especial destaque para o Brasil, alerta-se para a necessidade do diagnóstico precoce e atenção vigilante a esse grupo de mulheres, com atenção especial às mulheres em vulnerabilidade social e desigualdades étnico-raciais, pois a falta de acesso em tempo oportuno intensifica a chance de morte. Reitera-se, portanto, a necessidade de acesso equitativo e oportuno aos serviços de saúde com a finalidade de tentar amenizar as chances de agravamento causado pelo SARS-CoV-2.

Por fim, a partir dos estudos selecionados, observa-se a ávida necessidade de estudos acerca da temática morte materna buscando diminuir os reflexos da pandemia frente ao apagamento de gênero, que acontece quando dados e números de casos permanecem subnotificados ou com falta de investigação.

 

*Artigo extraído do Trabalho de Conclusão de Residência “Morte materna em decorrência da Covid-19: revisão de escopo”, apresentada à Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

 

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Professora Doutora Júnia Aparecida Laia da Mata e a Doutora Ilva Marico Mizumoto Aragaki pela valiosa colaboração e aprimoramento deste estudo, a partir da Banca de Defesa da Residência em Enfermagem Obstétrica da primeira autora.

 

CONFLITO DE INTERESSES

Os autores declaram não haver conflito de interesses.

 

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Submissão: 11/08/2021

Aprovado: 12/05/2022

 

CONTRIBUIÇÃO DE AUTORIA

Concepção do projeto: Piza TFT, Baraldi NG

Obtenção de dados: Piza TFT, Baraldi NG

Análise e interpretação dos dados: Piza TFT, Fumincelli L, Caroci-Becker A, Mascarenhas VHA, Baraldi NG

Redação textual e/ou revisão crítica do conteúdo intelectual: Piza TFT, Fumincelli L, Caroci-Becker A, Mascarenhas VHA, Baraldi NG

Aprovação final do texto a ser publicada: Fumincelli L, Caroci-Becker A, Baraldi NG

Responsabilidade pelo texto na garantia da exatidão e integridade de qualquer parte da obra: Piza TFT, Baraldi NG

 

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