Terapias não farmacológicas no alívio da dor pós-operatória de cirurgias cardíacas: revisão de escopo

 

Sabrina Daiane Gurgel Sarmento¹, Kauanny Vitoria Gurgel dos Santos¹, Joyce Karolayne dos Santos Dantas¹, Bruna Vilar Soares da Silva¹, Daniele Vieira Dantas¹, Rodrigo Assis Neves Dantas¹

 

1 Federal University of Rio Grande do Norte, RN, Brazil

 

RESUMO

Objetivo: Mapear a produção do conhecimento sobre as principais terapias não farmacológicas no alívio da dor pós-operatória de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Método: Revisão de escopo realizada conforme recomendações do Instituto Joanna Briggs e do checklist Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews, em 11 fontes de dados nacionais e internacionais. Selecionaram-se 17 estudos sem recorte temporal ou de idioma. Resultados: Predominaram as cirurgias de revascularização do miocárdio. Dos 17 artigos selecionados, dez (58,8%) se referiram à massagem, cinco (29,4%) à musicoterapia, um (5,9%) à acupressão e um (5,9%) à aromaterapia. A Escala Visual Analógica predominou na avaliação da dor. O tempo de intervenção variou de três a 30 minutos. Discussão: Observou-se eficácia das medidas não farmacológicas no alívio da dor. Conclusão: As principais medidas não farmacológicas utilizadas no alívio da dor no pós-cirúrgico de cirurgias cardíacas foram massagens terapêuticas, música, acupressão e aromaterapia.

 

Descritores: Terapias Complementares; Cuidados Pós-Operatórios; Dor; Cirurgia Torácica; Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos; Enfermagem.

 

INTRODUÇÃO

As doenças cardiovasculares possuem grande impacto na saúde da população, provocando cerca de 6,77% de mortalidade e aumento de custo relacionado à saúde(1). As doenças cardíacas podem ser tratadas clinicamente ou cirurgicamente, sendo a revascularização do miocárdio a intervenção mais comum(2). Os pacientes submetidos a estes procedimentos têm um pós-operatório (PO) crítico com risco de instabilidade hemodinâmica devido à resposta fisiológica aumentada e ao estresse causado pela cirurgia, exigindo da equipe atenção contínua e especializada(3).  

O PO de cirurgia cardíaca é marcado por alterações significativas, pela gravidade do procedimento cirúrgico e por fatores de risco intrínseco ao paciente, bem como por complicações como lesão renal aguda, infarto agudo do miocárdio, arritmias, insuficiência respiratória, pneumotórax, tromboembolismo venoso, aumento da resposta simpática, síndrome do baixo débito cardíaco, isquemia cerebral e complicações infecciosas(4-5).

A dor é um sintoma comumente relatado no PO de cirurgia cardíaca. Ela afeta a recuperação funcional do indivíduo por envolver aspectos físicos e psicológicos como sofrimento e complicações no PO, a citar: alterações na capacidade de tossir, respirar e se movimentar, influenciando na sua morbimortalidade(6). A dor aguda apresenta-se com taquicardia, hipertensão, hiperventilação, enquanto que a crônica afeta a qualidade de vida através da ansiedade, depressão ou incapacidades físicas ou emocionais(7).

O tratamento da dor se dá por uso de medicamentos ou de terapias não farmacológicas e, embora seja um sintoma comum, torna-se desafiador para a equipe de saúde. Fatores como difícil diagnóstico ou ausência de protocolos, associação incoerente entre a dor e o analgésico dificultam seu manejo na assistência(8). Para tanto, torna-se vantajoso a aplicação de estratégias não farmacológicas, pois apresentam menores custos, efeitos adversos mínimos, além da redução significativa da dor(9).

Perante o exposto, questiona-se: Quais as principais terapias não farmacológicas empregadas no alívio da dor em pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca?

Este manuscrito justifica-se pela necessidade de evidenciar estudos que abordem estratégias alternativas e complementares para o tratamento da dor no PO de cirurgia cardíaca, pois se trata de um sintoma comumente vivenciado pelos pacientes. Além disso, esses agravos geralmente são eventos estressores para o paciente crítico sob os cuidados da equipe de saúde, especialmente da Enfermagem. Nesta perspectiva, acredita-se que estudos desta natureza possam auxiliar a prática profissional de Enfermagem no tratamento especializado e dar visibilidade às terapias não farmacológicas.

Assim, o presente estudo objetiva mapear a produção do conhecimento sobre as principais terapias não farmacológicas no alívio da dor pós-operatória de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca.

 

MÉTODO

Revisão de escopo com o intuito de investigar as principais evidências científicas disponíveis na literatura sobre determinado tema para que seja possível a identificação das principais lacunas existentes(10). Dessa forma, por meio da avaliação de evidências emergentes, proporciona suporte significativo para futuras pesquisas(10). Foi elaborada de acordo com as recomendações do JBI(10), utilizando o checklist Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR)(11). Seguiram-se as etapas essenciais para a construção de uma revisão de escopo: 1) elaboração dos objetivos e da questão de pesquisa; 2) desenvolvimento dos critérios de inclusão e de exclusão; 3) identificação de evidências a partir da busca; 4) seleção de estudos relevantes para a revisão; 5) mapeamento dos dados contidos nos estudos selecionados; 6) coleta, síntese e relato dos resultados(10).

Realizou-se uma busca para identificar revisões com temática semelhante, garantindo a exclusividade dos dados. Pesquisou-se nas seguintes plataformas de registro de estudos científicos: International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO), Open Science Framework (OSF), The Cochrane Library, JBI Clinical Online Network of Evidence for Care and Therapeutics (COnNECT+) e Database of Abstracts of Reviews of Effects (DARE). Constatou-se a inexistência de publicações com escopo semelhante ao desta revisão. Após essa etapa, realizou-se o registro do estudo na OSF(12).

Para a definição da questão de pesquisa, utilizou-se o mnemônico População, Conceito e Contexto (PCC) estabelecido pelo JBI. Obtendo-se como População: pacientes que foram submetidos à cirurgia cardíaca; Conceito: terapias não farmacológicas para o alívio da dor; Contexto: pós-operatório de cirurgia cardíaca. Assim, elaborou-se o seguinte questionamento: “Quais as principais terapias não farmacológicas empregadas no alívio da dor em pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca?”.

Utilizaram-se os descritores controlados do Medical Subject Headings (MeSH) e do Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Thoracic Surgery”, “Cardiac Surgical Procedures”, “Cardiovascular Surgical Procedures”, “Therapeutics”, “Complementary Therapies”, “Pain”, “Postoperative Care” ORPostoperative Period”. E as palavras-chave: “Cardiac surgery” e “Non-pharmacological therapies”. Para o cruzamento destes, utilizaram-se os descritores booleanos “AND” e “OR”, conforme o Quadro 1.

 

Quadro 1 - Descritores e palavras-chaves utilizadas na busca. Natal, RN, Brasil, 2020

PCC

MESH/DeCS

 

 

Palavras-chave

Population

Thoracic Surgery/Cirurgia torácica

OR

Cardiovascular Surgical Procedures/Procedimentos Cirúrgicos Cardiovasculares
OR
Cardiac Surgical Procedures/Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos

 

OR

Cardiac surgery/Cirurgia cardíaca

 

AND

Concept

 

Therapeutics/Terapêutica
OR
Complementary Therapies/Terapias complementares
AND
Pain/Dor

Non-pharmacological therapies/ Terapias não-farmacológicas

 

 

AND

Context

Postoperative Care/Cuidados pós-operatórios

OR
Postoperative Period/Período pós-operatório

 

OR

 

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

 

Realizou-se a busca em outubro de 2020 simultaneamente, por dois pesquisadores, de forma independente, em onze fontes de dados: Cummulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Web of Science, Scopus, Wiley Online Library, Cochrane Library, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Gale Academic OneFile, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Catálogo de Teses e Dissertações (CAPES), na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo (USP) e no Google Acadêmico. Em casos de divergência na seleção de artigos, um terceiro pesquisador analisou o artigo na íntegra para a decisão final de inclusão ou exclusão do estudo. O Quadro 2 aborda a sintaxe de busca utilizada.

 

Quadro 2 - Sintaxe de busca utilizada nas fontes de dados. Natal, RN, Brasil, 2020

FONTE DE DADOS

SINTAXE DE BUSCA

Web of Science

TS=(Thoracic Surgery OR Cardiac surgery OR Cardiac Surgical Procedures OR Cardiovascular Surgical Procedures) AND TS=(Therapeutics OR Complementary Therapies OR Non-pharmacological therapies AND Pain) AND TS=(Postoperative Care OR Postoperative Period)

CINAHL

( Thoracic Surgery OR Cardiac surgery OR Cardiac Surgical Procedures OR Cardiovascular Surgical Procedures ) AND ( Therapeutics OR Complementary Therapies OR Non-pharmacological therapies AND Pain ) AND ( Postoperative Care OR Postoperative Period )

Scopus

(TITLE-ABS-KEY (Thoracic Surgery OR Cardiac surgery OR Cardiac Surgical Procedures OR Cardiovascular Surgical Procedures) AND TITLE-ABS-KEY (Therapeutics OR Complementary Therapies OR Non-pharmacological therapies AND Pain)) AND (TITLE-ABS-KEY (Postoperative Care OR Postoperative Period))

Cochrane Library

Thoracic Surgery OR Cardiac surgery OR Cardiac Surgical Procedures OR Cardiovascular Surgical Procedures in Title Abstract Keyword AND Therapeutics OR Complementary Therapies OR Non-pharmacological therapies AND Pain in Title Abstract Keyword AND Postoperative Care OR Postoperative Period in Title Abstract Keyword

 Gale Academic Onefile

(Thoracic Surgery OR Cardiac surgery OR Cardiac Surgical Procedures OR Cardiovascular Surgical Procedures) AND (Therapeutics OR Complementary Therapies OR Non-pharmacological therapies AND Pain) AND (Postoperative Care OR Postoperative Period)

 SciELO

*Thoracic Surgery OR Cardiac surgery OR Cardiac Surgical Procedures OR Cardiovascular Surgical Procedures) AND (Therapeutics OR Complementary Therapies OR Non-pharmacological therapies AND Pain) AND (Postoperative Care OR Postoperative Period)

MEDLINE

( Thoracic Surgery OR Cardiac surgery OR Cardiac Surgical Procedures OR Cardiovascular Surgical Procedures ) AND ( Therapeutics OR Complementary Therapies OR Non-pharmacological therapies AND Pain ) AND ( Postoperative Care OR Postoperative Period )

Wiley Online Library

"Thoracic Surgery OR Cardiac surgery OR Cardiac Surgical Procedures OR Cardiovascular Surgical Procedures" and "Therapeutics OR Complementary Therapies OR Non-pharmacological therapies AND Pain" and "Postoperative Care OR Postoperative Period"

Catálogo de Teses e Dissertações (CAPES)

(Cirurgia torácica OR Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos OR Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares) AND (Terapias complementares OR Terapêutica AND Dor) AND (Período pós-operatório OR Cuidados pós-operatórios)

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP

(Cirurgia torácica OR Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos OR Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares) AND (Terapias complementares OR Terapêutica AND Dor) AND (Período pós-operatório OR Cuidados pós-operatórios)

Google Acadêmico

(Thoracic Surgery OR Cardiac surgery OR Cardiac Surgical Procedures OR Cardiovascular Surgical Procedures) AND (Therapeutics OR Complementary Therapies OR Non-pharmacological therapies AND Pain) AND (Postoperative Care OR Postoperative Period)

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

 

Incluíram-se artigos científicos em texto completo on-line, disponibilizados através do acesso remoto via Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), sem recorte temporal e de idioma. Excluíram-se estudos que não responderam à questão de pesquisa, resumos, cartas ao editor e artigos de opinião.

 

RESULTADOS

Encontraram-se 15.686 artigos científicos nas fontes de dados. Para compor os resultados realizou-se, ainda, uma busca reversa selecionando artigos contidos nas referências dos estudos incluídos nesta revisão, sendo encontrados quatro artigos. Após a leitura na íntegra dos estudos por dois revisores independentes, incluíram-se na síntese qualitativa dessa revisão 17 artigos científicos, sendo excluídos aqueles que fugiram da temática, estavam indisponíveis ou duplicados, conforme indicado na Figura 1.

 

Figura 1 - Esquema de busca adaptado (PRISMA-ScR). Natal, RN, Brasil, 2020

Inclusão

Elegibilidade

Triagem

Identificação

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

 

Quanto ao país dos estudos, observa-se a prevalência do Irã, contabilizando quatro (23,5%) publicações e Estados Unidos da América (EUA), com três (17,6%). A Arábia Saudita e o Canadá possuem dois (11,8%) estudos cada. Os anos 2018 e 2006 possuíram três (17,6%) estudos publicados, enquanto que 2014 e 2019 duas (11,8%) publicações cada.

Organizaram-se os resultados conforme o ano, local, referência, procedimento, participantes, intervenção, protocolo, desfecho, escala de dor utilizada, dispostos no Quadro 3.

 

Quadro 3 - Síntese dos estudos incluídos na revisão. Natal, RN, Brasil, 2020

Ano/ local/ referência

Procedimento/ participantes

Intervenção e protocolo

Desfecho/ escala de dor utilizada

2020/ EUA(13)

Cardiopatia congênita/ 60 bebês

Massagem durante 30 minutos de fricção suave e toque passivo nos acessos de extremidade superiores e inferiores dos bebês, durante sete dias.

Menor escore durante os seis primeiros dias. A massagem reduziu a frequência cardíaca, respiratória e aumentou a saturação de oxigênio/ Face, Legs, Activity, Cry, Consolability.

2019/ Arábia Saudita(14)

Cirurgia cardíaca não especificada/ 31 pacientes adultos.

Massagem terapêutica nos pés, duas vezes ao dia durante cinco minutos em cada pé. Incluiu movimentos de effleurage, deslizamento do polegar, espalhamento do pé e amplitude de movimento.

Redução da dor e ansiedade/ Escala Visual Analógica.

2019/ Arábia Saudita(15)

Cateterismo cardíaco/ 40 pacientes adultos.

Massagem realizada nas mãos, braços, ombros, região dorsal do abdome e pernas com amêndoa amarga e inodora por três minutos, durante três dias pós-cateterismo.

Redução da dor após a conclusão do tratamento. Redução da ansiedade, fadiga e melhora do humor/ McGill Pain Questionnaire.

2018/ Canadá(16)

Cirurgia cardíaca não especificada/ 83 pacientes adultos.

Massagem terapêutica nas mãos durante 20 minutos duas vezes por dia.

Redução de dois pontos na escala de dor, diminuição da ansiedade e tensão muscular/ Escala Visual Analógica.

2018/ Irã(17)

Revascularização do miocárdio/ 70 pacientes adultos.

Acupressão nas mãos no ponto LI4 durante 20 minutos em pressão de 10 segundos, com dois segundos de descanso.

 

Redução nos escores de dor, principalmente imediatamente após a acupressão e 20 minutos após a intervenção/ Escala visual analógica.

2018/ Irã(18)

Revascularização do miocárdio/ 60 pacientes adultos

Aromaterapia com óleo essencial de lavanda, a partir da inalação de duas gotas misturado com água destilada durante 20 minutos.

Redução significativa nos níveis de dor nos primeiros dois dias de pós-operatório/ Escala visual analógica.

2016/ Turquia(19)

Cirurgia de artéria coronária/ 68 pacientes adultos.

Música clássica ou folclórica com fones de ouvido, todos os dias durante 30 minutos no pós-operatório até a alta do paciente.

Redução no nível de dor e ansiedade/ Escala visual analógica.

2015/ Nova Déli(20)

 

 

Cirurgia cardíaca não especificada/ 54 pacientes a partir de 18 anos de idade.

Musicoterapia durante 30 minutos duas vezes ao dia nos dois primeiros dias pós-operatório.

Sem diferenças significativas nos parâmetros de dor e fisiológicos/ Escala visual analógica.

2014/ Canadá(21)

Cirurgia cardíaca não especificada/ 40 pacientes adultos.

Massagem de pressão moderada durante cinco minutos no dorso e nas palmas das mãos, seguido por um período de 30 minutos de descanso.

Redução na intensidade da dor e tensão muscular/ Faces Pain Thermometer (FPT); Critical Care Pain Observation Tool (CPOT); Brief Pain Inventory (BPI).

2014/ Irã(22)

Cirurgia cardíaca não especificada/ 60 pacientes adultos.

Música de efeito sedativo selecionada por especialista, 30 minutos por dia.

Redução no nível de dor 6.32 ± 0.21 para 3.11 ± 0.12/ Escala visual analógica.

2012/ Austrália(23)

Enxerto de bypass de artéria coronária e/ou cirurgia de válvula/ 152 pacientes adultos.

Massagem terapêutica de pressão moderada por 20 minutos na área de desconforto máximo do paciente após a aplicação de hipoalergênico sem cheiro.

Após 4-5 dias de aplicação da massagem houve redução de 38% dos scores de dor, 40% na ansiedade e 44% em relação a tensão muscular/

Escala visual analógica.

2011/ Irã(24)

Cirurgia cardíaca não especificada/ 65 pacientes adultos.

Massagem durante 20 minutos nas mãos e pés, sendo cinco minutos em cada extremidade.

Atenuação significativa da dor imediatamente e 24h após a intervenção, quando comparado ao grupo controle, que apresentou o dobro no escore de dor/ Escala visual analógica.

2009/ Ohio(25)

Enxerto de bypass de artéria coronária e/ou cirurgia de válvula/ 252 adultos entre 18 e 85 anos.

Massagem terapêutica por 30 minutos após o segundo dia do pós-operatório até o quinto dia.

Os escores de dor pré-operatória, humor e estado afetivo foram positivamente associados à intervenção/ Escala visual analógica.

2006/ Brasil(26)

 

Cirurgia cardíaca não especificada/ 84 pacientes a partir de 1 dia de vida a 16 anos.

Musicoterapia com música clássica por 30 minutos nas primeiras 24 horas do pós-operatório.

Diminuição da frequência cardíaca e respiratória/ Escala visual analógica.

2006/ EUA(27)

Cirurgia cardíaca não especificada/ 104 pacientes a partir de 18 anos.

Do primeiro ao terceiro dia do pós-operatório, os pacientes escutaram músicas durante 20 minutos, além de toque leve ou massagem suave e o uso de imagem guiada.

Redução do nível da dor e tensão/ Escala visual analógica.

2006/ EUA(28)

 

Cirurgia cardíaca não especificada/ 86 pacientes adultos.

Intervenção musical por 20 minutos duas vezes ao dia. O repouso na cama em posição confortável por 20 minutos foi destinado ao grupo controle.

Redução significativa nos níveis de dor e ansiedade/ Escala visual analógica.

2002/ Inglaterra(29)

Revascularização do miocárdio/ 25 pacientes adultos.

Relaxamento guiado por 20 minutos com reprodução de música através de um fone de ouvido. Um outro grupo recebeu massagem nos pés por 20 minutos.

Sem diferenças significativas na redução dos níveis de dor, ansiedade, tensão, calma, descanso e relaxamento/ Escala visual analógica.

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

 

DISCUSSÃO

A dor pode repercutir no prolongamento da internação hospitalar no pós-operatório em pacientes submetidos a grandes cirurgias como as cirurgias cardíacas. Estes, geralmente enfrentam dores intensas, ansiedade e estresse, refletindo negativamente no tratamento, recuperação e qualidade de vida(30). A utilização de terapias não farmacológicas representa uma técnica eficaz para a atenuação da dor no pós-operatório dessas cirurgias.

Dos 17 estudos selecionados, nove(14,16,20-22,24,26-28) não especificaram o tipo de procedimento cirúrgico ao qual o paciente foi submetido. Dentre os estudos que especificaram este dado, predominaram as cirurgias de revascularização do miocárdio(17-18,29), enxerto de bypass de artéria coronária(23,25), cateterismo cardíaco(15) e cardiopatia congênita(13). Torna-se cabível relacionar um grande número de cirurgias de revascularização do miocárdio com a prevalência de doenças ateroscleróticas(1).

A massagem corresponde à técnica não farmacológica mais utilizada para o alívio da dor no PO de cirurgia cardíaca(13-16,21,23-25,27,29), seguida da utilização da música(19-20,22,26-29), acupressão(19) e aromaterapia(18).

O tempo de duração da massagem variou de três a 30 minutos. A massagem com duração de 20 minutos apresentou-se mais frequente(16,23-24,29), seguida de dez(14,21), 30(11) e três minutos(15).

Ensaio clínico randomizado realizado com 70 pacientes de pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio abordou a massagem terapêutica para alívio da dor. Realizada por 30 minutos, observou-se a redução dos escores de dor, em média 60 minutos após a intervenção. Observa-se a congruência com os achados quanto ao início variado do alívio da dor após os procedimentos(31).

Os locais de maior aplicação da massagem foram: mãos(13,15-16,21,24), pés(13-15,24,29), braços, ombros, região dorsal do abdome(15) e a área de maior desconforto referida pelo paciente(23). Na intervenção, utilizaram-se pressão moderada(21,23), movimentos de fricção suave e toque passivo(13), além de movimentos de effleurage, deslizamento do polegar e espalhamento(14).

Estudo quase-experimental com 60 pacientes em pós-operatório de cirurgia cardiotorácica apresentou consonância com os achados ao realizar uma intervenção que consistiu na aplicação de massagem terapêutica com toques leves, massagem com pressão moderada à profunda e acupressão. Os escores de dor reduziram, sobretudo, 45 minutos após a intervenção(32).

A utilização da música no alívio da dor no pós-operatório de cirurgia cardíaca apresentou-se com duração de 20(27-29) a 30 minutos(19-20,22,25-26). A intervenção musical variou quanto ao ritmo, sendo aplicada através da música com efeito sedativo(22), música clássica(26) e de preferência do paciente(27-28).

A intervenção musical pode ser aplicada em pacientes de diferentes faixas etárias, e contribui no processo de recuperação(33) reduzindo a dor, ansiedade, medo, irritabilidade e incentivando a integração social. A música clássica é a mais escolhida para fins terapêuticos devido às suas baixas amplitudes, com cerca de 60 a 80 batidas por minuto, contribuindo para o efeito relaxante(34).

Acupressão e a aromaterapia compreenderam os mínimos resultados da revisão, sendo a acupressão aplicada no ponto LI4 das mãos por 20 minutos, aplicando-se pressão por 10 segundos seguidos por dois segundos de descanso(17). A aromaterapia foi administrada pela inalação de duas gotas de óleo essencial de lavanda diluído em água destilada por 20 minutos(18).

A acupressão difere da acupuntura por não usar agulhas. Contudo, possui princípio semelhante ao manter o equilíbrio da energia corporal, associando-se a determinados órgãos, sendo a estimulação de seus pontos usados para alívio da dor ou relaxamento(35). A aromaterapia, através dos óleos essenciais, também promove o bem-estar físico, emocional, bem como relaxamento(33).

Considerando o desfecho dos pacientes, 11 estudos (64,7%) apresentaram resultados significativos quanto à redução dos scores de dor(17-18,22,24), dos sinais vitais, ansiedade, tensão muscular, fadiga, melhora do humor, relaxamento, calma, descanso e da saturação(13-16,23,26,28). Alguns estudos apresentam discordância em relação a estes resultados, sem diferenças significativas entre os grupos intervenção e controle quanto a redução da dor e sinais vitais(20-21,25,29).

A Escala Visual Analógica foi a ferramenta mais utilizada para a avaliação do nível de dor(14,16-20,22-29), seguida da Face, Legs, Activity, Cry, Consolability(13), McGill Pain Questionnaire(15), e Faces Pain Thermometer, Critical Care Pain Observation Tool e Brief Pain Inventory(21).

Observa-se, como principal limitação desta revisão, a escassez da literatura na aplicação de terapias não farmacológicas em bebês e crianças, visto que apenas um estudo(13) abordou um tipo de terapia complementar neste público. Assim, a revisão não fornece resultados consistentes sobre a aplicação da terapia complementar no alívio da dor desses pacientes.

 

CONCLUSÃO

Respondendo ao objetivo deste estudo, as principais terapias não farmacológicas identificadas e descritas pelos estudos incluídos nesta revisão foram: massagens terapêuticas, música, acupressão e aromaterapia. Os resultados apontam um impacto significativo quanto à diminuição das respostas dolorosas nos pacientes após a aplicação dos procedimentos.

Disseminar os benefícios não farmacológicos é importante para uma recuperação de qualidade, promovendo ao cliente medidas alternativas e eficazes para sua reabilitação hospitalar. Espera-se impulsionar o desenvolvimento de pesquisas futuras relativas às medidas não farmacológicas aplicadas nos pós-cirúrgicos de cirurgias cardíacas, para agregar conhecimento técnico-científico aos profissionais de saúde que atuam nesta área.

 

REFERÊNCIAS

 

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CONTRIBUIÇÃO DE AUTORIA

 

Concepção do projeto: Sarmento SDG, Dantas DV, Dantas RAN

Obtenção de dados: Sarmento SDG, Santos KVG, Dantas JKS, Silva BVS

Análise e interpretação dos dados: Sarmento SDG, Santos KVG, Dantas JKS, Silva BVS

Redação textual e/ou revisão crítica do conteúdo intelectual: Sarmento SDG, Santos KVG, Dantas JKS, Silva BVS, Dantas DV, Dantas RAN

Aprovação final do texto a ser publicado: Dantas DV, Dantas RAN

Responsabilidade pelo texto na garantia da exatidão e integridade de qualquer parte da obra: Dantas DV, Dantas RAN

 

Submission: 02/11/2021

Approved: 07/01/2021