Ansiedade e estresse de pacientes que aguardam cateterismo cardíaco: estudo transversal
Luisa Murakami1, Elizabete Schwarz Rua1, Juliana de Lima Lopes1
1 Universidade Federal de São Paulo
RESUMO
Objetivo: Avaliar a relação da ansiedade e do estresse com características sociodemográficas e clínicas de pacientes que aguardam o cateterismo cardíaco (CATE). Método: Estudo transversal, com pacientes que aguardavam o CATE. A ansiedade e o estresse foram avaliados pelo Inventário de Ansiedade-Estado e Escala de Estresse Percebido. Foram utilizados o teste exato de Fisher e o t-Student ou Mann-Whitney, considerando nível de significância de 5%. Resultados: Homens foram a maioria; idade média de 60±9 anos. Pacientes apresentavam ansiedade baixa ou moderada, escore médio de 42±9,17 pontos, e estresse baixo, escore médio de 19,1±6,4 pontos. A ansiedade se relacionou com a idade (p=0,033), estresse autorreferido (p=0,046) e ex-tabagistas (p=0,013). O estresse se relacionou com a idade (p=0,019) e tabagistas (p=0,001). Conclusão: Os mais ansiosos eram mais jovens, ex-tabagistas e se autorreferiram como estressados; os mais estressados eram mais jovens e tabagistas.
Descritores: Cateterismo Cardíaco; Ansiedade; Estresse Psicológico; Enfermagem.
INTRODUÇÃO
Atualmente, as doenças cardiovasculares representam a primeira causa de óbito no mundo, predominando as doenças arteriais coronarianas (DAC), que englobam a síndrome coronariana aguda (SCA) e a doença coronária estável, que repercutem em incapacidades e morbimortalidade(1). O diagnóstico destas doenças pode ser realizado por meio da cinecoronariografia ou cateterismo cardíaco (CATE) que permite avaliar a presença, extensão e gravidade das placas ateroscleróticas(2).
Estudo mostra que o desconhecimento deste procedimento, o tempo de espera e a ameaça de mudança no estado de saúde estavam relacionados com a ansiedade e o estresse(2), sentimentos que podem ser alterados quando variáveis como a idade elevada, sexo feminino, raça branca, casado, baixa escolaridade, presença de fatores de risco cardiovascular, uso de betabloqueador, internação e/ou experiência prévia de intervenção percutânea e internação em unidade de terapia intensiva estiverem presentes(3,4).
A ansiedade pode ser dividida em ansiedade-estado e traço. Spielberger(5) definiu a ansiedade-estado como uma condição transitória de tensão frente a uma circunstância percebida como ameaçadora, de forma simbólica, inespecífica e antecipada. O transtorno de estresse agudo, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais-V, é o desenvolvimento de sintomas típicos que duram de três dias a um mês após a exposição a um ou mais eventos traumáticos(6). Ambos sentimentos quando presentes podem aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca e, consequentemente, aumentar o consumo de oxigênio e piorar a evolução da doença(3,7).
Neste contexto, identificar os fatores que podem influenciar no aumento destes sentimentos de determinada população é de extrema importância para que medidas preventivas possam ser realizadas. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a relação da ansiedade e do estresse com características sociodemográficas e clínicas (idade, sexo, raça ou cor de pele, estado civil, escolaridade, fatores de risco cardiovascular, uso de betabloqueador, diagnóstico médico prévio de depressão, internação e experiência prévia do procedimento e local de internação) de pacientes que aguardam o CATE.
MÉTODO
Trata-se de um estudo transversal descritivo. Foram considerados elegíveis os pacientes que estavam aguardando o CATE, internados em unidades de internação ou unidades coronarianas, no período de abril de 2016 a dezembro de 2016. Foram incluídos os sujeitos com DAC ou SCA que concordaram em participar voluntariamente do estudo por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e alfabetizados, uma vez que as escalas eram auto-aplicáveis. Não foram incluídos os sujeitos que apresentaram situações de instabilidade hemodinâmica e/ou dor precordial que poderiam influenciar a ansiedade e o estresse dos pacientes e/ou os sinais vitais; pacientes que se submeteram ao CATE de urgência; com déficit visual que impossibilitasse a leitura e/ou com alguma alteração do nível de consciência; pacientes em uso de benzodiazepínicos, ansiolíticos e/ou fitoterápicos; situações em que o paciente recebeu orientações sobre o CATE previamente ao início da pesquisa na internação atual e/ou quando manifestou que não desejava receber informações. Os participantes poderiam ser excluídos, caso apresentarem situações de instabilidade hemodinâmica e/ou dor precordial durante a coleta dos dados. Para um nível de significância de 5% e poder do teste de 0,90, foi necessária uma amostra mínima de 122 participantes.
As variáveis sociodemográficas e clínicas pesquisadas foram: idade, sexo, raça ou cor de pele, estado civil, escolaridade, fatores de risco cardiovascular (hipertensão arterial sistêmica - HAS, diabetes mellitus - DM, estresse autorreferido, sedentarismo, obesidade, dislipidemia - DLP, tabagismo, etilismo, antecedentes familiares de doenças cardiovasculares, diagnóstico médico prévio e/ou sintomas de depressão), uso de betabloqueador, internação e/ou experiência prévia de intervenção percutânea e local de internação.
Para a descrição das variáveis quantitativas, foram apresentadas medidas de centralidade e dispersão (média, mediana, quartis e desvio padrão); para as variáveis qualitativas, foram apresentadas frequências percentuais e absolutas. Para verificar a existência de relação das variáveis sociodemográficas e clínicas com a ansiedade e o estresse foram aplicados o teste exato de Fisher, o teste T-Student ou Mann-Whitney, de acordo com a normalidade das variáveis. Foi considerado um nível de significância de 5%.
Este estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE:48609115.3.3001.5462, CAAE: 48609115.3.0000.5505).
RESULTADOS
A amostra foi constituída por 122 participantes. Observou-se a predominância do sexo masculino (n=94; 77%), com idade média de 60,7±9 anos, de etnia branca (n=87; 71%), casados (n=90; 74%) e com média de tempo de estudo de 9,2±4 anos. Os fatores de risco cardiovascular encontrados foram a hipertensão arterial sistêmica (n=97; 79%), diabetes mellitus (n=54; 44%), dislipidemia (n=76; 62%), estresse autorreferido (n=62; 51%), obesidade (n=42; 34%), sedentarismo (n=88; 72%), antecedentes familiares (n=90; 74%), tabagista atual (n=24; 20%), não tabagista (n=41; 33%) e ex-tabagista (n=57; 47%). Sessenta e três pacientes (52%) já tiveram experiência de CATE anteriormente. Dentre os medicamentos de uso regular, 95 (78%) pacientes faziam uso de betabloqueador.
Ao realizar a comparação das variáveis antecedentes com a ansiedade, observou-se que houve relação significativa entre a ansiedade e as variáveis estresse autorreferido, tabagismo e idade, em que o grupo dos mais ansiosos referiram ser estressados, ex-tabagistas e eram mais jovens. No que concerne ao estresse, verificou-se relação com o tabagismo e a idade, sendo que os tabagistas e os pacientes mais jovens eram mais estressados (Tabelas 1 e 2).
|
Ansiedade |
Estresse |
||||||||
Variáveis |
<42 (n=59) |
≥42(n=63) |
|
<19 (n=56) |
≥19 (n=66) |
|
||||
|
n |
% |
n |
% |
p-valor* |
n |
% |
n |
% |
p-valor* |
Sexo |
|
|
|
|
0,527 |
|
|
|
|
0,051 |
Homem |
47 |
79,7 |
47 |
74,6 |
|
48 |
85,7 |
46 |
69,7 |
|
Cor |
|
|
|
|
0,549 |
|
|
|
|
1,000 |
Branco |
44 |
74,6 |
43 |
68,3 |
|
40 |
71,4 |
47 |
71,2 |
|
Estado civil |
|
|
|
|
0,765 |
|
|
|
|
0,253 |
Casado |
45 |
76,3 |
45 |
71,4 |
|
44 |
78,6 |
46 |
69,7 |
|
Hipertensão arterial |
49 |
83,1 |
48 |
76,2 |
0,378 |
48 |
85,7 |
49 |
74,2 |
0,176 |
Diabetes mellitus |
25 |
42,4 |
29 |
46,0 |
0,718 |
26 |
46,4 |
28 |
42,4 |
0,716 |
Dislipidemia |
39 |
66,1 |
37 |
58,7 |
0,457 |
34 |
60,7 |
42 |
63,6 |
0,852 |
Estresse autorreferido |
24 |
40,7 |
38 |
60,3 |
0,046 |
25 |
44,6 |
37 |
56,1 |
0,276 |
Diagnóstico médico prévio de depressão |
6 |
10,2 |
13 |
20,6 |
0,137 |
6 |
10,7 |
13 |
19,7 |
0,215 |
Obesidade |
25 |
42,4 |
17 |
27,0 |
0,088 |
21 |
37,5 |
21 |
31,8 |
0,569 |
Sedentarismo |
45 |
76,3 |
43 |
68,3 |
0,419 |
41 |
73,2 |
47 |
71,2 |
0,842 |
Antecedentes Familiares |
44 |
74,6 |
46 |
73,0 |
1,000 |
43 |
76,8 |
47 |
71,2 |
0,540 |
Tabagismo |
|
|
|
|
0,021 |
|
|
|
|
0,002 |
Não |
27 |
45,8 |
14 |
22,2 |
|
26 |
46,4 |
15 |
22,7 |
|
Sim |
10 |
16,9 |
14 |
22,2 |
|
4 |
7,1 |
20 |
30,3 |
|
Ex-tabagista |
22 |
37,3 |
35 |
55,6 |
|
26 |
46,4 |
31 |
47,0 |
|
Etilismo |
|
|
|
|
0,752 |
|
|
|
|
0,898 |
Não |
32 |
54,2 |
33 |
52,4 |
|
28 |
50,0 |
37 |
56,1 |
|
Socialmente |
15 |
25,4 |
13 |
20,6 |
|
13 |
23,2 |
15 |
22,7 |
|
Diário |
11 |
18,6 |
14 |
22,2 |
|
13 |
23,2 |
12 |
18,2 |
|
Ex-etilista |
1 |
1,7 |
3 |
4,8 |
|
2 |
3,6 |
2 |
3,0 |
|
Internação prévia |
45 |
76,3 |
46 |
73,0 |
0,835 |
44 |
78,6 |
47 |
71,2 |
0,408 |
Experiência prévia de intervenção percutânea |
30 |
50,8 |
33 |
52,4 |
1,000 |
31 |
55,4 |
32 |
48,5 |
0,472 |
Betabloqueador |
47 |
79,7 |
48 |
76,2 |
0,669 |
42 |
75,0 |
53 |
80,3 |
0,518 |
Local de internação |
|
|
|
|
0,324 |
|
|
|
|
0,805 |
Unidade Coronariana |
52 |
88,1 |
51 |
81,0 |
|
48 |
85,7 |
55 |
83,3 |
|
Unidade de internação |
7 |
11,9 |
12 |
19,0 |
|
8 |
14,3 |
11 |
16,7 |
|
* teste exato de Fisher
Variáveis |
Média (±dp) |
Mediana |
Q25 |
Q75 |
Média (±dp) |
Mediana |
Q25 |
Q75 |
p-valor |
Ansiedade |
<42 (n=59) |
≥42(n=63) |
|
||||||
Idade |
62,5 (±9,3) |
63,0 |
55,0 |
69,0 |
59,0 (±8,5) |
61,0 |
52,0 |
66,0 |
0,033* |
Estudo (anos) |
9,0 (±4,7) |
8,0 |
5,0 |
13,0 |
9,3 (±4,5) |
9,0 |
5,0 |
13,0 |
0,747† |
Estresse |
<19 (n=56) |
≥19 (n=66) |
|
||||||
Idade |
62,8 (±8,6) |
64,0 |
56,0 |
68,0 |
58,9 (±9,0) |
60,0 |
52,0 |
67,0 |
0,019* |
Estudo (anos) |
9,0 (±4,2) |
9,0 |
5,0 |
12,0 |
9,3 (±4,9) |
8,0 |
4,0 |
14,0 |
0,984† |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Legenda: dp – desvio padrão, Q25 – primeiro intervalo interquartil, Q75 – terceiro intervalo interquartil; *Teste t-student; † Teste Mann Whitney
DISCUSSÃO
Os resultados do presente estudo indicam que os participantes com níveis mais elevados de ansiedade se autorreferiram como estressados, eram ex-tabagistas e com idade menos elevada (média de 59 anos).
Sabe-se que o estresse tem uma importante influência sobre a ansiedade dos pacientes. A relação entre o estresse e a ansiedade pode ser explicada pela neurofisiologia, em que o organismo, ao receber um estímulo estressor, imediatamente dispara uma série de reações no sistema nervoso e endócrino, com a secreção de hormônios como a adrenalina e noradrenalina, que ativam a reação e decisão de luta ou fuga; a dopamina, que mantém o indivíduo em estado de alerta/hipervigilância; a serotonina, que modula as reações comportamentais; e o cortisol, que ativa mecanismos para a homeostasia. Estes hormônios também são responsáveis pelo aumento da ansiedade(11).
Quanto ao tabagismo, estudo observacional que avaliou o efeito da cessação do tabagismo sobre os sintomas psicológicos revelou que os que abandonaram o vício relataram um nível de ansiedade significativamente maior do que os que não abandonaram (p=0,03)(12). Ao analisar 58.176 indivíduos que nunca fumaram, 37.428 ex-fumantes e 32.028 fumantes atuais, observou-se que os fumantes e os ex-fumantes tinham, respectivamente, 1,71 vezes (IC de 95% 1,54 a 1,90, p<0,001) e 1,23 vezes (IC de 95%: 1,12 a 1,36, p<0,001) mais chances de ansiedade, quando comparados aos que nunca fumaram(13).
Sabe-se que a nicotina, que é o principal químico aditivo na fumaça do tabaco, responsável pelo uso contínuo e compulsivo, estimula a liberação de vários neurotransmissores como a dopamina e a norepinefrina, que estão associadas às sensações prazerosas; a serotonina, que modula o humor; a endorfina, que pode reduzir a ansiedade e tensão; e o aminoácido ácido gama-aminobutírico - GABA, com seu efeito inibitório da ação dopaminérgica, promove o vício; e quando a mesma é retirada do organismo, pode ocorrer aumento de sentimentos e emoções negativas, como a ansiedade(14).
A relação da idade com a ansiedade pode ser atribuída ao fato de estes indivíduos estarem preocupados com as responsabilidades cívicas e sociais, em estabelecer e manter um padrão econômico de vida e em aceitar e ajustar-se as mudanças físicas da meia-idade(15). Indivíduos que ainda trabalham são mais ansiosos em razão dos riscos de desemprego futuro, do medo de não conseguir obter outro emprego e abrigam, também, a preocupação em estabelecer uma situação segura com a proximidade do término da carreira profissional(15). A proximidade do envelhecimento desperta incertezas e inseguranças, que exigem a elaboração de novos planos e projetos de vida, o que pode causar uma maior ansiedade.
Outro fato que merece atenção é que a maioria dos indivíduos ansiosos com esta média de idade era ex-tabagista e, como discutido anteriormente, os ex-fumantes tendem a ser mais ansiosos.
Quanto ao estresse, observou-se que os tabagistas são mais estressados do que os não tabagistas e que os adultos são mais estressados do que os idosos. Outros estudos também mostram que o estresse era maior entre os tabagistas quando comparado aos não fumantes(13). Pesquisa mostrou que os fumantes indicaram níveis mais elevados de estresse percebido (p=0,004) e menos anos de educação (p=0,001)(16). Estudo longitudinal, que acompanhou o impacto do estresse sobre a saúde de adultos trabalhadores, mostrou que aqueles que relataram um alto impacto da percepção do estresse sobre a sua saúde eram mulheres, solteiras, de menor grau ocupacional, não brancos, fumantes atuais, consumiam menos frutas e vegetais diariamente, não praticavam a atividade física em níveis recomendados, relataram alto nível de sofrimento psicológico, alto escore de afeto negativo, percepção ruim da saúde autoavaliada e pouco apoio social no trabalho (todos p≤0,01)(17). Além de prazer e estimulação, o fumo pode promover analgesia, reduzindo sentimentos e conflitos emocionais de forma rápida, mas por ser transitória, faz com que a tensão e a irritabilidade retornem(18). Quando os efeitos da nicotina cessam, os fumantes apresentam sintomas de irritabilidade, frustração, raiva, dificuldade de concentração, agitação, aumento do apetite, insônia e humor deprimido. Para reduzir estes sintomas estressantes, ocorre o aumento do desejo de fumar(19).
Com relação à associação da idade e estresse, observou-se que os adultos eram mais estressados que os idosos. Esta associação pode ser creditada ao fato de que os adultos ainda se encontram em produção social(15), deparando-se com diferentes situações potencialmente estressoras, como a criação dos filhos, o relacionamento enquanto casal, relações interpessoais, aspectos financeiros e as relativas à manutenção da família, do emprego e da própria aposentadoria(15). Os mais velhos, em contrapartida, são menos expostos a situações estressoras diárias, têm maior regulação emocional, bem como assumem posturas de adaptação que permitem poupar recursos psicológicos, fisiológicos, sociais e cognitivos(20).
Essa pesquisa limitou-se na impossibilidade do acompanhamento dos participantes durante e após o CATE e a não avaliação do conhecimento prévio dos participantes sobre o procedimento.
Neste contexto, os enfermeiros devem estar atentos aos pacientes com estas características (adultos, ex-tabagistas e tabagistas e com estresse autoreferido) e devem propor intervenções para redução da ansiedade e estresse destes pacientes.
CONCLUSÃO
As variáveis sociodemográficas e clínicas que se relacionaram com a ansiedade foram a idade, o fumo e o estresse, em que se constatou que adultos, ex-tabagistas e os pacientes que se autorreferiram como estressados eram mais ansiosos. O estresse relacionou-se com a idade e o fumo, posto que os adultos e os tabagistas demonstraram serem mais estressados.
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Todos os autores participaram das fases dessa publicação em uma ou mais etapas a seguir, de acordo com as recomendações do International Committe of Medical Journal Editors (ICMJE, 2013): (a) participação substancial na concepção ou confecção do manuscrito ou da coleta, análise ou interpretação dos dados; (b) elaboração do trabalho ou realização de revisão crítica do conteúdo intelectual; (c) aprovação da versão submetida. Todos os autores declaram para os devidos fins que são de suas responsabilidades o conteúdo relacionado a todos os aspectos do manuscrito submetido ao OBJN. Garantem que as questões relacionadas com a exatidão ou integridade de qualquer parte do artigo foram devidamente investigadas e resolvidas. Eximindo, portanto o OBJN de qualquer participação solidária em eventuais imbróglios sobre a matéria em apreço. Todos os autores declaram que não possuem conflito de interesses, seja de ordem financeira ou de relacionamento, que influencie a redação e/ou interpretação dos achados. Essa declaração foi assinada digitalmente por todos os autores conforme recomendação do ICMJE, cujo modelo está disponível em http://www.objnursing.uff.br/normas/DUDE_final_13-06-2013.pdf
Recebido: 13/09/2018
Revisado: 28/04/2019
Aprovado: 20/06/2019