ARTIGOS ORIGINAIS

Redução da dor em clientes com dermatoses imunobolhosas: avaliação pela lógica fuzzy


Euzeli da Silva Brandão1, Iraci dos Santos2, Regina Serrão Lanzillotti2
1Universidade Federal Fluminense
2Universidade do Estado do Rio de Janeiro

RESUMO

Objetivo: Avaliar a intensidade da dor do cliente com dermatoses imunobolhosas, antes e após a aplicação do protocolo de cuidados de enfermagem ao cliente com dermatoses imunobolhosas. Método: Os dados foram tratados mediante a aplicação da lógica fuzzy. Resultados: Ao associar a implementação do protocolo com a redução da dor nos 14 sujeitos do estudo, destaca-se: em (T0), sete sujeitos apresentavam dor alta, com pertinência 1,0; em (T1), 24 horas após a intervenção, oito com dor baixa, com pertinências que variaram ente 1,0 e 0,75, e apenas um com dor alta; no momento (T2), apenas um manteve-se com dor alta. Discussão: O uso de analgésicos antes do início da aplicação do protocolo demonstra que a mudança na intensidade da dor, não sofreu influência do uso da medicação, mas sim dos cuidados implementados. Conclusão: Baseando-se nas classificações da lógica fuzzy, constatou-se redução significativa da dor, em especial nas primeiras 24 horas.

Descritores: Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Dermatologia; Pênfigo; Dor.


INTRODUÇÃO

As dermatoses imunobolhosas (DI) são doenças de evolução crônica cuja manifestação primária e fundamental consiste no desenvolvimento de bolhas e de vesículas na pele e/ou mucosas. Essas dermatoses são decorrentes da ativação do sistema imunológico contra constituintes próprios do organismo, neste caso, anticorpos são produzidos contra estruturas específicas da pele, consideradas autoantígenos(1,2). Esses autoantígenos podem estar localizados nas regiões intraepidérmica ou subepidérmica, sendo indispensável a identificação de sua localização para classificação do tipo de dermatose imunobolhosa(1,2).

As dermatoses imunobolhosas intraepidérmicas caracterizam os pênfigos. Existem diferentes tipos de pênfigo: vulgar, foliáceo, induzido por drogas, herpetiforme, paraneoplásico e por imunoglobulina A (IgA), sendo os dois primeiros considerados principais(1,2,3).

Entre as dermatoses imunobolhosas subepidérmicas estão o penfigóide bolhoso, o penfigóide das membranas mucosas, o penfigóide gestacional, a dermatite herpetiforme, a dermatose por IgA linear e a epidermólise bolhosa adquirida(1,2).

Estas afecções cutâneas podem ser extremamente debilitantes, tornando o cuidar em enfermagem um desafio justificado pela complexidade da doença, vulnerabilidade a complicações, além do caráter desfigurante e doloroso das lesões(4).
Assim, ressalta-se a responsabilidade do profissional de enfermagem junto a esta clientela, inclusive em unidades não especializadas, onde recursos terapêuticos, pessoal, equipamentos, condições ambientais e estruturais nem sempre são favoráveis(5).

Nesse sentido, destaca-se que a prática de cuidar em enfermagem junto aos clientes com dermatoses imunobolhosas tem demostrado a importância desse cuidar na prevenção e minimização de agravos, e recuperação das pessoas acometidas(4).

Entre esses agravos, destaca-se a dor, uma experiência subjetiva e pessoal associada a dano real ou potencial nos tecidos. Na pele, a dor é caracterizada por uma experiência multidimensional, podendo variar na intensidade sensorial, além de sofrer interferências afetivo-motivacionais. Descrita como quinto sinal vital pela Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e Sociedade Americana de Dor, a dor aguda ou crônica deve ser avaliada e registrada desde a admissão do cliente(6).

Apesar desse fato, constata-se escassez de publicações de enfermagem sobre o tema. As raras literaturas de enfermagem abordam a doença sem privilegiar os aspectos fundamentais do cuidar(4,7), entre eles, as ações que podem ser implementadas para a redução da dor.

A disseminação de tais conhecimentos sobreleva a necessidade de realizar pesquisas de enfermagem, com níveis de evidência significativos, direcionando o uso de protocolos e tecnologias(4,7).

Assim, em consequência da aplicação prática do conhecimento produzido, ao longo de dez anos, alternativas foram desenvolvidas visando avaliar o cliente de forma integral(8), além da realização de ações de enfermagem para aliviar a dor e reduzir as complicações das pessoas que apresentam diagnóstico médico de dermatoses imunobolhosas. Para tanto, elaborou-se uma proposta de protocolo de enfermagem na assistência ao cliente com pênfigo, publicada em capítulo de livro(9). Assim, após atualização e ampliação da proposta, apresenta-se o Protocolo de Cuidados de Enfermagem ao Cliente com DI (PCECDI), e questiona-se: quais as evidências de redução da dor no cliente com DI antes e após a aplicação desse protocolo?

Diante dessas considerações, foi estabelecido o seguinte objetivo: Avaliar a intensidade da dor do cliente com dermatoses imunobolhosas, antes e após a aplicação do PCECDI. Trata-se de um recorte de pesquisa que foi apoiada financeiramente pelo CNPq.

MÉTODO

Estudo quase experimental, interinstitucional. Nesse caso, identificou-se a dificuldade ética e humanista - estabelecer um grupo controle com pessoas também acometidas pela mesma doença, mas que não seriam beneficiadas com um cuidado de enfermagem inovador, que supostamente promoveria a redução de sua dor. Assim, o delineamento alternativo para ensaio clínico utilizado foi destinado a um único grupo não randomizado do tipo série temporal. As aferições foram realizadas junto aos participantes antes (T0), 24 horas após (T1) e uma semana após (T2). Por inexistir grupo controle, em cada cliente considerou-se o seu próprio controle(10).

O estudo foi realizado no período de junho de 2012 a abril de 2013, no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ), no Hospital Adventista do Pênfigo/Campo Grande/Mato Grosso do Sul (HAP/MS), e no Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense (HUAP/UFF), caracterizando o estudo como interistitucional.

Os referidos campos de pesquisas foram selecionados considerando a possibilidade de contemplar instituições que possuem enfermarias de dermatologia, localizadas em diferentes regiões brasileiras, ou que possuem leitos especificamente destinados a esta clientela, como no caso do HUAP/UFF.

O grupo de sujeitos do estudo foi obtido segundo amostragem por conveniência(10), nela incluíram-se os que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: indivíduos adultos com hipótese diagnóstica ou com diagnóstico definitivo de dermatose imunobolhosa em atividade, hospitalizados nas enfermarias das instituições citadas no período determinado para realização da pesquisa, independente de histórico de internações prévias, do sexo, faixa etária e do uso ou não de medicação sistêmica que, após conhecerem os objetivos, riscos e benefícios da pesquisa, concordaram em participar.

Foram estabelecidos os seguintes critérios de exclusão: pessoas em tratamento psiquiátrico, desorientadas no tempo e no espaço, e que se recusaram a participar da pesquisa.

Torna-se importante ressaltar que os sujeitos foram avaliados de forma integral, mediante utilização de um instrumento validado por especialistas(8). Durante esta avaliação, foi identificado o diagnóstico de enfermagem dor pela presença de características definidoras conforme a NANDA-International(11). Nos casos dos clientes com pênfigo vulgar, a avaliação da extensão das lesões cutâneas e mucosas foi realizada por um instrumento também validado para este fim, o índice de comprometimento cutâneo-mucoso do pênfigo vulgar(12).

Os dados produzidos foram tratados mediante a aplicação da lógica fuzzy(13). Para avaliação da intensidade da dor, utilizou-se um formulário, elaborado com base nos princípios dessa lógica; que tem uma escala cromática, com a cor branca, seguida por tonalidades de amarelo, laranja e vermelho, correspondendo ao suporte dos conjuntos fuzzy(13,14).

A avaliação da dor favorece o conhecimento de sua origem, considerando fatores emocionais, motivacionais, cognitivos e até mesmo de personalidade. Porém, devido à sua subjetividade, inexiste um instrumento padrão para sua mensuração objetiva. Entre os métodos disponíveis para mensurar a percepção/sensação de dor, existem os que avaliam somente a sua intensidade e/ou severidade, considerados unidimensionais, como escalas de categoria numérica/verbal e analógico-visual e os que avaliam além dos fatores sensoriais, fatores afetivo-emocionais, sendo considerados multidimensionais(15).

No caso desse estudo, optou-se pelo uso da escala cromática, por considerar que esta facilitaria o entendimento dos sujeitos do estudo. Assim, cada sujeito participante da pesquisa marcou, nos três momentos, a cor correspondente à intensidade da dor. O aumento na tonalidade da cor significou maior intensidade, e a redução significou menor. O grupo de conjuntos fuzzy serviu para avaliar as condições de cada sujeito em cada um dos três momentos: durante (T0), 24 horas (T1) e uma semana após intervenção (T2)(14).

Além da análise da distribuição de frequência dos sujeitos em relação ao atributo dor nos momentos T0, T1 e T2, foi realizada uma análise pormenorizada do atributo em relação aos termos linguísticos (baixa, média e alta) com as respectivas pertinências, nos três momentos em que foram feitas as aferições junto aos sujeitos.

Os valores relativos às pertinências devem ser compreendidos como uma escala de valoração crescente no intervalo entre zero e um(13,14). Exemplificando, se dois clientes forem classificados com o termo linguístico “alto” para o atributo dor, deve-se observar a pertinência atribuída a cada um deles, pois aquele que obtiver maior grau de pertinência deve ser considerado em situação de dor mais intensa.

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ, conforme protocolo 0258.0.228.000-11 atendendo às normas de pesquisa em seres humanos, seguindo a Resolução 466/2012.

RESULTADOS

Por se tratar de doenças raras, justifica-se o quantitiativo de sujeitos que participaram do estudo. Entre eles, nove apresentaram pênfigo vulgar, dois, pênfigo foliáceo e três, penfigóide bolhoso, sendo 11 clientes do HUPE/UERJ, dois do HAP/MS e um do HUAP/UFF. A idade variou entre 27 e 82 anos, predominando 11 pessoas do sexo feminino. Dos 14, 12 apresentaram o diagnóstico de enfermagem dor aguda diante das seguintes características definidoras: comportamento expressivo, distúrbio no padrão de sono, evidência observada de dor, expressão facial, gestos protetores, posição para evitar a dor, relato verbal de dor.

A Tabela 1 mostra no momento T0 predomínio de onze clientes que se declararam com dor de alta e média intensidade, sendo sete com dor de intensidade alta e quatro com dor de intensidade média. Ressalta-se a mudança expressiva deste quadro no momento T1, quando somente um sujeito se declarou com dor de alta intensidade e oito com dor de baixa intensidade. Do momento T1 para o T2, houve predomínio de sujeitos com dor de média e baixa intensidade.

Tabela 1

Importa informar que, dos três sujeitos que referiram dor de baixa intensidade no momento T0, Tabela 1, dois tinham o diagnóstico médico de pênfigo vulgar, sendo um do gênero feminino e outro masculino, ambos com 52 anos de idade, e índice de comprometimento cutâneo mucoso do pênfigo vulgar de 30 e 40 respectivamente. O outro, com diagnóstico médico de penfigoide bolhoso, era idoso, com lesões bolhosas e exulceradas extensas distribuídas principalmente nos membros superiores e inferiores.

A análise pormenorizada da dor em relação aos termos linguísticos (baixa, média e alta), com as respectivas pertinências nos três momentos em que foram feitas as aferições junto aos sujeitos, pode ser visualizada na Tabela 2. Esta mostra que oito sujeitos apresentaram redução da dor do momento T0 para o T1, e seis mantiveram-se na mesma condição. Do momento T1 para T2, três sujeitos reduziram a intensidade da dor, porém cinco informaram aumento, quatro passaram da baixa para a média intensidade, e apenas um da baixa para a alta. Os demais se mantiveram na mesma condição do período anterior.

Tabela 2

Ao associar a implementação do PCECDI com a redução da dor, destaca-se na Tabela 2, que no momento (T0), sete sujeitos apresentavam dor alta, com pertinência 1,0. No momento (T1), 24 horas após a intervenção, oito clientes apresentavam-se com dor baixa, com pertinências que variaram ente 1,0 e 0,75, e apenas um com dor alta. No momento (T2) apenas um sujeito manteve-se com dor alta.

DISCUSSÃO

Diante das lesões extensas, normalmente apresentadas pelos sujeitos do estudo, considera-se relevante a mudança na intensidade da dor após aplicação do PCECDI. Apenas um (sujeito 4) dos sete sujeitos que se declararam com dor de alta intensidade no momento T0, voltou a esta condição no momento T2. Importa informar que o mesmo obteve diagnóstico médico de pênfigo vulgar, com índice de comprometimento cutâneo mucoso(12) máximo - ICCMPV=100. Ao ser avaliado pela pesquisadora, apresentava-se com 16 dias de internação e sem responder à terapêutica medicamentosa.

Apesar do aumento da dor do momento T1 para o T2 em dois sujeitos, a dor não retornou para a condição alta do momento T0, mantendo-se na condição de média intensidade, mostrando uma evolução positiva.

Em relação às medicações para alívio da dor, ressalta-se que quatro sujeitos possuíam em sua prescrição a indicação do uso de cloridrato de tramadol. Destes, três também possuíam a indicação de dipirona para uso na presença de queixas, cinco sujeitos tinham somente a indicação de dipirona e cinco sem indicação de medicação analgésica.

O cloridrato de tramadol é um opióide com considerável efeito analgésico de ação central, indicado para aliviar a dor de intensidade moderada a grave, do tipo aguda, subaguda ou crônica, com início da ação em aproximadamente uma hora após administração. Dependendo da intensidade da dor, o efeito permanece no período de quatro a oito horas(16). Dos quatro clientes que possuíam prescrição deste analgésico, apenas dois utilizaram de forma regular 50mg intravenoso a cada seis horas. Para o terceiro sujeito, foi indicado uso diário somente antes do banho com dose de 100 mg via subcutânea. Para o quarto, a medicação foi prescrita para administração na presença de queixas, sendo 50 mg via oral. Neste último, observou-se ausência de checagem, fato que revela que não houve a administração da referida medicação no período da realização da pesquisa.

Assim, ressalta-se que dos três sujeitos do estudo em uso de cloridrato de tramadol, apenas em dois casos o uso da medicação pode ser considerado um fator confundidor em relação à mudança na intensidade da dor durante realização da pesquisa, pois ambas as intervenções (administração da medicação e aplicação do PCECDI) ocorreram de forma concomitante. No caso em que foi prescrito o uso da medicação na dose de 100 mg subcutânea antes do banho, é importante ressaltar que a cliente já estava hospitalizada há 16 dias e recebendo a referida medicação, sendo assim, foi possível avaliar a mudança na intensidade da dor a partir das intervenções de enfermagem.

Dos oito sujeitos que possuíam dipirona em sua prescrição, seis indicavam o uso na presença de queixas. Apenas dois sujeitos apresentavam prescrições com indicação do uso regular a cada seis horas. Destes, um utilizou a medicação concomitante ao início da pesquisa, outro, já utilizava antes, ou seja, há 24 dias antes do início das intervenções de enfermagem. O uso desta medicação de forma regular e antes do início das ações de enfermagem propostas no PCECDI demonstra que a mudança na intensidade da dor, neste caso especifico, de alta para baixa nas primeiras 24 horas após intervenções, não sofreu influência do uso da medicação, mas sim dos cuidados implementados. Tal fato pode também ser considerado em relação aos cinco sujeitos que não apresentavam em suas prescrições a indicação de medicações analgésicas.

CONCLUSÃO

Baseando-se nas classificações da lógica fuzzy, constatou-se redução significativa da dor, em especial nas primeiras 24 horas. Esta foi atribuída principalmente à aplicação do curativo proposto no PCECDI, que promove a manutenção do meio úmido, evitando o ressecamento do leito das lesões, além de prevenir a aderência das mesmas nas roupas de uso pessoal e de cama. À medida em que ocorria redução da dor, aumentavam a mobilidade e o padrão de sono, proporcionando maior conforto e disposição ao cliente, para o autocuidado e enfrentamento da doença.

As evidências apontam para a veracidade da hipótese formulada: O PCECDI contribui para redução da dor dos clientes com DI, trazendo impacto expressivo sobre a prática assistencial.


REFERÊNCIAS

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Recebido: 28/01/2016 Revisado: 03/11/2016 Aprovado: 04/11/2016