Objetivo: Identificar os diagnósticos de enfermagem do domínio atividade/repouso da Taxonomia II da NANDA-I e analisar a associação entre os diagnósticos mais frequentes e suas características definidoras, fatores relacionados/risco em pessoas vivendo com aids. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 113 pacientes no período de março a setembro de 2014. Para a coleta de dados, utilizaram-se dois instrumentos validados para realização da anamnese e exame físico. Para a elaboração dos diagnósticos seguiu-se o modelo de Risner. E, para fins de associação estatística, utilizaram-se os testes de Qui-Quadrado e Fisher. Resultados: Identificaram-se 30 diagnósticos, e apenas seis apresentaram associação estatisticamente significativa com seus componentes: padrão de sono prejudicado; fadiga; insônia; risco de perfusão renal ineficaz; deambulação prejudicada; déficit no autocuidado para o banho. Conclusão: Os diagnósticos com os respectivos componentes associados proporcionam o direcionamento para a elaboração das intervenções de enfermagem de forma prioritária.
Descritores: Processos de Enfermagem; Diagnóstico de Enfermagem; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.
As diversas ferramentas sistemáticas, como planos de cuidados, protocolos, padronização de procedimentos e o processo de enfermagem (PE), têm o objetivo de organizar o gerenciamento do cuidado para que sejam adotadas determinadas decisões, baseando-se em evidências científicas e no pensamento crítico do enfermeiro(1-2).
Assim, os cuidados sistemáticos direcionados às pessoas vivendo com aids requerem dos profissionais de saúde habilidade e competências científicas, para que, assim, desenvolvam uma assistência dentro do modelo de promoção à saúde. Atualmente, segundo o Joint United Nations Program on HIV/AIDS (UNAIDS), Programa das Nações Unidas, estima-se que na América Latina exista 1,6 milhão de pessoas vivendo com HIV. A maioria dos casos (mais de 75%) se concentra em países como o Brasil, Argentina, Colômbia e a Venezuela. No Brasil, entre 1980 e junho de 2015, foram notificados cerca de 798.366 mil casos, com média crescente de 39,7 mil casos(3).
Diante dessa problemática, o enfermeiro, como profissional de saúde, tem um papel fundamental na assistência às pessoas vivendo com aids, tanto na promoção e prevenção positiva como no cuidado aos agravos à saúde, visando à melhoria da qualidade de vida(4).
Com isso, é necessário que o trabalho do enfermeiro seja desenvolvido conforme o método científico, através de ações sistematizadas e inter-relacionadas, organizado nas seguintes fases: diagnóstico, resultados e intervenções de enfermagem. Esses são elementos essenciais da prática do enfermeiro, os quais contribuem para o julgamento terapêutico dos pacientes acerca das suas reais necessidades de cuidado(4-5).
Nesse sentido, a elaboração do diagnóstico de enfermagem torna-se uma etapa imprescindível, por ser considerada a atividade intelectual que o profissional de enfermagem desenvolve no seu cotidiano, a fim de julgar as respostas humanas que exigem intervenções de enfermagem. Para a sua construção, o enfermeiro deve utilizar seu conhecimento, suas habilidades cognitivas e interpessoais e suas atitudes profissionais que determinam o conteúdo e a qualidade dos resultados da utilização dos diagnósticos de enfermagem, desenhando o raciocínio clínico(6).
A partir desses pressupostos e com o intuito de justificar o desenvolvimento do estudo, realizou-se uma busca nas bases de dados eletrônicas Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS) e Literatura Internacional em Ciências da Saúde e Biomédica (MEDLINE), a partir da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS); e nas bases internacionais SCOPUS e CINAHL, com o intuito de analisar as produções científicas sobre a temática.
Desse modo, verificaram-se as produções científicas que tratam da utilização da NANDA - I para a formulação de diagnóstico de enfermagem em diversas áreas, como para pacientes renais crônicos em hemodiálise, em mulheres com feridas crônicas e crianças hospitalizadas(7-9). Porém, observou-se uma deficiência de produção científica frente ao domínio atividade/repouso para pessoas com aids.
Desse modo, o estudo volta-se a identificar as necessidades prioritárias dessa clientela, no respectivo domínio, para que, assim, seja estruturado um modelo de assistência acolhedora e humanizada, que não considere apenas os aspectos de cunho biológico, mas também a relação entre os fatores ambientais, sociais e interpessoais, visando, dessa forma, à atenção integral e interdisciplinar na área de infectologia.
A partir das lacunas encontradas emergiram os seguintes questionamentos: Quais os diagnósticos de enfermagem identificados no domínio atividade/repouso da NANDA – I para pessoas vivendo com aids? Quais os mais frequentes? Existe associação entre esses diagnósticos de enfermagem e suas respectivas características definidoras, fatores relacionados e/ou de risco?
Nesse sentido, o objetivo do estudo foi identificar os diagnósticos de enfermagem do domínio atividade/repouso da Taxonomia II da NANDA-I e analisar a associação entre os diagnósticos mais frequentes e suas características definidoras, fatores relacionados/risco em pessoas vivendo com aids.
Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital de referência em tratamento de doenças infectocontagiosas no Nordeste do Brasil. A população do estudo foi constituída por pessoas vivendo com aids que se encontravam internadas na unidade hospitalar. Para o cálculo da amostra, utilizou-se a média de internados no período de 2009 a 2013, chegando a um quantitativo de aproximadamente 158 pessoas vivendo com aids. O cálculo do tamanho da amostra se deu pela fórmula para populações finitas, levando em consideração o nível de confiança de 95% (Z∞=1,96), o erro amostral de 5% e o tamanho da população(10).
A seleção dos 113 pacientes foi obtida através da amostragem por conveniência do tipo consecutiva. Para tanto, adotaram-se os seguintes critérios de inclusão: ter sido diagnosticado clinicamente com aids, apresentar idade acima de 18 anos e estar internado no hospital no período de coleta de dados. Utilizaram-se como critérios de exclusão: desconhecer o diagnóstico da doença e não estar em condições psíquicas e emocionais.
Com vistas a verificar a condição psíquica dos pacientes com aids, os pesquisadores previamente se reportavam ao prontuário para analisar o histórico e evolução da doença. Em seguida, reportavam-se à equipe de enfermagem para obter informações adicionais sobre o comportamento do paciente e sua orientação quanto ao espaço e tempo(11).
Os dados foram coletados no período de março a setembro de 2014, por meio de um roteiro de anamnese e exame físico que contemplava os aspectos sociodemográficos, clínicos e comportamentais. O instrumento foi submetido à validação do conteúdo e aparência por dez docentes que desenvolviam estudos na área da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), posteriormente as sugestões propostas foram contempladas no instrumento.
Primando-se por uma homogeneização na coleta de dados, realizou-se um treinamento teórico e prático para padronizar a coleta de dados com dois alunos de iniciação científica (IC) e três alunos de pós-graduação em nível de mestrado. O curso teve carga horária de 12 horas semanais, realizado por meio de aulas expositivas e dialogadas e discussões de casos clínicos, com ênfase na abordagem a pessoas vivendo com aids.
Após a etapa teórica do curso, realizou-se uma atividade prática de simulação de exame físico em pares, com o intuito de capacitar os pesquisadores e uniformizar a coleta de dados. Assim, após essa etapa, foi realizada, sob a forma de pré-teste, a aplicação do instrumento com 10% da amostra, sem necessidade de qualquer tipo de modificação. A elaboração dos diagnósticos foi processual, realizada simultaneamente com a coleta de dados, buscando identificar as características definidoras e os fatores relacionados/de risco de acordo com a NANDA-I, versão 2012-2014. Para a estruturação dos diagnósticos de enfermagem seguiram-se as duas etapas do julgamento clínico de Risner(12), a saber: a) fase de análise e síntese; b) estabelecimento do diagnóstico.
Após a construção, as afirmativas diagnósticas de enfermagem foram submetidas a um processo de validação de conteúdo. Assim, foi elaborado um instrumento com as afirmativas de diagnósticos de enfermagem para pessoas com aids.
No entanto, foi solicitada a colaboração de três enfermeiros assistenciais e de dois docentes de enfermagem que atuavam na clínica. Tais profissionais foram incluídos na validação, tendo em vista sua experiência e especialidade na clínica. Sua incumbência foi avaliar se as afirmativas propostas eram aplicáveis a pessoas vivendo com aids. Em caso de discordância das afirmativas, requisitou-se que fossem apresentadas sugestões para sua adequação à realidade da prática de enfermagem.
Para o tratamento dos dados coletados, os instrumentos foram numerados e as variáveis foram codificadas e inseridas em banco de dados construído no programa Excel for Windows. Assim, organizou-se uma planilha com análise descritiva das distribuições de frequências dos respectivos diagnósticos de enfermagem. Para análise do grau de concordância entre o pesquisador e os especialistas, optou-se pelo índice de Kappa, analisado pelo programa Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 22.0.
O índice de Kappa foi definido como uma medida de associação para descrever e testar o grau de concordância, ou seja, confiabilidade e precisão de uma avaliação. Valores de Kappa > 0.8 são considerados como um bom nível de concordância. Para fins de validação dos diagnósticos de enfermagem, foram considerados apenas os que tivessem concordância substancial e excelente.
Após o tratamento dos dados, foi realizada análise inferencial entre os diagnósticos de enfermagem que apresentaram IC ≥ 0.80 e as respectivas características definidoras e os fatores relacionados, por meio dos testes estatísticos Qui-Quadrado de Pearson e Exato de Fisher, considerando p<0,05.
O estudo atendeu aos preceitos éticos de pesquisa envolvendo seres humanos segundo normas nacionais e internacionais, com parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), conforme o Parecer: nº 508.445/2014, e com Certificado de Apresentação para Apreciação Ética nº 23008113.8.0000.5537.
Participaram do estudo 113 sujeitos, com idade mínima de 30 e máxima de 39 anos, sendo a maioria do sexo masculino (72,6%), solteira (66,4%), com ensino fundamental incompleto (55,7%) e renda familiar de até um salário mínimo (47,8%). Foram identificadas 30 afirmativas de diagnóstico de enfermagem para pessoas vivendo com aids (IC ≥ 0.80), conforme mostra a Figura 01.
Figura 01- Distribuição dos diagnósticos de enfermagem identificados em pessoas vivendo com aids, de acordo com o domínio atividade/repouso, Natal/RN, 2015
Considerando o elevado número de diagnósticos encontrados, a Figura 02 revela a associação estatística dos diagnósticos que obtiveram IC ≥ 0.80 com os respectivos fatores relacionados e as características definidoras, considerando p<0,05.
Figura 02- Associação entre os diagnósticos de enfermagem e respectivas características definidoras e fatores relacionados/risco do domínio atividade/repouso, Natal/RN, 2015
*Testes Qui-Quadrado e Fisher com nível de significância menor do que 0,05 (p<0,05)
O presente estudo ficou limitado à realidade de uma cidade do Nordeste do País, mas acredita-se que este trabalho possa incentivar novas pesquisas no campo do respectivo domínio. É valido ressaltar que alguns estudos foram desenvolvidos utilizando a NANDA-I, sobre alguns domínios específicos, como o de segurança e proteção, que identificou os diagnósticos risco de infecção (100,0%), risco de trauma vascular (83,3%), risco de suicídio (10,0%), risco da integridade da pele prejudicada (36,7%), risco de queda (23,3%) e risco de aspiração (10,0%)(5).
No presente estudo os diagnósticos predominantes e que apresentaram IC > 0.80 e correlação estatística significativa foram: padrão de sono prejudicado; fadiga; insônia; risco de perfusão renal ineficaz; deambulação prejudicada; e déficit no autocuidado para o banho. Enfatiza-se que as pessoas com aids vivenciam diversas mudanças fisiológicas, seja no âmbito sensório-motor, cardiopulmonar, tegumentar ou neurológico. O padrão de sono prejudicado esteve associado à capacidade funcional diminuída e relacionado à mudança no padrão normal do sono. A fisiologia do sono configura-se como estado transitório e reversível, que se alterna com a vigília (estado desperto). Trata-se de um processo ativo envolvendo múltiplos e complexos mecanismos fisiológicos e comportamentais em vários sistemas e regiões do sistema nervoso central (SNC). O sono normal é constituído pela alternância dos estágios REM (movimentos rápidos dos olhos) e NREM, caracterizado pelo sono profundo e de descanso(13-14).
Percebeu-se que em pessoas vivendo com aids a causa para as modificações do sono ainda não está elucidada. Na Universidade da Carolina do Sul, verificou-se que os fatores associados à perturbação do sono em pessoas com aids foram o estresse psicológico, baixo nível socioeconômico, enxaquecas e efeitos colaterais farmacológicos. Entre as medicações mais incidentes está o efavirenz, que leva o paciente a um quadro de insônia, inquietação e irritabilidade(15).
Em uma coorte, as altas taxas de prevalência da insônia em pessoas vivendo com aids estavam ligadas aos fatores psicológicos, à ansiedade e à depressão. No que tange à associação entre o uso das medicações antirretrovirais e a insônia, os estudos pontuam que em pessoas com HIV, ou aids, as medicações interferem no processo sono vigília(13-15).
Ademais, percebeu-se que o sono perturbado reflete um efeito negativo sobre a imunidade, pois ocorre uma queda significativa das células T CD4+, decorrente da produção de estimuladores, como os neuropeptídios, tornando a pessoa mais vulnerável a diversas enfermidades.
Nesse sentido, é imprescindível que o enfermeiro promova intervenções que atenuem o quadro, como o quarto em penumbra, administrar medicações no horário diurno, e implementar terapias complementares, entre elas a balneoterapia e a suplementação por aminoácidos imunomodeladores(16-17).
O diagnóstico de insônia foi explicado pelo uso dos antirretrovirais e, também, por outros fatores, dentre eles o estresse. Esse quadro é inerente às pessoas vivendo com aids, pois os antirretrovirais atuam no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, diminuindo a produção de catecolaminas, como a serotonina, que faz parte do processo sono e vigília(18-17).
A incidência e severidade da insônia também estão correlacionadas aos quadros de ansiedade que podem estar ligados a um futuro incerto. Em uma análise da posologia, reações adversas e efeito colateral, desenvolvida em um estudo por pesquisadores do México, evidenciou-se que os antirretrovirais causam diversos efeitos, como quadro de adinamia, diarreia, náuseas, vômitos e principalmente anemia do tipo ferroprivia(16-18).
No estudo, 26 pacientes apresentaram o nível do hematócrito abaixo de 30% e hemoglobina de 7%, explicando, assim, o diagnóstico de fadiga relacionado à falta de energia. A fadiga é uma sensação opressiva e sustentada de exaustão e de capacidade diminuída para realizar trabalho físico e mental no nível habitual, com etiologia multifatorial(19).
Percebeu-se que o quadro anêmico pode estar relacionado ao uso dos antirretrovirais, que podem afetar a maturação das hemácias, através da diminuição da produção de eritropoietina, a qual inibe os sítios de ligação do ferro na molécula de hemoglobina(19). Com isso, a demanda de oxigênio fica reduzida e o paciente permanece por mais tempo restrito ao leito, sujeito a novos acometimentos, pois a falta de energia afeta diretamente a deambulação do paciente(19).
É notório que em pessoas vivendo com aids não têm a fadiga melhorada após o descanso. Assim, se não identificada adequadamente, a fadiga pode debilitar ainda mais essa clientela, interferir no tratamento e prejudicar a qualidade de vida. Por isso, o enfermeiro deve realizar intervenções como o controle da energia e a suplementação nutricional por folato associado à cianocobalamina, para que possa estimular a produção nefrogênica de eritropoietina, melhorando a sua condição física e de capacidade funcional(18).
A deambulação prejudicada foi identificada pela força muscular insuficiente relacionada à capacidade prejudicada de subir e descer calçadas. Essa força muscular diminuída em pessoas vivendo com aids pode estar ligada à diminuição das proteínas miofibrilares, com perda de massa muscular severa, que afeta diretamente a relação entre as fibras musculares(19).
Assim, o enfermeiro deve utilizar suas habilidade de intervenção para pessoas vivendo com aids que apresentem dificuldade de deambulação, como o incentivo ao exercício, seja de forma passiva ou ativa, o olhar quanto à movimentação ao leito, para suprimir os riscos de queda, bem como o incentivo da participação da família no processo terapêutico(18-19).
Nesse sentido, percebe-se que alguns diagnósticos estão interligados, como a deambulação prejudicada e o déficit do autocuidado para o banho. As pessoas vivendo com aids, com a progressão da doença, começam a ter perda do metabolismo energético, afetando as suas atividades de vida diária e o autocuidado(20).
Nota-se que o enfermeiro deve intervir por meio da avaliação nutricional, incluindo medidas antropométricas, avaliação dos hábitos alimentares, ingestão de fontes de energia e nutrientes e, por fim, sondagem nasogástrica(15-18).
Outro diagnóstico relevante do estudo foi o de risco de perfusão renal ineficaz, apresentando como fator de risco a síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS). Verificou-se que a maioria das pessoas vivendo com aids apresentarou quadro de disúria, poliúria e anúria (em poucos). Na análise urinária, muitas apresentaram 15 piócitos por campo, e densidade acima de 1050. Assim, a causa talvez possa estar relacionada à SIRS, que atenua a imunocompetência dos linfonodos regionais do sistema urinário e o complexo formado entre anticorpo e antígeno ultrapassa o processo de filtração, aumentando a densidade da urina, podendo vir a desenvolver posteriormente síndrome nefrótica. Diante disso, o enfermeiro deve implementar ações como o balanço hidroeletrolítico, indução volêmica, controle dos achados laboratoriais e orientações quanto ao tipo de alimentação, seja subproteica, glicídica ou lipídica(18-20).
Após a análise dos dados, os diagnósticos que apresentaram associações estatísticas significativas foram: padrão de sono prejudicado - CD capacidade funcional diminuída e FR mudança no padrão normal de sono; fadiga - CD falta de energia e FR anemia; insônia - CD medicamentos e FR relato de dificuldade para adormecer; risco de perfusão renal ineficaz - FR síndrome da resposta inflamatória sistêmica; deambulação prejudicada - CD força muscular insuficiente e FR capacidade prejudicada de subir e descer calçadas; e déficit no autocuidado para o banho - CD incapacidade de lavar o corpo e FR fraqueza. Nota-se que a elaboração dos diagnósticos de enfermagem para pessoas vivendo com aids proporciona um cuidado direcionado para as reais necessidades, fornecendo meios para propor as intervenções e alcançar os resultados desejados, mesmo que de forma parcial. Além disso, espera-se que os resultados aqui encontrados contribuam para os avanços e incorporação desta linguagem universal na descrição da prática profissional, em prol da melhoria da qualidade da assistência de enfermagem no cenário nacional, respeitando a integridade do ser humano, e contribuindo para o construto da enfermagem como ciência.
Todos os autores participaram das fases dessa publicação em uma ou mais etapas a seguir, de acordo com as recomendações do International Committe of Medical Journal Editors (ICMJE, 2013): (a) participação substancial na concepção ou confecção do manuscrito ou da coleta, análise ou interpretação dos dados; (b) elaboração do trabalho ou realização de revisão crítica do conteúdo intelectual; (c) aprovação da versão submetida. Todos os autores declaram para os devidos fins que são de suas responsabilidades o conteúdo relacionado a todos os aspectos do manuscrito submetido ao OBJN. Garantem que as questões relacionadas com a exatidão ou integridade de qualquer parte do artigo foram devidamente investigadas e resolvidas. Eximindo, portanto o OBJN de qualquer participação solidária em eventuais imbróglios sobre a matéria em apreço. Todos os autores declaram que não possuem conflito de interesses, seja de ordem financeira ou de relacionamento, que influencie a redação e/ou interpretação dos achados. Essa declaração foi assinada digitalmente por todos os autores conforme recomendação do ICMJE, cujo modelo está disponível em http://www.objnursing.uff.br/normas/DUDE_final_13-06-2013.pdf
Recebido: 14/01/2016 Revisado: 23/01/2017 Aprovado: 17/02/2017