Adaptação transcultural e validação do instrumento nurse parent support tool para a língua portuguesa
Edilaine Giovanini Rossetto1, Thais Bernal Martins2, Norma Albamonte Mejias3.
1,2,3Universidade Estadual de Londrina.
RESUMO
Objetivo: Realizar a adaptação transcultural e validação do instrumento Nurse Parent Support Tool (NPST) para a língua portuguesa. Metodologia: após aprovação do comitê de ética em pesquisa e o consentimento da autora, seguiu-se metodologia internacionalmente aceita: adaptação transcultural, retro-tradução, avaliação por juízes, pré-teste e análise de propriedades psicométricas. Resultados: As adaptações realizadas pelos juízes resultaram na versão final equivalente à versão original e retro-traduzida; além de validada em caráter de conteúdo. A consistência interna apresentou-se altamente satisfatória. Conclusão: o instrumento adaptado e validado é um parâmetro reprodutível a ser utilizado na avaliação do apoio da equipe de enfermagem aos pais de bebês internados em Unidade Neonatal.
Descritores: Recém-nascido; Enfermagem familiar; UTI Neonatal; Estudos de validação.
INTRODUÇÃO
Na assistência neonatal, avanços tecnológicos e científicos trouxeram o aprimoramento das Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTIN), imprescindíveis à sobrevivência de recém-nascidos (RN) prematuros de muito baixo peso, com diversos problemas de saúde.
Estes avanços trouxeram um universo mais amplo ao sentido de assistência a estes RNs. Essas mudanças atingiram a finalidade do trabalho nas unidades neonatais, que não se dá só na perspectiva da sua racionalidade e na recuperação do corpo anátomo-fisiológico do RN, mas passa a preocupar-se com a família e qualidade de vida1.
A vinculação familiar com o neonato não se produz apenas por laços consangüíneos, mas transcende a este preceito, e baseia-se na afetividade continuamente desenvolvida pelo contato entre pais e filhos.
O pessoal de enfermagem, tanto individualmente como em grupo, promove um importante contexto ambiental para os pais de crianças que estão hospitalizadas em virtude de uma doença; e este ambiente define grande parte da realidade para os pais. Como resultado, as responsabilidades da enfermagem podem ser decisivas em como os pais lidam com a criança adoecida e a sua hospitalização, bem como a evolução de seu problema de saúde após a alta2.
Miles, Carlson e Brunssen (1998)2, através do estudo das definições conceituais de House (1981), propõem um modelo de suporte de enfermagem aos pais: Nurse Parent Support Model. Este tem por bases o suporte de comunicação e informações fornecidas à família; suporte emocional; suporte parental de incentivo e suporte instrumental.
Os autores acreditam que a enfermagem pediátrica deve ter como papel primário, prover um relacionamento apoiador aos pais, de forma a ajudá-los a lidar com o problema de saúde de seu filho e sua hospitalização. Esta perspectiva embasou a criação de um instrumento capaz de mensurar não somente as subdimensões do Nurse Parent Support Model, mas o constructo em si, registrando a percepção dos pais em relação ao suporte de enfermagem oferecido durante a hospitalização de seus filhos, sendo este o Nurse Parent Support Tool (NPST)2.
Quando não se dispõem de instrumentos especificamente criados para uma dada língua e cultura, uma das alternativas é a modificação de uma medida previamente validada em outra realidade, pela economia de tempo, recursos pessoais e financeiros, além da possibilidade de comparações entre resultados diferentes de outras culturas3. Este processo tem por objetivo obter uma versão conceitualmente equivalente do instrumento original, que assegure a validade de comparações entre diferentes culturas.
Sabemos que para a melhora progressiva da qualidade da assistência de enfermagem, sua permanente avaliação é imprescindível. A este fim, propomos a adaptação transcultural e validação do instrumento de pesquisa Nurse Parent Support Tool, desenvolvido por Miles, Carlson e Brunssen (1998)2, específico para UTIN.
Objetivo
Realizar a adaptação transcultural e validação do instrumento Nurse Parent Support Tool que avalia o suporte de enfermagem percebido pelos pais de RN hospitalizados em UTI Neonatais.
Metodologia
No presente estudo, a proposta metodológica para o processo de tradução e validação respeitou em linhas gerais as preconizadas por Internacional Test Comission (ITC) 4, Beaton et. al (2002) 5, Vijver e Hambleton (1996) 6 e Pasquali (1998) 7.
O pedido de autorização para o processo de adaptação cultural, bem como uma cópia da versão back-translated, foram enviados por meio de correio eletrônico diretamente à autora do instrumento, Dr.ª Margaret S. Miles, Professora da School of Nursing – University of North Carolin, Chape Hill, Carolina do Norte, Estados Unidos das Américas, a qual avaliou a versão final e deu sua concordância.
O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina com parecer CEP/UEL de nº 136/07, cujo número de registro na Comissão Nacional de Ética e Pesquisa é 268.
Tradução:
Inicialmente, foram realizadas duas traduções simultâneas e independentes por duas enfermeiras docentes e mestres. Ambas bilíngües, com domínio superior na língua de origem do instrumento, o inglês.
Após as traduções, as versões foram analisadas e avaliadas pelos pesquisadores para originar uma versão consensual final do instrumento traduzido.
Retro-tradução
Esta etapa do processo foi realizada por docente especialista e tradutora juramentada na língua de origem do instrumento, o inglês. A mesma não fora esclarecida dos objetivos da tradução, realizando-o de forma independente.
Com a versão retro-traduzida, as pesquisadoras analisaram o constructo comparando-o com o instrumento original. Ao final, concluíram que a versão produzida não apresentava falhas semânticas, portanto era equivalente semanticamente à versão original.
Avaliação pelo corpo de juízes
O procedimento adotado consistiu na análise da versão em português comparada às versões original e retro-traduzida por um comitê de juízes. Esta avaliação das três versões, item a item, foi realizada para verificação da equivalência semântica, idiomática, cultural e conceitual. A reunião contou com a presença de duas enfermeiras docentes, uma especialista e doutora, outra mestra, e outra especialista em neonatologia e mestranda, juntamente às pesquisadoras.
Pré-teste
A fim de avaliar se os itens eram aceitáveis, compreensíveis e preservavam o mesmo significado da versão original, o pré-teste foi aplicado a 15 pais de RN hospitalizados por período mínimo de 30 dias na UTI Neonatal do hospital Universitário de Londrina, durante o ano de 2007.
As entrevistas foram realizadas por uma das pesquisadoras. Destas, 53% foram realizadas por meio de visitas domiciliares, e o restante no Ambulatório de Pediatria do Hospital das Clínicas. Os pais foram esclarecidos de seu anonimato na participação da pesquisa e da possibilidade de desistência da mesma caso assim desejassem.
Avaliação das propriedades psicométricas
A avaliação da confiabilidade do instrumento na língua portuguesa foi realizada através da análise da consistência interna. O teste estatístico, o alpha de Cronbach, foi escolhido pela capacidade de refletir o grau de concordância dos itens entre si, sendo que quanto mais próximo do valor 1 o coeficiente, mais próximo de 100% será a correspondência dos itens.
No presente estudo, a análise da validade aparente como evidência superficial da integridade de medida que o instrumento se propõe a mensurar, foi realizada por uma das pesquisadoras ao passo em que os instrumentos foram aplicados no pré-teste.
Contudo, esta não pode ser considerada isoladamente por não conferir propriedades de medida, portanto considerou-se também a validade de conteúdo, a qual foi realizada na comparação das três versões pelo corpo de juízes.
Resultados
O processo de adaptação transcultural originou um instrumento na língua portuguesa equivalente: idiomaticamente, semanticamente, culturalmente e conceitualmente.
O consenso entre os juízes possibilitou a validação de conteúdo presente no instrumento e seu constructo em si. O instrumento Nurse Parent Support Tool está traduzido e adaptado na língua portuguesa.
Questionário de avaliação do apoio da equipe de Enfermagem aos pais
Estamos interessados em saber sua opinião sobre quanto o apoio da equipe de enfermagem lhe ajudou durante o período de internação de seu filho(a). |
Para cada pergunta abaixo, por favor, indique a resposta que indica a freqüência com que a equipe de enfermagem ajudou você durante essa internação.
|
DE UMA FORMA GERAl, A EQUIPE DE eNFERMAGEM NESTE HOSPITAL: |
Nunca |
Raramente |
Às vezes |
Na maioria das vezes |
Sempre
|
01. Ajudou-me a falar sobre meus sentimentos, angústias ou preocupações. |
02. Ajudou-me a entender o que estava sendo feito com meu filho(a) (por exemplo: |
exames, tratamentos, medicações, etc). |
03. Ensinou-me como cuidar do meu filho (a). |
04. Fez-me sentir importante como mãe/ pai. |
05. Deixou-me decidir se queria ficar ou sair durante os procedimentos técnicos. |
06. Respondeu satisfatoriamente às minhas perguntas ou indicou alguém que pudesse respondê-las. |
07. Informou-me sobre mudanças ou melhoras no estado do meu filho(a). |
08. Incluiu-me em discussões para tomar decisões sobre o cuidado de meu filho(a). |
09. Ajudou-me a entender o comportamento e as reações do meu filho(a). |
10. Orientou-me como confortar meu filho(a) durante ou após os procedimentos. |
11. Permitiu-me saber que eu estava fazendo algo de bom ao ajudar meu filho(a). |
12. Deu atenção às minhas preocupações ou angústias. |
13. Demonstrou preocupação quanto ao meu bem-estar (por exemplo: sono, alimentação, etc). |
14. Ajudou-me a conhecer os nomes e funções dos membros da equipe que cuidou de meu filho(a). |
15. Prestou um bom cuidado ao meu filho(a). |
16. Encorajou-me a fazer perguntas sobre meu filho(a). |
17. Foi sensível às necessidades especiais do meu filho(a). |
18. Permitiu meu envolvimento no cuidado do meu filho(a) sempre que possível. |
19. Demonstrou gostar do meu filho(a). |
20. Atendeu às necessidades do meu filho(a) na hora certa. |
21. Foi otimista sobre meu filho(a). |
Por favor, acrescente outras coisas que a equipe de enfermagem fez, e que o tenha ajudado como mãe/ pai. |
Existem outras coisas que você gostaria que a equipe de enfermagem fizesse para ajudá-lo como mãe/ pai? Se houver, por favor, liste-as abaixo: |
O tempo verbal do instrumento original constituiu um dilema à tradução visto que se apresentava na forma verbal “present perfect” do inglês, na versão traduzida, produziu o sentido de que as ações iniciadas no passado não haviam terminado. A fim de aplicar o instrumento às famílias durante ou mesmo após a alta hospitalar dos bebês, as pesquisadoras definiram o passado simples como tempo verbal da versão traduzida para o português. Quando o mesmo foi reavaliado pelo comitê de juízes, que aprovou sua utilização.
A avaliação do corpo de juízes, em consenso, substituiu termos e expressões semanticamente e idiomaticamente equivalentes aos termos originais, de forma a reproduzir a realidade da cultura alvo. Ao final das adaptações, em sua maioria no cabeçalho do instrumento, todas as questões obtiveram 100% de concordância entre os juízes.
Pré-teste
O instrumento foi aplicado a 15 pais de recém-nascidos que estiveram hospitalizados na UTI neonatal de um hospital universitário de grande porte, com o objetivo de avaliar a pertinência das questões, a compreensão e a preservação do mesmo significado da versão original, bem como a consistência interna.
Após a realização do pré-teste, as famílias foram questionadas quanto à compreensão das questões, e nenhuma pessoa manifestou qualquer dificuldade em respondê-las.
Tabela 01. Caracterização sóciodemográfica das famílias entrevistadas. Londrina, 2007.
Características |
Nº de participantes |
Porcentagem % |
Sexo |
|
|
Feminino |
14 |
93 |
Masculino |
01 |
07 |
Idade (anos) |
|
|
Até 19 |
04 |
27 |
20 a 34 |
08 |
40 |
35 ou mais |
03 |
33 |
Estado civil |
|
|
Solteira |
01 |
07 |
Casada |
14 |
93 |
Nº de filhos |
|
|
1 filho |
08 |
53 |
2 filhos |
05 |
33 |
3 filhos ou mais |
02 |
14 |
Escolaridade |
|
|
Ens. fund. incompleto |
05 |
33 |
Ens. médio incompleto |
04 |
27 |
Ens. médio completo |
05 |
33 |
Esn. sup. incompleto |
01 |
07 |
Ocupação |
|
|
do lar |
09 |
60 |
diarista |
02 |
13 |
outros |
04 |
27 |
Avaliação das propriedades psicométricas:
A análise da confiabilidade enquanto processo de medida, possui em sua versão original em inglês coeficiente alpha de Cronbach médio de valor 0,94(2) e no presente estudo coeficiente médio de 0,93. Ambos altamente satisfatórios, visto que apresentaram mais de 90% de concordância em relação aos domínios quando analisados no total.
Da amostra entrevistada, quatro pais sugeriram acrescentar o incentivo ao aleitamento materno, como suporte de enfermagem, não referido nas questões propostas pelo instrumento. Esta é uma particularidade do nosso país que pode ser considerada como uma das fortalezas na assistência à saúde, diferentemente de outras culturas.
DiscussÃO
Este instrumento nos permite avaliar e mensurar o quão apoiadora é a equipe de enfermagem na UTI-neonatal, visto que seu coeficiente alpha de Cronbach médio foi 0,93 e apenas 0,01 inferior ao do instrumento original.
Estudo realizado por Gorgulho e Rodrigues8 fala sobre o risco que o estabelecimento do relacionamento e do apego correm ao serem prejudicados pela falta de oportunidade da mãe interagir com seu filho, podendo gerar desordens no relacionamento futuro de ambos. Devido a isto os autores enfatizam que os profissionais que trabalham em UTIN devem ter a percepção e a sensibilidade apuradas para compreenderem o momento na vida dessas famílias, ajudando-as da melhor forma possível. Neste contexto, a utilização do NPST nos permite ter conhecimento de como nossas orientações são realizadas e se estão sendo, ou não, efetivas para a necessidade de cada família.
Araújo, Rodrigues e Rodrigues9 defendem que o dialogo com os pais na UTIN representa um elemento impar para a construção da relação da equipe com a família, podendo reduzir o estresse parental.
O estudo de Souza et al,10 entrevistou 28 mães de recém-nascidos prematuros internados em uma UTN no nordeste brasileiro, e, durante a primeira visita das mães a UTIN, um sentimento importante detectado foi elas referirem sobre um ambiente com muitos recursos tecnológicos e bebês frágeis, submetidos a diferentes tratamento invasivos, dentro de incubadoras que funcionam como barreiras ao contato direto mãe e filho. Os autores também identificaram percepção dos pais de que os profissionais de saúde eram os detentores do conhecimento e dependendo da forma como se colocam, podem favorecer a competência materna no cuidado com o filho ou contribuir para que a mãe se afaste.
No processo de hospitalização do recém-nascido, a enfermagem não deve medir esforços para estabelecer uma comunicação efetiva com a família a fim de que a mesma se sinta empoderada e instrumentalizada para participar da assistência ao filho.11
Os resultados obtidos no presente estudo demonstraram valores satisfatórios de confiabilidade, e validade confirmadas que permitem sugerir a utilização do instrumento nele traduzido e adaptado para mensurar o suporte da equipe de enfermagem aos pais de recém-nascidos hospitalizados em UTIs neonatais. A implantação sistemática dessa avaliação deve nortear novas estratégias a serem adotadas, vem como contribuir para o aprimoramento da qualidade da assistência de enfermagem para essas famílias.
A falta de estudos do tipo “padrão ouro” em território nacional para comparações de validade de critério sugerem novas pesquisas dentro da temática, bem como a validação do instrumento traduzido em outras regiões culturalmente diferentes num país com propriedades continentais como o nosso. Há que se considerar as limitações do presente estudo como o número restrito de propriedades de medidas testadas e atestadas.
Além disso, a sugestão dos pais em incluir uma questão específica sobre o aleitamento materno requer a elaboração e validação desse constructo. Estes e outros motivos nos alertam para a necessidade de o instrumento ser constantemente avaliado e validado, pois quanto mais evidências de que ele mensura o que se propõe, maior será a confiança em seu uso.
Conclusão
As adaptações e substituições de termos e expressões foram principalmente referentes à equivalência semântica e idiomática, as quais foram de suma importância para a compreensão do instrumento pela cultura alvo. A confiabilidade enquanto consistência interna foi altamente satisfatória, o que nos dá segurança para se valer dele como um meio de avaliação. Este instrumento, agora traduzido para o nosso idioma, tornou-se uma ferramenta importante a disposição da equipe de enfermagem para avaliar permanentemente a qualidade da assistência prestada às famílias dos recém-nascidos internados em UTIN.
Referências
1. Gaíva MAM, Scochi CGS. Processo de trabalho em saúde e enfermagem em UTI neonatal. Rev Latino-am Enferm. 2004 maio;12(3):469-76.
2. Miles MS, Carlson J, Brunssen S. The nurse parent support tool manual. [citado 2011 Nov 5]. Disponível em: http://nursing.unc.edu/crci/instruments/npst/npstman.pdf.
3. Queijo AF. Tradução para o português e validação de um instrumento de medida e carga de trabalho de enfermagem em unidade de terapia intensiva. Nurse Activities Score (NAS) [tese]. São Paulo: Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 2002.
4. Pires A, Rocha AM, Afonso MJ, Almeida L, Ribeiro RB, Santos MJS, et al. Comissão de Adaptação Portuguesa. Das directrizes internacionais para a utilização de testes. Internacional Test Commission (ITC). Lisboa: Cegoc; 2003.
5. Beaton D, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz MB. Recommendations for the cross-cultural adaptations of health stores measures. American Academy of Orthopaedic Surgeons and Institute for work & health; 2002.
6. Vijver FS, Hanbleton RK. Translating tests: some practical guidelines. Eur Psychol. 1996Jun;1(2):89-99.
7. Pasquali L. Princípios de elaboração de escalas psicológicas. Rev Psiquiatr Clin. (São Paulo).1998;25(5):206-13.
8. Gorgulho FR, Rodrigues BMRD. A relação entre enfermeiros, mães e recém nascidos em unidades de tratamento intensivo neonatal. Rev Enferm UERJ. 2010out-dez;18(4):541-6.
9. Araujo BBM, Rodrigues BMRD, Rodrigues EC. O dialogo entre a equipe de saúde e mães de bebês prematuros: uma analise freireana. Rev Enferm UERJ. 2008abr-jun;16(2):180-6.
10. Souza NL, Araújo CPF, Costa ICC, Medeiros Junior A, Accioly Junior H. Vivência materna com o filho prematuro: refletindo sobre as dificuldades desse cuidado. REME Rev Min Enferm. 2010;abr-jun14(2):159-165.
11. Silva RB, Oliveira BRG, Collet N, Viera CS. The role of the nursing team about home care after discharge from neonatal intensive care unit: a literature review. Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. 2006 Dec 16; [Cited 2011 Jan 26]; 5(3). Available from: http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/738